Foto: Cortesia do nosso camarada António Graça de Abreu (2009)
1. Texto enviado pelo nosso amigo e camarada António Graça de Abreu, com data de 19 de Fevereiro último:
Para entendermos Copá, Fevereiro de 1974
por António Graça de Abreu
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Regressei (de Bissau) no Nordatlas, na viagem certinha até cá abaixo. Tudo calmo em Cufar. No nordeste da Guiné, em Copá, junto à fronteira, é que tudo vai mal. Mal para as NT, bem para o IN. Ouvi falar num ataque com cem foguetões, valha-lhes Deus! Começa a ser insustentável aguentar Copá.
Em Portugal as coisas também aquecem, com manifestações contra a carestia de vida organizadas pelos maoístas do MRPP. Houve pancadaria da grossa, três polícias feridos, um deles levou uma pedrada na cabeça. O povo não anda bom.
Em Bissau rebentou uma bomba no quartel-general. E que dizer do novo livro de António de Spínola Portugal e o Futuro? O antigo Caco Baldé, meu ex-comandante-em-chefe, propõe soluções federalistas para a resolução dos conflitos do Ultramar. O livro vai ter sucesso entre os liberais, o grupo do Balsemão e do Expresso, e também entre alguma da Oposição. Abençoadamente, agitará os espíritos de muitos portugueses.
O Marcello Caetano começa a ficar exasperado. No essencial, o mestre de Direito limitou-se a dar continuidade à política de Salazar e não sabe, ou esqueceu-se, como diz o Bob Dylan que “the times, they are a’changin” [os tempos estão a mudar]. O general Spínola aponta caminhos enviesados, é verdade, mas indica possíveis saídas para o pântano fétido em que vivemos.
Que futuro para Portugal?
Foi este o meu balanço do dia.
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Reconheço que durante trinta e tal anos não soube ao pormenor com que linhas se coseram e descoseram as NT em Copá. Foi preciso o blogue do Luís Graça para regressar a muitas das interrogações que a guerra da Guiné me colocava (coloca ainda!) e para procurar encontrar respostas. Sempre no campo militar, porque quanto à natureza política da guerra, estamos entendidos. Sabia há trinta e cinco anos, como sei hoje que aquela guerra, injusta como quase todas, em termos puramente políticos estava perdida.
Tenho uma casinha humilde em S. Miguel de Alcainça, a meio caminho entre a Malveira e Mafra. Há quase um ano atrás, descobri que o homem do único talho existente na aldeia tinha na montra (o talho de Alcainça tem uma montra!) dois pratos de faiança pintada comemorativos de encontros do seu BCav 8323, que esteve na Guiné em 1973/74 (Paunca, Pirada, Bajucunda, Buruntuma, Copá).
- Então como é, meu caro amigo e camarada, conte-me estórias dessa fase final da guerra na Guiné. Eu também por lá andei e escrevi um livrinho sobre esse período que talvez tenha curiosidade em ler.
Acabei por trocar o meu Diário da Guiné por um quilo de bifes do lombo e um quilo de costoletinhas de borrego, tudo tenrinho e delicioso.
Selámos uma amizade.
E o soldado Joaquim Vicente Silva, meu camarada, dono do talho de Alcainça, fez-me chegar (fotocopiei tudo!) o testemunho escrito em 1984, dez anos após o regresso da Guiné, por um dos homens de Copá, o soldado condutor auto-rodas António Rodrigues. O texto chama-se Memórias de um Soldado e li as fotocópias de um fôlego.
Como tinha algumas dúvidas sobre pormenores da descrição do António Rodrigues, pedi ao Joaquim Vicente do talho de Alcainça o contacto do Rodrigues. Telefonei para o Porto, falei com o António Rodrigues e fiquei a saber que as Memórias de um Soldado do António Rodrigues haviam sido publicadas em livro “escritas” por um tal Benigno Fernando, sob o título O Princípio do Fim.
Com a justificação de corrigir um ou outro erro de português e melhorar o estilo, o Benigno Fernando, nascido em 1960 e que nunca foi à Guiné, apropriou-se da prosa excelente, sentida, do António Rodrigues e, quase sem mudar uma palavra do texto, transformou-a num livro em que passa por ser o autor, com o semi-bombástico título de O Princípio do Fim.
Para mostrar a sua “honestidade”, o Benigno Fernando, no fim da “sua obra”, pag. 75, numa linha do posfácio despercebida entre muitas outras, escreveu: "Esta história só foi possível ser escrita com a colaboração do António Rodrigues, ex-combatente da guerra colonial na Guiné”.
3. O António Rodrigues entendeu a sacanice que lhe fora feita e não gostou.
Leiam como o António Rodrigues descreve o seu regresso a casa, pós a Guiné, e o encontro com os pais e os irmãos:
“Eu aluguei um táxi (em Braga) para me levar a Gondizalves que fica a 3 km da estação. O meu pai e o amigo seguiam de motorizada, eu meti-me no táxi com a minha bagagem e lá fui em direcção a casa. Quando lá cheguei, não calculam qual foi a alegria da minha Mãe quando me viu entrar de novo a porta da casa. Ela veio ao meu encontro, abraçou-me e beijou-me com todas as suas forças e sentiu-se com certeza muito feliz, tal como o meu Pai e meus irmãos.”
António Rodrigues, Memórias de um Soldado, texto policopiado, pag 61.
Agora leiam a descrição do sucedido, pelo tal Benigno Fernando:
“ O Rodrigues também alugou um táxi para o levar a Gondizalves que ficava a 3km de distância da estação. O pai e o amigo seguiram de motorizada e lá foram em direcção a casa. Quando lá chegaram foi uma alegria para a mãe ao vê-lo entrar pela porta. Foram ao encontro um do outro, abraçando-se e beijando-se com todas as suas forças. Sentiram-se muito felizes bem como o pai e os irmãos.”
Benigno Fernando, O Princípio do Fim, Porto, Campo das Letras, 2001, pag. 72.
Creio que estamos entendidos quanto ao trabalho do “escritor” Benigno Fernando. Copiou todas palavras, mudando apenas o tempo verbal. Rodrigues escrevera na primeira pessoa, Fernando assume-se como narrador externo e reescreve tudo na terceira pessoa.
Sentido, amachucado, ludibriado, o António Rodrigues enviou-me o livro “escrito” pelo Benigno, um aldrabão intelectual, com a seguinte dedicatória:
Ao meu especial amigo António Graça de Abreu:
Este é um testemunho da minha participação na guerra colonial na Guiné, incorporado no Batalhão de Cavalaria 8323, formado em Estremoz, a que tive a honra de pertencer e cuja divisa era “Cavalaria p’rá Frente”.
O propósito desta narrativa é dar a conhecer às gerações vindouras que a possam vir a ler, que esta guerra existiu e teve episódios muito duros e violentos, nalguns dos quais eu participei no terreno, e que a minha geração e as que me antecederam tivemos de enfrentar com muito sofrimento, mas também com coragem, honra e dignidade.
Com um abraço amigo, ao dispor.
António Rodrigues, ex-combatente
Porto, 3 de Julho de 2008
4. O livro da “autoria” do Benigno Fernando
O livro teve recentemente breves abordagens no blogue, feitas pelo José Martins e pelo Hélder de Sousa, e foi já objecto de uma recensão literária da responsabilidade do Mário Beja Santos, poste 1409, a 8 de Janeiro de 2007. Aí lemos, nas palavras do Mário, o outro autor de um Diário da Guiné, (o dele mais completo do que o meu, porque tem dois volumes):
(…) Benigno Fernando dá-nos aqui o melhor relato com os ataques de fim do ano e os primeiros meses do cerco implacável do PAIGC. Copá é sistematicamente flagelada até os soldados enlouquecerem e fugirem para Pirada e Canquelifá. Em Março um avião português é abatido, as estradas minadas, as pontes destruídas.
(…) Quem amanhã fizer a história detalhada do desmoronamento do Leste precisará deste relato do Benigno Fernando.
5. Não quero entrar mais em polémicas com o Mário Beja Santos, nem com ninguém.
Interessa-me o que realmente aconteceu em Copá. Mas o Mário fala de um “cerco implacável” a Copá, (onde é que eu já ouvi falar em mais cercos que nunca existiram?...) dos soldados que “enlouqueceram”, do “desmoronamento do Leste”, etc.
Não nos entendemos. É sempre a tese falsa da superioridade militar do PAIGC na fase final da guerra da Guiné.
Vamos então ao relato verdadeiro, vivido e sentido pelo António Rodrigues.
Copá era um pequeno destacamento, menos de quarenta homens, no extremo nordeste da Guiné, junto à fronteira. Os aquartelamentos mais próximos eram Canquelifá, a 12 quilómetros, e Buruntuma, a 22 quilómetros de distância.
As estradas de terra batida entre Copá e os dois aquartelamentos costumavam ser feitas sem grandes precauções, embora todos soubessem que os guerrilheiros podiam aparecer a qualquer altura, nestes problemáticos destacamentos ou aquartelamentos junto à fronteira. Todos tinham consciência das minas nas picadas e das emboscadas, do muito sangue que já correra, mesmo em zonas relativamente calmas.
O soldado condutor António Rodrigues tinha um Unimog distribuído e conta, em finais de 1973:
“Outro serviço que também fiz muito com a viatura em Copá foi transportar o milho ou mancarra ou amendoim da população de Copá que vivia precisamente dentro do mesmo arame farpado que a tropa.
"Esse milho e mancarra ia eu com os respectivos donos africanos buscá-lo aos seus campos e trazíamos para junto das suas tabancas que eram casas feitas de barro, canas e palha, e posso dizer que aquelas populações eram na sua maioria pessoas de bem. Queriam sempre agradecer-me o serviço que lhes prestava com qualquer coisa, por vezes apesar das suas poucas posses ofereciam-me um frango ou uma galinha.
"Este serviço fazia parte da psícola do Exército Português em África e inserido nessa mesma psícola íamos também de vez em quando a outras populações vizinhas, nomeadamente a Orimonde e Oribode levar principalmente medicamentos. Estas povoações ficavam situadas entre Copá e Canquelifá" (...).
António Rodrigues, Memórias de um soldado, pag. 19.
6. Em Janeiro de 1974, o PAIGC concentrou esforços sobre Copá.
Situada apenas a quatro quilómetros do Senegal, é de estranhar que em onze anos de guerra o destacamento (em que ano foi criado?), com apenas 30 a 40 homens de guarnição, tenha sido relativamente pouco incomodado. Em Janeiro e Fevereiro as coisas iam mudar e toda aquela terra ia ser sujeita a tremendas flagelações.
Vamos ler o testemunho do soldado António Rodrigues:
"Nessa noite de 7 de Janeiro de 1974 (…) teve início mais uma hora e cinco minutos horrorosos, infernais e terríveis de enfrentar. Aí o inimigo estava 10 metros à nossa frente e trazia uma táctica que estava muito bem montada, tinha junto ao arame farpado três secções separadas alguns metros, o que lhe permitia fazer fogo de armas ligeiras, ininterruptamente durante 1 hora e 5 minutos, porque o fazia por secções e quando uma estivesse sem munições, a outra já estava preparada para disparar, e assim sucessivamente.
"Mas, para além destas secções de homens armados de metralhadoras, tinham um auto-blindado junto a uma das secções a apoiá-la com os disparos do seu canhão e na retaguarda destas secções tinham toda a artilharia com que nos tinham atacado durante a tarde. Esta encontrava-se a 1 km também apoiada por outro auto-blindado.
idem, pag. 28.
Agora o meu comentário.
Com um tal poder fogo, com tal superioridade de meios (foguetões 122, morteiros 120, dois blindados, talvez até a ajuda de tropas regulares do exército do Senegal ou da Guiné-Conacri) poderíamos imaginar que os guerrilheiros do PAIGC arrasaram Copá e massacraram os trinta e tal militares portugueses que resistiram até ao sacrifício das suas vidas.
Nada disto aconteceu.
Continuemos com a sequência da descrição do soldado António Rodrigues:
"Mas agora a coisa mudava de figura, ainda estávamos todos vivos e de saúde, e por isso, como estávamos frente ao inimigo, tínhamos armas para lhes dar resposta adequada, embora tivéssemos poucas munições.
"Uma das primeiras coisas que fizemos, a mando de um furriel, foi lançar uma granada de bazuca de tipo iluminante que, na realidade, por uns momentos iluminava tudo por onde passava, o que nos permitiu ver claramente a posição do inimigo o que nos ajudou a cumprir a nossa missão com a maior objectividade possível.
"Começámos então a disparar na direcção adequada dilagramas, granadas de bazuca, de morteiro 81 e 60, além de todas as metralhadoras e G3. A luta era quase corpo a corpo e muito renhida. A secção que estava do lado norte apoiada pelo blindado estava já a abrir uma entrada para penetrar no nosso aquartelamento. É aqui que o meu camarada Antunes (sold Manuel Vicente Antunes) se enche de coragem, pega em meia dúzia de granadas de morteiro 60, salta para fora da vala, debaixo de fogo, e atira-as todas sobre o blindado que tentava entrar, o que o terá feito recuar, mas a confusão era enorme e não sabíamos bem o que se passava com o restante do nosso pessoal.
"A dado momento aproximou-se do nosso posto o Demba, um soldado africano do nosso exército, que nos disse que o alferes Brás (alf mil Manuel Joaquim Brás, que comandava o destacamento de Copá) já estava preso e nós ficámos ainda mais baralhados e confusos. Dissemos até uns para os outros: 'Se calhar esta noite vamos ser feitos prisioneiros pelo PAIGC'.
"Mas felizmente o alferes Brás não estava preso e ninguém, com a ajuda de Deus, estava ferido, aguentámos aquela hora infernal de tiros e granadas sobre as nossas cabeças e continuámos a defendermo-nos principalmente através de dilagramas e morteiro 81. Este último teve papel importante nessa noite, cujo artilheiro o tirou do tripé para o poder manobrar da melhor maneira e foi esse morteiro 81 que veio a causar os maiores problemas ao inimigo que ao fim de 1 hora e 5 minutos teve de retirar possivelmente com alguns mortos, (no dia seguinte os homens de Copá confirmariam dois mortos IN, fora do arame farpado do destacamento.) Em Copá ficavam enormes incêndios com tudo a arder em grandes chamas e nós, os militares e população tínhamos vivido horas amargas e terríveis.
"(…) O PAIGC não conseguiu os objectivos a que se tinha proposto".
idem, pag. 29.
7. Dois dias depois destes formidáveis combates – era mesmo guerra, meus amigos! -, aterram em Copá oito helicópteros carregados de mantimentos e munições.
Com eles vem um pelotão de tropas pára-quedistas. Os páras permanecem uma semana em Copá. Nestes dias, o destacamento não sofre nenhuma flagelação e do IN, nem cheiro. Talvez se tivessem ido reabastecer ao Senegal e à outra Guiné.
Depois, Copá volta a ser flagelada, com grande intensidade. Quatro militares de Copá, em pânico, fogem do destacamento e caminham até Canquelifá. Ao entenderem que deixaram sozinhos, a resistir heroicamente, os seus trinta e tal camaradas de armas, com a ajuda da tropa de Canquelifá, acabam por regressar a Copá.
As flagelações continuam.
Mas os comandos africanos, com o Marcelino da Mata, fazem uma operação em redor de Copá que se prolonga por vários dias. Aliviam a pressão do IN sobre Copá. É então capturada a famosa ambulância do PAIGC, com matrícula da Guiné-Conacri, que, apesar da sua cruz vermelha, de se destinar a evacuar os feridos da guerra, estava carregada de minas anti-carro e anti-pessoal, e ainda de alguns cadernos com a descrição exacta dos lugares no leste da Guiné onde os guerrilheiros haviam colocado minas.
A aviação continua a bombardear em volta de Copá. A 31 de Janeiro de 1974, um míssil Strela abate um Fiat pilotado pelo tenente Gil. O piloto ejecta-se, salva-se e consegue chegar a pé a um dos nossos aquartelamentos na zona.
O destacamento de Copá, menos de 40 homens, junto à fronteira, não justifica tamanhos sacrifícios. Os militares portugueses estão no limite da resistência. Os comandos-chefe de Bissau decidem retrair o dispositivo militar e ordenam o abandono de Copá. Todo o destacamento é armadilhado e, no dia 14 de Fevereiro de 1974, os resistentes de Copá vêem chegar os seus camaradas de Bajucunda que os vêm buscar e levar para um aquartelamento mais seguro.
Sofreram o inenarrável mas foram valentes, não tiveram um morto, graças também à sorte e à protecção de Deus, de Nossa Senhora, da imensidão dos deuses criados por Deus ou pelos homens. Os trinta e cinco homens, leram bem, 35 militares portugueses - um alferes, quatro furriéis, cinco 1ºs cabos e vinte e cinco soldados - foram todos louvados também porque, ao contrário do que acontecera no ano anterior num aquartelamento no sul da Guiné, não voltaram as costas ao inimigo.
Recordo as palavras já acima transcritas do soldado António Rodrigues, o meu amigo que viveu todo este tempo de Copá, na dedicatória no livro que me enviou: “Esta guerra existiu e teve episódios muito duros e violentos,(…) que tivemos de enfrentar com muito sofrimento, mas também com coragem, honra e dignidade”.
8. Mês e meio depois, a 31 de Março de 1974, partia de Bajocunda para Copá, a pé, uma grande coluna de tropas portuguesas.
Era uma operação de quatro dias da responsabilidade do BCav 8323. Seguiram dois pelotões da companhia de Pirada, dois pelotões de Bajocunda e um pelotão de milícias, cerca de 130 homens.
Um dos soldados que participou nessa operação chamava-se, chama-se, Joaquim Vicente Silva. É o meu camarada e amigo dono do talho de S. Miguel de Alcainça, Mafra, aqui a quatrocentos metros da minha casa na aldeia.
O Joaquim Vicente contou-me toda a história. Avançaram com dificuldade e algum receio, havia minas na picada, dormiram no mato, mas chegaram em paz a Copá. Para sua surpresa verificaram que os guerrilheiros não haviam entrado no destacamento. Continuava tudo armadilhado, os homens do PAIGC não haviam tocado em nada.
Patrulharam a região em volta de Copá e não só não encontraram ninguém como não tiveram qualquer contacto com o IN. Três dias depois, já no regresso, perto de Bajocunda foram flagelados com tiros soltos de Kalashnikov, disparados a partir de uma bolanha, sem quaisquer consequências.
Faltavam vinte dias para o 25 de Abril de 1974.
Agradeço aos meus camaradas soldados António Rodrigues e Joaquim Vicente Silva, do BCav 8323, as informações preciosas e detalhadas que me disponibilizaram para a elaboração deste texto. Qualquer erro factual que possa eventualmente surgir (nunca sabemos tudo!) é apenas da responsabilidade deste vosso camarada,
António Graça de Abreu
S. Miguel de Alcainça, 19 de Fevereiro de 2009
Ano do Búfalo
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Nota de L.G.:
(*) Sobre Copá, vd. postes de:
11 de Fevereiro de 2009 > Guiné 63/74 - P3871: Em busca de... (65): Pessoal de Copá, 1ª Companhia do BCAV 8323/73 (Helder Sousa)
28 de Janeiro de 2009 > Guiné 63/74 - P3810: Copá, abandonado em 14/2/1974 (José Martins) (3): Unidades de comando em Bajocunda
28 de Janeiro de 2009 > Guiné 63/74 - P3809: Os últimos dias do destacamento de Copá, Janeiro/Fevereiro de 1974 (Helder Sousa / Fernando de Sousa Henriques)
26 de Janeiro de 2009 >Guiné 63/74 - P3797: Copá, abandonado em 14/2/1974 (José Martins) (2): Unidades de intervenção no subsector de Bajocunda
26 de Janeiro de 2009 >Guiné 63/74 - P3795: Copá, abandonado em 14/2/1974 (José Martins) (1): O princípio do fim, a história do Soldado António Rodrigues
30 de Janeiro de 2009 > Guiné 63/74 - P3817: Copá, abandonado em 14/2/1974 (José Martins) (4): Unidades de coordenação na Zona Leste
Vd. ainda sobre Copá (destacamento das NT abandonado em 14/2/74):
8 de Janeiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1410: Antologia (57): O Natal de 1973 em Copá (Benigno Fernando)
27 de Outubro de 2006 > Guiné 63/74 - P1216: A batalha (esquecida) de Canquelifá, em Março de 1974 (A. Santos)
30 de Junho de 2008 > Guiné 63/74 - P3004: PAIGC: Op Amílcar Cabral: A batalha de Guileje, 18-25 de Maio de 1973 (Osvaldo Lopes da Silva / Nelson Herbert)
13 de Junho de 2008 > Guiné 63/74 - P2937: A guerra estava militarmente perdida? (16): António Santos,Torcato Mendonça,Mexia Alves,Paulo Santiago
26 de Janeiro de 2009 >Guiné 63/74 - P3795: Copá, abandonado em 14/2/1974 (José Martins) (1): O princípio do fim, a história do Soldado António Rodrigues
16 de Julho de 2007 >Guiné 63/74 - P1958: Vídeos da guerra (1): PAIGC: Viva Portugal, abaixo o colonialismo (Luís Graça / Virgínio Briote)
(... ) Referência ao vídeo da televisão francesa, a antiga ORTF, disponível em INA - Institut National de l' Audiovisuel
GUINEE : LA GUERILLA AU GRAND JOUR MAGAZINE 52 ORTF - 04/07/1974 - Video 12' 32'' / DVD 3 €