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sábado, 9 de março de 2024

Guiné 61/74 - P25252: Historiografia da presença portuguesa em África (413): O luso-colonialismo nunca existiu: para África, só desterrado ou com "carta de chamada" (António Rosinha / Valdemar Queiroz)


Cartaz (detalhe) do filme de Marta Pessoa, "Rosinha e Outros Bichos do Mato" (Documentário, 101 m, Portugal, 2023, Produção "Três Vinténs"):

(...) "Em 1934, o Estado Novo apresenta-se ao mundo com uma Exposição Colonial onde o viril Império português exibe como símbolo máximo Rosinha, uma nativa guineense. 'Rosinha e Outros Bichos do Mato'  revisita este acontecimento para entender o que nele se construiu e como ainda hoje pode ecoar no pretenso 'racismo suave' dos portugueses." (...)  (Fonte: Três Vinténs)


1. Comentários do António Rosinha e Valdemar Queiroz ao poste P25244 (*);

(i) Antº Rosinha:

Estes luso-cariocas de 1930, de colonialistas não tinham nada. (Colonialismo = A exploração desenfreada dos recursos dos territórios ocupados.)

Imaginemos a felicidade e a paixão destes luso-cariocas embasbacados com as riquezas da autossuficiência da mancarra, da cachaça de cana e do coconote e com aquelas descomunais estradas da Guiné, isto em 1930, quando desde 1880 os outros só já pensavam nas minas do ouro e diamantes

Aliás, havia em todas as gerações de "portugueses ultramarinos", uma determinada classe de pessoas que de colonialistas não tinham nada, eram simplesmente e apenas uns sonhadores "tropicalistas" acomodados aqueles paraísos tropicais, Bolama, Ilha de Luanda, Lourenço Marques, Rio de Janeiro e as terras de Jorge Amado.

Tropicalista é uma alcunha que inventei para gente que gostava de chabéu, mas tenho outros nomes, colonialista eram os exploradores europeus que dividiram África e deixaram os Bijagós para a gente.

E ainda obrigaram a gente a mandar para lá o Teixeira Pinto.

Ás vezes dá para pensar se não seria esta geração de apaixonados tropicalistas, contemporâneos de Salazar, e também de Henrique Galvão e Norton de Matos, etc. se não teriam inspirado Salazar a dar o grito "para Angola e em força" em 1961.

7 de março de 2024 às 11:41 

(ii) Valdemar Silva:

Antº. Rosinha essa das colónias e do colonialismo é sempre a mesma coisa para quem quer avaliar a "habilidade de chico-esperto",  transferindo de um dia pra outro o ministro das colónias para ministro do ultramar, mas não desfazendo a ideia de "Império" bem a maneira do salazarismo.

Em 1940 não se colocava esta questão, havia colónias e prontus.

No Cartaz da grande Exposição do Mundo Português, na Secção Colonial havia "GinKana de Negros - com várias provas originais". Não sei se havia algum com o cantar à desgarrada de brancos na Secção de Minhotos.

Saúde da boa
 

(iii) Antº Rosinha:

Valdemar, tens razão, devia de haver na exposição minhotos a cantar à desgarrada, pois que o império era do Minho a Timor.

Mas aí talvez a imaginação dos apaixonados pelo ultramar não chegasse a tanto.

Mas nas colónias havia minhotos e malta do Norte suficiente para não deixar morrer o vira do Minho e os pauliteiros de Miranda.

(iv) Valdemar Silva:

Pois, pois Rosinha, mas eram todos patrões e não estavam virados para essas brincadeiras.

Em Bissau, não me lembro o Restaurante, encontrei um meu conhecido empregado da mesa da Portugália (Arroios) a servir, também, às mesas, e como já não estava na tropa fiquei admirado.

Explicou-me que ele e outro tinham comprado o trespasse do Restaurante e um ficava ao balcão e outro servia às mesas.

Julgo que era difícil encontrar um empregado de mesa minhoto a servir num restaurante em Luanda ou Lourenço Marques, ou noutras cidades de Angola ou Moçambique.


(v) Antº Rosinha:

Valdemar, restauração, comes e bebes, do bom e do melhor, em Luanda, em São Paulo e Rio de Janeiro, era ou foi domínio de Minhotos e transmontanos.

Mas em Angola, Nova Lisboa, Sá da Bandeira e localidades mais pequenas, era gente do Norte donos de restaurantes, hoteis pensões etc.

Metia um ou outro beirão, mas muito pouco.

Em São Paulo, (10 Lisboas?) em cada esquina um minhoto ou um transmontano.

Mas ainda havia grandes supermercados de gente do Norte, acima do Douro, principalmente.

Em Angola vi gente começar do zero e irem longe, e outros darem com os burrinhos na água.

Vou-te contar uma de um retornado de Barcelos, que me serviu muitas imperiais de bandeja na mão em Luanda na Ilha, simples empregado, que se deslocava numa motorizada daquelas que faziam imenso barulho que me acordava de manhã, era meu vizinho, e me acordava às duas da manhã quando largava a cervejaria.

Pois com o 25 de Abril veio para Portugal e não largou a bandeja., Largou apenas a tal motorizada e encostava um bruto BMW à porta de um bar restaurante que explorava por conta própria, bem junto à estação de comboio movimentadíssima, de Vila Franca de Xira.

Eu,  que tinha vindo recentemente do Brasil, para onde tinha emigrado com o 25 de Abril, fiquei boquiaberto, quando precisei de apanhar aquele comboio, vou tomar a minha bica, e dou de caras, na caixa registadora,  com o meu antigo vizinho de Luanda, e perguntei-lhe pela motorizada.

Como havia mais de 5 anos que não nos viamos, foi aquele surpresa e eu já não apanhei o comboio, ele entregou a caixa registadora à mulher e contou-me entre outras coisas como de motorizada velha foi parar ao BMW novinho, à porta do bar, café, restaurante.

Bastante mais novo que eu, sei que numa das minhas vindas da Guiné, fui visitá-lo, já tinha passado o negócio...imagina se tiver saúde!

Tive colegas minhotos, de profissão, retornados, todos com golpe de vista.

Gente do Norte é que povoou por toda a parte.

8 de março de 2024 às 19:50 

(vi) Valdemar Silva

Rosinha, tudo o que explicas não me faz confusão ou sequer duvidar da grande valia dos minhotos, transmontanos ou beirões.

A minha dúvida é ter-lhes passado pela cabeça ir trabalhar para África para patrões como por cá devia acontecer. As suas ideias eram de ir ou ficavam depois da tropa como patrões de qualquer actividade.

Contaram-me que a falada "carta de chamada" era exigida a quem queria ir trabalhar,  por ex., para Angola desde que apresentasse o que ia fazer, dado não haver lugar para brancos, além do Estado, em profissões por conta de outrem. E depois sem trabalho viviam de quê, diziam os exigentes.

8 de março de 2024 às 23:12 

(vii) Antº Rosinha:

Carta de chamada era um documento de uma pessoa estabelecida, comerciante, fazendeiro, proprietário em que se responsabilizava durante um período (tenho na ideia que era meio ano) pela estadia do emigrante, e caso este não se adaptasse responsabilizava-se em "devolvê-lo" â procedência.

Foram muitos menores, tipo sobrinhos para casa de tios, ou irmãos, em que estes faziam o tal documento de responsabilidade.

Também se podia emigrar para as colónias, sem carta de chamada, mas tinha que deixar como caução dinheiro para viagem de regresso, caso não se adaptasse, ou as autoridades achassem inconveniente a sua presença, penso que era ao fim de meio ano que podia levantar a caução.

Eu tinha lá um irmão, foi fácil.

Para ir para o Brasil havia uma coisa semelhante.

Valdemar, só estranha essa da carta de chamada, que já vem essa norma desde tempos "dos reis" quem nunca esteve perdido num deserto, sozinho sem bússula.

Até quem ia das nossas aldeias para Lisboa, ia dirigido a algum parente ou conterrâneo.

Com uma cartinha com a morada e o nome da pessoa.

Mas havia ainda a história dos colonos, mas isso é outra história em que ultrapassa o próprio Salazar.

9 de março de 2024 às 11:13
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quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Guiné 61/74 - P23677: Agenda cultural (818): "Despojos de guerra", série em quatro episódios, de 40' cada, sobre a guerra colonial: estreia hoje na SIC, no Jornal da Noite



1. Press release da produtora Blablabla Media, com data de 3 do corrente:



Despojos de Guerra estreia esta quinta-feira 
no Jornal da Noite da SIC


É já esta quinta-feira, dia 6, que a SIC promete mostrar a guerra colonial portuguesa como nunca a viu: a cores. 

A estreia do primeiro dos quatro episódios da série documental DESPOJOS DE GUERRA terá lugar no Jornal da Noite. 

Assinada por Sofia Pinto Coelho, a mais recente coprodução documental da Blablabla Media revela histórias extraordinárias de espionagem, patriotismo, sobrevivência e romance, dando voz às encruzilhadas que inesperados protagonistas enfrentaram em tempos de guerra e de descolonização. 

Figuras como a de Sebastiana, a informadora — uma anónima comerciante portuguesa que, no auge do conflito em Angola, se viu tornar agente dupla e influenciar o curso da guerra naquele país. 

Disponível na Opto desde o dia 19 de fevereiro, DESPOJOS DE GUERRA destaca-se pelo recurso a imagens de arquivo inéditas e pela primeira vez sujeitas a um processo de colorização.



Cada semana, um novo capítulo (40' ):

A INFORMADORA (Ep. 1 - 6 out) |

 No auge da guerra colonial em Angola, uma comerciante e o marido avisavam a PIDE quando os guerrilheiros iam à sua loja abastecer-se de mantimentos. Sebastiana Valadas revela qual era o seu nome de código, quanto recebiam pelas informações e como prendiam os “turras”. Depois da descolonização, um deles ajustou contas e mandou prendê-la.

Disponível na Opto, em versão alargada

COMBATENTE AFRICANO (Ep. 2 - 13 out) | 

Milhares de africanos combateram ao lado dos portugueses na guerra colonial. Com a descolonização, foram deixados à sua sorte. Alguns foram fuzilados ou perseguidos pelos novos poderes e mesmo para receber tratamentos médicos é-lhes dificultada a vinda a Portugal. Como é possível que não se faça justiça perante estes homens que estiveram na dianteira da guerra, como é o caso do antigo Cabo Luís Silva?

Disponível na Opto, em versão alargada

CORREDOR DA MORTE (Ep. 3 - 20 out) | 

O que significará dar a vida pela pátria? Contrariados ou voluntariosos, foi o que fizeram 800.000 jovens a partir de 1961. A Guiné estava transformada no mais duro e mortífero campo de batalha e foi para lá que foram enviados o piloto-aviador Miguel Pessoa e a enfermeira paraquedista Giselda Antunes.

Disponível na Opto, em versão alargada

LAÇOS DE SANGUE (Ep. 4 - 27 out) | 

Chamam “filhos de tuga” aos mestiços nascidos das relações entre militares portugueses e mulheres africanas que foram deixados para trás. Entre a revolta e a esperança, ainda hoje tentam encontrar um nome de pai e descobrir a outra metade da sua identidade, como sucede aos irmãos Elva e José Maria Indequi.

Disponível na Opto, em versão alargada


Copyright (C) 2022 | |Blablabla Media :b | All rights reserved
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Nota do editor:

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Guiné 61/74 - P23030: Agenda Cultural (801): Adiada sine die a emissão de "Despojos de guerra", uma série documental da jornalista Sofia Pinto Coelho da SIC (Miguel Pessoa, Coronel PilAv Reformado)



Série docmental "Despojos de guerra", da autoria de Sofia Pinto Coelho, coprodução coprodução SIC | Blablabla Media... Dois fotogramas do "trailer", disponível na plataforma de streaming Opto.Sic.pt... (Reproduzidos com a devida vénia...)


De acordo com a mensagem da Produtora da SIC, Sónia Ricardo, enviada ao nosso camarada Miguel Pessoa em 24 de Fevereiro, devido aos trágicos acontecimentos no Leste Europeu, a emissão da série "Despojos de guerra" foi adiada sine die.

As novas datas serão anunciadas oportunamente
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Nota do editor

Vd. poste de 19 DE FEVEREIRO DE 2022 > Guiné 61/74 - P23008: Agenda Cultural (800): "Despojos de guerra", uma série documental da jornalista Sofia Pinto Coelho, que será emitida no Jornal da Noite da SIC nos dias 24 e 28 de fevereiro, 3 e 10 de março... Disponível também, a partir de hoje, na plataforma de streaming Opto.Sic

sábado, 19 de fevereiro de 2022

Guiné 61/74 - P23008: Agenda Cultural (800): "Despojos de guerra", uma série documental da jornalista Sofia Pinto Coelho, que será emitida no Jornal da Noite da SIC nos dias 24 e 28 de fevereiro, 3 e 10 de março... Disponível também, a partir de hoje, na plataforma de streaming Opto.Sic



Série docmental "Despojos de guerra", da autoria de Sofia Pinto Coelho, coprodução coprodução SIC | Blablabla Media... Dois fotogramas do "trailer", disponível na plataforma de streaming Opto.Sic.pt... (Reproduzidos com a devida vénia...)



1. Mensagem, com data de ontem,  de Sónia Ricardo, produtora de informação da SIC, que esteve a trabalhar no projeto documental da jornalista Sofia Pinto Coelho sobre a Guerra Colonial, e que nos solicitou colaboração para poder contactar autores de algumas fotos publicadas no blogue e obter a sua cedência:

Caro Luís,

Regresso ao seu contacto para dar conta de que a série "Despojos de Guerra", uma coprodução SIC | Blablabla Media, vai ser disponibilizada em estreia na nossa plataforma de Streaming OPTO no sábado dia 19 de fevereiro.

Será emitida no Jornal da Noite da SIC nos dias 24 e 28 de fevereiro, 3 e 10 de março. Estas são as datas previstas que, por alguma força da atualidade, podem ser alteradas. Caso tenha conhecimento atempado de alguma alteração das datas previstas, informarei em conformidade.

Mais uma vez, muito obrigada pela colaboração nesta série.

Qualquer questão não hesitem em contactar-me.

Sónia Ricardo

2.  Informação do editor LG:

"Despojos de Guerra" é uma série documental, de Sofia Pinto Coelho, sobre "informadores e combatentes que foram heróis anónimos da guerra colonial". Num dos episódios (talvez o terceiro) é entrevistado o nosso camarada Miguel Pessoa, hoje cor pilav ref, na altura ten pilav, BA 12, Bissalanca, 1972/74. (Tem cerca de 220 referências no nosso blogue.)

Elenco:
Jornalista: Sofia Pinto Coelho
Imagem: Paulo Cepa; Pedro Castanheira
Edição de imagem: Luís Gonçalves
Produção: Sónia Ricardo

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Guiné 61/74 - P19938: Efemérides (306): 75º aniversário do nascimento de Salgueiro Maia (1944-1992): homenagem da sua terra natal, Castelo de Vide


Foi hoje inaugurado, em Castelo de Vide, sua terra natal, o monumento de homenagem a Salgueiro Maia (1944-1992), justamente no dia em que faria 75 anos se fosse vivo (*).  O monumento consiste na museologização de um símbolo do 25 de Abril, a Chaimite V200, oferecida pelo Exército. (Fonte: CM de Castelo de Vide, com a devida vénia).

Também arrancaram, no passado dia 25 de abril, as obras para a construção da Casa da Cidadania Salgueiro Maia, que vai ficar localizada no castelo desta vila raiana do Alto Alentejo. Trata-se de  investimento superior a três milhões de euros e vai ser um espaço museológico e de educação cívica. O espólio de Salgueiro Maia, conforme a vontade expressa em testamento pelo capitão de abril, ficou na sua terra. Por outro lado, sabemos que este nosso camarada, que foi comandante da  CCAV 3420, Bula, 1971/73, fez questão, em vida, de ser inumado na sua terra natal, em campa rasa.

Por outro lado, a RTP passa hoje o documentário "Salgueiro Maia: rumo à eternidade". Ficha técnica > realização: Francisco Manso | produção: Cristina Mascarenhas | autoria: guião e texto: Francisco Manso | música: Luís Cília | intérpretes: locução de Rui Portulez | ano: 2019 | duração: 35 minutos. Depoimentos: Adelino Gomes, Alfredo da Cunha, Carlos Beato, Carlos Matos Gomes, Hermínio Martinho,  José Alves da Costa,  entre outros.

Vd. também a página no Facebook da Associação Salgueiro Maia. Tem página na Net aqui.

Fernando José Salgueiro Maia, tenenente coronel de cavalaria, foi agraciado, com as seguntes ordens honoríficas:  

(i) ainda em vida, em 1983, Ordem da Liberdade, Grau Cavaleiro;

(ii) a título póstumo, em  1992, com a Ordem da  Torre e Espada,  Valor, Lealdade e Mérito, no grau Grande Oficial:

(iii) a título póstumo, em 2016, Ordem do Infante D. Henrique, Grau Cavaleiro.


Lisboa > Av Berna > Muro da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa (FCSH / NOVA)> Destaque para a figura do cap cav Salgueiro Maia (comandante da CCAV 3420, Bula, 1971/73), nosso camarada da Guiné,  e que eu conheci pessoalmente no ano letivo de 1975/76 no então ISCPS - Instituto Superior de Ciências Políticas e Sociais, na Rua da Junqueira, onde fomos colegas, por um ano, no curso de licenciatura em Ciências Sociais e Políticas, embora sem qualquer relacionamento pessoal.

Foto (e legenda): © Luís Graça (2014). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Como já escrevi em tempos: 

Na altura, quando andávamos no ISCSP, estupidamente (!), nem sequer me ocorreu falarmos da Guiné onde estivemos na guerra, embora em alturas e sítios diferentes, eu, de 1969/71, em Bambadinca, ele de 1971/73, em Bula ... 

Nessa época, eu só queria esquecer a Guiné!... E das vezes que nos cruzámos, recordo-o como um típico militar do QP, de cavalaria, distante, reservado, e equidistante dos diferentes grupos estudantis de esquerda e extrema-esquerda que então imperavam no ISCSP.  No tenho ideia de alguma vez o ver fardado. 

Alguns dos colegas de curso não lhe perdoavam a sua participação no 25 de novembro, e quase ninguém tinha distância 'afetiva e efetiva' para antever o seu lugar na história de Portugal, enquanto operacional do 25 de abril (e do 25 de novembro). 

A crispação político-ideológica era então muito grande em 1975 e ainda em 1976... Por outro lado, os portugueses, têm, de há muito, uma 'relação bipolar', de amor-ódio,  com os seus heróis... (mas também com os seus deuses, santos, diabos e diabretes; possivelmente, essa relação 'bipolar', senão mesmo 'esquizofrénica', é universal, está longe de ser exclusiva dos tugas)... (**).

E em comentário ao poste P16275, acrescentei:

(...) "Salgueiro Maia teve a felicidade (ou a infelicidade, para os que o amavam, a esposa, os filhos, os amigos...) de 'morrer cedo de mais' (desgraçadamente, foi traído, aos 47 anos, por um cancro, que hoje poderia ter tido cura).

Nunca mais esqueceremos a cena dramática, épica, que foi o seu 'duelo' com os carros de combate que vieram da Ajuda e que lhe queriam barrar o caminho para a liberdade... É uma página extraordinária da nossa história!... 


Como cruel, e mesquinha foi a 'vingança' da hierarquia político-militar corporativa e conservadora que retomou as rédeas do poder e fez tudo para o amesquinhar e até destruir... A última parte da sua carreira militar (, 'desterrado' para os Açores e depois colocado à frente do 'presídio militar' de Santareém, afastada da sua casa, a EPC...) é  das coisas mais vergonhosas que lhe fizeram: autêntico 'bullying' castrense,  do mais mesquinho!...

Não somos bons a julgar os nossos contemporâneos, e sobretudo os melhores de todos nós. Temos uma problema de 'ejaculação precoce' nos juízos históricos do presnente ... Somos incapazes de raciocionar de maneira sinóptica, de ver,  num só relance, os que são geniais, que são mais do que homens, menos do que deuses, os nossos heróis... Só somos bons, a fazer consensos 'post mortem'... Mesmo assim é preciso, muitas vezes,  que os de fora, os 'estrangeiros',  nos deem uma dica... Temos, em suma, um grave problema de autiavaliação, de autoestima e de autoconfiança...

Não sei se é cinismo, se é fatalismo, se é morbidez, se é mesquinhez, se é inveja.... Direi apenas que é 'alma 
 pequena'... Levamos tempo e temos dificuldade em perceber de imediato a genialidade, a generosidade, a heroicidade, a santidade... dos nossos melhores: Camões, padre António Vieira, Sanches Ribeiro, Bocage, Camilo Castelo Branco, Eça de Queiroz, Amadeo Sousa Cardoso, Fernando Pessoa, Aristides Sousa Mendes, Veira da Silva, Humberto Delgado, António Damásio, Eduardo Lourenço, Jose Saramago, António Lobo Antunes, Sofia de Melo Breyner Andresen, Herberto Hélder, Salgueiro Maia, Vhils... são apenas alguns exemplos que me ocorrem, assim de repente, no campo das letras, da ciência, das artes, da ação cívica e política...

Estranho povo este... Mas não temos volta a dar: afinal somos nós, no nosso melhor e no nosso pior"...

2. Este mural [, inagem acima,] resulta de um desafio lançado pelo Instituto de História Contemporânea (IHC), unidade de investigação da FCSH/NOVA, a minha Universidade,   a que respondeu Vhils, co-fundador da plataforma Underdogs... o qual convidou mais quatro artistas (Miguel Januário, Frederico Draw, Diogo Machado e Gonçalo Ribeiro) para, em conjunto, pintarem o muro da Faculdade. 

 É uma visão (artística) do passado, do presente e do futuro do 25 de Abril de 1974. O objectivo foi “mostrar como esta nova geração de artistas interpreta o 25 de Abril e como esta data influenciou as suas vidas”, afirmou na altura, em 2014, Vhils, também conhecido por Alexandre Farto (n. Lisboa, 1987), e hoje já mundialmente famoso como artista da chamada "street art" ou arte urbana  (Fonte: FCSH/UNL).

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Notas do editor:


quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Guiné 61/74 - P19157: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (57): Contactos de fotocines precisam-se para documentário sobre o seu papel na guerra colonial (Hélder Sousa/ Marisa Marinho)


Luanda > 1973 > Destacamento de Fotografia e Cinema nº 3011 > 1973 > Festa do 1º aniversário.
Quem reconhece estes camaradas ? A fotografia tem baixa rsolução: à esquerda, em primerio plano, parece ser um militar com o posto de furriel, um dos que sopram a vela; ao vendo, parece recinhecer-se três militares com os postos de alferes, capitão e major (ou tenente coronel), da esquerda para a direita. O DFC, nº 3011, entre 1972 e 1974, era comandado pelo capitão miliciano Vicente Batalha

(*) Cortesia do blogue Fotocines.


1. Mensagem de Hélder Valério Sousa, nosso colaborador permanente:

Date: segunda, 29/10/2018 à(s) 13:07
Subject: Alguém conhece fotocines?

Meus caros,

Fui contactado por um amigo que me fez um pedido no sentido de encontrar alguém da especialidade de fotocine.

O objectivo tem por fim ajudar a Marisa Marinho e Pinto a chegar à fala com elementos dessa especialidade para construir um documentário sobre "memórias da guerra colonial", que ele me disse que ela considera ser um assunto com muito ainda por contar mas que os protagonistas estão a desaparecer.

O foco em fotocine é na esperança de esses elementos terem sido testemunhas (memórias vivas) de acções ou operações ou outras vivências em que tivessem participado.

Disse-lhe (a ele) que não seria fácil. Tive contacto com um desses elementos, um homem do Porto, boas famílias, mas de que já perdi o rasto, aliás a última vez que estive com ele foi em Abril de 1972 quando, estando eu em "lua de mel" no Porto e em vésperas de regressar à Guiné, se fez de cicerone pelas ruas e bares do Porto e de manhã, qual táxi, nos foi levar a Pedras Rubras.

Também lhe disse que, na Guiné, a possibilidade de os fotocines acompanharem grandes operações é pouco provável, aqui e ali, talvez, mas deslocavam-se ao "mato" para projecções de filmes e gravações de mensagens de Natal.

Caso haja alguém, ou conheçam ou saibam de alguém capaz de ajudar a Marisa nesta sua demanda, pois que a contactem pelo telemóvel 933 269 023 para combinarem a forma de possível colaboração.

Abraços
Hélder Sousa


2. Comentário do editor:

Obrigado, Hélder, já te respondi por email, e já me mandaste o contacto da Marisa, que por sua vez já formalizou o seu pedido. A mensagem será publicada, a seguir. Como te disse, no doclisboa'18, encontrei há dias o produtor e realizador de cinema Rui Simões  (da Real Ficção), que conheço há anosm, e que me abordou no mesmo sentido: fotocines, precisam-se, para um documentário que está  em fase de planeamento.

Infelizmente, temos escassas referências a fotocines no nosso blogue (*).

Lembro que em 2008 foi criado um blogue, de vida efémera, chamado “Fotocines”, por alguém que esteve, em Luanda, no Destacamento de Fotografia e Cinema (DFC) nº 3011 (1972/74)… Até à data publicaram-se 3 postes e 1 comentário, incluindo duas fotos em formato pequeno…

Trata-se de um “espaço criado para reunir todos os Foto-Cines que prestaram serviço militar obrigatório no Exército Português, tendo sido distribuídos na altura por Destacamentos Foto-Cines em Angola, Guiné e Moçambique, para além dos premiados que conseguiram passar toda a sua comissão de serviço nos SCE-Serviços Cartográficos do Exército que agregava toda a comunidade Fotocine debaixo da égide do saudoso major Baptista Rosa [Niza, 1925- Lisboa, 1982], e por onde passaram parte dos expoentes do cinema feito em Portugal.”

O DFC nº 3011 era comandado pelo ribatejano, cap mil Vicente Batalha (*). [, foto à direita, cortesia do jornal "O MIrante"]
 

3. Mensagem de Marisa Marinho  com data de 30/10, 09:55

Caro Luís Graça,

escrevo por sugestão de Hélder Sousa, aqui em Cc, que muito amavelmente me contactou ontem, e a quem desde já agradeço também.

Estou envolvida na Pesquisa de um Documentário sobre Foto-Cines da Guerra Colonial e procuro meios de conseguir contactar com estes personagens.

Detalhes sobre este projecto:

1) ENQUADRAMENTO

Esta longa metragem documental, tendo recebido recentemente, pelo ICA [, Instituto do Cinema e Audiovisual], o Apoio ao Desenvolvimento da Escrita e o Apoio ao Documentário, conta ainda com o apoio à produção da RTP.

É um projecto independente, produzido por Rui Simões e pela Produtora Real Ficção, e realizado por Sabrina Marques (Investigadora do Cluster de Fotografia e Cinema - FCSH-UNL) que prossegue uma investigação a ser feita, em paralelo, no âmbito do Doutoramento na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova, com orientação dos Professores Margarida Medeiros e Bruno Marques.

2) SINOPSE

Em Os Foto-Cines constrói-se um retrato intimista da guerra junto de quem a viveu. Esta longa-metragem documental propõe-se investigar quem eram aqueles que, na guerra colonial portuguesa, viviam com a responsabilidade simultânea de combater, de defender a própria vida e ainda, de permanentemente registar essa mesma missão colectiva, através das máquinas fotográficas e de filmar.

Estamos portanto numa fase inicial de desenvolvimento, em que procuramos conhecer Foto-cines, e conversar sobre as suas experiências pessoais, ver fotos, etc, sem qualquer compromisso, apenas para melhor nos inteirarmos sobre esta realidade específica.

Numa fase posterior, possivelmente em meados de Janeiro, agendaremos entrevistas e filmagens, consoante o próprio entusiasmo, potencial, vontade e disponibilidade de cada Foto-Cine.

Estarei muito grata por qualquer meio de divulgação que considere adequado, para que realmente possamos encontrar Foto-cines do período da guerra colonial. (***)

Qualquer dúvida, por favor não hesite em contactar-me,

Os melhores cumprimentos, agradeço mais uma vez,

Marisa Marinho

Pesquisa & Conteúdos
telem 969321386
email: marisamarinho@gmail.com
_____________

Notas do editor

(*) Vd.  4 de janeiro de  2016 > Guiné 63/74 - P15578: Recortes de imprensa (78): Vicente Batalha, de alf mil cav, CCAV 1483 (CTIG, 1965/67) a cap mil, cmdt do Departamento de Fotografia e Cinema 3011 (Angola, 1972/74)

(**) Vd. ainda postes de:

30 de setembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16542: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (38): Ajuda para reportagem da SIC, antigos militares fotocines que tenham gravado as mensagens de Natal da RTP... precisam-se! (Madalena Durão, produtora)

7 de novembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16691: Agenda cultural (512): SIC: Programa Perdidos e Achados, em 29 de outubro passado: onde estavam os repórteres da guerra colonial, onde estavam os nossos fotocines?

(***) Último poste da série > 11 de junho de 2018 > Guiné 61/74 - P18736: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (56): Procuram-se informações sobre uma possível troca de dois pilotos portugueses, prisioneiros no Senegal, por um opositor ao governo senegalês, preso em Bissau às ordens da DGS, com intermediação de Leopold Senghor, em Junho de 1966 (Miguel Pessoa / José Nico)

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Guiné 61/74 - P18364: Agenda cultural (630): Seminário "Nos Mares da Memória", 4ª feira, dia 7 de março, às 15h00, em Paço de Arcos, Escola Superior Náutica Infante D. Henrique... Aberto a todos os que se interessam pela história dos portugueses nos mares da Terra Nova e da Gronelândia.





1. Convite para a participação no seminário "Nos Mares da Memória", 3ª edição, a realizar no próximo dia 7 de março, 4ª feira, às 15h00.

Local: Escola Superior Náutica Infante D. Henrique (ENIDH), em Paço de Arcos, 
Av. Engenheiro Bonneville Franco (9,39 km).

Programa: apresentação de 2 obras editadas pela Fundação Gil Eanes;:

(i) "Os navios da pesca à linha", do canadiano Jean Pierre Andrieux;

(ii) "Heróis que o tempo não  apaga - Um conto real de vida", do nosso amigo capitão Valdemar Aveiro;

e ainda a projeção do documentário “Nos Mares da Memória - estórias de uma faina maior...", um filme de Rui Bela, com guião de Senos da Fonseca,

Aberto a todos os que se interessam pela história dos portugueses nos mares da Terra Nova e da Gronelândia.

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Nota do editor:


segunda-feira, 24 de abril de 2017

Guiné 61/74 - P17276: Blogues da nossa blogosfera (77): Alda Cabrita, em 24/4/2015, à conversa com o gen trms ref Pena Madeira: uma história com h pequeno dentro da História com H grande, a colocação do cabo de transmissões no Posto de Comando do MFA, na Pontinha... (Uma homenagem à arma de transmissões: a não perder, amanhã, às 21h00, na RTP1, o documentário "A Voz e os Ouvidos do MFA")


Odivelas > Pontinha > Núcleo Museológico do Posto de Comando do MFA, no Regimento de Engenharia 1. Imagem: cortesia da União das Freguesias  de Pontinha e Famões



O ator João de Brito e o ex-fur mil Carlos Cedoura, em 16/1/2017, na rodagem do documentário "A Voz e os Ouvidos do MFA", de António-Pedro Vasconcelos e Leandro Ferreira.  Fonte: cortesia da página do Facebook de João de Brito.


 



1. Página da escritora Alda Cabrita... Este texto ("À conversa com... Um dos primeiros passos para o sucesso do 25 de Abril"), datado de 24 de abril de 2015,  merece ser lido e divulgado. É uma homenagem à arma das transmissões e ao seu papel, discreto mas decisivo, no sucesso (operacional) do movimento dos capitães, em 25 de abril de 1974.


À conversa com o major-general ref Pena Madeira, então  jovem capitão de transmissões  em 1974, Alda Cabrita conta-nos uma  história dentro da História que é agora retomada em documentário "A Voz e os Ouvidos do MFA",  realizado por António-Pedro Vasconcelos e Leandro Ferreira, a ser emitido no próximo 25 de abril, às 21h00 na RTP1. (*)

Com a devida vénia à autora, aqui vão alguns excertos:

(i) "A 20 de Abril de 1974, foi [...] determinado [ao Capitão Pena Madeira], pelo então Tenente-Coronel Garcia dos Santos, que estabelecesse a integração na rede telefónica automática militar do Posto de Comando do Movimento das Forças Armadas, que iria ser montado no Regimento da Pontinha, para que pudesse ficar ligado a todas as unidades do Exército. Analisado o problema, foi decidido que essa incorporação iria ser feita com recurso a um cabo telefónico aéreo de 5 pares, que teria o seu início no Instituto dos Pupilos do Exército e iria percorrer uma distância aproximada de 4,5 km." (...)

(ii) "Os trabalhos, a cargo da secção de guarda-fios, [de que era chefe o furriel miliciano Carlos Cedoura,] iniciaram-se ao crepúsculo de segunda-feira, 22 de Abril. Pelas 4 horas da manhã do dia 23, tinha-se conseguido lançar o cabo telefónico até ao Colégio Militar, sendo que a tarefa foi facilitada pelo facto de ter sido apoiado nos postes telefónicos militares já existentes ao longo de todo o percurso. Durante a manhã foram efectuados trabalhos de consolidação, tendo esta primeira fase sido dada como concluída pela hora do almoço do dia 23." (...)

(iii) "Cerca das 20 horas, deste mesmo dia, foi iniciada a segunda fase de lançamento que iria ligar o Colégio Militar à Pontinha. Nesta fase, tudo se tornou mais complexo, dado não existirem pontos de apoio onde o cabo pudesse ser amarrado. A juntar a estas dificuldades, o tempo galopava. Assim, o cabo foi lançado com recurso à capacidade de improviso que parece ser típica dos militares de Transmissões, passando por postes, esquinas dos prédios e até pela copa das árvores. Acresce que as actividades que estavam a ser executadas tinham carácter secreto e não podiam levantar qualquer suspeita." (...)

(iv) (...) "Às 6 da manhã do dia 24, o cabo telefónico chegaria, como previsto, à porta do Quartel da Pontinha, onde uma pequena equipa procedeu à sua consolidação, seguindo-se ensaios de continuidade nos locais mais importantes, tais como o Quartel-General da Região Militar de Lisboa, os Pupilos do Exército, o Serviço de Telecomunicações Militares em Sapadores e no Posto de Comando na Pontinha." (...)

(v) "Das cinco linhas telefónicas instaladas, duas ficaram ligadas à central automática do Quartel-General, outras duas à central automática da Escola Prática de Transmissões em Sapadores, e a última destinava-se a fazer a ligação ponto-a-ponto entre a sala de operações do Posto de Comando do Movimento das Forças Armadas e a central automática da Escola Prática de Transmissões, onde iriam ser efectuadas escutas telefónicas, designadamente, às comunicações entre os Ministros da Defesa e do Exército, o Chefe de Estado Maior do Exército e as linhas militares que serviam a PIDE-DGS." (...)

O texto merece ser lido por inteiro, na página pessoal de Alda Cabrita. No final da conversa (com visita e fotos tiradas no Núcleo Museológico do Posto de Comando do MFA, no Regimento de Engenharia 1, na Pontinha, Odivelas), o maj-gen trms ref Pena Madeira "considerou importante fazer referência aos elementos que também estiveram directamente envolvidos neste processo", a saber:

(...) "Tenente-Coronel Garcia dos Santos, Comandante das Transmissões da operação e que apresentou aos dois oficiais do Serviço Telefónico do Exército, o requisito operacional da necessidade de telefones automáticos ligados à rede telefónica militar que foram colocados no Posto de Comando do MFA na Pontinha;"

(...) "Capitão Veríssimo da Cruz que, com ele, foi corresponsável pela organização e concretização das actividades descritas. Desenvolveu uma acção notável dentro do quartel no aliciamento da secção de guarda-fios e do seu chefe;

(...) "Furriel Miliciano Carlos Cedoura que, como chefe da secção de guarda-fios, aceitou executar o trabalho de lançamento do cabo telefónico, apenas sabendo que era urgente e clandestino." (...)
2.  Nota do editor:

O "trailer" do documentário sobre a colocação do cabo de transmissões no Posto de Comando do MFA, pode ser visto aqui, na página do Facebook da produtora, a JustUp:

https://www.facebook.com/justup/videos/750370961812397/

A partir de informação dada pelo general trms ref Garcia dos Santos,  que identificou o ex-fur mil Carlos Cerdoura, foi possível a sua localização, através do Arquivo Militar.  O realizador António Pedro Vasconcelos interessou-se de imediato por esta história de dentro da História, onde o protagonismo foi de atores até agora desconhecidos dos portugueses,  militares de baixa patente, de transmissões,  de uma arma discreta mas fundamental em qualquer operação militar. O documentário, com a reconstituição deste episódio, tem um título feliz,"A Voz e os Ouvidos do  MFA". (**)

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Notas do editor:

(*) Último poste da série >  12 de fevereiro de 2017 > Guiné 61/74 - P17044: Blogues da nossa blogosfera (76): Operadores Portugueses Lançam Guiné-Bissau (Ilhas Bijagós) como destino de férias 2017 (Tabanca do Centro)

(**) Vd. poste de 18 de abril de 2017 > Guiné 61/74 - P17255: Agenda cultural (554): "A Voz e os Ouvidos do MFA", documentário realizado por António-Pedro Vasconcelos e Leandro Ferreira, a ser emitido no próximo 25 de abril, às 21h00 na RTP1

terça-feira, 18 de abril de 2017

Guiné 61/74 - P17255: Agenda cultural (554): "A Voz e os Ouvidos do MFA", documentário realziado por António-Pedro Vasconcelos e Leandro Ferreira, a ser emitido no próximo 25 de abril, às 21h00 na RTP1

1. Mensagem de Teresa Sousa, "assistant executive producer", da Just Up, produtora de audiovisuais (*)
Data_: 13 de abril de 2017
Assunto - Documentário: A Voz e os Ouvidos do MFA

Bom Dia


Informo que o documentário "A Voz e os Ouvidos do MFA" vai ser emitido no próximo dia 25 de Abril, às 21h na RTP1. (**)


A si e a todos os camaradas da Guiné que nos ajudaram com informações o meu muito obrigado!

Bem Hajam!

Teresa Sousa


2. RTP > Programas > "A Voz e os Ouvidos do MFA"

Sinopse >

Docudrama histórico de António-Pedro Vasconcelos e Leandro Ferreira sobre a forma como foi feita a comunicação no 25 de abril de 1974

Docudrama sobre a aquisição de telefones para o Posto de Comando do MFA, assim como a montagem de um cabo de transmissões que teria de ser prolongado do Colégio Militar até ao Posto de Comando (PC), instalado na Pontinha. Normalmente, o Movimento dos Capitães, que culminou com o golpe militar do dia 25 de Abril, é comemorado a partir do momento em que os tanques do capitão Salgueiro Maia entram no Terreiro do Paço, deixando na sombra toda a conspiração que, ao longo de muitos meses, tornou possível o sucesso da operação.

Emissões:

25 Abr 2017 > 21:00 > RTP1

25 Abr 2017 > 22:30 > RTP África

26 Abr 2017 > 01:30 > RTP Internacional


quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Guiné 61/74 - P16915: Agenda cultural (535): antestreia, em Portugal, do documentário “Portugueses em Macau – O outro lado da história”, Museu do Oriente, Lisboa, 7 de janeiro, sábado, 17h00... Entrada gratuita (mediante levantamento prévio de bilhete no próprio dia)




1. 
Convite do Observatório da China, com data de 27 de dezembro último:


Exmo.(a) Senhor(a)

É com enorme prazer que o Observatório da China se associa à divulgação da antestreia, em Portugal, do documentário “Portugueses em Macau – O outro lado da história” terá lugar no próximo dia 07 de Janeiro de 2017, pelas 17h00, no Auditório do Museu do Oriente.

Este é o 2.º filme da série intitulada “Macau, 20 anos depois” em produção para as comemorações, em 2019, dos 20 anos do Estabelecimento da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM). A iniciativa de índole gratuita (mediante levantamento prévio de bilhete no próprio dia) será seguida de um debate com Jorge Arrimar, Filipa Queiroz e Carlos Fraga, moderado por Carlos Piteira.

Muito obrigada pela sua atenção.

Cordialmente,

Raquel Carvalho
Assessora da Direção

Observatório da China
Rua de Xabregas Lote E 13, D
1900-440 Lisboa, Portugal
Phone: +351 218 171 617/ 218 172 944

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Nota do editor:

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Guiné 63/74 - P13843: Convívios (640): No almoço da Tertúlia da Tabanca de Matosinhos da próxima quarta-feira, dia 5 de Novembro, será exibido o filme/documentário "Pabia di aos", de Catarina Laranjeiro, feito recentemente na Guiné-Bissau (José Teixeira)

1. Mensagem do nosso camarada José Teixeira (ex-1.º Cabo Aux. Enf.º da CCAÇ 2381, Buba, Quebo, Mampatá e Empada, 1968/70), com data de hoje, 3 de Novembro de 2014:

Olá Carlos

Na próxima quarta-feira dia 5, vai ser projetado na Tabanca Pequena- Restaurante Milho Rei, em Matosinhos, o documentário "Pabia di aos" (Por causa de hoje) feito recentemente na Guiné-Bissau pela Catarina Laranjeiro.
O filme/documentário centra-se em diversas entrevistas que a autora fez a ex-combatentes guineenses de ambas as frentes, conforme sinpose que junta e algumas fotos.

Convido-te desde já a estares presente pelo valor do conteúdo e pela possibilidade de vos abraçar e peço que coloques no nosso blogue para que os ex-combatentes possam ter conhecimento.

Abraço do
José Teixeira






Sinopse 

No documentário PABIA DI AOS é nos mostrado o que ainda resta da guerra colonial quarenta anos depois, num país onde essa memória não é pacífica.
De facto, aqueles que aderiram ao movimento de libertação e aqueles que lutaram no exército colonial põem em cena uma multiplicidade de discursos e memórias irreconciliáveis.
Somos assim conduzidos a uma viagem que problematiza a herança colonial na Guiné-Bissau, problematizando o que ainda hoje permanece por se contar sobre os contornos desta guerra.
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Nota do editor

Último poste da série de 27 de Outubro de 2014 > Guiné 63/74 - P13811: Convívios (639): No almoço da Tertúlia da Tabanca de Matosinhos da próxima quarta-feira, dia 29, vai poder ouvir-se fados (José Teixeira)

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Guiné 63/74 - P10600: Vídeos da guerra (11): Sete anos no bacalhau em alternativa aos dois anos no ultramar: o filme A Outra Guerra (Portugal, 2010, 48')




"A outra guerra", filme documentário, realizado por Elsa Sertório e Ansgar Schäfer, em 2010. Trailer inserido no You Tube pela distribuidora, Kintop.

Vídeo (1' 09''): Alojado em You Tuve > KintopPT (2011) (Reproduzido aqui com a devida vénia)

"Uma viagem no Crioula recordando as fainas do bacalhau em plena guerra colonial. Nas décadas de sessenta e setenta, em plena guerra colonial, os jovens portugueses podiam 'oferecer-se' para a pesca do bacalhau para escapar à guerra colonial.  Através de uma viagem, hoje, a bordo do último lugre português da pesca do bacalhau – o Creoula –, três antigos pescadores da grande faina contam as razões das suas escolhas. Recordam as campanhas de seis intermináveis meses nas águas geladas dos bancos da Terra Nova e as duras condições de vida e de trabalho da sua juventude" (Sinopse: RTP 2).

Estreia: DocLisboa 2010. Estreia Televisiva: RTP2 (2011).

Ficha Técnica
Título Original: A Outra Guerra
Realização e Produção: Elsa Sertório e Ansgar Schäfer
Ano: 2010
Betacam Digital, PAL, 48 minutos
Emissão: RTP2 - 2011-01-23
Distribuição: Kinop.

Já aqui falámos deste filme que teve a sua estreia no Doclisboa2010. Passou igualmente na RTP2, e julgo que neste momento está disponível em DVD. Aqui fica, entretanto, uma iota da sua produtora e distribuidora, a Kinop, para quem se interessa pela apaixonante história da pesca do bacalhau e pela sua relação, em 1960/70,  com a guerra colonial. Sete anos no bacalhau equivaliam a 2 de Guiné, Angola ou Moçambique.

2. Nota da produção e realização do filme:

Partir para a guerra ou partir para a pesca do bacalhau? Já quase ninguém recorda que os jovens portugueses tinham nesta alternativa uma possibilidade de escapar aos perigos de um conflito militar em três frentes.

Os pescadores bacalhoeiros estavam sujeitos a condições especiais, particularmente duras, a uma disciplina muito semelhante à militar. Quando iniciámos este projecto, fascinava-nos, em particular, o dilema imposto pelo regime de os homens terem que escolher entre a guerra colonial e a pesca do bacalhau.

Iniciámos o trabalho de pesquisa convencidos de que muitos jovens do interior teriam escolhido partir para a pesca do bacalhau, por ela ter a vantagem sobre a guerra colonial de ser um trabalho remunerado e de gozar da auréola romântica e heróica construída pelo regime. À medida que nos envolvíamos na pesquisa de documentos e de testemunhos, fomos descobrindo que a pesca não tinha esse poder de atracção senão para aqueles que já estavam familiarizados com o mar. Terá sido porque o recrutamento se fazia apenas nos centros piscatórios? Terá sido porque aqueles que iam para a guerra colonial já sabiam que o que os esperava nos bancos do Norte era algo parecido com uma guerra? A nossa ideia de partida começava a ser abalada, o que fazia crescer ainda mais a motivação para fazer deste filme uma oportunidade de investigação «ao vivo». Pelos relatos que tínhamos ouvido sobre a pesca nos bancos da Terra Nova, parecia-nos tratar-se efectivamente da escolha entre duas guerras.

«Sem a guerra, não teria havido pesca do bacalhau», diz-nos um dos antigos pescadores do filme. Com efeito, nos anos 50, a PIDE andava pelas praias, a recrutar à força pescadores para os bancos da Terra Nova. Mas, quando rebenta a guerra colonial, e perante a escolha que lhes é imposta pelo regime, são os próprios pescadores que passam a procurar ser contratados nos bacalhoeiros para «fugir à guerra».

Neste documentário, tomamos como marcos o início dos anos 60 e o final dos anos 70. É um período de mudanças importantes na política portuguesa da pesca do bacalhau, que coincide com o início e o fim da guerra colonial em África e com um dos grandes fluxos de emigração também relacionado com a guerra e as suas consequências económicas e políticas: por um lado, a pauperização de largas camadas da população; por outro, uma deserção numerosa. Esse período irá prolongar-se até meados dos anos 70 com a queda do regime, em Abril de 1974, e o desmantelamento da frota bacalhoeira. Damos, no nosso trabalho, um especial valor aos contributos orais dos protagonistas, com toda a carga de subjectividade que eles trazem consigo. A história não se faz apenas a partir dos arquivos. É indispensável que no reviver desta parte da história portuguesa participem os actores directos que trabalharam a bordo dos navios bacalhoeiros e que felizmente ainda se encontram entre nós, hoje, para nos poderem transmitir as suas memórias.

(Fonte: Kintop > Filmes > A outra guerra > Nota de intenções) (Reproduzido com a devida vénia)





Cortesia do blogue de António Balau, Nazaré, imagens com palavras > Alguns dos homens da Nazaré "que foram ao bacalhau" (poste de 10/6/2009).  Legenda do autor: "Dos registos constam 912 pescadores da Nazaré, na Pesca do Bacalhau. No Centro Cultural da Nazaré, poderá visitar a Caixa da Memória, onde estão as fotos de alguns pescadores da Nazaré. Esta exposição pretende ser um tributo aos homens que foram ao Bacalhau. Fotos: "Portugal no Mar-Homens que foram ao Bacalhau", coor. Álvaro Garrido, 2008"

3. Depoimento de um antigo pescador do bacalhau, Jaime Pontes, publicado em 3/12/201, no blogue Caxinas a Freguesia:

"A Outra Guerra, será que o título condiz ? Eu estou de acordo e com certeza muitos dos que passaram por essa vida , também não discordarão, até porque ainda estão vivos muitos dos que passaram por essas vivências e,  como eu, sabem que era assim mesmo, não havia alternativa, ou guerra colonial ou pesca do bacalhau.

"Claro que quem vivia da pesca preferia ir para o bacalhau,  sempre se ganhava algum e tinha mais possibilidades de escapar com vida ,então entre as duas guerras se escolhia a menos má, eram tempos difíceis esses! Cada vez que os pescadores se juntavam para pedir melhores condições, logo o Sr. Tenreiro,  então Coordenador do Grémio do Bacalhau, o tal Paizinho dos pobres,  enviava a polícia DGS,  antiga PIDE,  para calar os pescadores e eu tenho dados concretos,  como uma vez estive quase para ser preso e mandado para o Ultramar , o que quer dizer frente da Batalha e com certeza mais alguns que nunca estivemos de acordo com as condições de então sobre o pouco que se ganhava.

Nessa altura havia duas propostas em cima da mesa para discutir com o Sr. Alves,  Inspector da PIDE/DGS do Porto, o Sr. Inspector da Pide pediu 3 pescadores que estivessem presos à tropa - era esse o nome para quem ainda não tivesse dado as 7 viagens que era de lei livrar a tropa, Então como se negaram os mais novos a ir a presença do Sr Alves,  comigo vieram dois dos mais velhos,  já livres,  o Tio Abraão do Coca,  já falecido, e o Zeca Varandas,e discutimos essas duas propostas para as novas viagens do bacalhau, coisa que o Sr. Alves nunca nos deixava fazer, era falar, o homem realmente era feroz,  diria mesmo escolhido para amedrontar,  mas fomos firmes e por dois dias discutimos,embora ele sempre dizia que os mais novos iam para o Ultramar,  o que quer dizer Guerra,  e os mais velhos presos. Isto era de mais, por aí se via que ele já nem sabia como nos virar. Passados uns 10 dias lá conseguimos a mísera vitória, que era mais 5 coroas como se dizia nessa altura em gíria por quintal de bacalhau e passar a Páscoa com as famílias e então a partir daí irmos com Deus para o bacalhau. Felizmente conseguimos isso, mas não sem haver uma luta feroz com o Sr. Tenreiro e a PIDE,  isso tenho eu gravado na minha Memória ...As minhas vivências do Bacalhau, de  1963 a 1969 !!!"
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Nota do editor:

Último poste da série > 7 de julho de 2012 > Guiné 63/74 - P10128: Vídeos da guerra (10): Vida e obra dos Viriatos - CART 2339 (Fá Mandinga e Mansambo, 1968/69) (Parte II) (Henrique Cardoso)

sábado, 14 de maio de 2011

Guiné 63/74 - P8274: As mulheres que, afinal, também foram à guerra (4): As primeiras fotos da estreia do filme "Quem Vai à Guerra", de Marta Pessoa (Luís Graça)

Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > No hall do Grande Auditório, a realizadora, Marta Pessoa, e a uma das participantes, a ex-Enf Pára-quedista, Cristina Silva, ferida em combate em Moçambique.


Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > Outras duas mulheres (das 20) que entram no filme: a Giselda Pessoa, nossa camarada, enfermeira pára-quedista (BCP 12, Bissalanca, 1972/74) e Maria Alice Carneiro, que no filme representa as confidentes e madrinhas de guerra...


Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > O nosso camarigo Zé Martins (à esquerda) com a mana, Maria Lurdes Costa que entra no filme, e seu marido Cesário Costa (que esteve na guerra em Angola e que teve a gentileza de me oferecer, autografado, um exemplar do seu livro Memória das Memórias, editado em 2003).


Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011) > Giselda Pessoa, ao centro, tendo a seu lado os nossos camarigos Jorge Cabral e António Marques... Não tenho, infelizmente, de outras camaradas pára-quedistas que conheci, pessoalmente nesta ocasião como a Lurdinhas e a Natércia (que estão convidadas formalmente a integrar o nosso blogue, apadrinhadas pelo Miguel Pessoa)...
 

Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa >  O João Graça, o António Santos e a esposa, Graciela (que vieram expressamente de Caneças, Odivelas)


Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > O nosso Jorge Cabral, sempre feliz  entre as mulheres (as grandes e as bajudas)... Neste caso, a Maria Alice Carneiro que no filme representa as madrinhas de guerra...

Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > O psiquiatra João Graça, o nosso camarada Sérgio Pereira (co-fundador e dirigente da Apoiar), mais a esposa Catarina... Não vi este simpatiquíssimo casal desde o nosso primeiro encontro nacional, na Ameira, em 2006... Só por lapso, seu e nosso, o Sérgio não faz parte, formalmente, da nossa Tabanca Grande... É leitor assíduo do nosso blogue


Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > O  Sérgio Pereira e a Catarina...


Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > Miguel Pessoa e António Paiva.




Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa >  Da esquerda para a direita: A Elisa, a Alice, o marido da Elisa (Manuel Lima, um dos primeiros militares a ir para a Guiné, 1962/64) e o João Graça.

Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > A nossa querida amiga, do Porto, Laura Fonseca, socióloga da educação, professora universitária, escritora, a quem, como especialista em questões de género, "encomendei" uma crítica do filme para o nosso blogue...



Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > A realizadora, na sessão de debate do filme, com uma representante da comissão organizadora do IndieLisboa 2011... Registe-se a excelente equipa de produção, da Real Ficção, a empresa do cineasta Rui Simões... E entre muitos outros nomes, o de Rita Palma, assistente de realização e responsável da montagem do filme... (É prima do nosso camarigo Paulo Santiago).



Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > Intervenção do nosso camarigo Zé Martins, na sessão de debate do filme... Aspecto da assistência que participaou no debate...



Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > Os nossos queridos amigos (meus e da Maria Alice Carneiro) José António Paradela e Matilde Henriques, acompanhados do filho mais novo... O meu amigo Arq Zé António Paradela, de Ílhavo, amigo também do Jorge Picado, fez a sua tropa na pesca do bacalhau, aos 16 anos...



Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > Maria Lurdes Costa, mana do Zé Martins, que entra no filme, como uma das mulheres que foi à guerra, acompanhando, em Angola, o seu marido, Cesário Costa.


Fotos (e legendas): © Luís Graça (2011). Todos os direitos reservados


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Nota do editor:

Vd. último poste da série > 11 de Maio de 2011> Guiné 63/74 - P8259: As mulheres que, afinal, também foram à guerra (3): O(s) discurso(s) feminino(s) (Luís Graça)


Vd. também poste de 4 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8219: Agenda cultural (118): Quem vai à guerra, de Marta Pessoa (Portugal, 2011, Documentário, 130' )... A guerra no feminino... Indie Lisboa 11 (8º Festival Internacional de Cinema Independente) - Lisboa, Culturgest, 13 de Maio, 6ª feira, 21h30