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sábado, 15 de fevereiro de 2025

Guiné 61/74 - P26499: Os 50 Anos do 25 de Abril (35): Lisboa, Belém, Museu de Etnologia, até 2/11/2025: Exposição "Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades" - Parte II










Exposição > “Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades”


Museu Nacional de Etnologia, Lisboa, Belém,
30 out 2024 / 2 nov 2025 (*)



1. Continuamos a visitar esta exposição, que pode ser vista até 2 de novembro de 2025. E que requer "tempo, vagar e distanciamento crítico"... Merece pelo menos duas visitas. 

O seu objetivo é "pedagógico e didático", reune a colaboração de 3 dezenas de especialistas mas não deixa de ter o cunho muito pessoal e profissional da sua curadora, Isabel Castro Henriques (n. 1946) (*).


Painel I
Recorde-se que a exposição é organizada pelo CEsA Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa, ISEG/UL)  e pelo Museu Nacional de Etnologia,  e integra as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.

É uma pena que a exposição não possa chegar a todo o lado... E,  tal como foi concebida, não pode mesmo, por incorporar valiosos artefactos culturais, alguns deles produzidos em territórios que foram colonizados por Portugal ...e que hoje fazem parte das coleções do Museu Nacional de Etnologia (criado em 1965 pelo nosso grande antropólogo Jorge Dias). (Acrescente-se que essas peças foram legitimamente adquiridas na sequência de projetos de investigação científica.)

Feita esta introdução, prosseguimos a visita ao primeiro painel (*) que é  dedicado ao tema "Estamos em África Há 500 Anos" (tema, recorrente, da propaganda que veio da Monarquia Constitucional ao Estado Novo, passando pela República, e que chegou aos nossos dias).

Toda a exposição se propõe confrontrar-nos (e  ajudar a confrontarmo-nos) com os "mitos e realidades" da presença portuguesa em África e com o nosso próprio imaginário.





"Cronologia das campanhas de ocupação e resistências africanas"


  • 1885/87: Ocupação portuguesa do distrito do Congo (Angola), incluindo o enclave de Cabinda  e a margem esquerda do rio (atribuídas a Portugal na sequência da conferência de Berlim);
  • 1886: Definição da fronteira da Guiné;
  • 1898/1902: Ações militares portugueses contra populações revoltadas  do centro de Moçambique (costa de Maganja, Angónia, Macanga e Barué);
  • 1902: Revolta dos Ovimbundo do planalto central angolano;
  • 1904/1915: Esforço militar português no sul de Angola e resistências africanas (Nhaneca, Cuamata, Cuanhama e Herero);
  • 1907/1914: Ações de efetivação do domínio português no litoral norte, no centro e centro-leste de Angola e resistências africanas (Bacongo, Dembo, Quissama, Ganguela, Quioco);
  • 1908/1912: Operações portuguesas e resistências africanas (Ajaua, Maconde,Macua) no norte de Moçambique;
  • 1908/1915: Operações portuguesas e resistências africanas na Guiné (Bijagó, Balanta, Mandinga, Manjaco,Papel, Grumete, Felupe);
  • 1914/1918: Primeira Guerra Mundial;
  • 1914/1920: Intensificação das operações militares portuguesas e efetivação da ocupação territorial contra as resistências africanas em Angola, Guiné e Moçambique;
  • 1915: Ocupação portuguesa do planalto dos Macondes (Moçambique);
  • 1917/1918: Revolta dos Barué (Zambézia, Moçambique);
  • 1920: Secas, fomes e epidemias (Angola);
  • 1926: Última ação militar contra os Quioco, no nordeste de Angola;
  • 1936: Últimas ações militares na Guiné e dominação do território.





Aprisionamento de Gungunhana por Mousinho de Albuquerque em Chaimite, em 28 de dezembro de 1895. Pintura de Morais Carvalho, Museu Militar, foto de Salvador Amaro.


(Imagens obtidas da exposição "in situ",  sem flash, com a devida vénia, e aqui reproduzidas com propósito meramente informativo...)

(Seleção, fotos e  fixação de texto: LG)


(Continua)

_________________

Nota do editor:

Último poste da série > 3 de fevereiro de 2025 > Guiné 61/74 - P26456: Os 50 Anos do 25 de Abril (35): Lisboa, Belém, Museu de Etnologia, até 2/11/2025: Exposição "Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades" - Parte I

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Guiné 61/74 - P26456: Os 50 Anos do 25 de Abril (35): Lisboa, Belém, Museu de Etnologia, até 2/11/2025: Exposição "Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades" - Parte I





Exposição > “Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades”


Museu Nacional de Etnologia, Lisboa, Belém,
30 out 2024 / 2 nov 2025 (*)



1."Dois eixos centrais estruturam a narrativa da exposição" (citando a organização) (*):

(i) "O primeiro eixo organiza-se em painéis temáticos, nos quais texto e imagem se articulam, pondo em evidência as linhas de força do colonialismo português dos séculos XIX e XX, e dando a palavra ao conhecimento histórico."

(ii) "O segundo eixo pretende 'fazer falar' as   [139] obras de arte africanas, como evidências materiais do pensamento e da cultura africanas, evidenciando a complexidade organizativa dos sistemas sociais e culturais destas sociedades, permitindo mostrar a criatividade, a vitalidade, a sabedoria, a racionalidade, a diversidade identitária e as competências africanas e contribuindo para evidenciar e desconstruir a natureza falsificadora dos mitos coloniais portugueses."

Realizada no âmbito das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril (**), a exposição é um  projeto que "resulta das pesquisas desenvolvidas pela equipa de cerca de trinta investigadores que nele colaboraram, tendo igualmente contado com o indispensável contributo de muitas entidades, nacionais e estrangeiras, que cederam a profusa documentação iconográfica apresentada nos painéis explicativos em torno dos quais se desenvolve a narrativa da exposição." (...).

2. Fomos no sábado passado fazer uma primeira visita à exposição (que vai estar patente ao público até ao próximo dia 2/11/2025).  Infelizmente, ela não vai "deambular" pelo país inteiro, embora esteja prevista "a realização de exposição itinerante, de caráter exclusivamente documental, que circulará por escolas e centros culturais em Portugal, assim como em diversos espaços de língua portuguesa, em África e no Brasil".

Farei em breve uma segunda ou até terceira visita, mais atenta e demorada, até por que há vídeos para ver. Para já, apresento algumas imagens que tirei com a minha Nikon (em menos de 2 horas, tirei 230 fotos, o que com duas canadianas é obra!), a cada um dos painéis temáticos (cada um com a sua cor, e sucessivos desdobramentos, seguindo um lógica cronológica, ou seja da colonização à descololonização, independências e legados do colonialismo), mas também a alguns dos objetos expostos (em vitrines, o que dificulta o trabalho do fotógrafo)...

 Claro que não conseguiu chegar ao fim, mas deu para ficar com uma ideia do conjunto, e da riqueza dos materiais expostos, a começar pelas peças da arte popular africana). Pareceu-me que, relativamente à Guiné, peca por defeito: afinal, nunca foi uma colónia de povoamento como Angola e Moçambique... 

Apesar de ser trabalho de uma vasta equipa, tem um cunho muito pessoal (e profissional) da professora Isabel Castro Henriques, sua curadora, e  cujas principais áreas de investigação são bastante específicas:

(i) História de África – Angola, África central, São Tomé e Príncipe;

(i) História das relações afro-portuguesas (séculos XV-XX);

(iii) História do Colonialismo Português;

(iv) História da Escravatura e do Comércio de Escravos;

(v) História da construção dos territórios e identidades;

(vi) História das representações iconográficas;

(vii) História dos Africanos em Portugal.

O primeiro painel é dedicado ao tema, recorrente,  da propaganda que veio da Monarquia Constitucional ao Estado Novo, passando pela  República, e que chegou aos nossos dias;  "Estamos em África Há 500 Anos" (disseram-nos logo na escola primária e repetiram-nos na tropa e na guerra, embora já poucos "senhores da guerra" acreditassem nisso, a começar pelo Spínola).

Seria uma pena o leitor perder esta exposição "in  situ", no 1º piso, no maior sala de exposições do  Museu.  (Acrescente-se quer o Museu Nacional de Etnologia tem belíssimas coleções, representando mais de 380 culturas do mundo, de 80 países, de 5 continentes: são muitas dezenas de milhares de peças, que celebram as culturas africanas, asiáticas e ameríndias, além da cultura tradicional portuguesa; a coleção africana, inclusive, é considerada uma das melhores do mundo, embora não saibamos qual a sua origem; o meu amigo e professor Pais de Brito foi lá diretor de 1993 a 2015; tenho um especial carinho por este museu, até por que tive um ano de aulas apaixonantes, no ISCTE,  com o Pais de Brito que não era nada "africanista"). 

De qualquer modo, as edições Colibri editaram em livro, em português e inglês, o catálogo desta exposição, profusamente ilustrado. As suas 342 pp. e os seus cerca de 30 autores merecem bem o preço de capa (40,00 euros).

Acrescente-se que a exposição é organizada pelo CEsA Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (do ISEG / UL)  e pelo Museu Nacional de Etnologia, com curadoria de historiadora Isabel Castro Henriques,  e integra as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril

O objetivo da exposição, além de cultural,  é pedagógico e didático, "expor e desconstruir os mitos da ideologia colonial, promovendo a descolonização do imaginário português e oferecendo um conhecimento renovado e acessível sobre a questão colonial".












Caricatura do imperialismo britânico, por Rafael Bordalo Pinheiro > "Pater Familias":"deixai vir a mim os pequeninos" ("A Paródia", 23 abril 1903, pp. 4-5. Biblioteca Nacional de Portugal, Lisboa.)



O "mapa cor de rosa"...


(Imagens obtidas da exposição "in situ",  sem flash, com a devida vénia...)

(Continua)

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Notas do editor:

(*) Vd. poste de 14 de novembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26154: Agenda cultural (870): Museu Nacional de Etnologia, 30 out 2024 / 2 nov 2025 > Exposição: “Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades”



sábado, 4 de janeiro de 2025

Guiné 61/74 - P26346: Os nossos seres, saberes e lazeres (661): Itinerâncias avulsas… Mas saudades sem conto (186): O que é próprio do traço vivo é ser justo e trair. Trai o que desconhece (Júlio Pomar dixit) (Mário Beja Santos)

1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil Inf, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70), com data de 2 de Janeiro de 2025:

Queridos amigos,
Júlio Pomar entrou na minha vida quando me fiz sócio da Cooperativa Gravura, pagava-se sete escudos e meio por trimestre, no fim do primeiro ano recebi uma gravura de Júlio Pomar, Mulher Reclinada; uma das prendas de casamento que recebi do meu padrinho de batismo foi uma gravura dele premiada pela Gulbenkian em 1961, e tenho procurado conhecer tudo quanto ele concebeu em azulejo, cerâmica, desenho, pintura e outros materiais. Há dias, visitando um antigo administrador do Metropolitano de Lisboa, um homem que vai a caminho dos 99 anos, levamos 50 anos de amizade, falámos deste trabalho inspirador de Pomar no Alto dos Moinhos, da serigrafia do Cupido, uma prenda com que me regalou. Vim a esta exposição com uma enorme tentativa, do princípio ao fim badalava-me uma frase de um outro grande artista plástico que me privilegiou com a sua amizade, Rolando Sá Nogueira: "O mais tormentoso, onde tudo arrisco pelo que se vai seguir é o primeiro traço do lápis, o espaço que ele vai ocupar, a forma que vai criar, em segundos eu terei a oportunidade de saber se naquele momento a inspiração está do meu lado ou se houve uma tentativa frustrada, inconsequente." E lembrei-me, igualmente, das observações que João Castel-Branco Pereira publicou da arte de Pomar na estação de metropolitano de Alto dos Moinhos, o génio plantado em azulejo. E como se escreve no folheto oferecido ao visitante desta soberba exposição, o próprio depoimento de Pomar: "Paredes ao alcance de mão vândala excluem toda a hipótese de pintura, dama de pele sensível e carnes frágeis. O revestimento cerâmico aparece naturalmente como solução ótima. O desenho linear pratiquei-o sempre e neste se tem acentuado ao longo dos anos, o cursivo da escrita." Por favor, dentro das vossas possibilidades, não percam esta exposição!

Um abraço do
Mário


Itinerâncias avulsas… Mas saudades sem conto (661):
O que é próprio do traço vivo é ser justo e trair. Trai o que desconhece (Júlio Pomar dixit)

Mário Beja Santos

O Atelier-Museu Júlio Pomar (Rua do Vale, 7, descendo a Calçada do Combro, ao fundo, à direita, como se fôssemos para a Igreja de Nossa Senhora das Mercês, antiga Igreja de Jesus, ao lado da Escola Secundária Passos Manuel) tem uma exposição patente até 20 de fevereiro intitulada De um traço, trai, uma exposição que mostra uma alargada seleção de desenhos que Pomar realizou sobre papel vegetal. De diferentes formatos, estes desenhos serviram de suporte, de estudo ou de esboço a composições realizadas em projetos de arte para o espaço público: estação de metropolitano Alto dos Moinhos, estação ferroviária de Corroios, Tribunal da Moita, espaço exterior da Fundação Champalimaud, Circo de Brasília, entre outros. Como se pode ler no folheto disponibilizado ao visitante, Pomar “Parte de um processo de estudo para chegar às composições finais, estes desenhos reclamam, ao mesmo tempo, uma autonomia face às mesmas. Eles revelam qualidades próprias, intensidades e pontos de vista irrepetíveis em cada registo. Com eles, revelam-se caminhos, aventuras em que o pinto se lançou e metodologias, como por exemplo os grandes formatos e as sobreposições, permitidas pelas folhas de papel vegetal (…) Os desenhos de Júlio Pomar surgem da rapidez do traço e essa rapidez resulta, certamente, de uma prática continuada e diária do desenho. Significa que rapidez e intuição estão, no caso de Júlio Pomar, radicadas em treino profundo, duradouro, consistente. E, se de uma assentada o traço sai, outras vezes haverá em que a posição ou a intensidade do traço é corrigida; o traço é refeito.” Haverá mais comentários durante a viagem, o melhor é mesmo entrar na exposição, nesta esplêndida atmosfera que é obra de um amigo de Pomar, Siza Vieira.

Desenhos para o Julgamento de Salomão, sobre papel vegetal montado em tela, 1993, obra destinada ao Tribunal da Moita
Desenho exposto no chão, para uma obra delineada para uma infraestrutura
Estudo para o painel de azulejos do Gran Circo Lar de Brasília (removido em 1999)
Pormenor do Atelier-Museu, conceção de Siza Vieira
Retrato de Dante Alighieri, acrílico e pastel, reproduzido em A Divina Comédia, tradução de Vasco da Graça Moura, 2006
Outro pormenor do Atelier-Museu Júlio Pomar
Desenhos de Almada Negreiros. Fotografia, à direita, da estação do metropolitano Alto dos Moinhos
Um dos muitos desenhos que Júlio Pomar fez de Fernando Pessoa
Retrato de António Champalimaud, carvão sobre papel vegetal, 2016
Estudo para os painéis de azulejo da estação de metropolitano Alto dos Moinhos, 1983
Desenhos de animais elaborados para a estação do metropolitano Alto dos Moinhos (camelos, elefantes e gaivota)
Bocage, estudo para os painéis de azulejo da estação de metropolitano Alto dos Moinhos, 1983
Esculturas metálicas baseadas no Ciclo do Tigre, à porta do Atelier-Museu Júlio Pomar

O visitante tem à sua disposição a visualização de um filme em que Pomar tece comentários à exposição que fizera na Gulbenkian em 1984, isto a propósito do seu trabalho para o Metropolitano de Lisboa. Retenha-se um desses comentários: “ver o que está em cada traço, que se sucede, se sobrepõe, eliminando ou ajuntando dentro de uma economia que eu gostaria que fosse condição do poder da expressão. Um mínimo de traços, um mínimo de elementos em jogo, é para mim a condição do máximo desejado da especificidade.” Pomar dirá noutro contexto: “Eu só poderia, e só isso me tentava, fazer o que até aqui tenho feito – soltar imagens. Suponho que, também, era isso que de mim se esperava.”
Voltando ao folheto que se distribui aos visitantes, uma outra anotação, como ponto final a esta visita: “Esta exposição procura mostrar o processo desenvolvido por Júlio Pomar até chegar a obra final, que hoje habita o espaço público: o seu traço limpo e espontâneo é, afinal, decorrente de várias tentativas para cercar cada figura, de movimentos de aproximação e distância em relação ao papel e ao plano onde está assente.”
Exposição imperdível, tenho para mim que Júlio Pomar foi o mais talentoso dos nossos artistas plásticos destes dois séculos que me foi dado viver.

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Nota do editor

Último post da série de 28 de dezembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26321: Os nossos seres, saberes e lazeres (660): Itinerâncias avulsas… Mas saudades sem conto (185): From Southeast to the North of England; and back to London (5) (Mário Beja Santos)

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Guiné 61/74 - P26293: Agenda cultural (875): "A Vida de Um Soldado", Casa da Cultura Leonardo Coimbra, Lixa,, de 29/11 a 31/12/2024, Exposição de José Claudino da Silva, "Dino" ( ex-1.º cabo cond auto, 3.ª CART / BART 6520/72, Fulacunda, 1972/74)


Cartaz da Exposição fotodocumental do nosso camarada e grão-tabanqueiro, José Claudino da Silva [é autor da série "Ai, Dino, o que te fizeram!... Memórias de José Claudino da Silva, ex-1.º cabo cond auto, 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) ", de que se publicaram mais de 70 postes; é membro da Tabanca Grande desde 18/10/2017; tem mais 55 referências no blogue; nascido em Penafiel, em 1950; reside em Amarante; tem livros publicados e página no Facebook ]
















"A Vida de Um Soldado", Casa da Cultura Leonardo Coimbra, Lixa,, de 29/11 a 31/12/2024, Algumas imagens da Exposição do José Claudino da Silva, "Dino", que ainda pode ser vista até ao fim do ano.


Fotos (e legenda): © José Claudino da Silva (2024). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Mensagem do nosso "Dino",com com data de 19/12/2024, 12:45

"Olá. Tenho patente até ao fim do ano uma exposição de fotos,  cartas,  postais e vários documentos sobre a guerra colonial, na Casa da Cultura da Lixa, Felgueiras.

"Poucos a visitam. Porém, a guerra vista por um soldado é completamente diferente da que vê um general."

2. Comentário do editor LG:

Parabéns, Dino. Uma amiga comum, aí da Lixa,  já me tinha falado da tua exposição, Vou aí ao Norte pelo Natal mas não vou poder dar aí um salto à Lixa. Um feliz Natal para ti e os teus. Fica feita a "prova de vida". Fico a aguardar a tua prometida seleção das tuas 160 fotos, as que puderes e quiseres partilhar, no blogue, com os teus camaradas da Guiné. Um alfabravo fraterno,  Luís Graça.

3. Sobre a Casa da Cultura Leonardo Coimbra (Rua 25 de Abril, Vila Cova de Lixa, Felgueiras | telef 255 490 922

"Casa onde nasceu o ilustre felgueirense Leonardo Coimbra (1883-1936), um dos maiores vultos da filosofia portuguesa. Poderá conhecer a sua obra e visitar a exposição permanente a ele dedicada.

"Aqui funciona uma extensão da Biblioteca Municipal de Felgueiras."