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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Guiné 63/74 – P9734: Convívios (413): 29.º Encontro do Pessoal do BENG 447, dia 5 de Maio de 2012 nas Caldas da Rainha e 33.º Almoço do Pessoal da CCAÇ 1911, dia 5 de Maio de 2012 na Mealhada (Lima Ferreira / Fernandino Vigário)

1. Mensagem do nosso camarada Lima Ferreira, ex-Fur Mil do BENG 447:

Caro Carlos Vinhal
Agradecia que divulgasses o Almoço do Batalhão de Engenharia 447 da Guiné.

29. º ENCONTRO DE EX-OFICIAIS, SARGENTOS E PRAÇAS DO BENG 447

QUE SE VAI REALIZAR NO PRÓXIMO DIA 05 DE MAIO, NO RESTAURANTE O CORTIÇO, EM TORNADA - CALDAS DA RAINHA.

AS INSCRIÇÕES PODEM SER EFECTUADAS PARA:

LIMA FERREIRA - lima_ferreira@soldex.pt ou lf.limaferreira@gmail.com
tel. 229 384 595 ou 919 977 304

FRANCISCO ARAUJO - f.g.araujo@live.com.pt
tel. 963 154 718 ou 229 956 462

Cumprimentos
Lima Ferreira

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2. Mensagem do nosso camarada Fernandino Vigário (ex-Soldado Condutor Auto Rodas da CCS/BCAÇ 1911, Teixeira Pinto, Pelundo, Có e Jolmete, 1967/69):

Caro amigo Carlos Vinhal, uma boa noite.
De novo em contacto convosco, desta vez para confirmar a minha impossibilidade de estar presente no convívio da Tabanca Grande em Monte Real. De 15 a 22 do mês corrente, está prevista e marcada uma estadia de sete dias em Albufeira, Algarve, integrado no programa Turismo Sénior Inatel.

Aproveito para enviar em anexo o anúncio do convívio anual do BCaç 1911 na Mealhada, se acaso for possível anunciar o mesmo no Blogue, desde já agradeço.

Um forte abraço
Fernandino Vigário

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Nota de CV:

Vd. último poste da série de 10 de Abril de 2012 > Guiné 63/74 – P9729: Convívios (333): XXI Encontro do Pessoal da CCAÇ 2381, dia 28 de Abril de 2012 em Torres Vedras (José Teixeira)

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Guiné 63/74 - P9402: As minhas memórias (Fernandino Vigário) (2): História do Batalhão de Caçadores 1911

1. Mensagem do nosso camarada Fernandino Vigário (ex-Soldado Condutor Auto Rodas da CCS/BCAÇ 1911, Teixeira Pinto, Pelundo, Có e Jolmete, 1967/69), com data de 24 de Janeiro de 2012:

Caro amigo Carlos Vinhal uma boa noite.

Cá estou de novo, em anexo vou contar algo sobre a história do Batalhão de Caçadores 1911, e conto aquilo que sei, a minha condição de soldado raso nunca permitiu saber muito sobre aquela guerra, as poucas informações que tinha vinham do pessoal de transmissões e administrativos, e muita coisa já me esqueceu.

Um forte abraço
Fernandino Vigário


AS MINHAS MEMÓRIAS - 2

Batalhão de Caçadores 1911 - GUINÉ 1967 - 1969


COMANDANTES DO BATALHÃO

- Ten Cor Inf.ª Álvaro Romão Duarte - De 04DEZ66 a 14AGO67
- Major Inf.ª Rogério Castela Jaques - De 15AGO67 a 26OUT67
- Ten Cor Inf.ª Domingos André - De 27OUT67 a 04ABR68
- Major Inf.ª Rogério Castela Jaques - De 05ABR68 a 17JUL68
- Major Inf.ª Vitorino Azevedo Coutinho - De 18JUL68 a 21AGO68
- Major Inf.ª Rogério Castela Jaques - De 22GO68 a 30OUT68
- Ten Cor Inf.ª Renato Nunes Xavier - De 31OUT68 a 14JAN69
- Major Inf.ª Rogério Castela Jaques - De 15JAN69 até ao fim de comissão



HISTÓRIA do BATALHÃO DE CAÇADORES 1911

Atividade operacional na Guiné

Ao Batalhão de Caçadores 1911, desembarcado em 2 de Maio de 1967 em Bissau, foi-lhe destinado o aquartelamento de Brá, com a missão de reserva do Comando-Chefe.

Como a preocupação dominante do Comando do Batalhão era preparar os seus quadros e tropas o melhor possível para a guerra que íamos travar, providenciou-se que todas as Companhias operacionais incluindo a CCS fizessem na área da ilha de Bissau as seguintes atividades:
- Intensa educação física;
- Tiro em todas as ocasiões disponíveis na carreira de tiro;
- Exercício de embarque e desembarque das LDM no ilhéu do Rei em terrenos lodosos, e instrução sobre o mesmo por oficiais da Marinha;
- Colaboração na atividade operacional do BArt1904 no Sector de Bissau com relevo em patrulhamentos e emboscadas noturnas.

Durante a estadia do Batalhão em Brá, as três Companhias operacionais realizaram no interior da província 15 operações.

Quando o Comando do Batalhão foi informado no Quartel-General que ia para o sector de Teixeira Pinto foi-lhe prestada a seguinte informação: O sector de T. Pinto não é um sector de “roncos” é um sector difícil e de importância capital, se conseguirem evitar que o inimigo penetre e domine o sector será o maior ronco da Guiné.

O Batalhão, seguiu para Teixeira Pinto onde desembarcou a 15 de Agosto de 1967 e sem o 1.º Comandante Álvaro Romão que não deixou saudades.

O Major Castela Jaques que à data era 2.º Comandante, foi nomeado Comandante do Batalhão, e em pouco tempo mostrou de que cepa era feito. Deu um prémio ao Capelão Abel Gonçalves e enviou-o para Jolmete, um hotel de ver estrelas!

Em 27OUT67 o Batalhão recebe um novo Comandante, o Tenente Coronel Domingos André, um grande militar e um ser humano cinco estrelas que viria a ser um verdadeiro e único Comandante digno deste nome, tive oportunidade de conversar com ele, sabia respeitar e era respeitado: este sim, quando partiu deixou saudades.

Durante os nove meses em que atuamos no sector de T. Pinto o Batalhão cumpriu com determinação as missões que lhe foram impostas.


Atividade exercida junto das populações (Acção Psicológica)

O inimigo durante o período de Agosto de 1967 a Maio de 1968 intensificou o seu esforço de subverter o povo manjaco com a finalidade de os empenhar ativamente na luta utilizando especialmente:
-Emigrantes manjacos do Senegal e da Gâmbia para a propaganda e mentalização do seu povo.
-Jovens raptados ou recrutados voluntariamente para atuarem depois de devidamente instruídos militarmente junto da população onde vivem os seus familiares, de quem recebem toda a proteção e auxílio.
-A técnica de intimidação e de comprometimento para forçar a colaboração dos chefes das Tabancas para a organização político-administrativa inimiga nas regiões do Sector.

O Comando do Batalhão 1911 desenvolveu uma intensa acção psicológica no Sector a saber, 110 operações de contato com a população visando especialmente:
- Apoiar a ação dos professores das escolas atribuindo livros e cadernos aos alunos de forma a elevar o nível cultural das camadas jovens.
- Executar e promover medidas de propaganda que conduzissem a uma mentalização adequada das populações, com vista a manter a adesão dos elementos não subvertidos, e conquistar aqueles que o inimigo tenha influenciado ou atraído para o seu campo.

A população do Pelundo fechada e hostil foi captada pelas nossas tropas com as quais trabalhou e colaborou na construção de abrigos e da mesquita.
A população do Cacheu igualmente foi captada e colaborou no reordenamento e auto-defesa, especialmente em Morocunda.
A população de Mata e Bianga colaborou sempre e forneceu os seus produtos apesar das intimidações do inimigo.
A profunda humanidade com que tratamos sempre a população permitira manter o povo manjaco fora do conflito e até receber de alguns elementos manifestações francas e sinceras.

Durante o período de nove meses em Teixeira Pinto, se a memória não me atraiçoa o Batalhão fez sete colunas de reabastecimento e escoltas a Có, e oito ou nove a Jolmete, e dezenas de operações nas matas com uma atividade bastante intensa.

Eu como soldado condutor da CCS nunca fiz operações através das matas: fui várias vezes a Có e Jolmete em colunas de reabastecimento, a minha primeira vez, o meu batismo foi algo imprevisto, e com certa dificuldade: foi no fim de Agosto ou princípio de Setembro de 1967 época das chuvas, eu conduzia um Unimog com atrelado carregadíssimo, sem qualquer experiência de conduzir com este, mesmo assim a viagem estava a correr bem sem perturbações e sinais do inimigo: a malta da picagem lá ia na frente como sempre, a determinada altura não muito longe de Jolmete, num piso sinuoso, com muita água, talvez perto de bolanha a minha viatura ficou atolada no lamaçal, fiquei bloqueado e senti-me frustrado, e por mais tentativas que fizesse ainda a enterrava mais, inexperiente perdi o controlo com aquela situação foi necessário ligar o guincho e com ajuda dos colegas lá conseguimos retomar percurso normal.

Se a memória não me atraiçoa sempre que fizemos as colunas de reabastecimento alguns quilómetros depois do pelundo em locais estratégicos e considerados perigosos, iam ficando pela picada um ou outro pelotão a montar segurança, as forças que estavam em Có vinham ao nosso encontro o que acontecia pela zona do Barril ou aí perto, os que estavam em Jolmete vinham a uma zona que não me recordo o nome, mas era zona de água talvez bolanha, ou perto dela onde eu atolei o Unimog no lamaçal.

Agora vou falar dos meus Anjos da Guarda: por sinal eu falo neles na minha apresentação, trata-se dos camaradas Sapadores e outros que nas picadas que eram bastante perigosas, tinham a tarefa de localizar esse inimigo invisível terror dos condutores e não só, que eram as minas anticarro: houve outro Anjo da Guarda que me acompanhou naquelas colunas a Có e Jolmete, fiz esses trajetos várias vezes, e nunca estive debaixo de fogo do inimigo, e ele existiu de facto, e várias vezes, não faço a mínima ideia a que distância estive do local onde houve contactos com o inimigo, nem a distância que separava a primeira da última viatura, mas devia ser longa, normalmente eu ia nos últimos lugares da coluna e a uma distância de quarenta a cinquenta metros da viatura que ia à minha frente e não presenciei nada de tiros.

Resumindo, nas colunas em que eu participei sempre que houve contactos com o inimigo foi com os ditos pelotões que ficavam a montar segurança, ou com os primeiros da coluna, eu tive a sorte e a felicidade de escapar, e devem ter sido poucos os que fizeram estas colunas sem cair debaixo de fogo do inimigo, daí eu falar no meu Anjo da Guarda!

Só depois da chegada a Teixeira Pinto é que me inteirava do que se tinha passado através de relatos dos colegas e camaradas que tinham tido os contactos com o inimigo.

Em 8 de Maio de 1968 o Comando do Batalhão ao deixar Teixeira Pinto, onde foi rendido pelo BCaç 2845, estava convicto de que tinha cumprido com honra as missões de evitar que o inimigo penetrasse e dominasse o chão manjaco.

Em 26 de Junho de 1968 foi destinado ao Batalhão 1911 o Sector de Bissau com sede em Stª Luzia e até à data do embarque, realizou uma intensa atividade operacional no Sector que se cifra numa média de centenas de ações mensais.

Durante a comissão deste Batalhão na Guiné, foram integrados no mesmo para atividade operacional as seguintes unidades:
- CART 1526 - CCAV 1649 - CCAÇ 2313 - CART 1614 - CART 1615 - CART 1617 - CCAV 1650 - CCAÇ 1622 - CART 1660 - CART 1689 - CART 1690 - CART 1692 - CART 1743 - CCAÇ 2435 - CCAÇ 2436 - PEL DAIMLER 1137 - PEL DAIMLER 2042 - PEL PANHARD 1143 - PEL MORT 2006 - 8.ª CMILICIA - 9.ª CMILICIA -10.ª CMILICIA – 20.ª CMILICIA

A média mensal de operações do Batalhão 1911, foi de 32 o que representa uma atividade bastante elevada.



SÍNTESE DA ATIVIDADE


O Batalhão tem mais 6 baixas por acidente.
Há muito mais para contar, faço votos para que quem o saiba o faça, exemplo: oficiais, furriéis, pessoal das transmissões, e administrativos, estes eram mais privilegiados na informação.

Carlos Vinhal um forte abraço, extensivo a toda a tabanca.
E um muito especial para o Padre Abel.

Fernandino Vigário
Ex-Sold. Condutor CCS/BCaç 1911
1967 /69
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Nota de CV:

Vd. primeiro poste da série de 6 de Janeiro de 2012 > Guiné 63/74 - P9321: As minhas memórias (Fernandino Vigário) (1): Um Alferes Capelão que queria ensinar o Pai-Nosso ao Vigário

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Guiné 63/74 - P9321: As minhas memórias (Fernandino Vigário) (1): Um Alferes Capelão que queria ensinar o Pai-Nosso ao Vigário

1. Mensagem do nosso camarada Fernandino Vigário* (ex-Soldado Condutor Auto Rodas da CCS/BCAÇ 1911, Teixeira Pinto, Pelundo, Có e Jolmete, 1967/69), com data de 2 de Janeiro de 2012:

Caro amigo Carlos Vinhal , uma boa noite.
Recebi hoje teu E-mail que fala das dúvidas do Carlos Pinheiro e sobre esse assunto eu já disse o que sei.

Aproveito para enviar uma história passada comigo e um Alferes Capelão que, creio, estava no QG, não sei o seu nome nem o conhecia. Entre missas e funerais eu conheci vários, havia um que, se não estou em erro, com o posto de Tenente,  corpo franzino mas espírito de oficial militar, não dava grande confiança aos soldados.

Vai também duas fotos, uma sou eu no jipe, a outra sou eu mais três amigos e vizinhos que estavam no QG. O outro elemento não faço a mínima ideia quem seja.

Um forte abraço
Fernandino Vigário



AS MINHAS MEMÓRIAS - 1

Um Alferes Capelão que queria ensinar o Pai-Nosso ao Vigário

Caro amigo Carlos Vinhal.
Olá amigos e camaradas.
Estou de volta, e às voltas com a minha memória: como não tenho nada escrito vou tentar reconstituir uma história passada comigo e um alferes Capelão. Hesitei se a devo contar ou não, mas resolvi contar nem que seja para ficar em arquivo.

Eu, Fernandino Vigário,  ex-Soldado Condutor,  estava em Bissau no quartel conhecido por "600". Já no fim da comissão, numa manhã de Domingo (não me recorda a data, mas deve ter sido num dos primeiros meses de 1969), fui escalado para transportar um Alferes Capelão,  ainda bastante jovem a três ou quatro destacamentos limítrofes de Bissau, Safim e outros, onde estavam destacados Pelotões de Companhias do meu Batalhão 1911.

Transportar um Capelão,  para ir celebrar a Eucaristia aos ditos destacamentos, foi serviço que eu fiz várias vezes, e nem sempre foi o mesmo. O que aconteceu nesse Domingo com um bastante jovem, devia ter a minha idade ou pouco mais, que eu não o conhecia, nem nunca soube o nome porque só fiz um único serviço com ele.

Neste Domingo de manhã, depois de darmos os bons dias e trocarmos algumas palavras de circunstância, iniciámos a viagem que nos iria levar aos ditos destacamentos. O Capelão.  além de jovem era simpático e extrovertido, falava pelos cotovelos, e para espanto meu, ainda na estrada de Sª. Luzia ao cruzarmos com uma mulher ainda jovem, cabo-verdiana, por sinal bem jeitosa, atira a seguinte frase:
- Ena pá! Que gaja boa. Uff, que brasa!

Percorridas mais umas dezenas de metros, e de novo ao avistar outra mulher cabo-verdiana,  repete os comentários. Eu,  perante este cenário e vindo de um Padre, olhei-o de soslaio, meio petrificado e a pensar no que é que viria a seguir. Seria aquilo verdade?

Como eu falava pouco, na verdade sou um pouco introvertido e reservado, havia também a hierarquia, alferes e soldado,  a separar-nos, o Capelão resolve puxar por mim.
- Então, condutor, não dizes nada, o gato comeu-te a língua... pra começar diz-me lá o teu nome?
- Fernandino Vigário, meu Capelão, mas todos me tratam por Vigário.
- Vigário? Oh pá, mas és Vigário ou és vigarista?

Hesitei um pouco, mas logo respondi:
- Meu Capelão, eu sou Vigário de nome, mas sei que há por aí uns Vigários com obras feitas. Olhe, alguns até vieram parar a Bissau.
- Pois é, condutor, para quem falava pouco já estás a falar de mais, eu vou ter que te ensinar o Pai-Nosso.

Tive que me fazer um pouco palonço, não senti a rigidez militar e respondi:
- Meu Capelão, não é necessário! Eu na minha parvónia aprendi a Doutrina toda, foi o meu pai que me ensinou. Até fiz a comunhão solene!
- O teu pai ensinou-te a Doutrina mas foi às avessas, agora quem te vai ensinar sou eu.
- Meu Capelão, peço desculpa se o ofendi, mas não vejo onde o tenha feito, e longe de mim ofender quem quer que seja.
-Bem condutor, aceito as tuas desculpas e não se fala mais nisso, afinal hoje é Domingo, é o dia do Senhor, e de ouvir a Santa missa.

PS - Sou católico praticante, e nada me move contra a igreja e os Padres, antes pelo contrário, porque sempre os respeitei e ao contar esta história não pretendo denegrir nem esta, nem os padres, e estou convicto que aquele jovem Capelão tenha dado um bom padre, para mim aqueles comentários sobre mulheres eram fruto da sua juventude.

Um forte abraço para toda a Tabanca.


Malta amiga, maiatos, num Café de Bissau > A partir da esquerda: 1.º Cabo Op Cripto/QG Domingos,  Sousa da CCAÇ 1743, (?), 1.º Cabo Escriturário/QG e eu Fernandino Vigário
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Nota de CV:

(*) Vd. poste de 18 de Dezembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9229: Os Nossos Seres, Saberes e Lazeres (40): Comprei um computador pequeno e lentamente fui aprendendo a navegar na Net (Fernandino Vigário)

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Guiné 63/74 - P9252: O nosso sapatinho de Natal: Põe aqui o teu pezinho, devagar, devagarinho... (6): Mensagens dos nossos camaradas Augusto Silva Santos, Fernandino Vigário, Luiz Fonseca, Manuel Resende, Ernesto Duarte, António Graça de Abreu e José Barros

MENSAGENS DE NATAL DOS NOSSOS CAMARADAS

1. Do nosso camarada Augusto Silva Santos, ex-Fur Mil da CCAÇ 3306/BCAÇ 3833, Pelundo, Có e Jolmete, 1971/73:

Com votos de Feliz Natal

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2. Do nosso camarada Fernandino Vigário, ex-Soldado Condutor Auto Rodas da CCS/BCAÇ 1911, Teixeira Pinto, Pelundo, Có e Jolmete, 1967/69:


Camaradas e amigos,
Que o espírito de Natal permaneça no coração de todos vós todos os dias do ano junto dos vossos familiares.
Saudações Natalícias.
Fernandino Vigário.

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3. De Luiz Fonseca, ex-Fur Mil Trms, CCAV 3366/BCAV 3846, Suzana Varela , 1971/73:

Com os meus mais sinceros votos de óptima Quadra Festiva


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4. Mensagem de Manuel Resende, ex-Alf Mil da CCaç 2585, BCaç 2884, que esteve em Jolmete, Pelundo e Teixeira Pinto, 1969/71:

Caros amigos e camaradas,
Como já todos devem ter recebido imensos postais com muitas luzinhas a piscar e muita neve, eu apenas quero desejar a todos que tenham um bom Natal no aconchego das famílias, e que o próximo ano seja o melhor possível, apesar do desconforto da crise.
Que o Menino não se esqueça dos nossos amigos camaradas que mais precisam.

Um Santo Natal para todos
Manuel Resende

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5. Do nosso camarada Ernesto Duarte, ex-Fur Mil da CCAÇ 1421/BCAÇ 1857, Mansabá, 1965/67:

Caro Amigo Carlos Esteves Vinhal
Dirijo-te mais duas linhas, antigo camarada, não de glórias, mas de cumpridores de imposições desagradáveis!

Eu fiz a minha vida, mas nunca consegui esquecer e convivo mal com o depois de tantos apelos à paz, ver guerras nascerem todos os dias, o homem é hipócrita, logo eu sou hipócrita.

Mas tentar esquecer, e é Natal e já que o homem em dois mil anos, não conseguiu criar mais que um, pois que se apele às nossas forças, para que se viva esta quadra em espírito de Natal com paz e amor.

Através de ti bom amigo envio um grande abraço de Natal para toda a malta militar e principalmente os antigos militares que ainda andam dando vida a esta terra que os viu nascer e eles tanto amaram e amam.

BOM NATAL
FELIZ ANO NOVO
Ernesto Duarte

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6. Mensagem do nosso camarada António Graça de Abreu, CAOP 1, Teixeira Pinto, Mansoa e Cufar, 1972/74, apresentando ao Blogue o Menino Jesus chinês:


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7. Mensagem do nosso camarada José Ferreira de Barros, ex-Fur Mil At Cav, CCav 1617/BCav 1897, Mansoa, Mansabá e Olossato, 1966/68:

Caro amigo e camarada Carlos:
Tenho andado um pouco arredio da escrita no blogue, mas o trabalho de encenação de uma peça num grupo amador tem-me trazido bastante ocupado.

Esta quadra natalícia não podia deixá-la passar sem desejar aos editores, co-editores e a todos os tabanqueiros e de uma forma especial a ti, que é quem mais me atura, um SANTO NATAL E UM NOVO ANO COM MUITA SAUDE E ALEGRIA para enfrentar tanto aperto de cinto.

Porque dois Natais foram passados Além-Mar, com alguma alegria e muita amargura, aqui deixo um poema de Cabral do Nascimento que se intitula:

NATAL DE ALÉM-MAR

Não há pinheiros, não há neve,
Nada do que é convencional,
Nada daquilo que se escreve
Ou que se diz…Mas é Natal.

Que ar abafado! A chuva banha
A terra, morna e vertical,
Plantas da flora mais estranha,
Aves de fauna tropical.

Nem luz, nem cores, nem lembranças
Da hora única e imortal.
Somente o riso das crianças
Que em toda a parte é sempre igual.

Não há pastores nem ovelhas,
Nada do que é tradicional.
As orações, porém, são velhas
E a noite é de Natal.

Um grande abraço
José Barros

____________

Nota de CV:

Vd. último poste da série de 22 de Dezembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9251: O nosso sapatinho de Natal: Põe aqui o teu pezinho, devagar, devagarinho... (5): Mensagens de Albino Silva, José Mussá Biai e Tabanca de Matosinhos

domingo, 18 de dezembro de 2011

Guiné 63/74 - P9229: Os Nossos Seres, Saberes e Lazeres (41): Comprei um computador pequeno e lentamente fui aprendendo a navegar na Net (Fernandino Vigário)

1. Mensagem do nosso camarada Fernandino Vigário* (ex-Soldado Condutor Auto Rodas da CCS/BCAÇ 1911, Teixeira Pinto, Pelundo, Có e Jolmete, 1967/69), dirigida ao nosso Blogue:

Caro amigo Carlos Vinhal, um abraço.
Amigo Carlos, a minha apresentação à Tabanca grande já foi feita com a ajuda do camarada Albino Silva, onde foi publicado um resumo da minha passagem pelo chão Manjaco de Teixeira Pinto: agora vou fazê-lo eu próprio como me pedes, e também tirar possíveis dúvidas sobre o meu nome.

Sou FERNANDINO VIGÁRIO “não confundir com Fernando” sou, e sempre fui conhecido por Vigário, desde os tempos da escola, trabalho, vida militar, e amigos, portanto não há qualquer problema em ser tratado por Vigário, este é o meu nome da guerra.

Como já sabem, fui Soldado Condutor, tenho a quarta classe do ensino primário. Há cerca de nove meses tive oportunidade de começar aprender informática na Junta de Freguesia, vai daí comprei um computador pequeno “tipo Magalhães” e lentamente fui aprendendo umas coisas, entre elas navegar na Net. Há quatro ou cinco meses para espanto meu deparo com o SITE da Tabanca Grande e fiquei contente por tal ter acontecido, e sempre que posso dou lá uma vista de olhos. Fiquei a saber algo que não imaginava que tivesse acontecido, como o caso dos três Majores, e outros mais…

Nos quase vinte e cinco meses de Guiné nunca escrevi nada do dia-a-dia, portanto não tenho registos de nada, do que quer que seja, por tal motivo tenho dificuldade em me lembrar de certas passagens. A memória já está cansada no entanto vou tentar recapitular algumas histórias e depois enviarei.

Estou a escrever no Word, como deves calcular, sou maçarico na informática, demoro algum tempo a escrever, também faz parte da minha aprendizagem, e é natural que eu cometa algum erro. No E-mail vou escrever o mínimo, este texto vai no anexo.

Amigo Carlos, fiquei deveras satisfeito por publicarem com a ajuda do Albino Silva as minhas simples palavras, os camaradas também foram simpáticos nos seus comentários, eu achei por bem responder a um, englobando os outros, tudo isto foi novo para mim e uma surpresa ver o meu comentário em poucos segundos estar no blogue.

Um forte abraço deste novo camarada
Fernandino Vigário


2. Comentário de CV:

Esperamos que esta mensagem do nosso camarada Vigário sirva de incentivo a outros camaradas que julgam que ter a Quarta Classe do antigo Ensino Primário é pouco para comunicar com a Tabanca Grande. Aqui, mais de 500 ex-combatentes da Guiné têm a mesma oportunidade para depositarem as suas memórias de guerra, sem precisarem de qualquer grau de doutoramento e sem disporem de equipamento informático sofisticado. Como diz o Fernandino, um PC tipo "Magalhães" é mais que suficiente.

Caros camaradas, por favor percam a timidez e "apresentem-se" na Tabanca porque todos somos poucos para deixarmos a nossa verdade, o nosso testemunho, antes que outros que nunca por lá passaram se ponham a contar aquilo que não viram, mas ouviram.

Aqui fica o desafio e um abraço para todos os camaradas que ainda não tiveram a "coragem" de se juntar a nós.
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Notas de CV:

(*) Vd. poste de 12 de Dezembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9186: Tabanca Grande (309): Fernandino Vigário, ex-Soldado Condutor Auto Rodas da CCS/BCAÇ 1911 (Teixeira Pinto, Pelundo, Có e Jolmete, 1967/69)

Vd. último poste da série de 16 de Dezembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9209: Os Nossos Seres, Saberes e Lazeres (40): Em Civitavecchia, Itália, com veteranos de guerra (António Graça de Abreu)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Guiné 63/74 - P9186: Tabanca Grande (309): Fernandino Vigário, ex-Soldado Condutor Auto Rodas da CCS/BCAÇ 1911 (Teixeira Pinto, Pelundo, Có e Jolmete, 1967/69)

1. Mensagem do nosso camarada e novo amigo Fernandino Vigário (ex-Soldado Condutor Auto Rodas da CCS/BCAÇ 1911, Teixeira Pinto, Pelundo, Có e Jolmete, 1967/69), dirigida ao Blogue através do nosso camarada Albino Silva:

Olá amigos, e camaradas!
Hoje decidi-me apresentar à Tabanca Grande, uma vez que só agora a descobri, e assim :

Sou o Fernandino Vigário, casado, tenho três filhos, sou reformado mas ocupado pois tenho uma loja de mobiliário “Móveis Ascenção”, natural e residente em Nogueira da Maia, Distrito do Porto.

Só muito recentemente, há três ou quatro meses, tive conhecimento da existência da Tabanca Grande na internet, através do meu amigo, vizinho e parente afastado Fernandino Leite. Fui convidado por este a ir à Tabanca Pequena a Matosinhos, não me foi possível aceitar o convite mas hei-de arranjar uma vaga para o fazer futuramente, embora saiba que não se trata da mesma Tabanca, já que uma é Grande e outra é Pequena, e sei que a Tabanca Grande já foi visitada por mais de 3 milhões de visitas.

Assentei praça no CICA 1 - Porto, primeiro turno de 1966, tirei Especialidade de Condutor Auto Rodas no Regimento de Infantaria 6 - Senhora da Hora - Matosinhos, onde me mantive até Janeiro de 1967, altura em que fui mobilizado para o Ultramar.

Apresentei-me em Tomar no RI 15 onde fiz parte do BCaç 1911. Pelo meio passei por Santa Margarida, Cavalaria 4, onde fiz instrução de condução naquela zona de altitude.

O Batalhão de Caçadores 1911 embarcou em Lisboa no dia 26 de Abril de 1967 com chegada a Bissau a 1 de Maio, e desembarcámos no dia 2. Ficámos instalados em Brá com a missão de reserva do Comando Chefe durante cerca de três meses.

Em Agosto partimos rumo a Teixeira Pinto numa (LDG)? (aqui tenho dúvidas que tipo de barco era), a viagem correu sem consequências, uma vez chegados, e após ter desembarcado, a primeira visão que me chamou atenção foram 5 ou 6 viaturas destruídas por rebentamento de minas. Eu era Soldado Condutor e pertencia à CCS. Esta que ficou em Teixeira Pinto, enquanto que a CCaç 1681 foi para a zona do Bachile e Cacheu, a CCaç 1682 para Có e Pelundo, e a CCaç 1683 foi para Jolmete.

Quando o Comando do Batalhão teve conhecimento no Quartel-General que ia seguir para o sector de Teixeira Pinto, foi-lhe prestada a seguinte informação: o Sector de Teixeira Pinto não é um sector de “Roncos”, é um Sector difícil e de importância capital, e se conseguirem evitar que o inimigo penetre e domine o sector será os maior ronco que possam fazer.

Em Maio 1968, concretamente no dia 7, o Batalhão foi rendido pelo Batalhão de Caçadores 2845, com a firme convicção de um dever cumprido, com honra e orgulho de não ter deixado que o inimigo penetrasse ou dominasse aquele T’chon Manjaco, e por termos deixado todo um itinerário aberto apesar de dificil.

Teixeira Pinto era um sector difícil para todos, e em particular para os condutores devido ao perigo e rebentamento de minas, a CCS tinha a missão de abastecer vários destacamentos, entre eles, Có, Jolmete, Pelundo, Caió, Bassarel e outros: portanto os Condutores, Sapadores, Pelotão de Reconhecimento e outros, estavam sempre alinhar nas escoltas, e colunas.

A minha guerra foi feita a conduzir um Unimog, fiz várias colunas de transporte de géneros a Jolmete e a Có, com passagem pelo Pelundo e outros locais que não me recordo os nomes excepto o “barril, “as colunas eram feitas em itinerários difíceis e perigosos, o inimigo colocava minas, armadilhas, fazia emboscadas em vários locais, só com o apoio da Força Aérea e das Panhards que seguiam nas colunas era possível às nossas forças resistir aos seus ataques, e chegar ao destino, o que não impediu de sofrermos várias baixas.

Eu como Soldado Condutor era dos últimos a saber que ia haver coluna, a informação chegava como um segredo, mas havia fuga de informação, o inimigo sabia sempre o nosso trajecto e aparecia para nos emboscar, e colocar minas anticarro principalmente nas colunas para Có.

Recordo com alguma dificuldade como era Jolmete, porque pouco tempo lá permanecia. Descarregados os géneros, era o regresso a Teixeira Pinto, tenho uma vaga ideia de uns abrigos subterrâneos e era aí que os soldados dormiam, peço desculpa se estiver enganado, já lá vão quarenta e quatro anos, foram os últimos meses de 67 e os primeiros de 68. Vem isto a propósito de imagens que vi na internet de Jolmete que não reconheci, estas eram bem melhores do que aquilo que eu vi, deve ter sido obra e um bom trabalho do BCaç 2845.

Fui dezenas de vezes à Ponte Alferes Nunes, a conduzir o Unimog levar camaradas, os meus anjos da guarda faziam o percurso a pé a picarem a estrada na detecção de minas, eu não desviava os olhos da estrada para ver se o piso tinha sido movido, seguia sempre os mesmos trilhos rodados mas nunca passei para o lado de lá da ponte, esta estava destruída e as viaturas não passavam.

Com a minha viatura percorri todo o sector de Teixeira Pinto, excepto Bachile e Cacheu, e a sua zona, foram centenas de quilómetros a conduzir apenas com meia dúzia de soldados em idas ao Pelundo, Ponte Alferes Nunes, Caió, Bassarel, e outras povoações de que não recordo os nomes, foram dezenas as viagens que fiz felizmente sem consequências graves.

Nestes últimos meses fiz várias visitas ao site dos camaradas, e fiquei sensibilizado, li vários depoimentos a elogiarem o alferes que tiveram no seu Pelotão, o Capitão amigo como Comandante de Companhia. Gostava e teria todo o prazer em fazer aqui o mesmo, mas não posso: o capitão da CCS do BCaç 1911, que por razões óbvias vou omitir o seu nome, era um indivíduo que não respeitava ninguém, principalmente os soldados, a malta dizia em tom de brincadeira: o capitão está apanhado pelo clima. Pessoalmente tinha medo dele, como tinha das minas, fugia dele como o diabo da cruz, por isso raramente tinha contactos com ele, nos poucos que tinha, ele só berrava, APANHAS UMA PORRRRAAAADA PAH. Não sabia dizer mais nada. Um capitão que se prezasse devia saber incutir respeito nos seus subordinados e não medo, foi uma triste figura que passou pela minha vida. Deu-me gozo e aos meus camaradas da CCS em o ver com as calças na mão em Teixeira Pinto num levantamento de rancho de uma Companhia de Comandos. Ou pára-quedistas? Não me recordo bem ao certo. Que estavam ali de passagem para operações na mata de Jol. Com estes ele meteu a viola no saco, nem dizia o que sabia, nem sabia o que dizia, só gaguejava, e toda a malta a rir às escondidas do espectáculo.

Nos dias de hoje, quarenta e três anos depois, nos meus sonhos de fantasmas de guerra ainda ouço aquela voz: APANHAS UMA PORRRRAAAADA PAH.

Nas minhas visitas ao site tenho procurado notícias do meu Batalhão “1911” e não encontrei nada, com pena minha, porque gostava de ler histórias dos meus antigos camaradas. Há sempre algo para contar, por isso faço aqui um convite, escrevam como sabem, a mais ninguém é obrigado, eu tenho a quarta classe, e escrevi como sei.

Fernandino Vigário

Da esquerda para a direita: Teixeira de (Ribeirão); Jaime, Escriturário (Porto); Fernandino Vigário; e Fernando Correia (Arcos de Valdevez)

Brá > Fernandino Vigário e Fernandino Leite

Fernandino Vigário; Barbosa (Póvoa); Francisco (Miranda do Corvo) e Ramos (Torres Novas)

Um forte Abraço para todos os camaradas.
Fernandino Vigário,
Ex-Soldado Condutor da
CCS/BCaç 1911
Teixeira Pinto, Pelundo, Có e Jolmete


2. Comentário de CV:

Caro Fernandino, bem vindo à Tabanca Grande.
A tua entrada na tertúlia foi apadrinhada pelo nosso camarada Albino Silva pelo que não podias ter tido melhor apresentador. Ele é um dos nossos poetas, já com uma obra apreciável no nosso Blogue.

De ti, se não pudermos ter poemas, pelo menos esperamos pela tua prosa e por mais algumas fotos para publicarmos.

Na verdade tens razão quando dizes que não encontras registos do teu Batalhão. Por que és o primeiro representante do BCAÇ 1911 no nosso Blogue, ficas com a responsabilidade de contar a história da tua Unidade, tanto quanto te for possível e souberes.

Para que te possamos contactar directamente, precisamos que nos forneças o teu endereço de e-mail se o tiveres.

Passo a terminar, deixando-te um abraço em nome da tertúlia e dos editores.
O teu camarada e novo amigo
Carlos Vinhal
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Nota de CV:

Vd. último poste da série de 21 de Novembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9072: Tabanca Grande (308): Carlos Luís Martins Rios, ex-Fur Mil da CCAÇ 1420/BCAÇ 1857 (Mansoa e Bissorã, 1965/66)