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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Guiné 63/74 - P10481: O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande (61): Notícias do Luís Antunes, ex-1º cabo enf, CCAÇ 2405 (Galomaro e Dulombi, 1968/70), que participou na Op Lança Afiada (Sónia Antunes / Paulo Raposo / Rui Felício)


Guiné > Região do Oio > Mansoa > 1968 > O Alf Mil Raposo, de óculos escuros, com o Furriel Ribas, à sua esquerda, e alguns soldados, observando uma "jiboia" morta pelas NT...  Na realidade, trata-se de uma pitão africana, uma "Pyton sebae", popularmemte conhecida como "irã cego". na Guiné-Bissau... Pode atingir os 6 metros de comprimentos, não é venenosa e não constitui um perigo real para os seres humanos... As jiboias só existem no Novo Mundo (América Central e do Sul). (LG)

Foto: © Paulo Raposo (2006). Todos  os direitos reservados


1. Mensagem da nossa leitora Sónia Antunes, com data de 30 de setembro último:

Assunto - Operação Lança Afiada

Caro Luís Graça,

É com muita emoção que li no seu blog, o texto (e não apenas este texto) P4484: Fauna & flora (20): Histórias de grandes serpentes: da jibóia de 7 metros.

Escrevo-lhe porque no texto do camarada Paulo Raposo há uma breve referência ao meu pai: "agarra num tronco de um ramo verde, e, pondo-se à frente dela, bate-lhe continuamente na cabeça, até a cobra se ver perdida.Uma vez perdida, morde-se a ela própria, para não se humilhar à mão do enfermeiro Luís". 

O meu pai era o 1º cabo enfermeiro Luís Antunes que pertencia à companhia de caçadores  2405, do Batalhão 2852.  Com o meu pai, estavam também os enfermeiros José Antunes Claudino (que faleceu na Operação Lança Afiada), e o enfermeiro António Sousa. 

Escrevo-lhe porque o meu pai tem inúmeras fotografias e na altura também escrevia no seu diário onde relatava detalhamente cada dia como combatente na Guiné Bissau, inclusive o terrível episódio da Operação Lança Afiada. O meu pai lembra-se perfeitamente do Paulo Raposo assim como do Furriel Ribas que,  segundo o meu pai, era de Chaves e também está na fotografia.

Se tiver algum conhecimento de colegas que também estiveram com o meu pai, na CCAÇ  2405/BCAÇ  2852, agradecia que entrasse em contacto comigo ou com o meu pai.

Obrigada.

Fico à disposição para qualquer informação.

Cumprimentos
Dra Sónia Antunes



2. Resposta de L.G. (com conhecimento ao Paulo Raposo e ao Rui Felício, ex-alf mil da CCAÇ 2405, e nossos grã-tabanqueiros da primeira hora):

Sónia:

Os filhos dos nossos camaradas nossos filhos são!... Deixe-me dizer-lhe quanto me sensibilizou o seu mail. Vou pô-la imediatamente em contacto com o Paulo Raposo, alferes da companhia do seu pai. Gostaríamos muito que o seu pai se juntasse a este grupo de bravos da Guiné: já somos mais de 580, de A a Z... 

Para isso bastam 2 fotos (digitalizadas) + 1 história!... (Uma foto do tempo da tropa e outra atual... Se o seu pai não tiver um endereço de email, podemos contactar-nos através do seu... Temos bastantes filhas de camaradas nossos a fazer essa "boa acção").

Por favor, traga-nos o seu pai até nós, com as suas fotos, com os excertos do seu diário, com a sua vontade de partilhar memórias e afetos que não se apagam mais,,, Vai fazer-lhe bem a ele e a todos nós!... Temos mais camaradas (incluindo os restantes alferes) da CCAÇ 2405 (Clque aqui)

Um Alfa Bravo (ABraço) para o seu pai, um beijinho para si. Luis Graça. (**)

PS - Sei que a Sónia mandou também um mail de igual teor ao Paulo Raposo e este já entrou em contacto com ela e  com o Luís Antunes.


3. Mensagem do Rui Felício:

Meu Caro Luis Graça,

Agradeço-te a bondade das tuas palavras elogiosas a meu respeito, especialmente no que toca ao link que incluis no teu e-mail e que remete para um texto que em tempos escrevi para o teu/nosso blog, a propósito da ida do Homem à Lua.

Sobre o assunto propriamente dito, julgo que o meu amigo Paulo Raposo é a pessoa indicada para falar da operação Lança Afiada, tanto mais que é sobretudo a soldados do seu pelotão, que a missiva que recebeste se refere.

Um grande abraço

Rui Felicio
ex-Alferes Miliciano da CCAÇ 2405
_______________

Notas do editor:

(*) Vd. poste de 9 de junho de 2009 >  Guiné 63/74 - P4484: Fauna & flora (20): Histórias de grandes serpentes: da jibóia de 7 metros (Paulo Raposo) ao irã-cego (Clara Amante)


Vd. também a I Série do nosso blogue, poste de 8 de Maio de 2006 > Guiné 63/74 - DCXXXIII: O meu testemunho (Paulo Raposo, CCAÇ 2405, 1968/70) (6); Mansoa, baptismo de fogo

(...) 2. Um belo dia o meu grupo de combate estava encarregue de levar e proteger os homens que iam limpar do capim uma faixa grande de ambos os lados da estrada. Assim evitávamos que tivessemos emboscadas coladas à picada.

Dirigimo-nos para o local de trabalho em duas viaturas. Parámos precisamente no sítio aonde tínhamos terminado o trabalho no dia anterior, ou seja ainda na zona já descapinada.

Quando parámos, saltaram do capim alguns elementos IN para a estrada. Fizemos fogo, eles fugiram e não responderam. Se tivéssemos parado 50 metros mais à frente, tínhamos caído na emboscada.

Recuperados da emoção, os homens começaram o seu trabalho e eu dirijo-me para um tronco de árvore, que estava caído, para me sentar. Ao aproximar-me do tronco, este mexe-se. Era uma jiboia, com sete metros de comprido. Enfiei-lhe um carregador em cima e ela continuava bem viva. O Cabo enfermeiro Luís, agarra num tronco de um ramo verde, e, pondo-se à frente dela, bate-lhe continuamente na cabeça, até a cobra se ver perdida.

Uma vez perdida, morde-se a ela própria, para não se humilhar à mão do enfermeiro Luís. (...)

(**) Último poste da série > 23 de agosto de 2012 > Guiné 63/74 - P10294: O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande (60): Obrigado, querido blogue, pelo reencontro do Xico Coelho, ex-fur mil da CCAÇ 2466 (Bula e Encheia, 1969/70), de quem, tinha perdido o rasto... Natural de Portel, vive em Almada, e chegou até mim através do blogue (Armando Pires)

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Guiné 63/74 - P10192: Fauna & Flora (30): Cobra de papo, de veneno altamente tóxico, hemorrágico, comparável ao da cascavel da América..


Cobra-de-papo - Dispholidus typus Smith (Família Colubridae - Opisthoglypha)


Imagem à direita: Aguarela do pintor português Silva Lino (1911-1984)

Mais uma serpente que existia na Guiné, no nosso tempo, e que foi descrita pelo naturalista português  Fernando Frade e a sua equipa (*):



(i) Serpente robusta e alongada (comprimento: até 175 cm), coberta de escamas carenadas, com a cabeça relativamente curta e a cauda comprida;

(ii) Olhos grandes, com pupila redonda; coloração variando desde o verde ao castanho e ao negro, por cima, e do cinzento ao amarelo, por baixo, com as escamas rebordadas de preto;

(iii) Por vezes confundível com outra serpente verde, também arborícola mas inofensiva: Philothamnus irregularis.[, que também existe na Guiné]: 


(iv) Dentadura opistogllfodonte, constituída por dentes sulcados, situados na parte anterior do maxilar e precedidos de dentes normais;

(v) Sinais da mordedura: três pares de perfurações dilatadas, inoculadoras, precedidas de perfurações menores, o conjunto envolvendo duas séries de picadas finas que correspondem aos dentes palatino-pterlgóldes;

(vi) Veneno altamente tóxico, hemorrágico, comparável ao das «cobras cascavel» da América;

(vii) Costumes: Espécie arborícola, muito ágil e tímida; quando excitada insufla de ar os brônquios e os pulmões, aumentando consideràvelmente de volume, por vezes, em forma de papo, a parte anterior do corpo, reacção que deve servir de aviso, antes da agressão;

(viii) Reprodução de Outubro a Dezembro, por oviparidade (uma a duas dúzias de ovos).

(ix) Alimento: Principalmente camaleões, outros sáurios, aves e ovos, e mesmo indivíduos da sua própria espécie;

(x) Distribuição geográfica: África Tropical e Meridional; na África lusófona,  tem sido encontrada na Guiné, em Angola e Moçambique.

Fonte: Adapt. do portal Triplov > Serpentes do ultramar português

Referência bibliográfica: FRADE, Fernando - Serpentes do Ultramar Português. Garcia de Orta. Lisboa; 1955; III (4), pp. 547-553. Em colab. com Sara Manaças. Legendas e notas de aguarelas de Silva Lino.

[Reproduzido com a devida vénia]

 Vd. Google > Imagens > Dispholidus typus Smith (em inglês, também conhecida como "boomslang"; 

não parece ser uma espécie ameaçada)

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Nota do editor:

Ver poste anterior da série > 18 de julho de 2012 > Guiné 63/74 - P10166: Fauna & Flora (28): A Mamba-verde, particulamente temida pelos recolectores de chabéu ...



domingo, 22 de julho de 2012

Guiné 63/74 - P10178: (In)citações (41): Serpentes, feitiços e casamentos inter-étnicos... (Cherno Baldé)


1. Comentário, de 19 do corrente, do nosso amigo Cherno Baldé [, aqui na foto, quando jovem estudante em Kiev, Ucrânia, no final dos anos de 1980], ao poste P10166:


Caro Luis Graça e amigos,

Esta serpente verde ], a mamba verde,] é bem conhecida e motivo de muita desgraça entre as populações do sul da Guiné, mais precisamente entre os jovens que se ocupam do trabalho do corte de chabéu e da limpeza das plantaçoes de bananeiras.


E, muitas vezes, pelo facto das habitações estarem rodeadas de árvores de cola e pés de bananas, ela chega a invadir as casas e semear o terror.

O mais interessante, no fim, é que a explicação ou justificação da sua existencia e das desgraças que provoca é, como se pode perceber, sempre de natureza social e/ou existencial. Não é a serpente que mata mas sim o vizinho ao lado ou a madrasta má que se transformam e, furtivamente, atacam as vitimas.

As vezes, as explicações, de tao reais, chegam a ser convincentes, pois nao raras vezes, ou as serpentes perseguem as suas vitimas ou estão escondidas em cima da palmeira a sua espera. As mordeduras são sempre mortais.


Por diversas vezes, tive ocasião de visitar esta região, ouvir falar e assistir a alguns casos porque a familia materna da minha esposa [, foto à esquerda,] é da etnia Nalu e natural de Calaque, aldeia situada entre Cassaca e Campeane, no sector de Cacine.

A titulo de curiosidade, digo que somos, assim, um casal misto que representa o cruzamento de um Nordestino, região colaboracionista e aversa ao PAIGC,  e duma mulher originária do Sudeste (Cacine), filha de antigos combatentes do PAIGC e nascida em Boé (Fevereiro de 1973), que foram os maireos bastiões deste movimento durante a luta.

Um abraço amigo, Cherno Baldé

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Nota do editor:

Último poste da série > 5 de junho de 2012 > Guiné 63/74 - P9999: (In)citações (40): Deixem-me aliviar a angústia das notícias vindas da minha terra (Braima Djaura, ex-sold cond auto, CCaç 19, Gudiaje, 1972/74)

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Guiné 63/74 - P10166: Fauna & Flora (28): A Mamba-verde, particulamente temida pelos recolectores de chabéu ...

Mamba-verde - Dendroaspis viridis Hallowvell  (Família Elapidae - Proteroglypha).


[Imagem à esquerda: Aguarela do pintor Silva Lino (1911-1984)]


Principais caraterísticas desta espécie de serpente (*):

(i) Serpente longa (comprimento: até 210 cm) e relativamente delgada, com a cabeça estreita, pescoço pouco distinto e cauda comprida, atilada;


(ii) Olhos pequenos, com pupila redonda; coloração verde-olivácea, por cima, e amarelada ou esverdeada na face ventral, com escamas e placas finamente debruadas de negro;

(iii) Dentes: dentadura proteroglifodonte: dentes inoculadores sulcados, erécteis mas não retrovertíveis, na parte anterior do maxilar, sem precedência de outros dentes;


(iv) Sinais da mordedura: três pares de perfurações dilatadas, inoculadoras, ladeando o extremo anterior de duas linhas de perfurações, mais finas, dos dentes normais palatino-pterigóides; 

(v) Veneno:  mortal, neurotóxico;

(vi) Costumes:  espécie arborícola, frequentando plantações de palmeiras, bananeiras, etc., muito agressiva, especialmente na época da reprodução, e, por isso, temida pelos nativos, que chegam a ser perseguidos;

(vii) Reprodução por oviparidade;

(viii) Alimento: aves e pequenos roedores;

(ix) Distribuição geográfica: desde o Senegal até à Costa do Marfim; encontra[va]-se com relativa frequência na [antiga] Guiné Portuguesa, hoje Guiné-Bissau; em São Tomé foi coligida por A. Moller (1885), mas não tornou a ser assinalada, nem encontrada durante as pesquisas recentes da Missão Científica; em Angola, encontram-se as espécies D. jamesoni e D.angusticeps, ao passo que em Moçambique existe apenas esta última. 



Fonte: Cortesia do sítio Triplov > Serpentes do ultramar português

Referência bibliográfica: FRADE, Fernando - Serpentes do Ultramar Português. Garcia de Orta. Lisboa; 1955; III (4), pp. 547-553. Em colab. com Sara Manaças. Legendas e notas de aguarelas de Silva Lino.

Vd. tambEm em Google >Imagens >Dendroaspis viridis Hallowvell [Nome comum em inglês:  Western Green Mamba]



2. Comentário de L.G.:

Ainda há dias, falando com um amigo e conterrâneo meu, L.R., antigo alf mil pil Al III, no TO da Guiné (1970/72), parece que era relativamente frequente o pedido de helievacuações para civis que faziam a recolha do chabéu, trepando às palmeiras, e se atiravam, instintivamente, para o chão, muitos metros abaixo, quando eram surpreendidos por uma mamba verde (n

ão confundir com a vulgar cobra verde, em inglês a smooth green snake, norteamericana, não venenosa)... 

De acordo com as observações da missão científica que estudou, em meados dos anos  40 do séc. XX, a fauna da Guiné (chefiada por essa grande figura de naturalista que foi o prof Fernando Frade, cuja vida e obra merece ser melhor conhecida pelos nossos leitores ), esta espécie - a mamba verde - abundava nos palmeirais e nas plantações de bananeiras, e era particularmente temida pelos "nativos" da Guiné, recolectores de chabéu [vd. imagem em baixo; cortesia do sítio Novas da Guiné-Bissau]...



Fui testemunha de um caso desses, numa ponta, em Contuboel, por volta de junho/julho de 1969... Na Guiné, chamávamos-lhe simplesmente a cobra verde ou cobra verde das palmeiras...

Claro que "os desgraçados chegavam todos partidos ao hospital de Bissau", acrescentava o L.R., o meu amigo e conterrâneo, piloto da FAP...
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Nota do editor:

 Último poste de 10 de julho de 2012 > Guiné-Bissau - P10138: Fauna & Flora (27): A cobra cuspideira (de seu nome científico Naja nigricollis Reinhardt)

terça-feira, 10 de julho de 2012

Guiné-Bissau - P10138: Fauna & Flora (27): A cobra cuspideira (de seu nome científico Naja nigricollis Reinhardt)

 



A cobra cuspideira, aguarela do pintor português, naturalista, [António] Silva Lino (1911-1984), autor de "Serpentes do Ultramar Português". In: Garcia da Orta - Vol.III, nº 4 (1955), pp. 547-553.


1. Em complemento do poste P10135, da autoria do nosso camarada Augusto S. Santos, 9 de julho de 2012... E para exorcizar a nossa, dos primatas, em geral, e dos hominídeos, em particular, tradicional ofiofobia (medo patológico de serpentes)...

Aqui vão algumas características da cobra cuspideira (nome científico Naja nigricollis Reinhardt, 1843):

(i) Serpente muito robusta, alongada (comprimento: até 220 cm), de cauda comprida;  


(ii) podendo alargar o pescoço, em «capelo», sob a ação das costelas cervicais;

(iii) coloração geral variável: por cima negra, castanha ou olivácea e, por baixo, negra com ou sem faixas transversais amareladas ou róseas;

(iv) dentadura proteroglifodonte: dentes inoculadores sulcados, erécteis, mas não retroversáteis e situando-se na parte anterior do maxilar, sem outros dentes neste osso; 

(v) sinais da mordedura: dois pares de perfurações dilatadas, inoculadoras, ladeando duas filas de picadas, mais finas, dos dentes normais palatino-pterigóides;

(vi) a configuração do sulco dentário e a sua abertura permitem o lançamento do veneno a distância considerável;

(vii) veneno mortal, altamente neurotóxico; quando projetado e atingindo os olhos, produz ulcerações graves;

(viii) habita as regiões de savana,  de preferência às de floresta, manifestando maior atividade noturna;

(ix) é muito perigosa pela sua agressividade, a qual se manifesta, primeiro, pelo erguer da cabeça e parte anterior do corpo, com expansão do «capelo», seguido ou não de lançamento do veneno à distância de alguns metros e, depois, pela perseguição e ataque violento;


(x) reprodução por oviparidade.

(xi) alimentação: principalmente, batráquios.

(xii) distribuição geográfiva: África Intertropical, desde a Mauritânia ao Natal; encontra-se na Guiné-Bissau, em Angola e em Moçambique, donde foi descrita a var. mossambica.


Fonte: Cortesia do sítio Triplov > Serpentes do ultramar português: reprodução de aguarelas do pintor Silva Lino; anotações de Fernando Frade e Sara Manaças. "Garcia da Orta", Lisboa, vol.III, nº 4 (1955), pp. 547-553.  

Triplov é também o sítio da revista (digital) TriploV de Artes, Religiões e Ciências, dirigida por Maria Estela Guedes (n. 1947, Britiande, Lamego), que viveu na Guiné entre 1955 e 1966, poeta, escritora e ensaísta, sendo investigadora no Centro Interdisciplinar de Ciência, Tecnologia e Sociedade da Universidade de Lisboa.









Capa da separata dos Anais da Junta de Investigações Coloniais [JIC], Vol 1, Lisboa, 1946, contendo o "Relatório da missão zoológica e contribuições para o conhecimento da fauna da Guiné Portuguesa", por Fernando Frade (professor extraordinário da Faculdade de Ciências de Lisboa), com a colaboração de Amélia Bacelar (naturalista do Museu Bocage) e Bernardo Gonçalves (assistente investigador da JIC). Cortesia de Tripov > Fernando Frade > Missão zoológica da Guiné.

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Nota do editor:

Último poste da série > 6 de agosto de 2009 > Guiné 63/74 - P4786: Fauna & Flora (26): Make Love, Not War, ou as cobras que morreram na guerra a fazer amor (Rui Silva)