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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Guiné 61/74 - P26469: As nossas geografias emocionais (41): Bissau Velho: o antigo Café Bento, "revisitado" pela mão do nosso cicerone Carlos Silva (cofundador e dirigente da ONGD Ajuda Amiga)



Foto nº 1  e 1 A> Guiné-Bissau > Bissau > Av Amílcar Cabral > s/d  > Vista aérea da "Bissau Velha" ou ""Bissau Bedjo"  

Não sabemos de quem é a autoria da foto, de resto de fraca resolução. Nem a data.  Foi publicado 6 de fevereiro de 2021, ainda em tempo de pandemia,  na página do Facebook do nosso grão-tabanqueiro Carlos Silva, um dos nossos camaradas  que melhor conhece Bissau e a Guiné-Bissau. 

A essa postagem ele chamou "Recordações; Pontos de Referência>Comparações Bissau: Café Esplanada Bento ou 5ª Rep": Legenda do Carlos Silva: "Nesta foto aérea dá para ver à direita toda a área que foi a Esplanada do Bento, onde se vê o prédio em curva que é da RTP e a cobertura da Galp".

Tomamos a liberdade assinalar a amarelo alguns pontos de referência da "baixa" de Bissau:  além do antigo edifício da RTP - Africa (1)  (construído no local onde foi o antiga Café  Bento / 5ª Rep), e do poste de combustível da Galp (2), podemos ver a Catedral (5), o Hotel Coimbra, de 3 estrelas  (antigo edifício do estabelecimento Nunes & Irmão Lda)  (4),,  e ainda  a antiga sede da administração civil, do nosso tempo (3).  A delegação da  RTP - África tem entretanto novas instalações, inauguradas em 18/5/2021, no "chão de papel" (Rua de Angola, 78).

 

Foto nº 2  > Guiné-Bissau > Bissau > Av Amílcar Cabral > s/d >  O posto da Galp, na confluència da Av Amílcar Cabral, à esquerda,  e da Rua António Nbana, à direita...Por detrás, ainda se vê uma ponta do  edifício que foi, até 2021, a sede da delegação da RTP-África na Guiné-Bissau.



Foto nº 3  > Guiné-Bissau > Bissau  > s/d > "Cá está o prédio da RTP sendo esta fachada virada para outra rua"... Rua António Nbana, acrescentamos nós (antiga Rua Tomás Ribeiro)




Infografia: António Estácio (1947-2022)  / Blogue Luís Graça / Camaradas da Guiné (2025)

O nº 1 era o Café / Cervejaria Bento (e depois RTP- Africa)



Foto nº 4  > Guiné  > Bissau  > s/d > Provavelmente um postal ilustrado da década de 60 > "Estátua de Nuno Tristão e a zona das árvores era a esplanada do Bento/5ª Rep", à direita. A Casa Gouveia à esquerda. Era aqui que começava a antiga Av da República que ia desembocar na Praça do Império (hoje respetivamente Av Amílcar Cabral e Praça dos Heróis da Independência, segundo a toponímia de 1975).


Foto nº 5 > Guiné  > Bissau > c. 1971/73 > "Estátua de Nuno Tristão,  e a zona das árvores era a esplanada do Bento/5ª Rep. O prédio à esquerda  era a Casa Gouveia e, após a independência da Guiné, passou a Armazéns do Povo. Presentemente estão lá instalados serviços públicos. E já agora reparem no edifício cinzento para verem a sua transformação na foto seguinte". 

Foto de Zeca Romão e legenda do Carlos Silva. (O José Romão foi fur mil at inf, CCAÇ 3461 / BCAÇ 3863, Teixeira Pinto, e CCAÇ 16, Bachile, 1971/73; vive em Vila Real de Santo António.)


Foto nº 6 >  Guiné-Bissau > Bissau  > s/d  (pós-independência" >  Ex-Av República, atualmente Av Amilcar Cabral. A zona da então Esplanada do Bento está ocupada com a bomba de gasolina Galp e com o edifício da RTP que se vê em parte a branco. No edifício que referi na foto anterior (nº 5, do Zeca Romão) 
 acrescentaram uma esplanada".



Foto nº 7  > Guiné  > Bissau  > s/d > Provavelmente um postal ilustrado da década de 60 > "Estátua Nuno Tristão e à direita  a esplanada".




Foto nº 8 e 8A > Guiné.Bissau > Bissau  > s/d (pós-independència) > "Zona da Esplanada Bento onde está a Galp e prédio que referi nas fotos anteriores"... Â direita, o busto de Amílcar Cabral.




Foto nº 9  > Guiné  > Bissau  > s/d (c. 1969/71)  >  Café Bento >   "Aqui temos à direita  os nossos camaradas da CCaç 2548, fur Domingos Tavares e fur Aníbal Leça, este infelizmente já falecido"... À direita, de óculos, o Carlos Silva.


Fotos (e legendas): © Carlos Silva (2021). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1.  É mais um contributo precioso para nos ajudar a reconstruir as nossas memórias do mítico Café Bento / 5ª Rep do nosso tempo, e da sua esplanada, no início da antiga Av da República (a principal de Bissau).

E nada melhor do que  sermos ciceroneados, nesta visita virtual,  pelo Carlos Silva, o camarada da Tabanca Grande que melhor pode e sabe fazer a ligação entre a Bissau do "antigamente" e a Bissau de hoje, cidade que não estagnou no tempo, bem pelo contrário tem vindo a crescer e a transformar-se, como ele tem documentado na sua página do Facebook. É  hoje uma cidade de média dimensão aproximando-se do meio milháo de habitantes (teria 70 mil em 1970).

 Recapitulando esta e outras "visitas": o antigo café Bento, cujo edifício original, de um só piso,  não existe mais, ficava no início da Av da Republica (hoje Av Amílcar Cabral, que principia justamente na Praça Pindjiguiti, onde se ergue  ou erguia há uns anos um  monumento com o busto do "pai da Pátria", Amílcar Cabral)... 

Na altura em que as fotos do pós-independência foram tiradas, ainda não existiria o monumento aos "mártires do Pindjiguiti",  Mon di Timba ou Sinku Dedus, no lado direito da praça do Pindjiguiti (inaugurado em 2015, se não erramos.)

Obrigado ao Carlos Silva e ao José Romão. 

Refira-se, ainda, que o  Carlos Silva foi fur mil arm pes inf, CCAÇ 2548/BCAÇ 2879 (Jumbembem, 1969/71): advogado, natural de Gondomar, régulo da Tabanca dos Melros, com c. 150 referências no nosso blogue, para o qual entrou em 20/7/2007, é também cofundador da ONGD Ajuda Amiga (e no biénio de 2024/25, seu presidente da Mesa da Assembleia Geral).


2. Comentário adicional do editor LG:

Alguns leitores (e sobretudo os que, não tendo sido combatentes nem tendo passado pela Guiné) poderão ser levados a pensar que há uma obsessão, algo mórbida e passadista, da nossa parte, por estes lugares da "má vida" em Bissau, isto é, do dia e da noite, dos comes & bebes, frequentados pelos militares que estavam aquartelados em Bissau ou que em estavam em trânsito por Bissau (pelas mais variadas razões: serviço da sua unidade, justiça e disciplina, consulta hospitalar, marcação de voo na TAP, ida ou chegada de férias,  "desenfianço",  gozando as "delícias do sistema", etc.).  

Boa parte destes sítios já não existem, o que seria de esperar, com o regresso dos soldados e a independência da Guiné-Bissau, em 1974.

Surpreendentemente este tipo de memórias, a que chamamos as "nossas geografias emocionais",  mexem mais com os antigos combatentes do que os relatos, muitas vezes chatos, da guerra, da atividade operacional ou da historiografia da presença portuguesa nestas paragens.  Noutra ocasião irremos selecionatr e publlicar comentários que foram postados na nossa página do Facebook, Tabanca Grande Luís Graça.

Mas há um comentário que me sensibilzou em especial, o do camarada Oliveira Miranda, no blogue, ao poste P26461 (**):

(...) "Parabéns ao editor deste comentário que me deixou emocionado, pois o café Bento era o local onde tomava a minha cerveja, chegado do hospital militar onde estava em consulta após ser ferido em combate. 

"Ainda revejo, passados 55 anos,  as piruetas que os meninos faziam com a escova de engraxar, embora ao lado via a miséria de leprosos a pedir uns pesos (moeda local). 

"Passado é passado, mas não esqueço a fome,  a peste e a guerra que alguns de nós vivemos no mato. Saudações a todos os vivos e paz àqueles que já partiram.


Uma imagem é sempre poderosa, pela capacidade de gerar recordações e emoções, como foi o caso do Oliveira Miranda (camarada, és bem-vindo, aparece mais vezes e, se quiseres, junta-te a nós). (***)

Já agora. Carlos Silva e Zeca Romão, têm  aqui mais uma foto para a vossa coleção: a do polícia sinaleiro que no incío da Av da República regulava o "trânsito" de Bissau... Uma delícia.




Foto nº 10 > Guiné > Bissau > s/d (c. fev / abril de 1970) > Av da República... Detalhe a registar: do lado direito, vê-se a bomba de gasolina que na época era da Shell, e tapada pelo arvoredo a esplanada do Café Bento.

Foto do belíssimo álbum do Jaime Machado, ex-alf mil cav, cmdt do Pel Rec Daimler 2046 (Bambadinca, maio de 1968 / fevereiro de 1970, ao tempo dos BART 1904 e BCAÇ 2852)


Foto (e legenda): © Jaime Machado (2023). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
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terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Guiné 61/74 - P26459: Bom dia desde Bissau (Patrício Ribeiro) (53): O antigo Café Bento já não é do meu tempo, e foi vítima do "bota-abaixo"...Foi remodelado e até 2023 estave lá instalada a delegação da RTP África







Guiné - Bissau > Bissau > 2 de fevereiro de 2025 > Aqui foi o local do antigo Café Bento / 5ª Rep > Confluência da Av Amílcar Cabral com a Rua António Nbana 


Fotos (e legenda): © Patrício Ribeiro (2025. Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Patrício Ribeiro, nosso amigo e camarada (foi fuzileiro em Angola, 1969/72), histórico membro da Tabanca Grande, nosso "embaixador em Bissau",  cicerone, autor da série "Bom dia desde Bissau"; fundador da empresa Impar Lda; vive na Guiné-Bissau há 4 dezenas de anos; tem mais de 180 referências no blogue.


1. Mensagem do Patrício Ribeiro (*), com data de domingo, 2,   por volta das 23h30:


Café Bento, não conheci a funcionar.
Assisti às obras para ser o restaurante Nmetchi
t (?)... Pelo Fernando Barata de aquando da construção do Hotel em Cacheu.

Depois foi entregue a um antigo presidente, foi alugado á RTP África,  até há pouco mais de um ano. 
De onde retirei parte dos equipamentos, para o novo edifício da Delegação da RTP no Chão de Papel.

Matennhas. Patrício

2. Comentário do editor LG:

Centenas, milhares de camaradas nossos passaram pelo Café Bento , ao longo da guerra (!)...Não há uma única foto do raio da esplanada da famosa 5ª Rep, com a malta na esplanda em primeiro plano!... Toda a gente se gaba de lá ter passado e transpirado (e alguns, "conspirado"), mas ninguém ficou com um "recuerdo", a não ser alguma foto de grupo, tirada na esplanada ou  no interior... Aliás, o mesmo se passou com outros lugares do roteiro da "noite" de Bissau: cervejaria Solmar, resturante Pelicano, pastelaria Império, restaurante Solar dos 10, boite Chez Toi... 

Perdão: o Carlos Silva tem duas ou três fotos da zona na sua página do Facebook, que, com a devida vénia, iremos republicar... (O Café Bento ficava em frente à Casa Gouveia...Para a malta do nosso tempo, a Av da República, larga e comprida, ia do palácio do Governador até à 5ª Rep, a "civilização" acabava ali.)

Temos dezena e meia de referências ao Café Bento. Obrigado, Patrício, és o melhor cicerone de Bissau e da Guiné-Bissau toda. Aproveito para (re)publicar uma foto da Av Amílcar Cabral, renascida como a Fénix. Surpreendente, devo-te dizer. (A seta a amarelo sinaliza o antigo edifício do Café Bento.




Guiné-Bissau > Bissau > Av Amílcar Cabral (até 1975, Av da República) > Até dá gosto lá voltar e andar a pé, desde a Praça dos Heróis da Independência até à avenida marginal (3 de Agosto), e o cais do Pijiguiti (ou Pidjiguiti, ou Pindjiguiti, ou Pindinguiti...)   A foto, usada aqui com a devida vénia,  é da Forbes - África Lusófona > Kadidja Pinto Monteiro > 24 Janeiro, 2024 17:38 >  Inaugurada Av. Amílcar Lopes Cabral na Guiné-Bissau   (Observ.: A Forbes Portugal é uma publicação da Emerald Europe, Lda, publicada sob o acordo de licenciamento com a Forbes Media LLC. “Forbes” é uma marca usada sob a licença da Forbes LLC.)
 
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Nota do editor:

Último poste da série > 3 de fevereiro de 2025 > Guiné 61/74 - P26454: Bom dia desde Bissau (Patrício Ribeiro) (52): A antiga Cervejaria Solmar, na Av Domingos Ramos, perto do mercado novo e da Segurança Social

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Guiné 61/74 - P26364: S(C)em comentários (55): O fantasma do "capitão-diabo" (João Teixeira Pinto) e o "djubi" que, na fortaleza do Cacheu, de costas voltadas, não está a pensar no futuro-mais-que-perfeito, mas no presente mais comesinho e mais premente: o que é que eu vou comer hoje ao almoço… (Luís Graça)

 



Guiné > Região de Cacheu > Cacheu > Estátua desmantelada do cap inf João Teixeira Pinto (o "capitão-diabo"), agora na fortaleza do Cacheu. Fotograma do vídeo do Carlos Silva, "Guiné-Bisssau, Estatuária" (2020) (7' 01") 


 
1. O nosso camarada Carlos Silva, que conhece bem o território, de antes e depois da independência, pôs, em 2020, à nossa disposição um vídeo sobre a estatuária colonial portuguesa na Guiné e as suas "andanças" desde 1974 (vd. a sua página, Jumbembem, no You Tube).

A estátua do Teixeira Pinto fora erguido em Bissau,  no Alto do Crim, parque municipal (atual Largo da Assembleia Municipal). É da autoria de Euclides Vaz (Ílhavo, 1916 - Lisboa, 1991) e deve ter sido executada emf inais dos anos 50/princípios dos anos 60.

A estátua, em bronze, desmantelada, encontra-se há muitos anos, ao ar livre, no forte do Cacheu, que funciona, infeliz e vergonhosamente, como uma espécie de caixote do lixo da presença histórica dos portugueses na Guiné.

É pena, porque, quer queiramos ou não, temos uma história comum, e só podemos ganhar, uns e outros, os portugueses e os guineenses, se soubermos construir pontes ligando o passado, o presente e o futuro, Está na altura de fazermos as pazes com o passado... E o passado deve ser explicado aos nossos filhos e netos. Essa pedagogia histórica está por fazer.

2. Ao jovem guineense que, na imagem acima, aparece de costas para a estátua, desmantelada, do "Capitão-Diabo", eu diria o seguinte:

"Que adianta, 'djubi', virares as costas ao passado, ou seja,  à História ?...Não terás futuro se não souberes aprender as lições do passado e do presente... Percebo a tua postura: não tens direito ao sonho,  estás a pensar,  não no futuro-mais-que-perfeito,  mas no presente mais comesinho e mais premente: o que é que eu vou comer hoje ao almoço… 

Que Deus, Alá e os bons irãs te protejam!"...  Luís Graça
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Nota doo editor:

Último poste da série > 7 de janeiro de 2025 > Guiné 61/74 - P26358: S(C)em Comentários (54): "Fui saneada em 17 de abril de 1975 do Hospital da Força Aérea que ia abrir em janeiro de 1976" (Maria Ivone Reis, ex-maj enfermeira paraquedista, 1929-2022)

terça-feira, 23 de julho de 2024

Guiné 61/74 - P25771: Aristides de Sousa Mendes - Um dos nossos grandes que eu admiro (Carlos Silva, ex-fur mil inf, CCAÇ 2548/BCAÇ 2879, Jumbembem, 1969/71) - II (e última) Parte: Visita ao museu da História do Holoscausto / Yad VaShem, Israel, Jerusalém, 2017

Foto nº 1


Foto nº 2


Foto nº 3


Foto nº 4

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Foto nº 5


Foto nº 6


Foto nº 7


Foto nº 8


Foto nº 9


1. Continuação da publicação de fotos relativas ao Aristides de Sousa Mendes (Cabanas de Viriato, Carregal do Sal, 1885 - Lisboa, 1954), o cônsul de Bordéus, que, para ser fiel a Deus e à sua consciência, teve de desobedecer aos homens (neste caso, a Salazar).

São fotos do álbum d0o  Carlos Silva, ex-fur mil arm pes inf, CCAÇ 2548/BCAÇ 2879 (Jumbembem, 1969/71), advogado, natural de Gondomar, régulo da Tabanca dos Melros, com 145 referências no nosso blogue, para o qual entrou em 20/7/2007.(*)

Nesta segunda parte mostram-se imagens da sua visita (em companhia da esposa e de uma irmã, fotos nº 4 e 5), ao Museu de História do Holocausto, em Jerusalém, em 2017. (Em hebraico, Yad VaShem, criado em 1953, foto nº 6).

A foto nº 7, no interior do museu é o "hall dos nomes das vítimas do Holocausto, de origem judia" (há mais de um milhão ainda por identificar).  

Na foto nº 8, a legenda diz (em inglês e hebraico): "Um envelope postal e um selo, emitidos em memória de Sousa Mendes, em Portugal, 1995. Na parte inferior do selo pode ler-se: 'Lisboa, a porta para a liberdade- com a sua assinatura salvou milhares de vidas' ".

Na foto nº 9, pode ler-se: "Aristitides de Sousa Mendes, Portugal: por sua iniciativa própria, emitiu vistos de entrada em Portugal a milhares de refugiados judeus em França". 

A entrada no museu é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia "on line". Três portugueses figuram aqui com o titulo de "justos entre as nações": além de Aristides de Sousa Mendes (nº 264,  entrado em 1996), Carlos Sampaio Garrido (nº 11758 /2010) e Joaquim Carreira (nº 12893 /2014).

Fotos (e legendas): © Carlos Silva (2024). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

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Nota do editort:

Último poste da série > 21 de julho de  2024 > Guiné 61/74 - P25768: Aristides de Sousa Mendes - Um dos nossos grandes que eu admiro (Carlos Silva, ex-fur mil inf, CCAÇ 2548/BCAÇ 2879, Jumbembem, 1969/71) - Parte I: Casa do Passal (Cabanas de Viriato), Museu do Holocausto (Jerusalém) e capas de livros

domingo, 21 de julho de 2024

Guiné 61/74 - P25768: Aristides de Sousa Mendes - Um dos nossos grandes que eu admiro (Carlos Silva, ex-fur mil inf, CCAÇ 2548/BCAÇ 2879, Jumbembem, 1969/71) - Parte I: Casa do Passal (Cabanas de Viriato), Museu do Holocausto (Jerusalém) e capas de livros


Foto nº 1 > Carregal do Sal, Cabanas de Viriato, Casa do Passal, em restauro (c. 2018)


Foto nº 2 >  Foto nº 2 > Carregal do Sal, Cabanas de Viriato, Casa do Passal, em restauro (c. 2018) > Cartaz, afixado na parede exterior, mostrando a casa em ruínas


Foto nº 3>  Israel > Jerusalém > 2017 > Museu do Holocausto / Yad Va Shem 

  
Foto nº 4 >  Lisboa > Salão Nobre do Palácio da Independência, Largo de S. Domingos, 11 > 31 de outubro de 2017, às 18h30 > Sessão de lançamento do livro "Aristides de Sousa Mendes: memórias de um neto" (da autoria de António Moncada S. Mendes; Lisboa, Editora Desassossego, 2017, 352 pp. )  > Apresentação a cargo da historiadora Irene Pimentel.



Foto nº 5 > Lisboa > Salão Nobre do Palácio da Independência, Largo de S. Domingos, 11 > dia 31 de outubro de 2017, às 18h30 > Sessão de lançamento do livro "Aristides de Sousa Mendes: memórias de um neto" > O Carlos Silva e o autor

 

Foto nº 6 > Dedicatória, a Carlos Silva, do autor do livro, António Moncada S. Mendes, neto de Aristides de Sousa Mendes (1885-1954)










Fotos de 7 a 13 > Capas de livros sobre Aristides deSousa Mendes, da biblioteca do Carlos Silva

Fotos (e legendas): © Carlos Silva (2024. Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Carlos Silva,
Jerusalém, 2017

1. Mensagem do Carlos Silva, ex-Fur Mil Inf da CCAÇ 2548/BCAÇ 2879 (Jumbembem, 1969/71), advogado, natural de Gondomar, régulo da Tabanca dos Melros, com 145 referências no nosso blogue, para o qual entrou em 20/7/2007.


Data - sábado, 20/07/2024, 20:06
Assunto - Aristides Sousa Mendes


Meu Caro Luís


A propósito do Post 2755 e 25762 sobre o Cônsul Aristides Sousa Mendes e relativamente à inauguração como Museu da Casa do Passal situada em Cabanas de Viriato, onde pelo carnaval se faz a tradicional “Dança dos Cus”, c
oncelho  de Carregal do Sal, já lá estive 3 vezes, porque tenho dois amigos/camaradas que são daquela localidade, sendo um da minha CCaç 2548.

Fui levado em 2015 pelo camarada mais velho da CCav 1905 ( Companhia dos Bigodes ) que foi sediada em Teixeira Pinto e Bissorã, o qual me levou a visitar a povoação e o cemitério local para ver o jazigo onde jaz Aristides Sousa Mendes.

O dito camarada, Carlos Rodrigues, falou-me desta figura ímpar da nossa História que eu não conhecia, tendo eu ficado maravilhado com o que ele me ia contando sobre o seu conterrâneo, pois, embora pequeno ainda chegou a conhecê-lo e toda a azáfama que havia em torno daquele palacete.

Deste modo, envio-te umas fotos de 2015 e 2018 da Casa do Passal e do cemitério.

A partir daí fiquei muito interessado em conhecer verdadeiramente a História do nosso cônsul em Bordéus e os seus feitos, pelo que fui adquirindo alguns livros sobre a sua personalidade e dos quais junto fotos das capas dos mesmos, assim como do livro que adquiri no Palácio da Independência em Lisboa na altura da sua apresentação em novembro de 2017 e da autoria do seu neto António Moncada Sousa Mendes, que tem a sua dedicatória.

Em setembro de 2017 estive em Israel e claro fomos a Jerusalém onde tive a oportunidade de visitar o Museu do Holocausto/ Yad Va Shem e aí a Senhora que nos atendeu perguntou-nos de que nacionalidade éramos, tendo eu respondido que éramos portugueses e face a esta resposta foi de uma simpatia inexcedível, de mediato informou-me que figurava no Museu um “Justo” português de seu nome Aristides Sousa Mendes, pelo que fez várias cópias sobre o seu historial e ofereceu-me, bem como, explicou-nos onde se encontrava exposto, só que não se podia tirar fotos, mas como sempre o fruto proibido … eu consegui fazer duas fotos que junto e outras.

Podes, se assim entenderes fazer a respectiva publicação

Abraço
Carlos Silva
20-07-2024

sábado, 18 de maio de 2024

Guiné 61/74 - P25538: O Cancioneiro da Nossa Guerra (20): Nemíades e bolanhíades, as "ninfas" ao estilo camoniano imaginadas pelos "Cobras" da CCAÇ 2549 (Cuntima, Nema e K3 Farim, 1969/71), do ex-cap inf Vasco Lourenço


Capa do livro de Vasco Lourenço - N6o regressso vinham todos: relato da Companhia nº 2549. Lisboa: Editorial Notícias, 1997, 103 pp.  (1ª edição, 1975) (A guerra colonial em livros, 3). (*)


1. Não
 temos muitas referências à CCAÇ 2549 (Cuntima, Nema e K3, 1969/71): apenas 15. O que se explica por uma razão: não temos nenhum representante dessa subunidade do BCAÇ 2879 (Farim, 1969/71) na nossa Tabanca Grande. O seu comandante, o então  cap inf Vasco Lourenço  (**) e uma das figuras mais conhecidas do MAF (Movimento das Forças Armadas),  tem também apens 26 referências.

Uma dos primeiros livros a sair ao 25 de Abril de 1974 com testemunhos da experiência da  guerra colonial foi justamente o "No regresso vinham todos":  o ex-cap Vasco Lourenço dá a cara, o livro tem o contributo de outros graduados:

  • alf mil Ferreira (Manuel do Carmo Ferreira)
  • alf mil Carvalho (Luís Fernando da Silva Carvalho)
  • alf mil Sampaio (João Borges Frias Sampaio)
  • fur mil Leonel
  • fur mil Paulo (Armindo Aníbal Pinto da Costa Paulo)
  • fur mil Brotas (Francisco António Brotas)
  • fur mil Mano Nunes (António Manuel Mano Nunes)

O mais representado nas 103 páginas do livro é o ex-alf mil Ferreira, de seu nome completo Manuel do Carmo Ferreira (**). E é da sua autoria,  as estrofes que a seguir se reproduzem e que são uma paródia, inspirada nos nossos "Lusíadas", do Luís de Camões. Destaque para as figuras mitológicas criadas pelo Ferreira: as "nemíadas" (referência a Nema, nos arredores de Farim) e as "bolanhíadas" (de "bolanha)... (Ou sejam: as "ninfas" de Nema e das bolanhas...) .O tom, poético-burlesco, é o de outras letras "parodiadas", em que se exaltam os "perigos" e "trabalhos esforçados" e se anseia pelo regresso a casa. 

O Ferreira é decidifdamente nortenho pelo uso da variante regional "désteis" e "fizésteis" (2º pessoa do plural do pretérito perfeito dos verbos "dar" e "fazer").


Nemíadas

Da piriquitagem afastada,
Se narra com verdades e conscicência
A vida triste desventurada
Dos heróis da paciência;
Como à força de tanta calcadela
Perdendo a malta a potência,
Fugiu de Cuntima que alto berra:
Pobre Companhia, quem te desterra ?

E vós, bolanhíadas minhas,
Que às pernas energia tirais,
Ajudai-me a preencher estas linha
Com umas verdades cruais, reais;
Deixemos de lado as queixinhas,
Sejamos connosco sicneros, leais,
Diagmos a verdade. Nada nos demove...
Falemos dos lixados da 49!!!

De Cuntima connosco veio
A má sina o esgotamento;
O trabalho não encontra freio
Ao mirarmos o novo aquartelamento,
E monumentos tão cheio,
Que as obras têm seguimento.
É operacional ? É de Engenhria )
ão, é construtora. É de Infantaria...

Do outro lado que a distância cala
Nos destinam ruinas em montão;
E vê-lo se estremece, se perde a fala,
Nos pôem em mãos um trabalhão;
E o que mais nos irrita, nos abala,
Era saber só em Cuntima a inspeção.
É mesmo de encarar este desmando:
Como é possível tão perto do comando ?

Há tanta coisa p'ra fazer
Nesta vila tão trópica, tão pacata
Que a Compnhia tem de  oferecer
Quatro diáras para arranjar a sucata,
Mas mais tarde vão verde
Os ditos que lançará a malta
- Vós,  da 49, que ajuda désteis ?
Nada tendes a dizer, nada fizesteis...

Narro agora as colunas, narro as picadas,
De uma companhia tão lixadsa
Que durantte um ano só viu emboascadas,
Sonhou vida mais regalada;
Que gramou constantes chuvasdas
E ferradelas da atroz mosquitada.
Que, matando a febre de Sitató,
Foi pilhada na bolsa de Faringó.

Meses de tragalho e esgotamento
Ficam lembrados neste papel;
De Cuntima, o reordenamento,
Em Nema, emboscando Lamel.
Que mais teremos de tormento ?
Qual será o róximo pimcel ?
Deixemos a roleta rodar,
Até quando podem as forças durar ?

Trista sina nos fazem acarretar
Não lobrigo a vida folgada:
A Companhia continua a penar,
Há sempre mais trapalhada.
Quando acabaremos de emboscar
Essa maldita carreirada ?
Estou a ver isto tantas vezes
Que penso só daqui a nove ou dez meses...

Depois de tantaas fornicadelas,
Há de vir por força a bonança,
E então firmes nas canelas
Acabará para todos a estafança;
E em copos afogaremos todas elas
Quando deixarmos esta matança.
E a caminho da nossa terra
Gritaremos: camaradas,  acabou a guerra! (***)

Alferes miliciano Ferreira (Manuel do Carmo Ferreira) (****)

(Revisão  /  fixação de texto: LG)


(Foto à esquerda: o nosso camarada Manuel do Carmo Ferreira, ainda cadete em Mafra, c. 1968; cortesia de Carlos Silva,  poste P2525)





2. Ficha de unidade  CCAÇ 2549 / BCAÇ 2879

Identificação; BCaç 2879
Unidade Mob: RI 2 - Abrantes
Cmdt: TCor Inf Manuel Agostinho Ferreira | TCor Inf António José Ribeiro | TCor Inf Carlos Frederico Lopes da Rocha Peixoto
2.° Cmdt: Maj Inf Alexandre Augusto Durão Lopes
OInfOp/Adj: Maj Inf Lourenço Calisto Aires

Cmdts Comp:
CCS: Cap SGE Manuel Landeiro | Cap Mil Art José Manuel Lopes do Nascimento
CCaç 2547: Cap Mil Art José Fernando Covas Lima de Carvalho |! Cap Mil Art João José Pires de Almeida Loureiro
CCaç 2548: Cap Mil Inf Luís Fernando da Fonseca Sobral
CCaç 2549: Cap Inf Vasco Correia Lourenço
Divisa: -
Partida: Embarque em 19ju169; desembarque em 25Jul69 | Regresso: Embarque em 26jn71

Síntese da Atividade Operacional

Em 4ago69, substituindo o COP 3, assumiu a responsabilidade do Sector O2 (Oeste Dois), novamente transferido para esta zona de acção, com a sede em Farim e abrangendo os subsectores de Cuntima, Jumbembém, Canjambari e Farim. 

Em 25abr71, foi incluída na zona de acção do sector a área do destacamento de Binta, transferida do COP 3. As suas subunidades mantiveram-se sempre integradas no dispositivo e manobra do batalhão.

Desenvolveu intensa actividade operacional, particularmente orientada para a contrapenetração nas linhas de infiltração de Lamel e Sitató, para a segurança e controlo dos itinerários, para impedir a instalação de bases inimigas na sua zona de acção e ainda para a segurança, defesa e construção de aldeamentos e promoção socioeconómica das populações.

Pelos resultados obtidos e pela acção continuada de contrapenetração, destacam-se as operações "Camélia", "Caminhos Detidos", "Barragem Contínua" e "Corvina", entre outras.

Do armamento capturado mais significativo, salienta-se: 2 canhões sem recuo, 6 metralhadoras ligeiras, 43 pistolas-metralhadoras, 25 espingardas, 3 LGFog, 660 granadas de armas pesadas e mais de 155 mil munições.

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A CCaç 2549 seguiu em 30jul69 para Cuntima, a fim de efectuar o treino operacional e render a CCaç 1789, assumindo a responsabilidade do respectivo subsector em 4ag069 e ficando integrada no dispositivo e manobra do seu batalhão.

Em 17Ju170, por troca com a CCaç 2547, foi colocada em Farim, com um pelotão destacado em Saliquinhedim /K3, assumindo a responsabilidade do respectivo subsector e colaborando também no esforço de contrapenetração no corredor de Lamel.

Em 12jun71, foi rendida pela CArt 3358 e recolheu seguidamente a Bissau, a fim de efectuar o embarque de regresso.

Observações - Tem História da Unidade (Caixa n." 110 - 2ª Div/4ª Sec, do AHM).

Fonte: Excertos de Portugal. Estado-Maior do Exército. Comissão para o Estudo das Campanhas de África, 1961-1974 [CECA] - Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974). 7.º volume: Fichas das Unidades. Tomo II: Guiné. Lisboa: 2002, pp. 127/129.

Sobre Cuntima, ver a carta de Carolina do Norte (1956), escala 1/50 mil
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Notas de  leitura:


(***) Último poste da série > 17 de maio de 2024 > Guiné 61/74 - P25535: O Cancioneiro da Nossa Guerra (19): O "soneto do artilheiro" (17º Pel Art + CCAÇ 6, Bedanda, 1971/73)

domingo, 24 de dezembro de 2023

Guiné 61/74 - P24997: Boas Festas 2023/24 (12): Adão Cruz, ex-Alf Mil Médico da CCAÇ 1547 / BCAÇ 1887; José Valério de Sousa, ex-Fur Mil TRMS TSF e Carlos Silva, ex-Fur Mil Inf da CCAÇ 2548 / BCAÇ 2879


1. Mensagem natalícia, em forma de poema, do nosso camarada Adão Cruz, ex-Alf Mil Médico da CCAÇ 1547/BCAÇ 1887 (Canquelifá e Bigene, 1966/68):

ANTIDEUTERONOMIO II

adão cruz

No tempo em que as sardinheiras das varandas dos pobres
faziam parte dos nossos sonhos
florindo em poemas de sol e de cor
no tempo em que as andorinhas
teciam grinaldas de vida nos beirais
no tempo em que os rios bordavam a terra de areia branca
no tempo em que a brisa sussurrava
por entre as flores
e as fontes murmuravam seus amores
a aurora da nossa inquietação tinha o cheiro a maçãs
e o pulsar das coisas vivas
e o levíssimo sorriso dos jardins do paraíso.
Tudo amávamos em nobre sentimento de exaltação
o mundo era transparente e fácil de amar
e cheirava a feno
a razão ondulava a frágil seara
em suave alento na quietude universal da liberdade
como harmoniosa mulher suspirando ao vento.
Tão inocente amor
tanta alegria
quem pensaria que os rios de pranto
haveriam de chegar um dia
em negra nuvem de calado voo.
Não podemos deixar que a nuvem negra
se abata sobre nós e o pensamento…
e o pensamento nos agarre no desértico silêncio
sentados ao vento
no falso sol da varanda da ilusão
e da erosão da consciência adormecida.
Não podemos deixar que a todos nos transforme
em filhos da morte
filhos de nenhum lugar e de toda a parte
figuras do vale das sombras
esgueirando-se nas sombras de outras sombras
sonâmbulos fantasmas
sem gestos de vida que nos façam acordar.
E quando for dia de sol bem alto
porque haverá sempre um dia
a rasgar a deuteronómica nuvem negra
que ameaça os campos do futuro
e o sereno assombro das pedras
e os peixes verdes dos poemas
e os rubros sorrisos que cheiram a mar
e os passos dos que aprendem a andar
e os rios que correm nos olhos de uma criança
e a memória sem tempo
jamais a exaltação da santidade
estará na morte e nas cinzas da cidade.
E não haverá espinhos nos olhos
e aguilhões nos flancos da vida…
E não haverá armas de destruição maciça
no coração das mães dos filhos exterminados.
Na diáfana manhã de um novo dia
apenas a plangente harmonia de um Stabat Mater.


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2. Mensagem do nosso camarada Hélder Valério de Sousa, ex-Fur Mil TRMS, TSF  (Piche e Bissau, 1970/72):

Meus amigos
Estamos em plena época de "Festas Felizes", "Boas Festas", "Feliz Natal", "Bom Ano Novo", etc., coisas do mesmo género, que se costuma ouvir muito por estes tempos.
São expressões sentidas?
São expressões vazias de sentido?
O que leva as pessoas a repeti-las, ano após ano, na maior parte das vezes sem darem conta do que podem realmente significar?
Repetem por simples impulso automático? Por hábito? Por convenção social?

Os meus amigos mais antigos já sabem que eu, por estas alturas, fico sempre um pouco menos sensível a esses tipos de manifestações.
Por isso, sinto-me menos propenso a veicular, a verbalizar (de viva voz, ou por escrito), tais desejos de aparente bondade, piedade, até de solidariedade.

Então, por tal, peço que me desculpem de não ser um "contributor da moda" e não interagir assim tanto nesse sentido, sendo que não tomo a iniciativa de desejar "Feliz Natal" e limitando-se a agradecer o que me enviam.

Com votos de boa saúde, para vós e familiares, e de um melhor Ano Novo, que se avizinha e que seja de facto um Novo Ano.

Saúdo-vos com um "Festas Felizes"
Hélder Sousa


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3. Mensagem do nosso camarada Carlos Silva, ex-Fur Mil Inf da CCAÇ 2548/BCAÇ 2879 (Jumbembem, 1969/71):

Meus Caros Amigos e Camaradas
Tabanqueiro Mor Luís e Carlos Vinhal

2023 - É Natal - A todos os meus amigos e camaradas da Tabanca Grande e seus familiares desejo um Feliz Natal e um Ano Novo 2024 com paz e saúde

Com um grande abraço
Carlos Silva

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Nota do editor

Último poste da série de 23 DE DEZEMBRO DE 2023 > Guiné 61/74 - P24994: Boas Festas 2023/24 (11): José Câmara, ex-Fur Mil Inf da CCAÇ 3327 e Pel Caç Nat 56; Eduardo Estrela, ex-Fur Mil Inf da CCAÇ 14 e João Rodrigues Lobo, ex-Alf Mil do BENG 447