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sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Guiné 61/74 - P25111: Memórias cruzadas: pistolas Walther P38 alegamente capturadas ao nosso exército, e distribuídas ao pessoal do PAIGC, ainda antes do início oficial da guerra... (José Macedo, ex-2º ten fuzileiro especial, RN, DFE 21, Cacheu e Bolama, 1973/74, a viver agora nos EUA)



A pistola Walther, P38, de 9 mm, de origem alemã, foi adoptada pelas nossas Forças Armadas, em 1961, como pistola 9 mm Walther m/961, vindo substituir a Parabellum.
Foi desde logo utilizada na guerra colonial em África (nova versão P1).  




Declaração: 
"Nós, abaixo assinados, declaramos que da mão do nosso camarada Pascoal recebemos duas pistolas marca Walther, números 770809 e 241113, com quatro carregadores 100 balas (sic) 
com cinquenta cada um.

Koundara, 3 de novembro de 1961
aa) Braima Solô (?) | Adbul Djaló


Declaração: 
"Nós, abaixo assinados, declaramos que da mão do nosso camarada Pascoal recebemos duas pistolas marca Walther, números 220868K e 214492K, com quatro carregadores 100 balas (sic) 
com cinquenta cada um.

Koundiara, 3 de novembro de 1961
aa) Pedro Gomes Ramos | Hilário Gapar Rodrigues



Fonte: Casa Comum | Fundação Mário Soares | Pasta: 07068.099.028 | Título: Declaração de recepção de pistolas | Assunto: Declaração assinada por Pedro Ramos, Hilário Gaspar Rodrigues, Braima Sôlô e Abdul Djalo, acusando a recepção de pistolas Walther. | Data: Sexta, 3 de Novembro de 1961 | Fundo: DAC - Documentos Amílcar Cabral |Tipo Documental: Documentos | Página(s): 1

Citação:
(1961), "Declaração de recepção de pistolas", Fundação Mário Soares / DAC - Documentos Amílcar Cabral, Disponível HTTP: http://hdl.handle.net/11002/fms_dc_41059 (2024-1-25)



Pistolas Walther, e respetivos números, alegadamente capturadas ao exército português pelo PAIGC. S/d, s/l.

Fonte: Casa Comum | Fundação Mário Soares |  Pasta: 07056.009.011 | Título: Pistolas Walther nas Zonas 4, 7 e 8 | Assunto: Números de série de pistolas Walther [capturadas ao exército português] nas Zonas 4, 7 e 8. | Data: s.d.Observações: Doc. Incluído no dossier intitulado Material militar (com manuscritos de Amílcar Cabral).Fundo: DAC - Documentos Amílcar CabralTipo Documental: Documentos-

Citação:
(s.d.), "Pistolas Walther nas Zonas 4, 7 e 8", Fundação Mário Soares / DAC - Documentos Amílcar Cabral, Disponível HTTP: http://hdl.handle.net/11002/fms_dc_40992 (2024-1-25)




Pistolas Walther, para a Zona 11: "P38 9mm | 346 k ac 44 | 3375 d c/ 160 b(alas) | Data: 6/10/1962.


Fonte: Casa Comum | Fundação Mário Soares ! Pasta: 07056.009.021 | Título: Pistolas Walther para a Zona 11 | Assunto: Pistolas Walther para a Zona 11.| Data: Sábado, 6 de Outubro de 1962 | Fundo: DAC - Documentos Amílcar Cabrall | Tipo Documental: DocumentosPágina(s): 2


Citação:
(1962), "Pistolas Walther para a Zona 11", Fundação Mário Soares / DAC - Documentos Amílcar Cabral, Disponível HTTP: http://hdl.handle.net/11002/fms_dc_41002 (2024-1-25)


(Com a devida cénia...)


  
1. Mensagem do nosso amigo e  camarada José Macedo  (ex-2º tenente fuzileiro especial, RN, DFE 21, Cacheu e Bolama, 1973/74; nasceu na Praia, Santiago, Cabo Verde, em 1951; vive nos Estados Unidos, onde é advogado; é membro da nossa Tabanca Grande desde 13/2/2008):

Data - quinta, 23/03/2023, 21:31
Assunto - Pistolas Walther


Boas noites, camarada. Espero que lá em casa estejam todos de saúde (parece as cartas do 'Nino' ao Aristides Pereira).

Tenho passado algum tempo a ler,  na Casa Comum, o Arquivo Amilcar Cabral,  e tenho encontrado alguma correspondência em que eram enviadas pistolas Walther para as diferentes Frentes. E como cada pistolas tinha o seu número de série, fico curioso em saber se seria possível identificar as  unidades a que  pertenciam as pistolas que foram capturadas.

Um abraço,

Zeca Macedo

2. Comentário de LG:

Vai ser muito difícil, se não impossível,  a alguém (incluindo o nosso especialista em armamento, o Luís Dias) (*) dar-te uma ajuda no esclarecimento desta questão... 

Tendo em conta o ano (1961 e 1962), mas também a quantidade (nos documentos acima repriduzidos são duas dezenas), é de todo imprável que estas pistolas Walher tenham sido capturadas pelo PAIGC ao exército português... 

De facto, não consta que tenha sido assaltado por forças do PAIGC (ainda PAI)  algum depósito de armamento em Bissau ou  esquadra de polícia e, muito menos, algum aquartelamento no mato (ainda havia poucos), no início dos anos 60...

E mesmo que fossem pistolas do exército português, só eventualmente no Arquivo Histórico-Militar, e com muita sorte, se poderia encontrar uma lista dessas armas "capturadas pelo IN", com os respetivos números de série... Enfim, seria como encontrar uma agulha num palheiro...  

O mais provável é estas pistolas Walther P38 (a nossa era já a P1) terem entrado clandestinamente na Guiné-Conacri, oriundas de Marrocos ou terem sido  compradas no "mercado negro" (lembro-me de Luís Cabral ter falado nisso, nas suas memórias)... Terão equipado os primeiros comandantes e comissários politicos como nosso conhecido Pedro Ramos, irmão do Domingos Ramos, que andavam a fazer trabalho essencialmente político (propaganda, recrutanento e organização) no interior do território) e ações de sabotagem ... 

O PAIGC oficialmente começou a guerra (dos tiros)  em 23 de janeiro de 1963, com um ataque a Tite.  No meu tempo (1969/71), eles já usavam a pistola russa Tokarev (a CCAÇ 12 apanhou uma a um guerrilheiro: vd foto a seguir)...

De qualquer modo, obrigado pela tua questão. Pode ser que algum camarada tenha mais alguma informação adicional. (**)



Uma pistola de origem soviética, Tokarev, de 7,62, igual ou parecida à que que foi apreendida ao guerrilheiro Festa Na Lona, na Ponta do Inglês, no decurso da Op Safira Única ... Pelo que me recordo, esta pistola ficou à guarda do Alf Mil Abel Maria Rodrigues, comandante do 3º Grupo de Combate, que a tomou como "ronco"... Não sei se a conseguiu trazer para o Continente e legalizá-la... Ao que parece, esta arma teve a sua estreia na Guerra Civil de Espanha, em 1936, nas fileiras do exército republicano, estando distribuída a pilotos e tripulações de tanques, entre outros... (LG).

Fonte: © Kentaur, República Checa (2006)(com a devida vénia...)
 (link descontinuado:
 http://www.kentaurzbrane.cz/shop/images/sklady/tokarev.jpg )

_________________

Notas do editor:

(*) Vd. postes de:

(...) A pistola Walther P-38 é uma arma semi-automática, com origem na Alemanha (fábrica Carl Walther), datada originalmente de 1938 e foi a substituta da Luger, como a principal pistola alemã da IIª Guerra Mundial, com provas dadas em diversos teatros de guerra. Em meados dos anos 50, foi seleccionada para equipar o novo Exército da RFA e, com ligeiras alterações, passou a denominar-se P1 e é este modelo que veio para Portugal, passando a ser a pistola das guerras de África. (...)

(**) Último poste da série >  16 de janeiro de  2024 > Guiné 61/74 - P25076: Memórias cruzadas: o que o PAIGC sabia sobre Bubaque, em 1969... "O antigo governador Schulz ia lá de vez em quando, com outros militares e algumas mulheres. O atual governador nunca lá esteve morado. Foi só visitar."...

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Guiné 61/74 - P25086: Casos: a verdade sobre... (42): Rescaldo da Op Gema Opalina, Caboiana, 25 de setembro de 1973: lembro-me de termos resgatado vários militares da 3ª CCmds Africanos do tarrafo e do Cacheu (Zeca Macedo, ex-2º tenente fuzileiro especial, DFE 21, Cacheu e Bolama, 1973/74)


1. Comentário  (*) do nosso amigo e camarada José Macedo (ou Zeca Macedo), um cabo-verdiano da diáspora, que foi FZE [Fuzileiro Especial] no DFE 21 na Guiné em 1973/74, e que hoje é advogado nos States, para onde emigrou em 1977: tem dupla nacionalidade, cabo-verdiana e americana; é membro da nossa Tabanca Grande desde 13 de Fevereiro de 2008:

Lembro-me da presença no campo de aviação de vila Caheu de vários helis, oficiais,  comandos e enfermeiras, entre as quais a Eugénia (Cabo-verdeana). 

As 3 companhias de Comandos foram transportadas até à Mata da Coboiana / Caboiana. Na mata, destruiram varios celeiros de arroz e outros mantimentos pertencentes ao PAIGC. 

Os comandos retiraram, depois de pequenos confrontos, ficou no terreno a 3ª Companhia, sob o comando do tenente Jalibá. Passado pouco tempo, cairam numa forte emboscada em que a força do PAIGC era de mais de uma centena. (versão que me foi contada por um dos membros da 3ª Companhia).

Os Comandos sofreram vária baixas,  entre mortos e feridos,  e tiveram  vários elementos, entre eles o tenente Jalib "apanhados a mão.  Com o PAIGC em perseguição, a 3ª Companhia, sem comandante, correu em direção ao Rio Cacheu, fortemente pressionada pelo PAIGC.  

O DFE 21 recebeu uma comunicação da base dessa operação, pedindo-nos para ir a uma determinada área do tarrafo no Rio Cacheu para retirar os elementos dos comandos em retirada (debandada?). Assim fizemos com 5 zebros, retirando do rio e do tarrafo os Comandos da 3ª Companhia. Eu, pessoalmente, retirei do rio vários soldados, entre eles um furriel, cujo nome não recordo, que me ofereceu meses mais tarde uma foto dele fardado.

O DFE 21, estacionado em vila Cacheu, tinha por missão patrulhar o Rio Cacheu de modo a impedir "cambanças" do Senegal para o interior da Guiné, principalmente na zona da Coboiana/Caboiana. Várias canoas foram destruidas, contudo, era extemamente dificil apanhar uma "cambança". 

Para esclarecimento, o DFE 21 não era um Destacamento de Fuzileiros Navais. Era um Destacamento de Fuzileiros ESPECIAIS, como eram (são) os Comandos e os Paraquedistas. 

Sobre a existencia (ou não) da Marinha do PAIGC, para além da provas citadas por um dos comentadores, é bom lembrar que um dos principais objectivos de Operação Mar Verde era a destruicao das vedetas do PAIGC.

Um abraco amigo
José / "Zeca" Macedo
DFE 21-Cacheu-Bolama-Guine Bissau-1973-74
____________


(**) Último poste da série > 17 de janeiro de  2024 > Guiné 61/74 - P25079: Casos: a verdade sobre... (41): "Canquelifá era o seu nome" - Uma batalha de há 50 anos (José Peixoto, ex-1º cabo radiotelegrafista, CCAÇ 3545 / BCAÇ 3883, 1972/74) - IV (e última) Parte: O nosso batismo de fogo, na bolanha do Macaco-Cão, em 29 de agosto de 1973

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Guiné 61/74 - P23699: As subunidades do Exército que estiveram no Cacheu no meu tempo (José Macedo, ex-2º ten RN, DFE 21, Cacheu e Bolama, 1973/74; natural de Cabo Verde, vive hoje nos EUA)

1. Mensagem de José Macedo (ex-2º tenente fuzileiro especial, RN, DFE 21, Cacheu e Bolama, 1973/74; nasceu na Praia, Santiago, Cabo Verde, em 1951; vive nos Estados Unidos, onde é advogado; é membro da nossa Tabanca Grande desde 13/2/2008; aqui, em 2017, em Monte Real, no XII Encontro Nacional. da Tabanca Grande)

Data - domingo, 2/10/2022, 22:08
Assunto - Companhia que substituiu a 3460 em Vila Cacheu

Saudações, camarada Luís. Corpo? Há muito que não falava 
contigo.

Não tenho estado de visita ao Blogue,  mas soube da morte do teu  cunhado. Os meus pêsames.

Li que a Companhia 3460 (do Capitão Morgado) saiu do Cacheu em 1973. Nós saímos de Cacheu em 74 para ir para Bolama, contudo, não me lembro de nenhuma outra companhia em Cacheu. Serás capaz de me dar uma achega e qual era o nome da companhia lá?

Um abraço amigo.
Zeca


Guiné > Região de Cacheu > Cacheu > CCAÇ 3460 (Cacheu, 1071/73) e DFE 21 (Cacheu e Bolama, 1973/74) > Da esquerda para a direita:
  • alferes mil Silva (CCAÇ 3460) [1];
  • 2º Tenente, oficial imediato, Castro Centeno (DFE 21) [2];
  • furriel mil Lopes (CCAÇ 3460) [3];
  • 2º tenente  RN Macedo (DFE21)[4];
  •  e, em primeiro plano, alferes Médico Moura (CCAÇ 3460 / BCAÇ 3863) [5]-

Guiné > Região de Cacheu > Cacheu > Destacamento de Fuzileiros Especiais, DFE 21 (Cacheu e Bolama, 1973/74) > O ten fuzileiro especial, Zeca Macedo, no cais da vila de Cacheu. com a sua bela motorizada, de 125 cm3 (ou 200?) , matrícula G8831 ou G681 (*)...

Fotos (e legendas): © Zeca Macedo (2013). Todos os direitos reservados. (Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné)


2. Resposta do editor LG:

Meu caro Zeca: É sempre bom ter notícias tuas. Obrigado, em meu nome e da minha família, pelos votos de pesar pela morte do meu cunhado Mário Rui Anastácio (1954 - 2022), natural da Lourinhã.

Eis, abaixo, os  elementos que apurei sobre as subunidades do Exército que passaram pelo Cacheu, entre 1970 e 1974. Mais concretamente, e respondendo à tua pergunta: a subunidade que, no teu tempo, foi render a CCAÇ 3460, foi a 1ª Companhia do BCAÇ 4615/73. 


Um alfabravo, Luís Graça
___________

Lista das subuniades  do Exército que passaram pelo  Cacheu, de 1970 a 1974:

(i) A CCaç 2659 / BCAÇ 2905 (Teixeira Pinto, 1970/71) seguiu em 14fev70 para Cacheu, a fim de efectuar o treino operacional e a sobreposição com a CCaç 2367 / BCAÇ 2845 (Teixeira Pinto, 1968/70).

Em 21fev70, assumiu a responsabilidade do respectivo subsector de Cacheu, ficando integrada no dispositivo e manobra do seu batalhão e depois directamente subordinada ao CAOP 1 (Teixeira Pinto).

(ii) Em 24nov71, foi rendida pela CCaç 3460  (Ccaheu, 1971/73) e recolheu seguidamente a Bissau, a fim de aguardar o embarque de regresso.

A CCaç 3460, que pertencia ao BCAÇ 3863 (Teixeira Pinto, 1971/73)  seguiu em 24out71 para a região de Cacheu, a fim de efectuar o treino operacional e sobreposição com a CCaç 2659. 

Em 24Nov71, assumiu a responsabilidade do referido subsector de Cacheu, com um destacamento em Bianga, inicialmente na dependência do CAOP 1 e depois integrada no seu batalhão.

(iii) Em 23Nov73, foi rendida pela 1ª Comp/BCaç 4615/73 e recolheu a Bissau para o embarque de regresso.

A 1ª Comp seguiu em 02nov73 para Cacheu, a fim de efectuar o treino operacional e a sobreposição com a CCaç 3460, tendo assumido, em 23nov73, a responsabilidade do subsector de Cacheu, com um pelotão destacado em Bianga.

Após desactivação de Bianga em 26ag074, efectuou, em 02Set74, a desactivação e entrega do aquartelamento de Cacheu e recolheu seguidamente a Bissau, a fim de aguardar o embarque de regresso.

A BCAÇ 4615/73 foi mobilizado pelo RI 16. Partida: 22/9/1973; regresso: 8/9/1974; sede: Teixeira Pinto, comandante: ten cor inf Nuno Cordeiro Simões. A 1ª C/BCAÇ 4615/73., por sua vez, esteve  sempre no Cacheu; comandantes: cap mil cav Germano de Amaral Andrade; cap mil inf António Miguel Seabra Nunes da Silva; e cap mil inf  Carlos José da Conceição Nascimento.


Fichas de unidade > Batalhão de Caçadores n." 3863

Identificação: BCaç 3863
Unidade Mob: RI 1 - Amadora

Cmdt: TCor Inf António Joaquim Correia | 2.° Cmdt: Maj Inf Joaquim Abrantes Pereira de Albuquerque | Maj Inf João José Pires
OInfOp/Adj: Maj Inf João José Pires (acumulava)

Cmdts Comp:

CCS: Cap SGE Manuel Ferreira de Amorim

CCaç 3459: Cap Mil Inf António Mendes Robalo da Silva | Cap Mil Inf Joaquim Mendes Teixeira Ribeiro

CCaç 3460: Cap Mil Inf Fernando Manuel de Araújo Lacerda Morgado

CCaç 3461: Cap Inf Abílio Dias Afonso | Cap Mil Inf Aires da Silva Gouveia

Divisa: "Honra e Glória"

Partida: Embarque em 16Set71; desembarque em 22Set71 | Regresso: Embarque em l6Dez73

Síntese da Actividade Operacional

Após realização da IAO, de 27set71 a 230ut71, no CIM, em Bolama, seguiu para o sector de Teixeira Pinto, em 240ut71, a fim de efectuar o treino operacional e a sobreposição com o BCaç 2905.

Em 24nov71, assumiu a responsabilidade do referido Sector 05, com sede em Teixeira Pinto e abrangendo, então, apenas o subsector de Teixeira Pinto, com subunidades instaladas com as sedes em duas áreas diferentes, em Bassarel e Teixeira Pinto. 

Em 01fev73, por transferência do CAOP 1 para outra área (Mansoa), o sector voltou a integrar os subsectores de Bachile e Cacheu. 

A partir de meados de set73, as áreas de Teixeira Pinto e Bassarel foram individualizadas e consideradas subsectores distintos. As suas subunidades mantiveram-se integradas no dispositivo e manobra do batalhão, com excepção, inicialmente, da CCaç 3460.

Desenvolveu prioritariamente uma actividade de controlo, coordenação e segurança dos trabalhos dos reordenamentos das populações e sua promoção socioeconómica, a par de constante vigilância e acções de patrulhamento e segurança de itinerários tendentes a impedir eventuais acções inimigas sobre as populações e respectivos aldeamentos.

Dentre o material capturado mais significativo, refere-se 1 morteiro e 1 espingarda.

Fonte: Excertos de Portugal. Estado-Maior do Exército. Comissão para o Estudo das Campanhas de África, 1961-1974 [CECA] - Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974). 7.º volume: Fichas das Unidades. Tomo II: Guiné. Lisboa: 2002,. pág. 157

sábado, 18 de julho de 2020

Guiné 61/74 - P21181: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (73): Estou a fazer a minha árvore genealógica e preciso de mais dados sobre o meu bisavô materno, coronel do exército português, João Caldeira Marques, que nasceu em 1873, em Segura, Idanha-a-Nova, esteve nas campanhas da Guiné, casou e morreu em Cabo Verde, aos 60 anos, em 1934 (Zeca Macedo, EUA; ex-2º ten. RN, DFE 21, Cacheu e Bolama, 1973/74)


João Caldeira Marques (Segura, Idanha-a-Nova, 1873 - Cabo Verde, 1934), coronel do exército português, bisavô materno do nosso camarada Zeca Macedo (n. Praia, 1951)



Idanha-a-Nova > Segura > Ponte romana sobre o rio Erges, na fronteira luso-espanhola. Segura pertence hoje à União das Freguesias de Zebreira e Segura com a sede em Zebreira. Foi vila e sede de concelho de 1510 até à reforma administrativa de 1836.

Fonte: Cortesia de Wikipedia


1. Mensagem de Zeca Macedo [, ex-2º tenente fuzileiro especial, RN, DFE 21 (Cacheu e Bolama, 1973/74); membro da nossa Tabanca Grande; vive nos EUA, onde é advogado, com dupla nacionalidade, cabo-verdiana e norte-americana]:

Date: segunda, 13/07/2020 à(s) 14:58

Subject: Árvore geneológica

Luís:

Bons dias, camarada. Espero que estejas bem. Gostaria de pedir um favor aos membros do blogue. Estou a desenvolver a minha árvore geneológica e preciso de informações sobre o meu bisavó materno, João Caldeira Marques, nascido a 30 de Abril de 1873 em Segura, Idanha-a-Nova, Castelo Branco. 


Gostaria de poder contactar algum camarada residente na "zona" que me pudesse ajudar na minha pesquisa,

Foi coronel do exército Português.

João CALDEIRA MARQUES

Nascimento: 30 Abr 1873, Segura,  Idanha-a-Nova, Castelo Branco, Portugal
Casamento: Libânia NEVES
Óbito: 4 Abr 1934 com 60 anos de idade 

Patente militar: Coronel do Exército. (*)
Cumpria serviço militar na Guiné Portuguesa, quando devido a uma febre, foi enviado para Cabo Verde onde veio a conhecer a Libânia. (**)

Obrigado

Zeca Macedo (***)

[Nome completo: José Joaquim Caldeira Marques Monteiro de MACEDO]

Jose J. Macedo, Esquire
Law Offices of Jose J. Macedo
392 Cambridge Street
Cambridge, MA 02141
Tel. (617) 354-1115
Fax (617) 354-9955
____________

Notas do editor: 


(*) No nosso blogue, há um trabalho do José Marcelino Martins, em que aparecem duas referências ao nome de João Caldeira Marques:

(i) como sargento-ajudante do exército de terra  que tomou parte nas operações na região do Xuro em Cacheu em 1904


(ii) como tenente da Companhia Mista Europeia, que integrou a Coluna de operações contra Balantas, Papeis, Fulas e outros em Abril de 1908.

Também há uma referência ao nome do tenente José  (ou seria João ?) Caldeira Marques, comandante de uma força de 52 Praças da Companhia Indígena de Atiradores, que integram o "destacamento destinado a bater os Felupes de Varela" [em 1908, na época seca, ao tempo do  Governador da Guiné, 1º Tenente da Armada Real João Augusto de Oliveira Muzanty]


(**) O casal teve dois filhos, o mais velho José Neves Caldeira Marques (Ponta do Sol, Santo Antão, Cabo Verde, 1903 - Lisboa, 1980) ,  é avô do Zeca Macedo (n. Praia, 1951).

No nosso blogue há referência 


(***) Último poste da série > 21 de maio de 2020 > Guiné 61/74 - P20995: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (72): Mesmo depois de mortos, ou ainda em vida! (José Martins)

terça-feira, 7 de julho de 2020

Guiné 61/74 - P21148: O que é feito de ti, camarada? (13): Pessoal da CCAÇ 3460 / BCAÇ 3863, Cacheu, 1971/73



Guiné > Região de Cacheu > Cacheu > DFE 21 (Cacheu e Bolama, 1973/74) > Da esquerda para a direita:

Alferes Silva (CCAÇ 3460) [1];
2º Tenente, oficial imediato, Castro Centeno (DFE 21) [2];
Furriel Lopes (CCAÇ 3460) [3];
2º Tenente Macedo (DFE21)[4];
 e, em primeiro plano, Alferes Médico Moura (CCAÇ 3460 / BCAÇ 3863) [5], de quem não se sabe nada atualmente, tal como de resto não se sabe dos restantes, com exeção do dono da foto...  (*)

[O 2TEN FZE RN Manuel Maria Peralta de Castro Centeno, 19.º CFORN, ingressou nos QP; o 2TEN FZE RN José Joaquim Caldeira Marques Monteiro de Macedo era do 21.º CFORNm e vive os EUA.  Fonte: Reserva Naval, blogue do nosso amogo e camarada Manuel Lema Santos]

Foto (e legenda): © Zeca Macedo (2013). Todos os direitos reservados. (Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné)


1. Sobre o Cacheu e esta CCAÇ 3460 (1971/73) (**), contemporânea, em parte,  do DFE 21 (1972/74),  temos relativamente poucas referências, e apenas um camarada inscrito na Tabanca Grande, o Joaquim Ascensão, natural da Maia.

Sobre esta subunidade do BCAÇ 3863 (, Comando e CCS, sediados em Teixeira Pinto), escreveu o António Graça de Abreu o seguinte, no seu Diário da Guiné (Canchungo, 30 de Setembro de 1972):

(...) O capitão Morgado veio do Cacheu até cá [, a Teixeira Pinto, sede do CAOP1] , o que sucede com alguma frequência, para tratar de pequenas operações com o meu coronel [ Cor Cav Pára Rafael Durão. que ele nunca identifica, a não ser pela incial do apelido, D.] de outros assuntos com o seu comandante de batalhão [, o BCAÇ 3863, ten cor inf António Joaquim Correia].

O Morgado é miliciano e comandante da Companhia 3460, a que pertenci. Sempre mantivemos um bom relacionamento, é boa pessoa, afável no trato e nas ideias. Hoje dizia-me: 
- Você não sabe o que perdeu em não vir para a minha Companhia, aquilo lá no Cacheu é uma estância de férias formidável. 

E ria, ria. Não lhe falei nos fuzileiros mortos, recordei-lhe apenas a perna desfeita do alferes Potra, meu substituto. Já não riu, não me falou mais nas delícias do Cacheu.

Mas é verdade que o lugar, uma das vilas mais antigas da Guiné, vive em paz, não é atacada. O problema é a Caboiana e Jopá, as zonas libertadas do PAIGC perto do Cacheu e de Canchungo. A companhia 3460 não vai lá, por isso vivem tranquilos.

Sinal de paz e boa vida, o capitão trouxe-nos uns quilos de camarão cozido, fabuloso, grande, gostoso, pescado nas águas do rio Cacheu. (...)


2. Comentário de José Pardete Ferreira, ex-alf mil médico, CAOP1, Teixeira Pinto; HM 241, Bissau, 1969/71

(...) Linda terra! Em 1969, não havia lá FZE, só uma CCaç de açoreanos e outra de madeirenses bem como uma pequena lancha da Marinha, com um 2,5 à proa. Por acaso num dos dias em que lá estive, passou por lá o Capelão da Base Naval. Não me lembro do nome, só me recordo que era gordinho, baixote, louro e que usava óculos com aros castanhos.


3. Comentário Lacasta, ex-fur mil, 1º Gr Comb, CCAÇ 3460 (Cacheu, 1971/73) (*):


(...) Pertenci à CCaç 3460, tal como o Siva (2º grupo de combate ) e o Lopes (fur mil de informações e operações) [Vd. foto acima]

O Capitão Morgado era,  sem dúvida,  um optimista. Contudo,  tanto o Cacheu como Bianga eram, do ponto de vista militar, bastante pacatos, embora ainda hoje eu carregue no braço um estilhaço de um RPG 7, resultado de uma emboscada na curva de Capo,  em 19 Abril 1973.

Já o Gabriel Horta, condutor da Berliet, perdeu a vida nesse dia.

O Morgado era uma figura sui-generis, obcecado pela "lerpa", alheio dos seus homens, profícuo em "papaias",  sempre dado ao auto-elogio, o "maior",  como se intitulava.

Foi, para mim, um suplemento de dificuldades. O Potra, o Sousa, o Rodrigues, o Dias também lhe tirariam a vontade de rir. É que chamar àquilo "estância de férias",  não lembra ao diabo. Ou melhor, só lembra mesmo ao diabo.

Fui Furriel na CCaç 3460, 1º Grupo de combate, Lacasta. (...)

4. Esclarecimento do António Graça de Abreu (***):

(,,,) A minha companhia 3460 foi parar ao Cacheu, mas eu não parti para a Guiné juntamente com estes homens.

Uma operação a uma velha luxação crómio-clavicular no ombro direito, resultado de uma cena de pancadaria em que fui o personagem principal quando tinha dezassete anos, devidamente explorada, possibilitou-me a passagem aos serviços auxiliares. Fui reclassificado com a especialidade de Secretariado e desmobilizado. (...)


5. Comentário de Camilo Santos (*)

(...) Caros camaradas:
Sou o Camilo Santos, ex-1º cabo  da CCAÇ 3460 / BCAÇ 3863. 

Só há pouco soube deste blogue, tendo estado a  ler a crónica do AGA  [António Graça de Abreu], sobre a minha (e dele) companhia. Sobre o alf.Potra,  ele foi o comandante do meu grupo até ir para uma companhia  africana,  tendo vindo a ficar sem uma perna como descrito. Quanto ao capitão Morgado, esse,  já faleceu há  4 anos. Tenho ido aõs almoços do batalhão e até jé me revi em algumas fotos. 

Aqui.vai um abraço. camilosantos50@sapo.pt (...)

5 de março de 2013 às 17:54 


6.  Apresentação de Joaquim dos Santos Ascenção, ex-Fur Mil AP Inf da CCAÇ 3460/BCAÇ 3863 (Cacheu, 1971/73) (****)

(...) Tenho adiado este momento muitas vezes. Não me é fácil mexer na caixa de recordações, mas eis que chegou o dia. 

(...) Assentei tropa no dia 7 de outubro de 1970, embarquei para a Guiné em 16 de Setembro de 1971 e regressei a 22 de Dezembro de 1973. Estive em Bolama a fazer o IAO e depois fui para Cacheu. Pertenci ao Batalhão de Caçadores 3863 e Companhia de Caçadores 3460. Fui Furriel Miliciano com a especialidade de Armas Pesadas de Infantaria. (...)

7. Apresentação do  Luciano Vital, natural de Valpaços, Trás-os-Montes, ex-fur mil, de rendição individual, que andou pelas CCAV 3463 (Mareué), CCAÇ 3460 (Cacheu) e Adidos (Bissau), 1973/74

(...) Foi por acaso que encontrei esta página. Também eu pertenci à CCAÇ 3460,  sob o comando do capitão Morgado, aonde cheguei em rendição individual em1973 para ajudar o furriel Lacasta a comandar o pelotão que ele comandava sozinho até à minha chegada.

Outros nomes de que me lembro: Furriéis Canha, Bravo, Pacheco, Pinto.

Antes de ir para o Cacheu, estive 14 meses na CCAV 3463 em Mareué, batalhão de Pirada, Capitão Touças, Furriéis Santos, Peres, Freitas, Ivo, Luís, Malhoa, etc. (...)

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Notas do editor:

(*) Vd. poste de 14 de novembro de 2013 > Guiné 63/74 - P12292: Facebook..ando (31): Memórias da histórica vila de Cacheu, ao tempo do Destacamento de Fuzileiros Especiais Africanos, DFE 21 (Zeca Macedo, 2º tenente fuzileiro especial, DFE 21, Cacheu e Bolama, 1973/74, a viver agora nos EUA)

(**) Último poste da série > 1 dr abril de 2020 > Guiné 61/74 - P20797: O que é feito de ti, camarada? (12): Virgílio Teixeira, "aquarentenado" em Vila do Conde...
(****) Vd. poste de 9 de setembro de 2015 > Guiné 63/74 - P15094: Tabanca Grande (474): Joaquim dos Santos Ascenção, ex-Fur Mil AP Inf da CCAÇ 3460/BCAÇ 3863 (Cacheu, 1971/73)

Guiné 61/74 - P21146: Álfum fotográfico do Zeca Macedo, com dupla nacionalidade cabo-verdiana e americana (ex-2º tenente fuzileiro especial, DFE 21 (Cacheu e Bolama, 1973/74) - Parte II


Guiné > Região de Cacheu > Cacheu > DFE 21 (1973/74) > 1973 >  O Zeca Macedo  com as senhoras do MNF - Movimento Nacional Feminino. A da direira era a fundador, mentora e presidente  do movimento, Cecília Supico Pinto. (1921-2011)


Guiné > Região de Cacheu > Cacheu > DFE 21 (1973/74) > 1973 >  O Zeca Macedo no quartel do DFE 21

Fotos (e legendas): © Zeca Macedo (2020). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].


1. Continuação de fotos do álbum do Zeca Macedo, que nps foram enviadas em ficheiro pdf, com fraca qualidade:

(i) ex-2º tenente fuzileiro especial, DFE 21 (Cacheu e Bolama, 1973/74);

(ii) nascido na Praia, Santiago, Cabo Verde, em 1951;

(iii) frequentou o 1º ano da Escola Naval em 1971 (foto à esquerda):

(iv)  a viver nos Estados Unidos, Cambridge, MA, onde é advogado;

(v) tem dupla nacionalidade, americana e cabo-verdiana; 

(v) é membro da nossa Tabanca Grande desde 13/2/2008; tem mais de 20 referências no nosso blogue.
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segunda-feira, 15 de junho de 2020

Guiné 61/74 - P21077: Álfum fotográfico do Zeca Macedo, com dupla nacionalidade cabo-verdiana e americana (ex-2º tenente fuzileiro especial, DFE 21 (Cacheu e Bolama, 1973/74) - Parte I



Guiné > Região de Cacheu > Cacheu > DFE 21 (1973/74) > Regresso de uma patrulha em LDP (Lancha de Desembarque Pequena... Na foto de cima, o Zeca Macedo é o segundo, em primeiro plano, a contar da esquerda para a direita. O grosso dos fuzileiros do DFE 21 era de origem guineense. E houve graduados fuzilados pelo PAIGC, a seguir à independência.

Fotos (e legendas): © Zeca Macedo (2020). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].


1. Fotos do álbum do  Zeca Macedo [ex-2º tenente fuzileiro especial, DFE 21 (Cacheu e Bolama, 1973/74), nascido na Praia, Santiago, Cabo Verde, em 1951, e a viver nos Estados Unidos, onde é advogado; é membro da nossa Tabanca Grande desde 13/2/2008; tem dupla nacionalidade, americana e cabo-verdiana; aqui na foto à esquerda, no navio escola Sagres, com a esposa Goretti; o casal já nos honrou com a sua presença em Monte Real, em dois encontros nacionais da Tabanca Grande (2016 e 2017)... Tem cerca de duas dezenas de referências no nosso blogue.

Mandou-nos uma dezena de fotos da sua comissão no DFE 21, num ficheiro em formato pdf, mas que, infelizmente, são de fraca qualidade. Vamos tentar resolver o problema, pedindo-lhe uma 2ª via.


2. Em 2016, quando nos encontrámos pela primeira vez, em Monte Real, demo-conta, eu e o Zeca Macedo, de que já nos conhecíamos de "outra encarnação"...

Heureca!... (Penso que foi ele que me reconheceu.) Em, 1971, o Zeca Macedo, que tinha saído da Escola Naval e aguardava a entrada em outubro na Escola de Fuzileiros Navais, trabalhou nas férias grandes no parque de campismo da Praia da Areia Branca, Lourinhã. 

Tinha também, na altura, uma prima na Lourinhã. a trabalhar na Câmara Municipal, no posto de turismo. Era presidente da edilidade, o arquitecto Lucínio Guia da Cruz (1914-1999).

[Lourinhanse, Lucínio Cruz formou-se em Formado em Arquitetura pela Escola de Belas Artes do Porto (1941); em 1942, começou a trabalhar no Gabinete do Plano de Obras da Praça do Império; na sequência desta colaboração, participou na Comissão Administrativa do Plano de Obras da Cidade Universitária de Coimbra; passou depois a rabalhou no Gabinete de Urbanização Colonial (GUC), depois, rebatizado GUU- Gabinete de Urbanização do Ultramar , em 1951; era um arquiteto do regime do Estado Novo (, autor por exemplo do projeto da Faculdade de Medicina de Coimbra),  o que não nos impede de reconhecer qualidade técnica e estética a algumas das suas obras, onde se incluem, por exemplo, notáveis edifícios deixados na Guiné-Bissau: o hospital de tisiologia (mais tarde, Hospital Militar 241), o edifício dos CTT, a estação metereológica de Bissau, o Mercado Central, o projeto da Cãmara Municipal, que não chegou à fase de construção...]
  
Penso que também foi nessa altura, no verão de 1971, tinha eu regressado da Guiné em março de 1971, que estivemos juntos, eu,  ele, e outros cadetes da Escola Naval: lembro-me do  Rafael Sardinha Mendes Calado, meu amigo, irmão do meu cunhado Cristiano Calado (, ambos de Alter do Chão),  capitão de mar e guerra de administração naval, hoje reformado; e ainda do Agostinho Ramos da Silva, vive-almirante de classe de marinha; bem como de outros cadetes, na altura, cujo nomes não fixei...)

Em 2017, eu e o Zeca Macedo voltámos ao passado, em Monte Real, por um breve momento...  De origem cabo-verdiana, ele conhece naturalmente (e é amigo de) diversos antigos  combatentes e dirigentes do PAIGC contra os quais combateu no TO da Guiné. Seria o caso, por exemplo, do antigo presidente da República de Cabo Verde, Pedro Pires. Mas, quando se encontram, não gostam de falar do passado, o que se entende: a guerra colonial / guerra de libertação foi uma fractura muito grande na nação cabo-verdiana...E ainda há feridas por sarar, ao fim de quase meio século, lá e cá, como na Guiné-Bisssau...ou na diáspora lusófona.

Foi bom também o Zeca Macedo ter trazido, além da simpatiquíssima esposa Goreti, outro casal, o mano Agnelo e a cunhada Delfina. Os quatro estiveram juntos, connosco, em Monte Real, em 2016 e 2017, e esperamos tê-los cá de novo, num próximo encontro, talvez em 2021.

O irmão, Agnelo Macedo, é  capitão de mar e guerra, na reserva, de seu nome completo Agnelo António Caldeira Marques Monteiro de Macedo: foi antigo diretor do Centro de Apoio Social de Lisboa do Instituto de Ação Social das Forças Armadas (2013-2016).

Para os dois camaradas, vai um alfabravo muito especial. "Mantenhas" também para as esposas, Goretti e Delfina.


Contacto do Zeca Macedo:

Jose J. Macedo, Esquire | Law Offices of Jose J. Macedo
392 Cambridge Street, Cambridge, MA 02141
Tel. (617) 354-1115 | Fax (617) 354-9955
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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Guiné 61/74 - P20685: Fotos à procura de... uma legenda (126): O militar em questão não seria o cap inf Manuel Francisco da Silva, comandante da CCAÇ 1681/BCAÇ 1911 (1967/1969) ? Se sim, nasceu em Silves em 1933 e morreu em Faro, em 2015, como cor inf ref, tendo sido também, em 1982, presidente da Câmara Municipal de Faro (Jorge Araújo)



Será o Cap Inf Manuel Francisco da Silva , comandante  da CCAÇ 1681/BCAÇ 1911 (1967/1969), formada no RI 15 (Tomar) ? Hipótese avançada pelor Jorge Araújo. Segundo o Valdemar Queiroz, a fotografia parece ter sido tirada em Tomar, vendo-se, por detrás do militar,  as costas da estátua de Gualdim Pais e parte da torre da Igreja da S. João Baptista. Foto disponibilizada por Carlos Mota Ribeiro. 

O camarada Manuel Francisco da Silva (Silves, 1933- Faro, 2015) morreu em 5 de janeiro de 2015 aos 81 anos.






Manuel Francisco Silva, cor inf ref (Silves, 1933 - Faro, 2015)


1. Mensagem do nosso coeditor Jorge Araújo, com data de ontem, 24 de fevereiro de 2020, às 15:01:



 Caro Luís,

Está tudo bem contigo? Espero que sim.

Na sequência do meu comentário ao poste em epígrafe, anexo, para os devidos efeitos, algumas notas sobre o mesmo e respectivas fontes.
Não sei se acertei na identificação da foto... mas tentei. Aguardemos pelo seu desenvolvimento..

Um óptimo Carnaval... na Lourinhã... em Torres... não interessa o local. O importante é que à nossa volta haja alegria e felicidade e muita saúde.

Um abração. Jorge Araújo.

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Nota do editor:

(*) Último poste da série >  24 de fevereiro de  2020 > Guiné 61/74 - P20680: Fotos à procura de... uma legenda (119): restos da vida de um combatente, capitão de infantaria, provável comandante de uma Companhia de Caçadores, CTIG, 1970/72... (Carlos Mota Ribeiro, Maia)

(i) Comentário de Jorge Araújo:

Caro Carlos Ribeiro,

Como primeira hipótese de resposta ao conteúdo do presente poste, sou de opinião de que não deveremos fazer corresponder a medalha de "Cruz de Guerra" com a "das Campanhas de África", pois poderão ser de pessoas diferentes, e que só a oportunidade de compra/venda as fez juntar.

Por outro lado, tendo por base a minha investigação, ainda que superficial, sem nada que possa afirmar com total certeza, avanço com um nome de partida:

Será que estamos perante o caso do "CAPITÃO MANUEL FRANCISCO DA SILVA (?-2015)", natural de São Marcos da Serra, Silves?

Em correio separado, vou fazer chegar ao Luís Graça um pequeno resumo do que encontrei com foto.

Acrescento, no entanto, que o louvor que originou a condecoração deste militar (Cruz de Guerra) está publicado no livro da CECA - Volume 5 - Tomo VIII Cruz de Guerra, p592.

Para a elaboração da minha pesquisa, foi importante o contributo do camarada Valdemar ao apontar Tomar com local da foto publicada.

É que a Unidade a que pertenceu, na Guiné, o Cap Inf Manuel Francisco da Silva, foi a CCAÇ 1681/BCAÇ 1911 (1967/1969), formada no RI 15 (Tomar).

Este militar faleceu a 05 de Janeiro de 2015, com a patente de Coronel.

À consideração do Fórum... aguardando novos contributos.

Um abraço. Jorge Araújo.

(ii) Comentário de Jose J. Macedo, DFE 21-Guine

Camaradas, junto vos envio um Link para o Wikipedia com a biografia do Coronel Manuel Francisco da Silva. A "procura" foi feita baseada nas informações do camarada Jorge Araújo.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Francisco_da_Silva

Um abraço.

Jose J. Macedo
DFE 21
Cacheu-Bolama-Guine -1973-1974

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Guiné 61/74 - P20272: In Memoriam (353): Júlio Herbert (Bissau, 1954 - Praia, 2019), diplomata e político, irmão do nosso grã-tabanqueiro Nelson Herbert (Zeca Macedo, ex-2º ten fuz esp. DFE 21, Cacheu e Bolama, 1973/74)


Júlio Herbert (Bissau, 1954 - Praia, 2019). 
Fonte: Cortesia de A Semana, Praia, Cabo Verde


1. O nosso camarada da Tabanca da Diáspora Lusófona,  Zeca Macedo [ex-2º tenente fuzileiro especial, DFE 21 (Cacheu e Bolama, 1973/74), nascido na Praia, Santiago, Cabo Verde, em 1951, e a viver nos Estados Unidos, onde é advogado, sendo membro da nossa Tabanca Grande desde 13/2/2008],  deu-nos a triste notícia da morte do irmão do nosso grã-tabanqueiro, Nelson Herbert.  

Trata-se de Júlio Herbert, que exercia funções no atual Governo da República de Cabo Verde, como ministro adjunto do  primeiro-ministro para a Integração Regional. Morreu, no passado dia 21, de morte súbita (, enfarte agudo do miocárdio), no seu gabinete, na Praia. Ia completar 65 anos no próximo dia 16 de novembro. Nasceu em Bissau em 1954, tal como o seu irmão Nelson Herbert.

Era formado em Diplomacia pelo Instituto Rio Branco, de Brasília, e em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Era embaixador de carreira,  tendo desempenhado, entre outras funções, as de cônsul-geral adjunto de Cabo Verde em Boston, Estados Unidos da América, assessor político-diplomático da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), conselheiro do Presidente da República e conselheiro político e diplomático do primeiro-ministro.

Foi decretado dois dias de luto nacional em Cabo Verde. As cerimónias fúnebres decorretam esta quinta-feira, 24 de outubro,  no Palácio do Governo, na Várzea, seguidas da missa de corpo presente na Paróquia Nossa Senhora da Graça, terminando depois no cemitério da Várzea.

À família enlutada, e em particular ao nosso amigo Nelson Herbert, a Tabanca Grande apresenta a manifestação do seu pesar. Um alfabravo também para o Zeca Macedo, que nos mandou os elementos com que elaboramos a notícia, dada por A Semana, "on line"

Recorde.se que o o Nelson Herbert Lopes é jornalista, nascido em Bissau, filho da antiga glória do futebol cabo-verdiano e guineense, Armando Duarte Lopes, o "Búfalo Bill, vivendo nos EUA, onde trabalha ou trabalhou na VOA - Voice of America, e tendo  mais de meia centena de referências no nosso blogue. [Nelson Herbert, toto à esquerda]

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Nota do editor:

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Guiné 61/74 - P20084: In Memoriam (347): Dulce Almada Duarte (1933-2019), figura de vulto da cultura cabo-verdiana, viúva do fundador do PAIGC, Abílio Duarte (1931-1996) (Zeca Macedo, EUA)

1. Mensagem de Zeca Macedo [ex-2º tenente fuzileiro especial, DFE 21 (Cacheu e Bolama, 1973/74), nascido na Praia, Santiago, Cabo Verde, em 1951, e a viver  nos Estados Unidos, onde é advogado; é membro da nossa Tabanca Grande desde 13/2/2008; aqui na foto à esquerda, no navio escola Sagres, com a eposa Goretti]


Data: terça, 20/08/2019 à(s) 19:12
Assunto: Morte de Dulce Almada Duarte


Luis, acabo de ler a noticia da morte de Dulce Almada Duarte, viúva de Abílio Duarte [1931-1996]. [um dos fundadores do PAIGC e o primeiro presidente da Assembleia Nacional da República de Cabo Verde] [, foto à direita].

Dulce desempenhou um papel importantíssimo ao serviç de Cabo Verde, durante e depois da luta armada .

(i) a linguista, Dulce Almada Duarte, morreu hoje,as vésperas de completar 86 anos;

(ii) nasceu em 1933 na ilha de São Nicolau;

(iii) mais tarde, estudou línguas românicas na Universidade de Coimbra;

(iv) apoiou a causa  do anticolonialismo e abraçou a luta pela independência em Cabo Verde e Guiné-Bissau;

(v) a  linguista desempenhou várias tarefas durante a luta pela independência: co-produziu um programa de rádio em português para desmoralizar as tropas coloniais em apoio aos combatentes da resistência: durante a luta, escreveu uma série de artigos para a libertação para o PAIGC e traduziu obras feitas por Amílcar Cabral para o francês; em França foi Leitora de Português na Universidade de Caen (Normandia), na Argélia, foi docente na École Supérieure d'Interprétariat;

(vi) esteve no quadro da luta pela independência de Cabo Verde em todos esses países e ainda no Senegal, Guiné-Conacry, Marrocos e Cuba;

(vii) após a independência, Duarte trabalhou nos Ministérios da Educação e da Cultura, tendo desempenhado os cargos de Directora do Gabinete de Estudos, Directora -Geral da Cultura e Directora do Património Nacional;

(viii) dedicou-se à investigação sobre a Língua e a Cultura Cabo-Verdiana, publicou dois livros sobre o Crioulo Cabo-Verdiano: Cabo Verde. Contribuição para o Estudo do dialecto Falado no Seu Arquipélago (1961) e Bilinguismo OU diglossia as relações de força entre o crioulo e o português na sociedade cabo-verdiana (1998).

Um abraço amigo

Zeca Macedo Tenente FZE-DFE 21
Cacheu-Bolama 73-74

Jose J. Macedo,Esquire
Law Offices of Jose J. Macedo
392 Cambridge Street
Cambridge, MA 02141
Tel. (617) 354-1115
Fax (617) 354-9955
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quinta-feira, 27 de junho de 2019

Guiné 61/74 - P19923: Tabanca da Diáspora Lusófona (1): camaradas das sete partidas do mundo, procuram-se! (João Crisóstomo, Nova Iorque, EUA)


EUA > Stoughton, Massachusetts> 6 de setembro de 2017 > O José Cãmara, em sua casa, em dia de aniversário, brindando aos amigos e camaradas.

Foto (e legenda): © José Câmara (2017). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Mensagem do João Crisóstomo [, Nova Iorque,
 EUA; tem 84 referências no blogue]:

Date: terça, 4/06/2019 à(s) 16:14
Subject: um hello e  um pedido de Nova Iorque

Caríssimos camaradas, editores:

Estou de volta em Nova Iorque depois do que foi uma experiência maravilhosa em Portugal: além de ver a minha família mais próxima (estamos  todos já  na faixa dos setentas e, como dizia o meu pai na sua pragmática sabedoria,  "nos intas (...vintes e trintas) tu brincas… e nos entas tu aguentas", eu  tive a oportunidade de contactar de novo  - ou pela primeira vez -  muita outra gente  que me é muito querida, mas a quem devido  às circunstâncias geográficas e outras só agora tive ocasião de encontrar.

Refiro-me é claro ao encontro em Monte Real, onde pude abraçar pela primeira vez tantos amigos de quem tanto tenho lido e  ouvido falar.   Em cada abraço que eu dava a alguém pela primeira vez eu  dizia para mim mesmo: "Puxa vida! até que enfim!".

Nao sei  até que ponto este meu sentir é  ou era partilhado da mesma maneira ou  com a mesma intensidade.  É natural que não seja sempre assim: ao fim e ao cabo  vocês, na maioria dos casos, comportam-se como se  fossem duma família vivendo sob o mesmo tecto  … Vocês   "veem-se" frequentemente ou pelo menos veem-se   de vez em quando.

Para quem está  fora, quer queiramos ou não,  é "diferente" . Porque , da mesma maneira que - com razão ou não  nao sei - dizem por vezes  que  ninguém tem tanto amor à nossa terra como aqueles que  (, por razões por vezes alheias, ) vivem  longe dela….Também eu, longe de vocês,  aguardava com muita antecipação o poder  encontrar e abraçar a tantos a quem a terra da Guiné e suas vivências e experiências, por vezes de intensidades extremas, mas comuns à  maioria dos que por lá passaram,  tornou/transformou em  meus irmãos.

Bom, desculpem este meu arrazoado, embora bem sentido,  e  "deitar peito fora" o que me veio agora ( e vem muitas vezes) especialmente ao deambular  pelas páginas do "vosso, nosso, meu"  querido blogue "Luís Graça  &  Camaradas da Guiné".

 Mas agora ao mais importante:

A razão primeira deste é para lhes pedir a vossa ajuda: há anos atrás  ventilou-se a idéia da criação de  uma "Tabanca da Diáspora Lusitana". Foi em 2016, se me não engano. Pelo menos foi quando eu tive conhecimento desta idéia. E lembrei-me na altura que talvez eu pudesse dar a minha ajuda nesse sentido, já que o facto de eu viver em Nova Iorque  por vezes  facilita muita coisa, como tem sucedido em casos anteriores.

O Luís Graça fez mesmo o favor de me dar  alguns nomes de camaradas a quem eu poderia contactar. E mesmo da Eslovénia onde me encontrava  na altura ,  eu fiz a primeira tentativa de contactos,  (onze no total).  E repeti quando voltei a Nova Iorque.

Destes primeiros emails eu recebi apenas quatro respostas; e dois deles até  me deram  os números de telefone, (como eu havia sugerido a todos), caso estivessem  de acordo em eu os chamar pelo telefone. Mas "não cheguei  a parte nenhuma", talvez por falta de perseverança ou insistência suficiente da minha parte.

Vamos tentar outra vez, está bem? Por mim eu  farei o meu melhor, embora   sem "fazer promessas",  e sem pretensões de espécie  alguma. Mas,"vitaminizado" como fiquei deste encontro, pesar-me-há a consciência se não fizer nada da minha parte. Eu estou enviando este email a vocês os quatro, editores ( como consta do blogue), mas talvez hajam outros camaradas  que tenham outras/mais  informações  e possam /estejam dispostos a colaborar... 

Segue a lista dos onze contactos ( por email)   que fiz em 2016. Não sei a quantos consegui  chegar, já que apenas recebi resposta/confirmação de recebimento de quatro.  Será  que tenho os endereços certos? 

Não quero estar a "impor" trabalhos a ninguém, mas a quem me puder ajudar com os endereços de email  ( e mesmo números de telefones, no caso de vocês os terem e isto ser coisa viável, sem infringir direitos e opções em contrário de quem quer que seja),  eu agradeço . Esta é a lista que tenho, mas é natural que  esteja muito desatualizada já.  É natural que   vocês  tenham  agora  mais  nomes e mais informações  que me possam dar.

Aqui vão os  nomes que tenho:

EUA:       Joaquim Guimarães; Zeca Macedo; José Camara; António Medina.
Canadá:   João Bonifácio
Brasil:     Vasco Pires; José Jerónimo; Joaquim Pinheiro da Silva.
França:    Manuel Peredo
Holanda:  António Salvador; Júlio Abreu

Um grande abraço do João ( Nova Iorque)


2. Nota do editor:

João, com um atraso de 3 semanas, sai agora o teu poste. è sempre escasso o tempo quando vens a Portugal, mas desta vez conseguimos cumprir o combinado: estarmos juntos na Ericeira e em Monte Real. (*). É sempre bom poder estar  contigo e com a Vilma ou simplemente receber notícias vossas.

A tua proposta de trabalho é irrecusável: acredito que levarás a bom termo os contactos com os nossos camaradas da diáspora lusitana de modo a que, dentro a breve, se possa concretizar o somho da criação da Tabanca da Diáspora... Lusófona, com o seu poilão ao centro e à volta do qual se sentarão antigos militares portugueses ou de outros paises lusófonos que, durante a guerra colonal / guerra do ultramar, tenham servido a Pátria na Guiné, Angola, Moçambique e outros territórios, que hoje são países independentes, lusófonos: Timor, Cabo Verde, etc.

Este será o primeiro de muitos postes da série "Tabanca da Diáspora Lusófona": passas a ser o régulo... Porquê Lusófona e não apenas Lusitana ? Porque há camaradas também com outras nacionalidades, que não a portuguesa, como será o caso de Cabo Verde ou da Guiné-Bissau, e que pdoem estar fora da sua terra natal.... Vê se concordas com o nome...Lusitana ? Lusófona ?

A tua lista de camaradas, membros da Tabanca Grande (somos já quase 800,  mas 72 já morreram),  elegíveis para a Tabanca da Diáspora Lusófona, precisa de ser atualizada. Com a ajuda do Carlos Vinhal, vamos mandar-te mais nomes, emails e comtactos telefónicos, se os houver. Por razões óbvias, de proteção da privacidade, essa comunicação terá de ser feita pelo correio interno da Tabanca Grande, com conhecimento aos interessados.

Para já tens de acrescentar à tia lista de países a Suécia. Já lá existe a Tabanca da Lapónia, cujo régulo (e único súbdito...) é o José Belo: vive, ao longo do ano, entre Estocomo, Key West (na Flórida).. Tem 130 referências no nosso blogue: clica aqui... Terá de ser ele a contactar-te: não tem morança certa e está sempre a trocar de endereço de email...

Sim, na Holanda, temos, pelo menos, 2 grã.tabanqueiros (, o Carlos Vinhal irá confirmar se há mais, na Holanda e nos outros países):

(i)  o António Manuel Salvador , funcionário da KLM em Amsterdão  (onde vive desde outubro de 1974, devendo etsra reformado) e é teu cnterrâneo (praia de Santa Cruz, Torres Vedras) (tem menos de 15 referências no blogue; tem na página no Facebook);

(ii) o Júlio  Costa Abreu (com 21 referências no blogue): vive em Amstelveen, tem página no Facebook.


Brasil > Cidade de Praia Grande > Estado de São Paulo > 2014 > Da esquerda para a direita, o António Chaves, o Joaquim Pinheiro da Silva e o Xico Allen, três camaradas "Metralhas",  da
CCAÇ 3566, Empada e Catió, 1972/74).

Foto (e legenda): © Joaquim Pinheiro (2014). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Luís Graça & Camaradas da Guiné]


A lista do Brasil precisa de ser atualizada: por exemplo, o Vasco Pires (1938-2016)  já não  está, infelizmente,  entre nós: era um entusiástico membro da nossa Tabanca Grande (, tem 70 referências no nosso blogue).

José [Amadeu de Jesus] Jerónimo.vivia no Brasil em 2008, "há 27 anos"... Nunca mais nos contactou..Deixou os seus contactos:

Enail: .josama@uol.com.br
Telem:  00 55 11 8432 9647

Com referência ao Joaquim Pinheiro da Silva, amigo do Xico Allenm temos 5 postes, o último de 2014. 

Quanto ao Canadá...Temos o João [Gomes] Bonifácio, que quis voltar para Portugal, mas regressou à sua segunda terra, desiludido com a primeira... Tem 10 referências no nosso blogue,,, Mas tenho ideia que há mais camaradas a viver no Canadá e tanbém na Austrália (, pelo menos,temos dois contactos: José Freitas e  Júlio Dias, que vivem em Sydney)

Nos EUA, os teus contactos devem estar certos: 

Joaquim Guimarães [, 5 referências];

 Zeca Macedo [, 16 referências];

José Camara [115 referências: tem página no Facebook];

António Medina.[28 referências; vive em Medford, Massachusetts; tem página no Facebook]

Mas falta o nosso Tony Borié, que tem mais de 250 refrências no blogue. E também  o José Marçal Wang de Ferraz de Carvalho, que foi fur mil op esp, da 16ª CCmds e da CART 1746 (Xime, 1968/69): vive hoje em Austin, Texas, EUA.

O Luís Guerreiro também vive na América [, tem 15 referências no blogue].

Mais recentemente, em 13/12/2018, apresentou-se, à Tabanca Grande,  o camarada da diáspora lusitana na América (para onde emigrou há mais de 40 anos), António Cunha (Tony), que foi fur mil enf, de rendição individual, tendo passado pela 38ª Ccmds, pelo HM 241, pela CCS/BCAÇ 4514/72, e, por fim, pela CCAÇ 6 (Bissau, Mansoa, Bolama e Bedanda, 1972/74)...

Contacto: Antonio Cunha (Tony), President
TD Printing Services
92 Park Avenue
North Arlington, NJ 07031
Toll-Free fax: 1-866-593-4804
«mobile: 1-201-709-0166
e-mail: tony@tdprint.com
www.tdprint.com

Em França, temos o Manuel Peredo [8 referências], mas julgo que há mais  camaradas "elegíveis"... a começar pela nossa "neta" Adelise Azevedo... 

Também temos representantes  na Alemanha: por exemplo, o nosso poeta Joaquim Luís Mendes Gomes vive em Brelim a maior parte do ano [, e tem mais de 290 referências no nosso blogue].

Temos também grã-tabanqueiros, combatentes (, que serviram nas Forças Armadas Portuguesas, ) em Cabo Verde e na Guiné-Bissau, por exemplo.  Ou noutros países lusófonos... Em Macau [ R P China]  temos o  Virgílio Valente.[15 referências no blogue]. 

... Mas também podemos juntar na Tabanca da Diáspora Lusófona amigos como o Cherno Baldé, que vive em Bissau [, e tem 190 referências no blogue] ou camaradas de armas como o Patrício Ribeiro, que vive desde 1987 na Guiné-Bissau [, e tem mais de 80 referências no blogue].

Seguramente que haverá muitos mais camaradas da Guiné a viver fora dos seus países, representantes sobretudo da diáspora lusitana, que se poderão acolher à nova Tabanca, além de pertencerem já à Tabanca Grande, que é a mãe de todas as tabancas... Afinal, o Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... 
é Grande!

21 de maio de  2019 >  Guiné 61/74 - P19809: Convívios (895): Pessoal que passou pelo Enxalé, em 1965/67, reuniu-se na Ericeira, Mafra: CCAÇ 1439, Pel Mort 1028, Pel Caç Nat 52 e Pel Caç Nat 54. Organizador, o "Mafra", Manuel Calhandra Leitão. Alguns vieram de longe, como o Henrique Matos (Olhão) ou o João Crisóstomo (Nova Iorque, EUA)