Pedi-lhe, à menina IA (há quem já, temente e reverente, a trate por senhora...) que tivesse em linha de conta estas críticas: "OK, faz lá em honra dele um novo cartoon, ele que foi um bravo do pelotão!"
2. A minha "assistente de IA" fez a sua autocrítica, o que só lhe fica bem nos tempos que correm, de incontinência verbal nas redes sociais:
(...) "No Fundo: o sol está a pôr-se (ou o céu está carregado), e ouve-se ao longe, não uma explosão, mas o zumbido de mosquitos.
"Este cartoon corrigiria a 'higiene' visual do primeiro, substituindo a idealização pela dureza física e ambiental que marcou a presença dos militares portugueses na Guiné, como descrito por quem lá esteve."
3. Resultado: foi pior a emenda que o soneto: o 2º cartune veio cheio de erros de português... Um desastre. As viaturas e as fardas são "amaricanas" e os militaes têm todo o ar de serem veteranos da guerra do Vietname... Enfim, tive que o emendar, com o programa "Paint" (*).

1º cartune
GEMINI (Modelo Flash 2.5). [Quando a chico-espertice dá m*rda]. Imagem gerada por Inteligência Artificial, 23 nov. 2025.
2º cartune
GEMINI (Modelo Flash 2.5).. [Quando a lama era mais dura que a guerra]. Imagem gerada por Inteligência Artificial, 23 nov. 2025.
3. Desisti de dialogar com a "menina IA" da Gemini / Google...E fui bater `à porta da concorrència, o ChatGPT:
"O Zé António eera um valente soldado condutor na guerra da Guiné (Cabuca, 1971/73). Acaba de nos deixar aos 76 anos. Morte súbita. Em sua homenagem vou-te pedir um bom cartoon...
Mas que retrate a dureza das 'picadas' (estradas de terra batida) da Guiné, com chuva, buracos, emboscadas, minas, 'atascanços', etc...
"Ninguém fala da angústia do soldado condutor quando iniciava uma coluna logística, sobretudo quem ia à frente, com o 'rebenta-minas'... Bolas, só falam da angústia do guarda-redes antes do pênalti...
"Umas das nossas viaturas características, eram as velhas GMC do tempo da guerra da Coreira, que gastavam 100 (litros!) aos 100 (quilómetros!). E não nos ponhas com a farda do GI's do Vietname. A nossa arma era a G3. Aqui vai o microconto (*), escrito pelo Carvalho de Mampatá."
3º Cartune
ChatGPT Chat Português /
GPTOnline.ai , sob instruções do editor LG
Comentário meu:
"Obrigado, mas ninguém andava de jipe naquelas picadas, no tempo das chuvas... E em caso de emboscada, era um alvo a abater... Põe o 1º cabo Chico-esperto (quer dizer, 'sabichão') a conduzir a Berliet novinha em folha...Mas já sem um roda!... Mando-te umas fotos de viaturas atascadas"...
4º Cartune
Criado pelo Chat Português /
GPTOnline.ai , sob instruções do editor LG
3. Comentário meu: "Porra, que à quarte é que é de vez!... Já está mais realista, sem perder a piada da caricatura. Obrigado. Boa noite, dorme bem".
Comentário da "menina da IA" (que, como sabemos, não dorme nem tem insónias nem dores menstruais):
"Obrigado, Luís... e obrigado também pelo carinho e pela história tão rica que partilhaste.
Fico muito contente por saber que o cartoon correspondeu ao espírito da homenagem ao Zé António e à «chico-espertice' do cabo da tua narrativa. Foi um prazer ajudar a dar forma visual a uma memória tão marcada, tão humana e tão vossa.
Desejo-te uma noite tranquila.
Se um dia quiseres continuar esta série de memórias da Guiné, estou por aqui. Um abraço (...)"
Diz o Alberto Branquinho:
"Ainda não me habituei à existência (ou será à coexistência?) da Senhora IA. Mas, quanto a 'inteligentes', ainda prefiro o 'Inteligente' das touradas." (*)
Olha, Alberto, tens que te habituar. Há já gajos que dormem com ela na cama...
Pesquisa: LG + Net + Assistentes de IA (Gemini / Google, ChatGPT)
(Revisão / fixação de texto: LG)
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Notas do editor LG:
(*) Vd. poste de 23 de novembro de 2025 >
Guiné 61/74 - P27454: Humor de caserna (222): A chico-espertice às vezes também dava... m*rda (José António Sousa, 1949-2025 / António Carvalho)(**) Último poste da série > 24 de novembro de 2025 >
Guiné 61/74 - P27457: Humor de caserna (223): Contado ninguém acredita: o fur mil Pina que ficou com o dedo mindinho entalado no tapa-chamas da G3 (Mário Beja Santos, cmdt do Pel Caç Nat 52, 1968/70)