Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
domingo, 1 de dezembro de 2024
Guiné 61/74 - P26219: Parabéns a você (2333): Ernestino Caniço, ex-Alf Mil Cav do Pel Rec Daimler 2208 e da Rep ACAP (Mansoa, Mansabá e Bissau, 1970/71)
Nota do editor
Último poste da série de 26 de novembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26194: Parabéns a você (2332): Jorge Teixeira, ex-Fur Mil Art da CART 2412 (Bigene, Guidaje e Barro, 1968/70) e Manuel Lima Santos, ex-Fur Mil Inf da CCAÇ 3476 (Canjambari e Dugal, 1971/73)
quarta-feira, 17 de julho de 2024
Guiné 61/74 - P25751: Álbum fotográfico do Padre José Torres Neves, ex-alf graduado capelão, CCS/BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) - Parte XVII: Tabanca e destacamento de Infandre
Foto nº 9 > Infandre, de manhã e na estação das chuvas: foto tirada do "tanque" (fonte ?)
Guiné > Zona Oeste > Sector o4 (Mansoa) > Infandre > CCAÇ 2589 (Mansoa, Infandre, Braia e Cutia, 1969/71) + Pel Caça Nta 58 > Fotos do álbum do Padre José Torres Neves.
Fotos (e legendas): © José Torres Neves (2024). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
1. Continuamos a publicar fotos do álbum da Guiné do nosso camarada José Torres Neves, ex-alf graduado capelão, BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) (*)...
Membro da nossa Tabanca Grande, nº 859, desde 2 de março de 2022, é missionário da Consolata, temdo sido um dos 113 padres católicos que prestaram serviço no TO da Guiné como capelães. No seu caso, desde o dia 7 de maio de 1969 a 3 de março de 1971.- CCAÇ 2587 (Mansoa, Uaque, Rossum e Bindoro, Jugudul, Porto Gole e Bissá);
- CCAÇ 2588 (Mansoa, Jugudul, Uaque, Rossum e Bindoro);
- CCAÇ 2589 (Mansoa, Infandre, Braia e Cutia).
Temos vindo a publicar fotos das suas visitas como capelão aos diversos aquartelamentos e destacamentos do Sector Oeste, O4 e outros: Mansoa, Bindoro, Bissá, Braia, Infandre,Cutia, Encheia, Dugal, Enxalé...
De Infandre, o Ernestino Caniço mandou-nos, com data de 30 de junho último, mais umas tantas fotos que pubicamos, devidamente editadas e, tanto quanto possível, com legendas. Ainda tem lá mais dez... Obrigado a ambos. Saúde e longa vida ao padre José Torres Neves.
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Nota do editor:
(*) Último poste da série > 30 de abril de 2024 > Guiné 61/74 - P25460: Álbum fotográfico do Padre José Torres Neves, ex-alf graduado capelão, CCS/BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) - Parte XVI: Infandre, de trágica memóriaterça-feira, 30 de abril de 2024
Guiné 61/74 - P25460: Álbum fotográfico do Padre José Torres Neves, ex-alf graduado capelão, CCS/BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) - Parte XVI: Infandre, de trágica memória
(*) Último poste da série 15 de abril de 2024 > Guiné 61/74 - P25390: Álbum fotográfico do Padre José Torres Neves, ex-alf graduado capelão, CCS/BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) - Parte XV: Visita ao Enxalé
3 de abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1643: A morte do 1º cabo José da Cruz Mamede, do Pel Cacç Nat 58 (3): 10 mortos em emboscada com luta corpo a corpo (César Dias)
quinta-feira, 18 de abril de 2024
Guiné 61/74 - P25406: Em busca de... (324): António Gameiro, ex-alf graduado capelão, BCAÇ 2884 (Pelundo, 1969/71) (Manuel Resende, ex-alf mil, CCAÇ 2585, Jolmete, Pelundo e Teixeira Pinto, 1969/71)
1, Mensagem de Manuel Resende (ex-alf mil, CCaç 2585/BCaç 2884 Jolmete, Pelundo e Teixeira Pinto, 1969/71); régulo da Tabanca da Linha;
Data . segunda, 15/04/2024 , 22:44
Assunto - Identificação de pessoas
Caro amigão Luis:
Publicaste hoje na tua grandiosa página do Blogue Luis Graça & Camaradas da Guiné um assunto que li e reli. Falas do Capelão do BCAÇ 2885, o Sr. Padre José Torres Neves.(*)
Acontece que eu ando procurando há já muito tempo o meu capelão, o Padre António Gameiro.
Tenho procurado incessantemente pelo P. Gameiro. Já fui ao Seminário da Consolata em Fátima e não ha rastos dele.
Será que este camarada dele, o José Torres Nves, pois foram e vieram juntos, saberá algo dele?
Num convívio disseram-me que tinha deixado de ser padre, não sei se é verdade. Mas gostava de saber dele.(**)
Será que o Padre Neves pode dizer algo? Não tenho contactos. Tenho algumas fotos dele, se for necessário.
Abraço
Manuel Resende
2. Resposta do nosso editor LG:
quarta, 17/04/2024, 09:06
Obrigado, Manel, não há dúvida que o António Gameiro esteve na Guiné como capelão. É nº 56 da lista de todos os capelães que passaram pelo CTIG. E o José Torres Neves é o nº 57. UM e outro foram e vieram na mesma dta (vd. poste P16636 (***)
Caros amigos, votos de ótima saúde.
Já enviei uma msg ao Padre Zé Neves (que está numa missão em África) solicitando alguma informação sobre o assunto.
Não tenho grande fé na resposta pois o Padre Neves não me tem respondido, não sei se pelo isolamento ou pela idade.
Se tiver alguma informação voltarei ao contacto.
Um abraço, Ernestino
Junto duas fotos que tenho do Sr. Padre (Capelão) António Gameiro.
Uma é no T/T Niassa que nos levou para a Guiné em 7 de Maio de 1969.
Outra tirada em Jolmete, numa das visitas que ele nos fez ainda em 1969. Ele estava no Pelundo com o Batalhão, tal como o médico Dr. Calado, e visitavam as Companhias.
Estou a tentar obter mais fotos dele, já comecei, mas ontem foi-me confirmado que ele abandonou o sacerdócio. Já tinha ouvido essa versão. Aguardemos por algo mais concreto.
Abraço aos amigos Luis e Caniço.
Manuel Resende
(*) Vd. poste de 15 de abril de 2024 > Guiné 61/74 - P25390: Álbum fotográfico do Padre José Torres Neves, ex-alf graduado capelão, CCS/BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) - Parte XV: Visita ao Enxalé
segunda-feira, 15 de abril de 2024
Guiné 61/74 - P25390: Álbum fotográfico do Padre José Torres Neves, ex-alf graduado capelão, CCS/BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) - Parte XV: Visita ao Enxalé
Último poste da série > 12 de fevereiro de 2024 > Guiné 61/74 - P25160: Álbum fotográfico do Padre José Torres Neves, ex-alf graduado capelão, CCS/BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) - Parte XIV: visita a Dugal e Encheia
terça-feira, 27 de fevereiro de 2024
Guiné 61/74 - P25220:A 23ª hora: Memórias do consulado do Gen Bettencourt Rodrigues, Governador e Com-chefe do CTIG (21 de setembro de 1973-26 de abril de 1974) - Parte VI: Dois generais de escolas, perfis e personalidades muito diferentes
Foto (e legenda): © Ernestino Caniço (2022) . Todos os direitos reservados (Edição e legendag complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné)
- Ele [o general Spínola ] fazia a sua política, era lá com ele.
- O general Spínola não era assim tão popular na Guiné.
- O sr. general Spínola, lamento dizê-lo, era muito faccioso. Para ele, quem não tivesse andado no Colégio Militar ou não fosse de Cavalaria era menos que zero.
- Caramba, oito anos na Guiné é de morrer!
- O Governo não lhe [a ele, general Spínola ] dava todo o dinheiro que pretendia para a sua política de aliciamento das populações.
- Eles [a mim ] não me metiam a mão no bolso!
- Recordo-me de um dia ter ido a uma sanzala [ sic ] e de um grupo de mulheres me ter pedido rádios. Vejam bem (,,,), para falar com os maridos (...) em Bissau!
- A Guiné é um país cuja área varia em função da maré!
- Sim, planeava converter as 225 guarnições em 80 e tal
- Só se morre uma vez, não há mortes provisórias.
- O PAIGC não estava menos exausto que nós.
- A [nossa] tropa podia estar farta, mas obedecia.
- Em Lisboa em Março de 1974, vim cá buscar 150 contos [cerca de 28 600 euros, a preços de hoje]
- Felizmente, o episódio da «brigada do reumático» apanhou-me já a caminho da Guiné.
- [ O 25 de Abril foi uma surpresa para mim, ] tanto que me assaltram o gabinete!
https://arquivo.pt/wayback/20140929225751/http://www.ahs-descolonizacao.ics.ul.pt/
(...) "O Arquivo de História Social publica nesta página uma série de entrevistas sobre a descolonização portuguesa de 1974/1975, fruto de um projecto do Instituto de Ciências Sociais apoiado pela Fundação Oriente.
"Não procurando promover qualquer interpretação, chegar a juízos gerais ou encerrar os eventos abordados numa dada problemática, o grupo entrevistador foi seguindo os relatos e aceitando as visões dos seus interlocutores, embora não deixasse de lhes solicitar esclarecimentos por vezes incómodos." (...)
Os entrevistadores, já falecidos, Manuel Lucena, cientista político (1938-2015) e Luís Salgado de Matos, sociólogo (1946-2021), foram dois brilhantes investigadores do ICS - Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.
(…) Luís Salgado de Matos:
Passando agora para a Guiné. O sr. general chegou a organizar algum Congresso do Povo?
General Bettencourt Rodrigues:
Sim, o quinto. Foi até o acontecimento político-social mais marcante do meu mandato como Governador.
Tudo isso movimentou na altura milhares de pessoas, completamente à margem do PAIGC.
Manuel de Lucena:
Mas essa não interferência do PAIGC era deliberada por parte deles…
General Bettencourt Rodrigues:
Incapacidade militar, meu caro amigo!
Luís Salgado de Matos:
Havia alguma reflexão no Estado Maior sobre a táctica que o general Spínola estava a desenvolver na Guiné?
General Bettencourt Rodrigues:
Ele fazia a sua política, era lá com ele. Cada um tinha as suas características próprias. Volto a repetir: os comandantes militares gozaram sempre de uma larga autonomia.
Quando cheguei à Guiné em 1973, habituado como estava à largueza de Angola, o que mais me impressionou foi a pequenez daquilo tudo. A Guiné é um país cuja área varia em função da maré!
Manuel de Lucena:
Na Guiné, o sr. general chegou a pensar numa concentração do dispositivo?
General Bettencourt Rodrigues:
Sim, planeava converter as 225 guarnições em 80 e tal. A dispersão é inimiga da eficácia. Mas já não tive tempo,
Manuel de Lucena:
Por outro lado, a quadrícula dispersa é sinal de presença efectiva, possibilita o contacto directo com as populações…
General Bettencourt Rodrigues:
É uma outra forma de ver as coisas. Simplesmente, havia que fazer uma opção.
Luís Salgado de Matos:
Manteve o acordo do general Spínola com os Felupes, em que estes recebiam 100 escudos por cada cabeça de guerrilheiro abatido?
General Bettencourt Rodrigues:
Não estava ao corrente desse acordo, mas se ninguém o denunciou…
Manuel de Lucena:
Quando chegou à Guiné encontrou uma tropa bem preparada, motivada, com bons quadros? Faço lhe esta pergunta porque a ideia que normalmente se tem acerca do estado de espírito da nossa tropa na Guiné é a de uma desmoralização generalizada.
General Bettencourt Rodrigues:
Sobre isso direi o seguinte: só se morre uma vez, não há mortes provisórias. Quando se combate com convicção e tenacidade, quando se tem a certeza de um trabalho bem feito, a motivação é coisa que não falta.
Manuel de Lucena:
Mas o MFA na Guiné, ao nível dos quadros, aparentava estar bem organizado, tinha um número muito significativo de adesões. Qual era a sua percepção?
General Bettencourt Rodrigues:
Não tive conhecimento disso- Que as condições eram terríveis, não contesto. Agora dizer que a tropa estava desmoralizada, de maneira nenhuma!
Manuel de Lucena:
O 25 de Abril foi então uma surpresa para si?
General Bettencourt Rodrigues:
Tanto foi que me assaltaram o gabinete! (**) Embora quase tivesse assistido ao golpe das Caldas, quando vim a Lisboa em Março de 1974, não dei por nada. Quando a Revolução estalou, estava perfeitamente inocente.
Luís Salgado de Matos:
O sr. general tinha confiança na tropa das informações? Na Marinha, onde fiz o meu serviço militar, corria que o Exército, na Guiné, estava infiltrado pelo PAIGC de alto a baixo.
General Bettencourt Rodrigues:
Em geral tinha. Nas Informações trabalhava-se em estreita colaboração com a DGS, reconhecidamente competente nesse campo. O PAIGC, de resto, não tinha técnica para entrar um jogo desses.
Diz-se que um dos efeitos da contra-subversão é a lassidão. Mas a lassidão também os afectava a eles. O PAIGC não estava menos exausto que nós.
Manuel de Lucena:
De qualquer forma, de todos os MFA's, não restam dúvidas de que o MFA da Guiné era o melhor estruturado. Basta atentar nos nomes proeminentes do 25 de Abril que saíram da Guiné. Se eles fossem fracos, o sr. general, no dia 25, ter-se-ia rido na cara deles e dado voz de prisão. Depois, o evoluir dos acontecimentos logo após o 25 Abril veio a demonstrar que na Guiné a vontade de regresso à Metrópole se sobrepunha praticamente a tudo.
General Bettencourt Rodrigues:
Olhe, como dizem os brasileiros, quando um general passa à reserva vira historiador. Foi o que sucedeu comigo. Reformado aos 55 anos, dediquei-me ao estudo. Pesquisei, li, meditei, E sabe a que conclusão cheguei? Que o país nunca teve um problema de defesa nacional em África. A tropa podia estar farta, mas obedecia. Faz parte da nossa natureza. A esse respeito nunca tive dificuldade - fui sempre obedecido.
Quando estive em Lisboa em Março de 1974 - vim cá buscar 150 contos -, achei isto uma coisa horrorosa. Tinha havido a remodelação ministerial, a última do professor Marcelo. Senti um mal-estar generalizado, uma atmosfera pesada. Felizmente, o episódio da «brigada do reumático» apanhou-me já a caminho da Guiné.
Manuel de Lucena:
Como foi a reacção ao golpe das Caldas na Guiné?
General Bettencourt Rodrigues:
Irrelevante. O Ultramar ficava muito longe.
Luís Salgado de Matos:
O facto do general Spínola ter saído após Guileje foi entendido como uma derrota? Não afectou as pessoas que lá estavam?
General Bettencourt Rodrigues:
Note: o general Spínola esteve lá oito anos, fora nomeado no tempo do do Salazar. Eu até dizia: o Spínola não deve sair da Guiné senão por limite de idade ou de caixão. E, caramba, oito anos na Guiné é de morrer!
Apesar de cada um ter a sua maneira de comandar, eu não enjeitei a sua política de melhoria e desenvolvimento das populações autóctones. Mas com uma diferença: eles não me metiam a mão no bolso! Quer dizer: não lhes satisfazia todos os pedidos.
Manuel de Lucena:
Na conversa que teve com o professor Marcelo, antes de ir para a Guiné, não ficou com a sensação que a saída do general Spínola lhe causava a ele, Marcelo, um problema bicudo?
Luís Salgado de Matos:
E a isso eu acrescento: não implicava a admissão da derrota de Spínola na Guiné?
General Bettencourt Rodrigues:
Leiam o Depoimento do professor Marcelo Caetano. Ele narra a nomeação a reunião com os altos comandos.
Manuel de Lucena:
E quando é nomeado para a Guiné tem outra entrevista com o professor Marcelo ...
Naturalmente. No entanto, o pretexto dessa conversa até foi outro assunto, designadamente, a negociação de um contrato publicitário entre a RTP e a Movierecord - eu nessa altura em administrador delegado da RTP.
Luís Salgado de Matos:
Mas porque é que saltaram a escala hierárquica e o escolheram a si? Não foi pela aura vitoriosa que trazia do Leste de Angola?
General Bettencourt Rodrigues:
Sim, pode aceitar-se essa leitura.
Manuel de Lucena:
Mas o sr. general Bethencourt e o sr. general Spínola são comandantes de estilos e escolas diferentes, não é assim?
General Bettencourt Rodrigues:
O mais possível.
Manuel de Lucena:
De resto, a «terceiro-mundialização» que o Exército português conheceu durante o PREC - e que se traduzia em ordens por despacho, ultrapassagem das hierarquias, etc. – não procedeu da organização do general Spínola na Guiné?
General Bettencourt Rodrigues:
Mas note que, ao contrário do que muita gente pensa, o general Spínola não era assim tão popular na Guiné.
Manuel de Lucena:
Quando fui subordinado do major Salles Golias, que servira sob as ordens do general Spínola na Guiné, e depois se tornou seu inimigo figadal, recordo-me de ele ter dito que era capaz de tudo para evitar que o general Spínola, já depois do 25 de Abril, voltasse a pôr os pés na Guiné. O major Golias estava ciente que o general Spínola deixara uma multidão de indefectíveis, tanto cá como na Guiné.
General Bettencourt Rodrigues:
Mas esses fiéis - o Monge, o Bruno, o Fabião, etc. - já haviam todos regressado quando fui para a Guiné.
Texto fixado por Pedro Aires Oliveira, a partir de notas suas e de Fátima Patriarca.
Notas do editor:
(**) Vd. postes de
4 de maio de 2014 > Guiné 63/74 - P13096: (Ex)citações (229): O MFA na Guiné-Bissau: comentário do ten cor ref Jorge Sales Golias sobre os acontecimentos de 26 de abril de 1974, em Bissau: o gen Bethencourt Rodrigues e os oficiais que com ele se solidarizaram foram tratados com deferência e cordialidade (Carlos Pinheiro / Bento Soares)
4 de maio de 2014 > Guiné 63/74 - P13095: (Ex)citações (228): O golpe de 26 de abril de 1974, o MFA, o Com-Chefe, gen Bethencourt Rodrigues, e o comandante interino do COMBIS, cor inf António Vaz Antunes (Luís Gonçalves Vaz, que tinha 13 anos, e vivia em Bissau, sendo filho do cor cav CEM Henrique Gonçalves Vaz, último chefe do Estado Maior do CTIG)
1 de maio de 2014 > Guiné 63/74 - P13078: O golpe militar de 26 de abril de 1974 no TO da Guiné: memorando dos acontecimentos, pelo cor inf António Vaz Antunes (1923-1998) (Fernando Vaz Antunes / Luís Gonçalves Vaz): Parte I
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024
Guiné 61/74 - P25160: Álbum fotográfico do Padre José Torres Neves, ex-alf graduado capelão, CCS/BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) - Parte XIV: visita a Dugal e Encheia
Fotos (e legendas): © José Torres Neves (2023). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Votos de ótima saúde.
Na foto em Dugal (nº 7) e Encheia (nº 1), à esquerda parece-me o Padre (civil) Patrocínio, sediado em Mansoa.
Um abraço,
Ernestino Caniço
A organização e a seleção das fotos são feitas pelo seu amigo e nosso camarada, o médico Ernestino Caniço, ex-alf mil cav, cmdt do Pel Rec Daimler 2208 (Mansabá e Mansoa), tendo passado depois pela Rep ACAP - Repartição de Assuntos Civis e Ação Psicológica, (Bissau) (Fev 1970/Dez 1971).
O José Torres Neves é missionário da Consolata, ainda no ativo. Deve estar com 87 anos (!). Vive num país africano de língua oficial portuguesa. Esteve no CTIG, como capelão de 7/5/1969 a 3/3/1971. Estamos-lhe muito gratos pela sua generosa partilha.
As fotos (de um álbum com cerca de 200 imagens) estão a ser enviadas, não por ordem cronológica, mas por localidade, aquartelamentos ou destacamentos do sector de Mansoa (O4) e, neste caso, do setor O1 (Bissorã).
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Último poste da série > 12 de novembro de 2023 > Guiné 61/74 - P24842: Álbum fotográfico do Padre José Torres Neves, ex-alf graduado capelão, CCS/BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) - Parte XIII: Cutia: últimas fotos: mulheres, bajudas e crianças sempre à volta de um recurso escasso mas vital para a sua comunidade, a água