Guiné > Zona Leste > Sector L1 > Bambadinca >
Missirá > Pel Caç Nat 52 > 1969 > "A minha cubata a partir da cantina (fotografia de Luis Casanova)... O Luis Casanova gostava de instantâneos, disparos ao sabor do quotidiano. Ele registou a minha cubata a partir de um local que era o fórum dos dias quentes, a cantina. A minha cubata fora o refúgio do Prof. Armando Cortesão, um dos mais eminentes cartógrafos mundiais. O cientista viveu alguns meses em Missirá, acompanhando na região do rio Gambiel uma plantação extensa de palmeiras de Samatra. Fui várias vezes a Gambiel, e lá terá lugar, na primeira semana de Janeiro de 69, um rencontro com uma força do PAIGC. Dormi até Março na cama do cientista, com um colchão de folhelho".
Guiné > Zona Leste > Sector L1 > Bambadinca > Missirá > Pel Caç Nat 52 > 1969 > "Paulo Ribeiro Semedo a hastear a bandeira. Ao fundo, conserta-se arame farpado (fotografia de Luis Casanova. O Paulo Ribeiro Semedo, em pose orgulhosa, hasteando a bandeira. Deu-nos a todos uma grande lição de protocolo, exigindo luvas brancas. A fotografia terá sido tirada às escondidas, tal a naturalidade. A bandeira era hasteada pelas 7h da manhã, no início do turno de trabalho (quem ficava em Missirá e não ia a Mato de Cão, alinhava em todas as tarefas, fosse quem fosse)".
Texto e fotos: ©
Beja Santos (2006). (Com a devida vénia ao ex-furriel miliciano Luís Casanova). Direitos reservados.
Texto enviado pelo Mário Beja Santos em 19 de Dezembro de 2006:
Caro Luís, por pura coincidência, e de acordo com as minhas contas, este texto que agora envio corresponde ao final do ano de 1968/2006. Comunico-te que tomei algumas decisões para o espólio do blogue: toda a correspondência que tenho da Cristina para mim ficará ao teu cuidado, poderá dar-se o caso de um dia longínquo alguém queira estudar as relações de um casal que se corresponderam cerca de 26 meses; como te disse, escrevi um folhetim no
Jornal de Notícias (SPM 3778) em 1984 que ficará também ao teu cuidado.
Para ilustração deste texto, cheio de rememorações, a Bissau da época ou a Bambadinca do tempo ou posterior parece-me acertada. Envio-te igualmente pelo correio o livro
A Estufa de Luis Cajão, referido nas minhas leituras. Impressionou-me o cais de Bambadinca, que recentemente reproduziste, em todo o seu abandono no fim dos anos 90. Apeteceu-me desfiar muitas recordações mas temo ser prolixo. Fica para outra oportunidade. Recebe um grande abraço do Mário.
Estes primeiros 150 dias
por Beja Santos
Toda esta movimentação em torno do Natal foi muito gratificante. Tratou-se do segundo Natal vivido fora da família. Em 1967, passei-o nos Arrifes, na ilha de S. Miguel, na companhia de soldados marienses que, a pretexto do muito mau tempo no canal, não poderam abandonar a ilha. Então , em escassos dias, pus-me em movimento e pedi ajuda para a consoada e a realização de uma festa com distribuição de lembranças.
Aqui, em Missirá, foi mais impressionante: cercados pela guerra, por uma população islamizada que não podia comungar a fundo as nossas alegrias e saudades, com falta de tudo, a festa ergueu-se e atingiu todos.
Balanço dos primeiros cinco meses do ano de 1968
Procedo agora a um balanço de tudo quanto aconteceu desde o momento em que entrámos no canal do Geba, na madrugada de 29 de Julho (1).
Saí de Santa Luzia à procura de uma cidade que provoca sentimentos contraditórios: é colonial nos seus símbolos, na sua arquitectura (a Baixa de Bissau lembra uma vila como Penacova ou Mortágua), na presença do branco nos ponto chave da decisão; é África multicolorida nos seus mercados, na festiva comunicação, nas canoas que circulam à volta do cais, no envolvimento dos palmares que convocam a atmosfera dos trópicos; é o caos urbano dos últimos anos que as autoridades coloniais controlam a custo com os inúmeros refugiados que pululam por toda a península de Bissau e que vão crescendo à volta de Quinhamel e Nhacra.
Quando desço a avenida em direcção ao cais paro à porta de um cinema que anuncia
Operação Zanzibar. Mais tarde, nas noites de cinema de Bambadinca ao ar livre, recordarei este momento quando for ver
Operação V2, com uma máquina de cinema que me parecia puxada por um tractor, tal o barulho e cheiro a gasóleo.
Fiquei triste com a riqueza das peças do museu, mal expostas e ilustradas, tratando-se de património de valor gigantesco (em 1993, recordo as salas do Museu Metropolitano de Nova Iorque onde encontrei arte Nalu e Bijagó, oferta de um Rockfeller).
Logo escrevi postais à família e visitei o Eugénio Cruz Filipe e mulher, por recomendação do Emílio Salgueiro. Comprei música de intervenção e livros proibidos em Portugal. No início de Agosto, despeço-me de camaradas que vão para locais que são difíceis de soletrar. Disseram-me que vou para Enxalé, afinal é uma terra chamada Missirá.
A desertificação do Cuor
Em Bambadinca, avisam-me de perigos e a missão mais importante que recebo é patrulhar diariamente Mato de Cão, de acordo com as marés e a extensão dos comboios de navios. Em nenhuma circunstância posso faltar ou falhar, trata-se da via fundamental dos abastecimentos para todo o Leste.
Gradualmente, descubro o posicionamento do PAIGC, as suas vias de abastecimento tanto para os Nhabijões como Santa Helena e Mero. O armamento de Missirá é incompatível com a missão ofensiva e defensiva e Finete, se o PAIGC quiser, não resistirá maior a uma tempestade de fogo.
Missirá tem os abrigos podres, vive-se num desconforto absoluto e em Finete o arame farpado está praticamente por terra.
Em meados de Agosto, estabeleci prioridades embora já não tenha interlocutor para as validar: batalhão sai, batalhão entra. Em 1963, todo o regulado do Cuor é atingido pela guerra de guerrilhas, as povoações são abandonadas, Enxalé tem competências sobre Missirá enquanto Caranquecunda, Canturé, Malandim e Gambaná desaparecem do mapa. O régulo e a sua família recusam-se a partir para a guerrilha e saem de Sansão para Missirá.
Esse ano de 1963 não é esquecido pelas populações devido a um massacre em Gambaná de gente indefesa arrebanhada pelo PAIGC. A estrada Enxalé/Missirá é abandonada em 1966, após várias minas anticarro e pesadas emboscadas entre Malandim e Canturé. Missirá passa para o sector de Bambadinca e reinventa-se um destacamento em Finete para tornar mais defensável a periclitante posição de Missirá.
A burocracia kafkiana do Exército
Se hoje recordo estes dados é porque em Janeiro de 1969 o Brigadeiro António de Spínola e o tenente-coronel Hélio Felgas gritam furiosos com a falta de meios defensivos e de segurança, como se eu não soubesse e responsabilizam-me pela situação. Como era ilógico utilizar-me como bode expiatório, irei receber dois dias de prisão em Fevereiro por "ter apresentado o aquartelamento em fracas condições de defesa e em deplorável estado de limpeza, arrumação e asseio".
Para quem acompanha o desenvolvimento destes episódios a punição é surrealista, irei reagir exclusivamente por motivos e honra, já que estava desinteressado das chicotadas psicológicas do comandante-chefe e do seu colaborador em Bafatá. Aliás, na segunda visita do comandante-chefe a Missirá, em Fevereiro, estou num patrulhamento ofensivo em Quebá Jilâ, donde traremos um prisioneiro. São outras histórias que aqui serão contadas.
Devido a essa punição, jamais gozarei férias e as três vezes que irei a Bissau serão para ser operado, em Março, para remover estilhaços, tratar a queimadura da cara e comprar novos óculos depois da mina anticarro em Outubro, e para casar em Abril de 70. A punição foi uma indignidade para quem ma aplicou, a par dos remorsos de quem sabia da sua injustiça: no mesmo dia em que o Comandante-Chefe me alterava o teor da punição, em Agosto de 69, o mesmo algoz, o tenente-coronel de Bafatá, louvava-me considerando que o meu comportamento militar era digno de ser apontado como exemplo em todos os teatros de operações (e esse mesmo louvor seria dado pelo Comandante Militar).
Vários abrigos foram sujeitos a obras, pediram-se equipamentos, encontrou-se um professor para dar aulas às crianças e aos soldados, depois da flagelação de Setembro as moranças afectadas foram rapidamente reconstruídas. A burocracia é infernal: processo da granada de fumos que sinistrou Abudu Cassamá, em Finete, processo da granada incendiária que sinistrou Fatu, uma mulher, ocorrências de 1964 e 1966; abro o correio e tenho uma nota de um capitão de artilharia de Porto Gole a informar que não há nessa unidade duas camas do nosso pelotão... e ninguém sabe a que duas camas se refere o dito oficial; a todo o momento a CCS de Bambadinca manda fazer inventários abarcando capacetes, petromaxes, jerricãs, camas e o mais que se sabe.
O ferro-velho de Malandim
Caçadores nativos e milícias têm o dia ocupado, sete dias por semana. Por exemplo, não chega ir a Mato de Cão montar segurança. Pode muito bem encalhar uma lancha e ali ficarmos, esfomeados, até que suba a maré do Geba e as hélices vençam a prisão da lama. A guerra devasta os ânimos, corrói as energias mas aguça o engenho. É o que se passa quando o Furriel Luís Casanova me entra pela morança adentro, eufórico, dizendo:
- Meu Alferes, já tenho resposta para refazer o meu abrigo. Vamos desfazer a casa de Malandim e eu aproveito todos os ferros para a cobertura.
Vamos a Malandim e o guincho do Unimog 404 faz tais prodígios. Na data, escrevo emocionado para Lisboa, nesse final de ano:
"Escrevo-te cheio de saudades no auge de um virulento inverno africano. Uma bruma quase líquida paira a 5 metros do solo, isto quando ao mesmo tempo há um arco-íris sobre o Geba que dá imensa beatitude aos campos lavrados para lá dos Nhabijões, sob um fundo opaco da linha do horizonte. Tu não acreditas, mas esta é a natureza equatorial. Fomos hoje a Malandim onde o guincho da viatura extraiu as vigas metálicas de uma casa arruinada. Trouxemos também madeira preciosa para os abrigos de Finete e Missirá. O Casanova não pára, aproveita todos os ferros de chassis, tampas enferrujadas de poços, rodas de destiladores, varões de uma bomba hidráulica... A casa de Moussá, chefe de tabanca em Missirá, vai também ser uma maravilha com este madeirame de Malandim. O Casanova aproveitou tudo: alambiques, telhas e portas sem caixilhos, chapas de bidões, do abandonado se faz vida".
O helicóptero do PAIGC nos céus do Cuor
Das recordações da época, vacilo quanto à sua autenticidade. Então telefono ao Queta e peço-lhe ajuda:
- Ouve, tu lembras-te do helicóptero que depois do Natal pairou sobre Missirá e quis mesmo aterrar? Informei Bambadinca e disseram que eu delirava, helicópteros portugueses nunca circulam de noite. Lembras-te?
O Queta lembra-se de tudo, se bem que me tenha prometido, aproveitando as noites de segurança, para pôr em sequência as duas visitas do comandante-chefe a Missirá, já que tem as suas dúvidas:
- Nosso alfero, eu sei que não acredita mas aquele helicóptero era do PAIGC e andava à procura de Sarauol, o grande hospital da região Centro. Estou à vontade pois em 1973 destruímos o hospital que tinha um grande heliporto. Aquele helicóptero não tinha nenhuma identificação . Depois de sobrevoar Missirá, vimo-lo bem iluminado a 15 km de distância. Eu não sei o que teria acontecido se eles tivessem aterrado na nossa parada!
O ódio aos cabo-verdianos
Falo-lhe então do episódio doloroso do acidente do Paulo Semedo e da reacção de Mamadu Silá que recusou ajuda ao ferido:
- Nosso alfero, Paulo era cabo-verdiano e cristão de Geba. Nós gostávamos do Paulo mas nascemos a odiar os cabo-verdianos que mandavam em tudo, desprezavam-nos, para eles éramos animais. Lembra-se a conversa do chefe de posto de Bambadinca, um cabo-verdiano, na loja do Zé Maria? Eu estava lá!
A conversa a que o Queta se refere tem a ver com a apresentação do chefe de posto fez numa altura em que eu comprava pregos no estanco do Zé Maria. Pareceu-me um homem afável, tentou sacar informações de Missirá e insistia nos problemas disciplinares e que eu devia ser implacável. Respondi-lhe que não havia problemas disciplinares e não percebia a que tratamento implacável se referia. Com um sorriso largo respondeu-me:
- Estes pretos de merda são preguiçosos e têm que ser tratados com chicote de hipopótamo!
A biblioteca de Missirá
Deixemos agora de lado este tabu do racismo e as maravilhas da reciclagem que nós fazíamos. O ano está a acabar e posso dizer que li algumas das obras primas que marcaram a minha formação. Eu não queria acreditar que depois do Carlos Oliveira se seguia o José Cardoso Pires e depois Emily Brontë. Em 1964, conheci o Luís Cajão quando eu fazia apontamentos para a
Crónica Feminina. Foi graças a este pequenino
part-time que entrevistei, por exemplo, Elena Suliotis e conversei com Cajão que me despertara interesse por ter escrito um romance passado na ilha do Príncipe.
Capa do romance
O Monte dos Vendavais, de Emily Brontë (Lisboa: Portugália Editora, 1965) (Colecção Romances Universais, XXXV).
Capa do romance
A Estufa, de Luís Cajão. 2ª edição. Lisboa, Editorial Escritor, 1996. (Edição original, 1964).
Nestas noites de Inverno equatorial releio esta prosa admirável de
A Estufa. Admirável e corajoso: jamais a realidade santomense fora descrita com tanto fulgor e com imagens tão fortes e com tanta autenticidade: os podres da administração, os agentes corruptos, a gesta do trabalho roceiro, os desastres afectivos no meio de uma natureza genesíaca. Ninguém resiste a comover-se com o despedaçamento de uma tartaruga, esquartejada viva, o colorido do porto de Príncipe, a discrição do dia de S. Vapor e dos registos identitários dos protagonistas.
Cajão ofereceu à literatura luso-africana uma obra imorredoira, injustamente esquecida mas que naquele preciso instante do final de 1968 me permitia ver com clareza os desaires do nosso colonialismo.
Não quero terminar o ano sem falar sobre o que aconteceu em Chicri. Matei pela primeira vez e nos anos seguintes voltarei a matar com a minha própria arma. Eu não sabia, mas a nossa vida muda radicalmente de importância.
Amanhã é dia de paz e nem me passa pela cabeça o que me vai trazer 1969: Missirá praticamente destruída em Março irá renascer e em nenhum momento da minha existência voltarei a ter a obstinação e o denodo em ver a vida sair das cinzas; haverá patrulhas, desastres e sucessos efémeros; Corca Djaló (ou Corca Só, como era conhecido no PAIGC) vai-me declarar guerra sem quartel. Quase que ganhou. E um dia, em finais de Outubro, os meus soldados vão pedir para partir para Bambadinca.
A nossa vida vai conhecer outro rumo e será nessa altura que irei conhecer o Luís Graça e enfrentarmos juntos as asperezas e as contingências do dia a dia num batalhão. Tudo isto será aqui rememorado.
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Nota de L.G.:
(1) Vd. posts anteriores:
22 de Dezembro de 2006 >
Guiné 63/74 - P1392: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (26): Missirá, 1968, um Natal (ecuménico)
18 de Dezembro de 2006 >
Guiné 63/74 - P1376: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (25): O presépio de Chicri
13 de Dezembro de 2006 >
Guiné 63/74 - P1365: Operação Macaréu à Vista (24): Discutindo os destinos do Cuor com o Coronel Hélio Felgas
5 de Dezembro de 2006 >
Guiné 63/74 - P1341: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (23): Alah Mariu Mansô (Deus é todo poderoso, em mandinga)
30 de Novembro de 2006 >
Guiné 63/74 - P1329: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (22): A memória de elefante do 126, o Queta Baldé
22 Novembro 2006 >
Guiné 63/74 - P1304: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (21): A viagem triunfal do Pimbas a terras do Cuor
14 de Novembro de 2006 >
Guiné 63/74 - P1276: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (20): A (má) fama do Tigre de Missirá em Bambadinca
6 de Novembro de 2006 >
Guiné 63/74 - P1252: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (19): O Soldadinho de Fogo em Missirá
31 de Outubro de 2006 >
Guiné 63/74 - P1229: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (18): Não fujam, nós não somos bandidos!
19 de Outubro de 2006 >
Guiné 63/74 - P1191: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (17): A visita a Missirá do Coronel Martiniano
11 de Outubro de 2006 >
Guiné 63/74 - P1165: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (16): O meu baptismo de fogo
4 de Outubro de 2006>
Guiné 63/74 - P1149: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (15): Exmo Sr Alferes: Quero ir para Lisboa
29 de Setembro de 2006 >
Guiné 63/74 - P1129: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (14): Procurar em vão a nossa alma
26 de Setembro de 2006 >
Guiné 63/74 - P1118: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (13): Rebelo, meu rapaz, ninguém nasce soldado!
22 de Setembro de 2006 >
Guiné 63/74 - P1102: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (12): Os meus irmãos de Finete
16 de Setembro de 2006 >
Guiné 63/74 - P1081: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (11): Matar ou morrer, Saiegh ?
15 de Setembro de 2006 >
Guiné 63/74 - P1070: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (10): A visita do soldado desconhecido.
8 de Setembro de 2006 >
Guiné 63/74 - P1058: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (9): Kaputt
7 de Setembro de 2006 >
Guiné 63/74 - P0157: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (8): Os meus novos amigos de Missirá
6 de Setembro de 2006 >
Guiné 63/74 - P1050: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (7): O espectro de Kafka nas guerras do Cuor
19 de Agosto de 2006 >
Guiné 63/74 - P1038: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (6): Entre o Geba e o Oio, falando do Saiegh e dos meus livros
10 de Agosto de 2006 >
Guiné 63/74 - P1032: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (5): Uma carta e um poema de Ruy Cinatti
3 de Agosto de 2006 >
Guiné 63/74 - P1021: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (4): A minha paixão pelo Cuor
1 de Agosto de 2006 >
Guiné 63/74 - P1012: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (3): Eu e o BCAÇ 2852, uma amizade inquebrantável )
31 de Julho de 2006 >
Guiné 63/74 - P1008: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (2): o saudoso Pimbas, 1º comandante do BCAÇ 2852
28 de Julho de 2006 >
Guiné 63/74 - P1004: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (1): o pudor das nossas recordações