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terça-feira, 4 de novembro de 2025

Guiné 61/74 - P27386: 1º Cruzeiro de Férias às Colónias do Ocidente (Cabo Verde, Guiné, S. Tomé e Príncipe e Angola, 10 de agosto - 3 de outubro de 1935), de que foi diretor cultural o jovem e brilhante professor Marcello Caetano - Parte III: um documentário de hora e meia, que diz muito (até pelo que omite) sobre o que era o "ultramar português" há 90 anos



Título original: I Cruzeiro de Férias às Colónias do Ocidente. Realização: San Payo. Portugal (1936). A preto e branco.Sem som, com intertítulos. Duraçáo: c. 1 hora e meia. Clicar aqui para ver o vídeo:

 http://www.cinemateca.pt/Cinemateca-Digital/Ficha.aspx?obraid=1378&type=Video


Caro leitor: caso não consigas visualizar o vídeo, por favor verifica se o endereço completo da página indica http://www.cinemateca.pt (e não https://www.cinemateca.pt/)

Deverás, ainda, utilizar apenas os browsers Firefox, Google Chrome ou Microsoft Edge

Se o browser forçar o s, este deverá ser eliminado manualmente.

Resumo análitico: 

  • até  8' >  Lisboa (despedida e partida do navio); viagem até Cabo Verde;
  • 8' - 23' > Cabo Verde (Mindelo, Praia, interior);
  • 23' - 37' > Guiné (Bissau e Bolama);
  • 37' - 46' > São Tomé e Príncipe (incluindo em São Tomé, visita às roças Água Izé, Monte Café, e Rio do Ouro; no Príncipe, roça não identificada):
  • 46' - 91' > Angola (Luanda, rio Dande, Catete, Dalatando, Casengo, Porto Amboim, Gabela, fazenda de café, Lobito, caminho de ferro de Benguela,  empresa de Cassequel, Catumbela,  Ganda, Moçamedes, foz do rio Bero, regersso a Luanda, minumento aos mortos da Grande Guerra, batuques, desfile) (incluindo visita à fazenda Tentativa, à granja S. Luiz e outras fazendas não especificadas, além da Estação Zootécnica e missão na Huíla).

Regsiste-se que  só as visitas a Luanda, Lobito e Moçâmedes duraram mais do que um dia,  nos restantes locais, os "excursionistas" ficaram apenas algumas horas. Em 1935, a organização do cruzeiro teve de enfrentar muitos problemas logísticos (a falta de viaturas automóveis à péssima rede viária e hoteleira).


1.  A Cinemateca Nacional, no seu portal "Cinemateca Digital", tem um documentário, de longa duração, sobre este 1º Cruzeiro de Férias às Colónias do Ocidente. Ainda não o vi todo, mas achei-o uma "delícia"... 

É uma reportagem completa do cruzeiro, com imagens  e informação muito "interessantes" das quatro "colónias" visitadas, além de pormenores da partida e da vida a bordo. Um documentário, raro, com 90 anos, que diz muito (até pelo que omite) sobre o "ultramar português".

 Realizador: San Payo (Manuel Alves San Payo, 1890-1974), fotógrafo, com a colaboração de A. Costa Macedo.

Sinopse: mostra a viagem do paquete "Moçambique" a Cabo Verde, Guiné, São Tomé e Príncipe e Angola entre agosto e outubro de 1935.  O cruzeiro coincidiu com as férias escolares.

 O navio, a vapor, "Moçambique", pertencia à  CNN, será abatido, quatro anos depois, em 1939, e substituido por um novo "Moçambique", a motor, maior e melhor.

A iniciativa foi da revista "O Mundo Português", com apoio do Secretariado da Propaganda Nacional e Ministério das Colónias.

A revista era editada pela Agência Geral das Colónias e pelo Secretariado da Propaganda Nacional. 

Os "excursionsistas" foram à volta  de 200 ( e não 250),  incluindo 7 dezenas de estudantes , considerados os melhores alunos na conclusão do curso geral dos liceus (entre eles,  o Ruy Cinatti).

O mentor do projeto, que tinha como objetivo cativar as jovens elites do país para a questão colonial, foi Marcelo Caetano, então com 29 anos, e já brilhante professor de direito administrativo na  Faculdade de Direito de Lisboa, e intelectual orgânico  do regime. Foi também ele  o "diretor cultural" do cruzeiro.

Outros dados da ficha técnica.

Apoio Financeiro:   SPN - Secretariado da Propaganda Nacional
Produção:   Agência Geral das Colónias

Duração: 01:31:13,  a 24 fps
Formato: 35mm, PB, sem som (com intertítulos)
AR: 1:1,33
ID CP-MC: 7002384
 
 Caro leitor: caso não consigas visualizar o vídeo, por favor verifica se o endereço completo da página indica http://www.cinemateca.pt/ (e não https://www.cinemateca.pt/). 

Deverás, ainda, utilizar apenas os browsers Firefox, Google Chrome ou Microsoft Edge. Se o browser forçar o s, este deverá ser eliminado manualmente.

Observações -  Tratando-se de um documentário sem som síncrono,  o realizador recorreu aos intertítulos (no fundo, as velhas legendas usadas para apresentar diálogos ou explicar a narrativa entre as cenas ou sequèncias no cinema mudo)

Eram cartões de texto filmados e inseridos durante a montagem do filme para ajudar o público a compreender a narrativa,  uma vez que não havia som sincronizado.

Com atraso de vários anos em relação aos EUA ("O Cantor de Jazz", o primeiro filme falado, é de 1927), em Portugal, a transição para o cinema sonoro de ficção   deu-se no início da década de 1930, com a estreia de "A Severa", realizado por Leitão de Barros, em junho de 1931. 

Mas a verdadeira consolidação e popularização do som no cinema português deu-se com "A Canção de Lisboa", em 1933, que teve um enorme sucesso.  É o primeiro filme a ser totalmente produzido em Portugal (nos laboratórios da Tobis). 

Por razões de produção, financeiras e técnicas, os documentários continuarão a fazer-se sem som síncrono até muito tarde, início dos anos 60.~

Além dos expositores (que mostravam os seus produtos a bordo), houve outras
empresas que fizeram publicidade no roteiro, ajudando assim ao encaixe necessário para o financiamento da viagem, que contou ainda com 150 contos dados pelo governo, mais as receitas das inscrições dos excursionistas.

O filme acabou por ser uma deceção, não chegando a passar nas sslas de cinema: ao que parece, o filme da viagem terá sido projectado apenas uma vez, no S. Luiz, em Lisboa, a 29 de junho de 1936, e apenas para os participantes do cruzeiro.


2. Sobre a Cinemateca Digital:

A Cinemateca Digital nasceu em 2011 da participação portuguesa no projecto European Film Gateway – consórcio constituído por 16 cinematecas e arquivos fílmicos europeus enquanto fornecedores de conteúdos e 6 entidades fornecedoras de serviços tecnológicos –, que funciona como agregador sectorial para o portal Europeana.

Para a selecção das obras a fornecer no âmbito desse projecto, a Cinemateca adotou como critério o tema da produção portuguesa de não-ficção do período 1896-1931, consubstanciado nas representações digitais dos seguintes materiais:

a) 170 filmes;
b) material gráfico (fotografias, cartazes, anúncios);
c) textos (de época ou posteriores).

Desde essa altura, a Cinemateca Digital não parou de crescer com a inserção de novas representações digitais de filmes para consulta em linha, numa perspectiva de ampliar o acesso ao património fílmico que tem vindo a ser conservado e preservado pela Cinemateca ao longo dos anos.

Assim, a lista de títulos e o universo seleccionado têm vindo a alargar-se, estando atualmente disponíveis mais de 1700 filmes nesta plataforma.

O acesso à colecção digital pode fazer-se mediante pesquisa ou por navegação através dos filtros.

Os conteúdos da Cinemateca Digital estão também disponíveis através dos portais Europeana (www.europeana.eu) e European Film Gateway (www.europeanfilmgateway.eu).

O acesso à Cinemateca Digital tem apenas como fim a consulta e visionamento em linha dos filmes ali representados digitalmente. Para qualquer outro tipo de utilização das imagens, deverão consultar-se os serviços do arquivo da Cinemateca, através do seu Departamento ANIM. 

______________

Notas do editor LG:

(*) Vd. postes anteriores da série  


3 de novembro de 2025 > Guiné 61/74 - P27381: 1º Cruzeiro de Férias às Colónias do Ocidente (Cabo Verde, Guiné, S. Tomé e Príncipe e Angola, 10 de agosto - 3  de outubro de 1935), de que foi diretor cultural o jovem e brilhante professor Marcello Caetano - Parte II

(**) Vd. poste de 8 de maio de 2017 > Guiné 61/74 - P17331: Notas de leitura (954): Ruy Cinatti e uma viagem a Bolama, 1935, em “O Mundo Português”, revista de cultura e propaganda, arte e literatura coloniais, o seu número 24, de Dezembro de 1935 (Mário Beja Santos)

domingo, 16 de junho de 2024

Guiné 61/74 - P25645: Timor-Leste, passado e presente (6): O tenente Manuel de Jesus Pires (1885-1944), herói em Timor, desertor e traidor no seu país ?

 




Nome: Manuel de Jesus Pires
Naturalidade: concelho do Porto
Idade: 20 anos
Posto à data da 1ª matrícula: 2º sargento
Ano da 1ª matrícula: 1915
Curso em que se matriculou: Infantaria
Nº de ordem no Corpo de Alunos: 61
Nº de ordem na classificação final dos alunos que concluíram o curso: 1/18
Cota de mérito final: 128
Escola que frequentou: Escola de Guerra
Registo: 
Nº do livro: 27
Nº de folhas: 413
Processos:
Nº do maço: 166
Nº do processo: 6511
Escolas Preparatórias Superiores: Universidade do Port
o



Cor ar ref, António Carlos Morais da Silva 
 
1. Este é o registo do tenente Manuel de Jesus Pires que consta no tombo da Escola de Guerra, enquanto aluno inscrito no curso de infantaria, em 1915. Tinha então 20 anos, tendo nascido em 1885, na cidade do Porto. Foi o primeiro aluno do seu curso.  

Estes elementos foram-nos gentilmente fornecidos, a nosso pedido,  pelo nosso grão-tabanqueiro Morais Silva (cadete-aluno nº 45/63 do Corpo de Alunos da Academia Militar e depois professor de investigação operacional na AM, durante cerca de 2 décadas; no CTIG, foi  instrutor da 1ª CCmds Africanos, em Fá Mandinga, adjunto do COP 6, em Mansabá, e comandante da CCAÇ 2796, em Gadamael, entre 1970 e 1972; fez parte do Grupo L34, na Op Viragem Histórica, no 25 de Abril de 1974). 

Não se sabe ainda, com exatidão, as circunstâncias da morte do então tenente Pires, em Timor, durante a II Guerra Mundial (*). Sabe-se, isso, sim que foi um dos heróis da resistência luso-timorense durante a  ocupação japonesa do território, em articulação com os australianos e holandeses, tendo salvo bastantes vidas humanas, de portugueses europeus e timorenses. 

Terá morrido, no cativeiro, às mãos dos japoneses, c. 1944. 

O actor Marco Delgado no papel de Tenente Pires,
na série "Abandonados" (realização de Francisco
Manso, produção RTP, 2022). Imagem: cortesia de RTP e 
Time Out (20 de dezembro de 2022)


2. O seu diário de guerra chegou a Portugal, salvo por Carlos Cal Brandão, um advogado português deportado em Timor desde 1931, e seu companheiro de resistência.

Foi com base nesse diário (e outras fontes arquivísticas) , que o historiador António Monteiro Cardoso (1950-2016) escreveu o livro "Timor na 2.ª Guerra Mundial — O Diário do Tenente Pires" (Lisboa: Centro de Estudos de História Contemporânea, ISCTE, 2007), livro que por sua vez inspirou o realizador da série televisiva "Abandonados", Francisco  Manso (também autor do filme "O Cônsul de Bordéus", 2011). (A série "Abandonados", em 7 episódios, passou na RTP entre 21 de dezembro de 2022 e 15 de fevereiro de 2023, podendo ser vista ou revista, aqui, na RTP Play).

O tenente Pires começou a escrever um  diário, a partir do natal de 1942, em plena fuga pelo interior de Timor, e depois na Austrália, terminando antes de ele desembarcar de novo em Timor, a partir de um submarino americano, com uma missão arriscada, em meados de 1943. O comando que ele chefiava, regressou a Timor para lançar uma operação de guerrilha, a Op Lagarto (de 1 de julho a 29 de setembro de 1943). Acabou por ser ferido e capturado pelos japoneses (juntamente com um sargento australiano e vários timorenses).

Mas há um outro militar português, o tenente António Oliveira Liberato, e outros portugueses, civis e militares, que se empenharam na resistência aos japoneses, contrariando as orientações de Lisboa. Tudo indica que, no caso do tenente Manuel de Jesus Pires, se fosse vivo e regressasse à Pátria, seria julgado por traição e deserção. 

Guiné 61/74 - P25644: Os 50 anos do 25 de Abril (29): Os 9 episódios da série documental "A Conspiração" (RTP,. 2024) podem ser descarragados, até ao fim do dia 17, segunda feira (Cor art ref Morais Silva, membro do Grupo L34, Op Viragem Histórica, 25 de Abril de 1974)

1. Mensagem de ontem, 15/06/2024, 17:37, do cor art ref Morais Silva, nosso grão-tabanqueiro nº 784, autor das séries publicadas no nosso blogue:

  • In Memoriam: Cadetes da Escola do Exército e da Escola de Guerra (actual Academia Militar), mortos em combate na 1ª Guerra Mundial (França, Angola e Moçambique, 1914-1918);
  • In Memoriam: Os 47 oficiais oriundos da Escola do Exército e da Academia Militar mortos na guerra do ultramar (1961-75);
  • Estudos (1): Guerra de África - O QP e o Comando das Companhias de Combate.
 Do seu vasto e brilhante CV militar, recordamos, entre outros factos, que foi: (i) cadete-aluno nº 45/63 do Corpo de Alunos da Academia Militar e depois professor de investigação operacional na AM, durante cerca de 2 décadas; (ii) no CTIG, foi  instrutor da 1ª CCmds Africanos, em Fá Mandinga, adjunto do COP 6, em Mansabá, e comandante da CCAÇ 2796, em Gadamael, entre 1970 e 1972; e (iii) fez parte do Grupo L34, na Op Viragem Histórica, no 25 de Abril de 1974. 


Caro Luís Graça:


2. Nota do editor LG:

O cor art ref Morais Silva é uma pessoa que muito prezo, pela sua independência, frontalidade e exigência intelectual e moral. Nas "3 linhas curriculares" que lhe pedi, para a sua apresnetação à Tabanca Grande (*), ele não mencionou, certamente por modéstia, a atribuição que lhe foi feita da Medalha de Prata de Serviços Distintos com Palma, pela sua brilhante e corajosa atuação no TO da Guiné, nomeadamente à frente da CCAÇ 2796, em Gadamael.

Nas "quatro linhas" que acabou por nos mandar sobre sobre o seu CV militar, ainda referiu: "Andei cerca de duas dezenas de anos a comandar e ensinar 'coisas artilheiras' e da matemática na Academia Militar, onde cabe referir a participação no pronunciamento do 25 de Abril; ainda, deslocamentos para a EPA, GAC/Brigada Mecanizada Independente, RALIS, IAEM e Fort Sill (EUA)".

Ontem tive ocasião, em troca de mensagens, de lhe dizer:

(...) "Gostei muito de ver a sua 'prestação' na série 'A Conspiração'. Acho que é um grande documento para a História e uma justíssima homenagem a vocês, conspiradores, que honraram o melhor da nossa história e do nosso povo, e por quem eu, pessoalmente, tenho uma enorme dívida de gratidão" (...).

Os 9 episódios da série documental "A Conspiração", que passarana na RTP entre 24 de abril e 10 de junho de 2024, podem ser vistos ou revistos na RTP Play, aqui. (**)
________________


(**) Último poste da série > 10 de junho de 2024 > Guiné 61/74 - P25629: Os 50 anos do 25 de Abril (28): Hoje, na RTP1, às 21:01, o 9º (e último) episódio da série documental, "A Conspiração", do realizador António-Pedro Vasconcelos (1939-2024)

segunda-feira, 10 de junho de 2024

Guiné 61/74 - P25629: Os 50 anos do 25 de Abril (28): Hoje, na RTP1, às 21:01, o 9º (e último) episódio da série documental, "A Conspiração", do realizador António-Pedro Vasconcelos (1939-2024)

 RTP > "A Conspiração", série documental de nove episódios, que passaram semanalmente entre 24 de abril  (1º episódio) e 10 de junho de 2024 (9º e último episódio). Trailer oficial: 0:46

Cortesia de RTP (2024) / You Tube RTP (2024) / You Tube 


1. O cineasta e escritor português António-Pedro Vasconcelos, que morreu no passado dia 5 de março, em véspera de completar os 85 anos, já não pôde infelizmente assistir à estreia da sua série documental, "A Conspiração", na RTP, a 24 de abril de 2024.

Trata-se de um produção televisiva que tem por fio condutor o processo conspirativo dos Capitães de Abril (como ficaram conhecidos na História), e que durou quase um ano. Como se sabe, tudo começou com a contestação dos Decretos-Leis 353/73 e 409/73, de Julho e Agosto de 1973, que vieram alterar as regras de acesso ao quadro permanente de oficiais do exército. 

De uma luta inicialmente corporativa, assistimos à crescente radicalização e politização dos jovens capitães, muitos deles endurecidos pela experiência da interminável guerra em África. O percurso conspirativo  fica bem documentada,  nesta série,  que reconstitui, nomeadamente,  com base em exaustivas entrevistas aos protagonistas ainda vivos,   e  recurso a fontes, de arquivo, nomeadamente com registos de memórias de outros militares já falecidos, os longos e incertos meses de reuniões clandestinas, que irão culminar na saída para a rua de cerca de 30 unidades militares, na madrugada do 25 de Abril de 1974 (Op Viragem Histórica). 

A série é um verdeiro trabalho de investigação, minucioso, exaustivo, objetivo, distanciado, que nos honra a todos. Uma peça fundamental para o conhecimento da nossa história contemporânea. 

A Comissão Comemorativa 50 anos do 25 de Abril, sob a tutela do Ministério da Cultura, foi uma das entidades que apoiou a produção desta série, onde o realizador se empenhou de alma e coração, quer como artista como português. Ele e a sua equipa. A série foi produzida pela Thrust Media em parceria com  a  nossa televisão pública. 

Os primeiros episódios ainda são narrados por António-Pedro Vasconcelos, entretanto substituído pelo jornalista e radialista Adelino Gomes, hoje com 79 anos. Ambos estavam no Largo do Carmo, no 25 de Abril de 1974.

A RTP1 dá hoje o último episódio.
___________
 
 RTP > Programas > A Conspiração > Episódio n.º 9 > Hoje na RTP1, 10 de junho de 2024, às 21: 01 >

Episódio 9 de 9 | Sinopse:

Após o golpe falhado de 16 de março (episódio nº 8), tudo parecia perdido. No entanto, o movimento não desiste e entra em total clandestinidade preparando o golpe que derrubaria o Estado Novo e devolveria a liberdade aos portugueses, em 25 de Abril de 1974.

Elenco: Adelino Gomes

_____________

Próximas emissões:

10 Jun 2024 21:01 RTP1 | 10 Jun 2024 21:01 RTP Internacional | 13 Jun 2024 02:35 |
RTP Internacional América | 13 Jun 2024 15:15 RTP Internacional Ásia

Rever na RTP Play os episódios anteriores

______________

Nota do editor:

Último poste da série > 8 de junho de 2024 > Guiné 61/74 - P25621: Os 50 anos do 25 de Abril (27): "A Academia Militar, os Seus Militares e a Revolução dos Cravos", Exposição relativa aos 50 anos do 25 de Abril na Academia Militar

Vd. também:

3 de junho de 2024 > Guiné 61/74 - P25598: Os 50 anos do 25 de Abril (25): Hoje, na RTP1, às 21:01, o 8º (e penúltimo) episódio da série documental, "A Conspiração", do realizador António-Pedro Vasconcelos (1939-2024)

https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2024/06/guine-6174-p25598-os-50-anos-do-25-de.html

segunda-feira, 3 de junho de 2024

Guiné 61/74 - P25598: Os 50 anos do 25 de Abril (25): Hoje, na RTP1, às 21:01, o 8º (e penúltimo) episódio da série documental, "A Conspiração", do realizador António-Pedro Vasconcelos (1939-2024)


Caldas da Rainha > RI 5 > 16 de março de 1974 > Posto com reforço  Imagem, entre outras, gentilmente cedidas pelo nosso blogue (e pelo Juvenal Amado)  (*) à pelo à equipa de produção de "A Conspiração".

Foto (e legenda): © Luís Sacadura / Juvenal Amado (2011). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar : Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


RTP > Ptrogramas > A Conspiração >  Episódio n.º 8 > Hoje na RTP1, às 21;01

Sinopse: 

Episódio 8 de 9

Depois de ter obtido o apoio da Assembleia Nacional, era a vez agora das chefias militares manifestarem o seu apoio incondicional a Marcello Caetano e à sua política ultramarina.

Este "beija-mão" ficaria coloquialmente conhecido como a "brigada do reumático". Costa Gomes e Spínola não compareceram na reunião o que dava uma desculpa a Marcelo para exonerar os dois generais.

É então que se dá a sublevação das Caldas. (**)


Próximas emissões: 

03 Jun 2024 21:01 RTP1 |   03 Jun 2024 21:01 RTP Internacional | 
05 Jun 2024 15:00 RTP Internacional Ásia |  06 Jun 2024 02:15 RTP Internacional América


______________

Notas do editor:

(*) Vd. poste de 16 de março de 2024 > Guiné 61/74 - P25279: Os 50 anos do 25 de Abril (2): O meu primo Luís Sacadura, furriel miliciano, natural de Alcobaça, hoje a viver nos EUA, estava lá, no RI 5, Caldas da Rainha, no 16 de marco de 1974, e mandou-me fotos dos acontecimentos (Juvenal Amado)

(**) Vd poste de 20 de maio de 2024 > Guiné 61/74 - P25542: Os 50 anos do 25 de Abril (23): Hoje, na RTP1, às 21:01, o 6º episódio da série documental, "A Conspiração", do realizador António-Pedro Vasconcelos (1939-2024)

https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2024/05/guine-6174-p25542-os-50-anos-do-25-de.html

Último poste da série > 24 de maio de 2024 > Guiné 61/74 - P25557: Os 50 anos do 25 de Abril (24): "As gargalhadas" de Salgueiro Maia (Victor Costa, ex-Fur Mil Inf da CCAÇ 4541/72)

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Guiné 61/74 - P25439: Os 50 anos do 25 de Abril (12): Hoje, na RTP1, às 21:29, o primeiro de nove episódios: "A Conspiração", série documental realizada por António-Pedro Vasconcelos (1939-2024)



RTP > Série Documental (9 episódios), da autoria de António-Pedro Vasconcelos 
(Leiria, 1939-Lisboa, 2024)


A última obra de António-Pedro Vasconcelos. Conhecemos os ícones, as músicas e os locais emblemáticos do 25 de Abril 1974. Mas como surgiu a Revolução que mudou o destino de Portugal?

"A Conspiração", série documental realizada por António-Pedro Vasconcelos, é o resultado de uma meticulosa investigação que conta com depoimentos exclusivos de protagonistas que conseguiram concretizar em menos de 24 horas, o que em 48 anos muitos outros não haviam conseguido.

Desde as reuniões secretas aos personagens-chave, é-nos revelado o extraordinário processo conspirativo que começou no verão de 1973 e que culminou na madrugada de 25 Abril de 1974, com o derrube do Estado Novo e a conquista da liberdade.

O resto, como dizem, é história.

Fonte: RTP > Programas TV (com a devida vénia..:)

 A Semente Revolucionária

Episódio 1 de 9

1961 marca o início do fim do império português. É nos confins da Guiné, Moçambique e Angola, nas frentes de combate e nas quentes noites no mato, que germina a semente revolucionária.

Os capitães, revoltados com as condições em que combatiam numa guerra que não podiam ganhar, apercebem-se que a única saída é uma solução política.

E no verão de 1973, os infames decretos-lei 353/73 e 409/73, revelam ser a gota de água que faz transbordar o copo. 

Uma onda de contestação progride dentro do exército, principalmente entre os capitães do quadro permanente e é em Bissau que surge a primeira reação colectiva. Os oficiais aí destacados, fazem chegar às chefias políticas e militares uma carta assinada por 53 oficiais, contestando os decretos. Era... "a pica no elefante".

Ficha técnica: 

Título Original A Conspiração | Intérpretes: Narração: Adelino Gomes ! Realização: António-Pedro Vasconcelos | Autoria: António-Pedro Vasconcelos | Ano: 2024

Próximas emissões deste episódio:

24 Abr 2024 21:20 RTP Internacional |  24 Abr 2024 21:29 RTP1 | 25 Abr 2024 02:23 | RTP Internacional América | 25 Abr 2024 15:09 | RTP Internacional Ásia

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Nota do editor LG:

Último poste da série > 23 de abril de 2024 > Guiné 61/74 - P25426: Os 50 anos do 25 de Abril (11): Entrevista do nosso camarada, amadorense, cor art ref António- J. Pereira da Costa à TV Amadora: "É pá...A Guerra, pá...", vídeo c. 37')

sábado, 9 de março de 2024

Guiné 61/74 - P25252: Historiografia da presença portuguesa em África (413): O luso-colonialismo nunca existiu: para África, só desterrado ou com "carta de chamada" (António Rosinha / Valdemar Queiroz)


Cartaz (detalhe) do filme de Marta Pessoa, "Rosinha e Outros Bichos do Mato" (Documentário, 101 m, Portugal, 2023, Produção "Três Vinténs"):

(...) "Em 1934, o Estado Novo apresenta-se ao mundo com uma Exposição Colonial onde o viril Império português exibe como símbolo máximo Rosinha, uma nativa guineense. 'Rosinha e Outros Bichos do Mato'  revisita este acontecimento para entender o que nele se construiu e como ainda hoje pode ecoar no pretenso 'racismo suave' dos portugueses." (...)  (Fonte: Três Vinténs)


1. Comentários do António Rosinha e Valdemar Queiroz ao poste P25244 (*);

(i) Antº Rosinha:

Estes luso-cariocas de 1930, de colonialistas não tinham nada. (Colonialismo = A exploração desenfreada dos recursos dos territórios ocupados.)

Imaginemos a felicidade e a paixão destes luso-cariocas embasbacados com as riquezas da autossuficiência da mancarra, da cachaça de cana e do coconote e com aquelas descomunais estradas da Guiné, isto em 1930, quando desde 1880 os outros só já pensavam nas minas do ouro e diamantes

Aliás, havia em todas as gerações de "portugueses ultramarinos", uma determinada classe de pessoas que de colonialistas não tinham nada, eram simplesmente e apenas uns sonhadores "tropicalistas" acomodados aqueles paraísos tropicais, Bolama, Ilha de Luanda, Lourenço Marques, Rio de Janeiro e as terras de Jorge Amado.

Tropicalista é uma alcunha que inventei para gente que gostava de chabéu, mas tenho outros nomes, colonialista eram os exploradores europeus que dividiram África e deixaram os Bijagós para a gente.

E ainda obrigaram a gente a mandar para lá o Teixeira Pinto.

Ás vezes dá para pensar se não seria esta geração de apaixonados tropicalistas, contemporâneos de Salazar, e também de Henrique Galvão e Norton de Matos, etc. se não teriam inspirado Salazar a dar o grito "para Angola e em força" em 1961.

7 de março de 2024 às 11:41 

(ii) Valdemar Silva:

Antº. Rosinha essa das colónias e do colonialismo é sempre a mesma coisa para quem quer avaliar a "habilidade de chico-esperto",  transferindo de um dia pra outro o ministro das colónias para ministro do ultramar, mas não desfazendo a ideia de "Império" bem a maneira do salazarismo.

Em 1940 não se colocava esta questão, havia colónias e prontus.

No Cartaz da grande Exposição do Mundo Português, na Secção Colonial havia "GinKana de Negros - com várias provas originais". Não sei se havia algum com o cantar à desgarrada de brancos na Secção de Minhotos.

Saúde da boa
 

(iii) Antº Rosinha:

Valdemar, tens razão, devia de haver na exposição minhotos a cantar à desgarrada, pois que o império era do Minho a Timor.

Mas aí talvez a imaginação dos apaixonados pelo ultramar não chegasse a tanto.

Mas nas colónias havia minhotos e malta do Norte suficiente para não deixar morrer o vira do Minho e os pauliteiros de Miranda.

(iv) Valdemar Silva:

Pois, pois Rosinha, mas eram todos patrões e não estavam virados para essas brincadeiras.

Em Bissau, não me lembro o Restaurante, encontrei um meu conhecido empregado da mesa da Portugália (Arroios) a servir, também, às mesas, e como já não estava na tropa fiquei admirado.

Explicou-me que ele e outro tinham comprado o trespasse do Restaurante e um ficava ao balcão e outro servia às mesas.

Julgo que era difícil encontrar um empregado de mesa minhoto a servir num restaurante em Luanda ou Lourenço Marques, ou noutras cidades de Angola ou Moçambique.


(v) Antº Rosinha:

Valdemar, restauração, comes e bebes, do bom e do melhor, em Luanda, em São Paulo e Rio de Janeiro, era ou foi domínio de Minhotos e transmontanos.

Mas em Angola, Nova Lisboa, Sá da Bandeira e localidades mais pequenas, era gente do Norte donos de restaurantes, hoteis pensões etc.

Metia um ou outro beirão, mas muito pouco.

Em São Paulo, (10 Lisboas?) em cada esquina um minhoto ou um transmontano.

Mas ainda havia grandes supermercados de gente do Norte, acima do Douro, principalmente.

Em Angola vi gente começar do zero e irem longe, e outros darem com os burrinhos na água.

Vou-te contar uma de um retornado de Barcelos, que me serviu muitas imperiais de bandeja na mão em Luanda na Ilha, simples empregado, que se deslocava numa motorizada daquelas que faziam imenso barulho que me acordava de manhã, era meu vizinho, e me acordava às duas da manhã quando largava a cervejaria.

Pois com o 25 de Abril veio para Portugal e não largou a bandeja., Largou apenas a tal motorizada e encostava um bruto BMW à porta de um bar restaurante que explorava por conta própria, bem junto à estação de comboio movimentadíssima, de Vila Franca de Xira.

Eu,  que tinha vindo recentemente do Brasil, para onde tinha emigrado com o 25 de Abril, fiquei boquiaberto, quando precisei de apanhar aquele comboio, vou tomar a minha bica, e dou de caras, na caixa registadora,  com o meu antigo vizinho de Luanda, e perguntei-lhe pela motorizada.

Como havia mais de 5 anos que não nos viamos, foi aquele surpresa e eu já não apanhei o comboio, ele entregou a caixa registadora à mulher e contou-me entre outras coisas como de motorizada velha foi parar ao BMW novinho, à porta do bar, café, restaurante.

Bastante mais novo que eu, sei que numa das minhas vindas da Guiné, fui visitá-lo, já tinha passado o negócio...imagina se tiver saúde!

Tive colegas minhotos, de profissão, retornados, todos com golpe de vista.

Gente do Norte é que povoou por toda a parte.

8 de março de 2024 às 19:50 

(vi) Valdemar Silva

Rosinha, tudo o que explicas não me faz confusão ou sequer duvidar da grande valia dos minhotos, transmontanos ou beirões.

A minha dúvida é ter-lhes passado pela cabeça ir trabalhar para África para patrões como por cá devia acontecer. As suas ideias eram de ir ou ficavam depois da tropa como patrões de qualquer actividade.

Contaram-me que a falada "carta de chamada" era exigida a quem queria ir trabalhar,  por ex., para Angola desde que apresentasse o que ia fazer, dado não haver lugar para brancos, além do Estado, em profissões por conta de outrem. E depois sem trabalho viviam de quê, diziam os exigentes.

8 de março de 2024 às 23:12 

(vii) Antº Rosinha:

Carta de chamada era um documento de uma pessoa estabelecida, comerciante, fazendeiro, proprietário em que se responsabilizava durante um período (tenho na ideia que era meio ano) pela estadia do emigrante, e caso este não se adaptasse responsabilizava-se em "devolvê-lo" â procedência.

Foram muitos menores, tipo sobrinhos para casa de tios, ou irmãos, em que estes faziam o tal documento de responsabilidade.

Também se podia emigrar para as colónias, sem carta de chamada, mas tinha que deixar como caução dinheiro para viagem de regresso, caso não se adaptasse, ou as autoridades achassem inconveniente a sua presença, penso que era ao fim de meio ano que podia levantar a caução.

Eu tinha lá um irmão, foi fácil.

Para ir para o Brasil havia uma coisa semelhante.

Valdemar, só estranha essa da carta de chamada, que já vem essa norma desde tempos "dos reis" quem nunca esteve perdido num deserto, sozinho sem bússula.

Até quem ia das nossas aldeias para Lisboa, ia dirigido a algum parente ou conterrâneo.

Com uma cartinha com a morada e o nome da pessoa.

Mas havia ainda a história dos colonos, mas isso é outra história em que ultrapassa o próprio Salazar.

9 de março de 2024 às 11:13
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quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Guiné 61/74 - P23677: Agenda cultural (818): "Despojos de guerra", série em quatro episódios, de 40' cada, sobre a guerra colonial: estreia hoje na SIC, no Jornal da Noite



1. Press release da produtora Blablabla Media, com data de 3 do corrente:



Despojos de Guerra estreia esta quinta-feira 
no Jornal da Noite da SIC


É já esta quinta-feira, dia 6, que a SIC promete mostrar a guerra colonial portuguesa como nunca a viu: a cores. 

A estreia do primeiro dos quatro episódios da série documental DESPOJOS DE GUERRA terá lugar no Jornal da Noite. 

Assinada por Sofia Pinto Coelho, a mais recente coprodução documental da Blablabla Media revela histórias extraordinárias de espionagem, patriotismo, sobrevivência e romance, dando voz às encruzilhadas que inesperados protagonistas enfrentaram em tempos de guerra e de descolonização. 

Figuras como a de Sebastiana, a informadora — uma anónima comerciante portuguesa que, no auge do conflito em Angola, se viu tornar agente dupla e influenciar o curso da guerra naquele país. 

Disponível na Opto desde o dia 19 de fevereiro, DESPOJOS DE GUERRA destaca-se pelo recurso a imagens de arquivo inéditas e pela primeira vez sujeitas a um processo de colorização.



Cada semana, um novo capítulo (40' ):

A INFORMADORA (Ep. 1 - 6 out) |

 No auge da guerra colonial em Angola, uma comerciante e o marido avisavam a PIDE quando os guerrilheiros iam à sua loja abastecer-se de mantimentos. Sebastiana Valadas revela qual era o seu nome de código, quanto recebiam pelas informações e como prendiam os “turras”. Depois da descolonização, um deles ajustou contas e mandou prendê-la.

Disponível na Opto, em versão alargada

COMBATENTE AFRICANO (Ep. 2 - 13 out) | 

Milhares de africanos combateram ao lado dos portugueses na guerra colonial. Com a descolonização, foram deixados à sua sorte. Alguns foram fuzilados ou perseguidos pelos novos poderes e mesmo para receber tratamentos médicos é-lhes dificultada a vinda a Portugal. Como é possível que não se faça justiça perante estes homens que estiveram na dianteira da guerra, como é o caso do antigo Cabo Luís Silva?

Disponível na Opto, em versão alargada

CORREDOR DA MORTE (Ep. 3 - 20 out) | 

O que significará dar a vida pela pátria? Contrariados ou voluntariosos, foi o que fizeram 800.000 jovens a partir de 1961. A Guiné estava transformada no mais duro e mortífero campo de batalha e foi para lá que foram enviados o piloto-aviador Miguel Pessoa e a enfermeira paraquedista Giselda Antunes.

Disponível na Opto, em versão alargada

LAÇOS DE SANGUE (Ep. 4 - 27 out) | 

Chamam “filhos de tuga” aos mestiços nascidos das relações entre militares portugueses e mulheres africanas que foram deixados para trás. Entre a revolta e a esperança, ainda hoje tentam encontrar um nome de pai e descobrir a outra metade da sua identidade, como sucede aos irmãos Elva e José Maria Indequi.

Disponível na Opto, em versão alargada


Copyright (C) 2022 | |Blablabla Media :b | All rights reserved
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Nota do editor:

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Guiné 61/74 - P23030: Agenda Cultural (801): Adiada sine die a emissão de "Despojos de guerra", uma série documental da jornalista Sofia Pinto Coelho da SIC (Miguel Pessoa, Coronel PilAv Reformado)



Série docmental "Despojos de guerra", da autoria de Sofia Pinto Coelho, coprodução coprodução SIC | Blablabla Media... Dois fotogramas do "trailer", disponível na plataforma de streaming Opto.Sic.pt... (Reproduzidos com a devida vénia...)


De acordo com a mensagem da Produtora da SIC, Sónia Ricardo, enviada ao nosso camarada Miguel Pessoa em 24 de Fevereiro, devido aos trágicos acontecimentos no Leste Europeu, a emissão da série "Despojos de guerra" foi adiada sine die.

As novas datas serão anunciadas oportunamente
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Nota do editor

Vd. poste de 19 DE FEVEREIRO DE 2022 > Guiné 61/74 - P23008: Agenda Cultural (800): "Despojos de guerra", uma série documental da jornalista Sofia Pinto Coelho, que será emitida no Jornal da Noite da SIC nos dias 24 e 28 de fevereiro, 3 e 10 de março... Disponível também, a partir de hoje, na plataforma de streaming Opto.Sic

sábado, 19 de fevereiro de 2022

Guiné 61/74 - P23008: Agenda Cultural (800): "Despojos de guerra", uma série documental da jornalista Sofia Pinto Coelho, que será emitida no Jornal da Noite da SIC nos dias 24 e 28 de fevereiro, 3 e 10 de março... Disponível também, a partir de hoje, na plataforma de streaming Opto.Sic



Série docmental "Despojos de guerra", da autoria de Sofia Pinto Coelho, coprodução coprodução SIC | Blablabla Media... Dois fotogramas do "trailer", disponível na plataforma de streaming Opto.Sic.pt... (Reproduzidos com a devida vénia...)



1. Mensagem, com data de ontem,  de Sónia Ricardo, produtora de informação da SIC, que esteve a trabalhar no projeto documental da jornalista Sofia Pinto Coelho sobre a Guerra Colonial, e que nos solicitou colaboração para poder contactar autores de algumas fotos publicadas no blogue e obter a sua cedência:

Caro Luís,

Regresso ao seu contacto para dar conta de que a série "Despojos de Guerra", uma coprodução SIC | Blablabla Media, vai ser disponibilizada em estreia na nossa plataforma de Streaming OPTO no sábado dia 19 de fevereiro.

Será emitida no Jornal da Noite da SIC nos dias 24 e 28 de fevereiro, 3 e 10 de março. Estas são as datas previstas que, por alguma força da atualidade, podem ser alteradas. Caso tenha conhecimento atempado de alguma alteração das datas previstas, informarei em conformidade.

Mais uma vez, muito obrigada pela colaboração nesta série.

Qualquer questão não hesitem em contactar-me.

Sónia Ricardo

2.  Informação do editor LG:

"Despojos de Guerra" é uma série documental, de Sofia Pinto Coelho, sobre "informadores e combatentes que foram heróis anónimos da guerra colonial". Num dos episódios (talvez o terceiro) é entrevistado o nosso camarada Miguel Pessoa, hoje cor pilav ref, na altura ten pilav, BA 12, Bissalanca, 1972/74. (Tem cerca de 220 referências no nosso blogue.)

Elenco:
Jornalista: Sofia Pinto Coelho
Imagem: Paulo Cepa; Pedro Castanheira
Edição de imagem: Luís Gonçalves
Produção: Sónia Ricardo

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Guiné 61/74 - P19938: Efemérides (306): 75º aniversário do nascimento de Salgueiro Maia (1944-1992): homenagem da sua terra natal, Castelo de Vide


Foi hoje inaugurado, em Castelo de Vide, sua terra natal, o monumento de homenagem a Salgueiro Maia (1944-1992), justamente no dia em que faria 75 anos se fosse vivo (*).  O monumento consiste na museologização de um símbolo do 25 de Abril, a Chaimite V200, oferecida pelo Exército. (Fonte: CM de Castelo de Vide, com a devida vénia).

Também arrancaram, no passado dia 25 de abril, as obras para a construção da Casa da Cidadania Salgueiro Maia, que vai ficar localizada no castelo desta vila raiana do Alto Alentejo. Trata-se de  investimento superior a três milhões de euros e vai ser um espaço museológico e de educação cívica. O espólio de Salgueiro Maia, conforme a vontade expressa em testamento pelo capitão de abril, ficou na sua terra. Por outro lado, sabemos que este nosso camarada, que foi comandante da  CCAV 3420, Bula, 1971/73, fez questão, em vida, de ser inumado na sua terra natal, em campa rasa.

Por outro lado, a RTP passa hoje o documentário "Salgueiro Maia: rumo à eternidade". Ficha técnica > realização: Francisco Manso | produção: Cristina Mascarenhas | autoria: guião e texto: Francisco Manso | música: Luís Cília | intérpretes: locução de Rui Portulez | ano: 2019 | duração: 35 minutos. Depoimentos: Adelino Gomes, Alfredo da Cunha, Carlos Beato, Carlos Matos Gomes, Hermínio Martinho,  José Alves da Costa,  entre outros.

Vd. também a página no Facebook da Associação Salgueiro Maia. Tem página na Net aqui.

Fernando José Salgueiro Maia, tenenente coronel de cavalaria, foi agraciado, com as seguntes ordens honoríficas:  

(i) ainda em vida, em 1983, Ordem da Liberdade, Grau Cavaleiro;

(ii) a título póstumo, em  1992, com a Ordem da  Torre e Espada,  Valor, Lealdade e Mérito, no grau Grande Oficial:

(iii) a título póstumo, em 2016, Ordem do Infante D. Henrique, Grau Cavaleiro.


Lisboa > Av Berna > Muro da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa (FCSH / NOVA)> Destaque para a figura do cap cav Salgueiro Maia (comandante da CCAV 3420, Bula, 1971/73), nosso camarada da Guiné,  e que eu conheci pessoalmente no ano letivo de 1975/76 no então ISCPS - Instituto Superior de Ciências Políticas e Sociais, na Rua da Junqueira, onde fomos colegas, por um ano, no curso de licenciatura em Ciências Sociais e Políticas, embora sem qualquer relacionamento pessoal.

Foto (e legenda): © Luís Graça (2014). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Como já escrevi em tempos: 

Na altura, quando andávamos no ISCSP, estupidamente (!), nem sequer me ocorreu falarmos da Guiné onde estivemos na guerra, embora em alturas e sítios diferentes, eu, de 1969/71, em Bambadinca, ele de 1971/73, em Bula ... 

Nessa época, eu só queria esquecer a Guiné!... E das vezes que nos cruzámos, recordo-o como um típico militar do QP, de cavalaria, distante, reservado, e equidistante dos diferentes grupos estudantis de esquerda e extrema-esquerda que então imperavam no ISCSP.  No tenho ideia de alguma vez o ver fardado. 

Alguns dos colegas de curso não lhe perdoavam a sua participação no 25 de novembro, e quase ninguém tinha distância 'afetiva e efetiva' para antever o seu lugar na história de Portugal, enquanto operacional do 25 de abril (e do 25 de novembro). 

A crispação político-ideológica era então muito grande em 1975 e ainda em 1976... Por outro lado, os portugueses, têm, de há muito, uma 'relação bipolar', de amor-ódio,  com os seus heróis... (mas também com os seus deuses, santos, diabos e diabretes; possivelmente, essa relação 'bipolar', senão mesmo 'esquizofrénica', é universal, está longe de ser exclusiva dos tugas)... (**).

E em comentário ao poste P16275, acrescentei:

(...) "Salgueiro Maia teve a felicidade (ou a infelicidade, para os que o amavam, a esposa, os filhos, os amigos...) de 'morrer cedo de mais' (desgraçadamente, foi traído, aos 47 anos, por um cancro, que hoje poderia ter tido cura).

Nunca mais esqueceremos a cena dramática, épica, que foi o seu 'duelo' com os carros de combate que vieram da Ajuda e que lhe queriam barrar o caminho para a liberdade... É uma página extraordinária da nossa história!... 


Como cruel, e mesquinha foi a 'vingança' da hierarquia político-militar corporativa e conservadora que retomou as rédeas do poder e fez tudo para o amesquinhar e até destruir... A última parte da sua carreira militar (, 'desterrado' para os Açores e depois colocado à frente do 'presídio militar' de Santareém, afastada da sua casa, a EPC...) é  das coisas mais vergonhosas que lhe fizeram: autêntico 'bullying' castrense,  do mais mesquinho!...

Não somos bons a julgar os nossos contemporâneos, e sobretudo os melhores de todos nós. Temos uma problema de 'ejaculação precoce' nos juízos históricos do presnente ... Somos incapazes de raciocionar de maneira sinóptica, de ver,  num só relance, os que são geniais, que são mais do que homens, menos do que deuses, os nossos heróis... Só somos bons, a fazer consensos 'post mortem'... Mesmo assim é preciso, muitas vezes,  que os de fora, os 'estrangeiros',  nos deem uma dica... Temos, em suma, um grave problema de autiavaliação, de autoestima e de autoconfiança...

Não sei se é cinismo, se é fatalismo, se é morbidez, se é mesquinhez, se é inveja.... Direi apenas que é 'alma 
 pequena'... Levamos tempo e temos dificuldade em perceber de imediato a genialidade, a generosidade, a heroicidade, a santidade... dos nossos melhores: Camões, padre António Vieira, Sanches Ribeiro, Bocage, Camilo Castelo Branco, Eça de Queiroz, Amadeo Sousa Cardoso, Fernando Pessoa, Aristides Sousa Mendes, Veira da Silva, Humberto Delgado, António Damásio, Eduardo Lourenço, Jose Saramago, António Lobo Antunes, Sofia de Melo Breyner Andresen, Herberto Hélder, Salgueiro Maia, Vhils... são apenas alguns exemplos que me ocorrem, assim de repente, no campo das letras, da ciência, das artes, da ação cívica e política...

Estranho povo este... Mas não temos volta a dar: afinal somos nós, no nosso melhor e no nosso pior"...

2. Este mural [, inagem acima,] resulta de um desafio lançado pelo Instituto de História Contemporânea (IHC), unidade de investigação da FCSH/NOVA, a minha Universidade,   a que respondeu Vhils, co-fundador da plataforma Underdogs... o qual convidou mais quatro artistas (Miguel Januário, Frederico Draw, Diogo Machado e Gonçalo Ribeiro) para, em conjunto, pintarem o muro da Faculdade. 

 É uma visão (artística) do passado, do presente e do futuro do 25 de Abril de 1974. O objectivo foi “mostrar como esta nova geração de artistas interpreta o 25 de Abril e como esta data influenciou as suas vidas”, afirmou na altura, em 2014, Vhils, também conhecido por Alexandre Farto (n. Lisboa, 1987), e hoje já mundialmente famoso como artista da chamada "street art" ou arte urbana  (Fonte: FCSH/UNL).

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Notas do editor:


quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Guiné 61/74 - P19157: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (57): Contactos de fotocines precisam-se para documentário sobre o seu papel na guerra colonial (Hélder Sousa/ Marisa Marinho)


Luanda > 1973 > Destacamento de Fotografia e Cinema nº 3011 > 1973 > Festa do 1º aniversário.
Quem reconhece estes camaradas ? A fotografia tem baixa rsolução: à esquerda, em primerio plano, parece ser um militar com o posto de furriel, um dos que sopram a vela; ao vendo, parece recinhecer-se três militares com os postos de alferes, capitão e major (ou tenente coronel), da esquerda para a direita. O DFC, nº 3011, entre 1972 e 1974, era comandado pelo capitão miliciano Vicente Batalha

(*) Cortesia do blogue Fotocines.


1. Mensagem de Hélder Valério Sousa, nosso colaborador permanente:

Date: segunda, 29/10/2018 à(s) 13:07
Subject: Alguém conhece fotocines?

Meus caros,

Fui contactado por um amigo que me fez um pedido no sentido de encontrar alguém da especialidade de fotocine.

O objectivo tem por fim ajudar a Marisa Marinho e Pinto a chegar à fala com elementos dessa especialidade para construir um documentário sobre "memórias da guerra colonial", que ele me disse que ela considera ser um assunto com muito ainda por contar mas que os protagonistas estão a desaparecer.

O foco em fotocine é na esperança de esses elementos terem sido testemunhas (memórias vivas) de acções ou operações ou outras vivências em que tivessem participado.

Disse-lhe (a ele) que não seria fácil. Tive contacto com um desses elementos, um homem do Porto, boas famílias, mas de que já perdi o rasto, aliás a última vez que estive com ele foi em Abril de 1972 quando, estando eu em "lua de mel" no Porto e em vésperas de regressar à Guiné, se fez de cicerone pelas ruas e bares do Porto e de manhã, qual táxi, nos foi levar a Pedras Rubras.

Também lhe disse que, na Guiné, a possibilidade de os fotocines acompanharem grandes operações é pouco provável, aqui e ali, talvez, mas deslocavam-se ao "mato" para projecções de filmes e gravações de mensagens de Natal.

Caso haja alguém, ou conheçam ou saibam de alguém capaz de ajudar a Marisa nesta sua demanda, pois que a contactem pelo telemóvel 933 269 023 para combinarem a forma de possível colaboração.

Abraços
Hélder Sousa


2. Comentário do editor:

Obrigado, Hélder, já te respondi por email, e já me mandaste o contacto da Marisa, que por sua vez já formalizou o seu pedido. A mensagem será publicada, a seguir. Como te disse, no doclisboa'18, encontrei há dias o produtor e realizador de cinema Rui Simões  (da Real Ficção), que conheço há anosm, e que me abordou no mesmo sentido: fotocines, precisam-se, para um documentário que está  em fase de planeamento.

Infelizmente, temos escassas referências a fotocines no nosso blogue (*).

Lembro que em 2008 foi criado um blogue, de vida efémera, chamado “Fotocines”, por alguém que esteve, em Luanda, no Destacamento de Fotografia e Cinema (DFC) nº 3011 (1972/74)… Até à data publicaram-se 3 postes e 1 comentário, incluindo duas fotos em formato pequeno…

Trata-se de um “espaço criado para reunir todos os Foto-Cines que prestaram serviço militar obrigatório no Exército Português, tendo sido distribuídos na altura por Destacamentos Foto-Cines em Angola, Guiné e Moçambique, para além dos premiados que conseguiram passar toda a sua comissão de serviço nos SCE-Serviços Cartográficos do Exército que agregava toda a comunidade Fotocine debaixo da égide do saudoso major Baptista Rosa [Niza, 1925- Lisboa, 1982], e por onde passaram parte dos expoentes do cinema feito em Portugal.”

O DFC nº 3011 era comandado pelo ribatejano, cap mil Vicente Batalha (*). [, foto à direita, cortesia do jornal "O MIrante"]
 

3. Mensagem de Marisa Marinho  com data de 30/10, 09:55

Caro Luís Graça,

escrevo por sugestão de Hélder Sousa, aqui em Cc, que muito amavelmente me contactou ontem, e a quem desde já agradeço também.

Estou envolvida na Pesquisa de um Documentário sobre Foto-Cines da Guerra Colonial e procuro meios de conseguir contactar com estes personagens.

Detalhes sobre este projecto:

1) ENQUADRAMENTO

Esta longa metragem documental, tendo recebido recentemente, pelo ICA [, Instituto do Cinema e Audiovisual], o Apoio ao Desenvolvimento da Escrita e o Apoio ao Documentário, conta ainda com o apoio à produção da RTP.

É um projecto independente, produzido por Rui Simões e pela Produtora Real Ficção, e realizado por Sabrina Marques (Investigadora do Cluster de Fotografia e Cinema - FCSH-UNL) que prossegue uma investigação a ser feita, em paralelo, no âmbito do Doutoramento na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova, com orientação dos Professores Margarida Medeiros e Bruno Marques.

2) SINOPSE

Em Os Foto-Cines constrói-se um retrato intimista da guerra junto de quem a viveu. Esta longa-metragem documental propõe-se investigar quem eram aqueles que, na guerra colonial portuguesa, viviam com a responsabilidade simultânea de combater, de defender a própria vida e ainda, de permanentemente registar essa mesma missão colectiva, através das máquinas fotográficas e de filmar.

Estamos portanto numa fase inicial de desenvolvimento, em que procuramos conhecer Foto-cines, e conversar sobre as suas experiências pessoais, ver fotos, etc, sem qualquer compromisso, apenas para melhor nos inteirarmos sobre esta realidade específica.

Numa fase posterior, possivelmente em meados de Janeiro, agendaremos entrevistas e filmagens, consoante o próprio entusiasmo, potencial, vontade e disponibilidade de cada Foto-Cine.

Estarei muito grata por qualquer meio de divulgação que considere adequado, para que realmente possamos encontrar Foto-cines do período da guerra colonial. (***)

Qualquer dúvida, por favor não hesite em contactar-me,

Os melhores cumprimentos, agradeço mais uma vez,

Marisa Marinho

Pesquisa & Conteúdos
telem 969321386
email: marisamarinho@gmail.com
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Notas do editor

(*) Vd.  4 de janeiro de  2016 > Guiné 63/74 - P15578: Recortes de imprensa (78): Vicente Batalha, de alf mil cav, CCAV 1483 (CTIG, 1965/67) a cap mil, cmdt do Departamento de Fotografia e Cinema 3011 (Angola, 1972/74)

(**) Vd. ainda postes de:

30 de setembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16542: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (38): Ajuda para reportagem da SIC, antigos militares fotocines que tenham gravado as mensagens de Natal da RTP... precisam-se! (Madalena Durão, produtora)

7 de novembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16691: Agenda cultural (512): SIC: Programa Perdidos e Achados, em 29 de outubro passado: onde estavam os repórteres da guerra colonial, onde estavam os nossos fotocines?

(***) Último poste da série > 11 de junho de 2018 > Guiné 61/74 - P18736: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (56): Procuram-se informações sobre uma possível troca de dois pilotos portugueses, prisioneiros no Senegal, por um opositor ao governo senegalês, preso em Bissau às ordens da DGS, com intermediação de Leopold Senghor, em Junho de 1966 (Miguel Pessoa / José Nico)

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Guiné 61/74 - P18364: Agenda cultural (630): Seminário "Nos Mares da Memória", 4ª feira, dia 7 de março, às 15h00, em Paço de Arcos, Escola Superior Náutica Infante D. Henrique... Aberto a todos os que se interessam pela história dos portugueses nos mares da Terra Nova e da Gronelândia.





1. Convite para a participação no seminário "Nos Mares da Memória", 3ª edição, a realizar no próximo dia 7 de março, 4ª feira, às 15h00.

Local: Escola Superior Náutica Infante D. Henrique (ENIDH), em Paço de Arcos, 
Av. Engenheiro Bonneville Franco (9,39 km).

Programa: apresentação de 2 obras editadas pela Fundação Gil Eanes;:

(i) "Os navios da pesca à linha", do canadiano Jean Pierre Andrieux;

(ii) "Heróis que o tempo não  apaga - Um conto real de vida", do nosso amigo capitão Valdemar Aveiro;

e ainda a projeção do documentário “Nos Mares da Memória - estórias de uma faina maior...", um filme de Rui Bela, com guião de Senos da Fonseca,

Aberto a todos os que se interessam pela história dos portugueses nos mares da Terra Nova e da Gronelândia.

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Nota do editor: