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terça-feira, 23 de outubro de 2018

Guiné 61/74 - P19130: Agenda cultural (653): 1.º Encontro Nacional de Militares Escritores, Coimbra, FL/UC, 4.ª feira, dia 24 (Manuel Barão da Cunha)



Amanhã, 4.ª feira, dia 24 de outubro, realiza-se, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), o 1.º Encontro Nacional de Militares Escritores. O evento insere-se no âmbito das comemorações do Dia do Exército Português. A sessão vai contar com os seguintes palestrantes: Coronel Manuel Barão da Cunha, Coronel Carlos de Matos Gomes, Coronel Nuno de Lemos Pires, Tenente-Coronel Pedro Marquês de Sousa, Tenente-Coronel Luís Brás Bernardino e Sargento-Chefe Jorge da Silva Rocha.

A sessão decorrerá no Teatro Paulo Quintela (FLUC – 3.º Piso), a partir das 15 horas.



1.º ENCONTRO NACIONAL DE MILITARES ESCRITORES

FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA

24 de outubro de 2018


PROGRAMA


14H50 – Receção dos convidados e ocupação de lugares no Anfiteatro

15H00 – Chegada de Sua Excelência o General CEME

15H05 – Início da Conferência

– Intervenção de Sua Excelência o General CEME

– Intervenção do Magnífico Reitor da Universidade de Coimbra

– Troca de lembranças institucionais


15h30 – Primeira Mesa

– Moderadores: 
Prof. Dra. Manuela Ribeiro | Prof. Dr. António Ventura

– Palestrantes: 
Cor Matos Gomes | Cor Lemos Pires | TCoR Marquês de Sousa

– Debate

16H30 – Intervalo

16H45 – Segunda Mesa

– Moderadores: 
Prof. Dra. Manuela Ribeiro | Prof. Dr. António Ventura

– Palestrantes: 
Cor Barão da Cunha | TCor Brás Bernardino | SCh Silva Rocha

– Debate

17H45 – Entrega de lembranças aos Moderadores e Palestrantes e Fim do Encontro
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1.º ENCONTRO NACIONAL DE MILITARES ESCRITORES 

FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA

24 DE OUTUBRO DE 2018


PALESTRANTE
OBRA
EDITORA
Coronel Manuel Júlio Matias Barão da Cunha
Radiografia Militar e os 4 DDDD? Fim do Império, anverso e reverso?
Âncora Editora
Coronel Carlos Manuel Serpa de Matos Gomes (Carlos Vale Ferraz)
A Última Viúva de África
Porto Editora
Coronel Nuno Correia Barrento de Lemos Pires
Cartas de Cabul
Tribuna da História
Tenente-Coronel Pedro Alexandre Marcelino Marquês de Sousa
Bandas de Música na História da Música em Portugal
Fronteira do Caos
Tenente-Coronel Luís Manuel Brás Bernardino
Timor Leste. Da Guerrilha às Forças de Defesa
Mercado de Letras
Sargento-Chefe Jorge Manuel Lima da Silva Rocha
PLANEAMENTO DE DEFESA E ALIANÇAS
Portugal nos primeiros anos da Guerra Fria 1945 - 1959
Comissão Portuguesa de História Militar
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Nota do editor:

Último poste da série > 23 de outubro de 2018 > Guiné 61/74 - P19128: Agenda cultural (652): DocLisboa 2018, 16º Festival Internacional de Cinema...Todo o cinema do mundo: 243 obras, de 54 países... Uma sugestão do nosso blogue: vejam o filme "Para la guerra", de Francisco Marise, na Culturgest (Grande auditório), na 5ª feira, dia 25, às 19h.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Guiné 63/74 - P13411: Notas de leitura (613): “Wellington, Spínola e Petraeus, o Comando Holístico da Guerra”, por Nuno Lemos Pires (Mário Beja Santos)

1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70), com data de 16 de Julho de 2014:

Queridos amigos,

O coronel Lemos Pires, traça, neste seu documento académico (prova de doutoramento) hipóteses quanto à teoria do comando holístico da guerra, selecionou três líderes militares de valor indiscutível e questiona até que ponto foram bem ou mal sucedidos no comando holístico, ou seja, na capacidade de fazer convergir as forças militares e paramilitares envolvidas em estreita coordenação com os meios governamentais disponíveis, conseguindo coerência entre a política, as operações e a tática, gerindo todas estas dimensões em tempo oportuno.

Compreensivelmente, escolhi Spínola como a figura de análise.

O que o coronel Lemos Pires nos diz de modo algum nos surpreende: o comando holístico falhou quando Marcello Caetano entrou em conflito aberto com Spínola.

Um abraço do
Mário


Wellington, Spínola e Petraeus, O Comando Holístico da Guerra*

Beja Santos

“Wellington, Spínola e Petraeus, o Comando Holístico da Guerra”, por Nuno Lemos Pires, Nexo Literário, 2014, é um livro que resulta da adaptação da tese de doutoramento do autor em História, Defesa e Relações Internacionais. A questão central é, naturalmente, a defesa que o autor faz do comando holístico da guerra que apresenta sumariamente assim: “Entender uma situação de guerra implica ter uma visão completa e abrangente de todos os fatores envolvidos. Quem recebe a responsabilidade de comandar o esforço de guerra de uma nação, coligação ou aliança deve ter uma visão holística que lhe possibilite usar todos os meios possíveis na implementação de uma política abrangente, global e completa. O comando holístico da guerra desenvolve-se em quatro dimensões principais: a primeira advém da natureza das estruturas das forças envolvidas, armadas e de segurança, militares e paramilitares; a segunda abrange a coordenação entre organizações civis e militares, governamentais, não-governamentais e privadas, entre organizações internacionais e os vários Estados, coligações e alianças; a terceira trata da coerência entre a política, a estratégia, as operações e a tática; a quarta, do tempo, engloba as políticas decididas e as estratégias delas decorrentes, que têm de ser pensadas, concorrentemente, para ou antes, o durante e o pós-guerra”.

Como observa o autor, Wellington tentou, desde o início da Guerra Peninsular, exercer o comando e controlo de todas as foças que combatiam em Portugal. Spínola, como governador e comandante-chefe da Guiné, contou com um abrangente “Estado-Maior” representando variadas áreas da governação e da chefia militar propriamente dita, que lhe permitiu exercer um comando convergente de todas as ações das Forças Armadas, de segurança, das componentes civis e militares do seu governo; Petraeus foi comandante no Iraque e das forças norte-americanas no Afeganistão, buscou a unidade de esforços numa visão holística na condução da guerra. Três comandantes em conflitos sem qualquer ligação e em períodos temporais distintos, mas que visaram de ter o comando do esforço de guerra de modo holístico.

Para o autor, analisando o pensamento e a obra de Spínola, é indispensável, a moldura dos contextos internacional e nacional em que se inseriu a guerra de África para se entender a preparação e o entendimento que o general deu ao comando holístico: os esforços imprimidos junto das populações locais (a ação psicossocial, o apoio às autoridades civis); a africanização, política e militar, da guerra; como, no exercício de governador e comandante-chefe procurou e exerceu a unidades de esforços. Vejamos concretamente o que resultou e aonde falhou o comando holístico na Guiné, ao tempo de Spínola.

O objetivo último do general era o de consolidar a adesão das populações. Desde a primeira hora que chegou à Guiné, em Maio de 1968, que ele verificou que a guerra não podia ser ganha exclusivamente pelas forças das armas. O PAIGC desenvolvera uma estratégia de implantação e intimidação que deixava prever as maiores dificuldades na solução militar, acrescendo que o seu armamento, desde cedo, passou a ser melhor que o utilizado pelos portugueses, basta pensar-se nas metralhadores, nas bazucas e nos morteiros 120. Deu a maior importância à propaganda, contrapropaganda e informação, toda a ação psicossocial revertia para assistência sanitária, educativa e económica. A religião muçulmana em nenhuma circunstância foi hostilizada. Spínola falava constantemente na Guiné para os guinéus, assim abriu fraturas insanáveis entre guineenses e cabo-verdianos. O apoio às populações locais tornou-se um imperativo. Os programas radiofónicos procuravam atingir os guineenses que estavam nos países limítrofes, de modo a abalar as convicções das populações em fuga ou ao abrigo do PAIGC. Os Congressos do Povo foram uma das realizações mais inovadoras de Spínola, garantiam uma ampla participação dos representantes das populações. Foram construídas muitas mesquitas. Procurou-se negociar com fações do PAIGC o seu ingresso nas Forças Armadas portuguesas, operação manchada pelo chamado massacre dos majores em 20 de Abril de 1970.

Spínola e o Secretário-Geral da Guiné, Pedro Cardoso, tinham um excelente entendimento. Fizeram-se escolas, estradas, aldeamentos ouvindo as populações. Foi encorajada a autodefesa dessas mesmas populações e deu-se uma africanização militar com milícias, pelotões e companhias de caçadores, comandos e fuzileiros. E o problema da unidade de comando entre as componentes civis e militares cedo ficou resolvido. Então, o que falhou no comando holístico? As progressivas más relações entre Marcello Caetano e Spínola. Quando Caetano recusou terminantemente que Spínola continuasse conversações com Senghor, caminhou-se paulatinamente para a guerra, Spínola cria uma solução política para a Guiné, Caetano considerava-a de todo inadmissível. 1973 foi um ano decisivo: Amílcar Cabral, o único interlocutor possível de Spínola, foi assassinado em Conacri; entraram em campo os mísseis terra-ar, as forças do PAIGC envolveram-se em operações de cerco que arrasaram o moral das tropas portuguesas. E perdido o comando holístico, a Guiné ficou à deriva, Spínola desforra-se escrevendo as suas teses no livro Portugal e o Futuro, que contribuiu para baquear o regime.

O livro de Nuno Lemos Pires levanta hipóteses que podem estimular o debate sobre algo que tem estado obscurecido entre nós, a teoria geral do comando holístico da guerra, é uma investigação original que assegura uma leitura estimulante e uma reflexão oportuna.
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Nota do editor

(*) Vd. poste de 8 DE JULHO DE 2014 > Guiné 63/74 - P13375: Agenda cultural (332): Lançamento do livro "Wellington, Spínola e Petraeus: O Comando Holístico da Guerra", do Cor Nuno Correia Barrento de Lemos Pires, dia 16 de Julho de 2014, pelas 18h15, na Academia Militar em Lisboa

Último poste da série de 15 DE JULHO DE 2014 > Guiné 63/74 - P13401: Notas de leitura (612): "O Arauto" noticia a primeira ida para o ar da Emissora da Guiné, em meados de Março de 1953 (Lucinda Aranha)

terça-feira, 8 de julho de 2014

Guiné 63/74 - P13375: Agenda cultural (332): Lançamento do livro "Wellington, Spínola e Petraeus: O Comando Holístico da Guerra", do Cor Nuno Correia Barrento de Lemos Pires, dia 16 de Julho de 2014, pelas 18h15, na Academia Militar em Lisboa

1. Mensagem do Cor Inf Nuno Correia Barrento de Lemos Pires, Director de Formação da Escola das Armas, com data de 1 de Julho de 2014:

Convite - Lançamento do Livro "Wellington, Spínola e Petraeus" de Nuno Lemos Pires

Estimados amigos,
No dia 16 de julho próximo, pelas 18h15, na Sala do Conselho Académico da Academia Militar, em Lisboa, será lançado o livro "Wellington, Spínola, Petraeus: O Comando Holístico da Guerra".

A obra decorre da adaptação da Tese efetuada no âmbito do Doutoramento em História, Defesa e Relações Internacionais, concluída no ISCTE-IUL, em 2013.

Seria uma honra poder contar com a sua presença, pelo que anexo o convite para o lançamento.

Com os melhores cumprimentos,
Nuno Correia Barrento de Lemos Pires
Coronel Infª, Diretor de Formação da Escola das Armas
Alameda da Escola Prática de Infantaria, 2640-492 Mafra, Portugal
Tel: 261 812 105; Tel Militar: 420509
Tm Serviço: 911 138 646
https://academiamilitar.academia.edu/NunoPires


C O N V I T E

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Nota do editor

Último poste da série de 4 de Julho de 2014 > Guiné 63/74 - P13366: Agenda cultural (331): Lançamento do livro "Guiné-Bissau, um país adiado - Crónicas na pátria de Cabral", do jornalista Manuel Vitorino, dia 10 de Julho de 2014, pelas 18h00, na Fundação Calouste Gulbenkian

sábado, 17 de novembro de 2012

Guiné 63/74 - P10684: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (11): Tese de doutoramento em ciências militares, "O Comando Holístico da Guerra: Wellington, Spínola e Petraeus" (Nuno Lemos Pires, ten cor e prof da Academia Militar)




Página de rosto do sítio Linhas de Wellington, um filme português (2012, 135 '), um épico, com um cartaz de luxo, em exibição nos cinemas, e que o nosso blogue recomenda.... Produção de Paulo Branco; realização de Valeria Sarmiento; argumento de Carlos Saboga; atores/atrizes: Adriano Luz,  Carloto Cotta,  Chiara Mastroianni, John Malkovich, Marcello Urgeghe, Marisa Paredes, Mathieu Amalric,  Melvil Poupaud, Michel Piccoli, Nuno Lopes, Soraia Chaves, Victória Guerra, Vincent Perez (*)


1. Duas mensagem do nosso leitor (e oficial do exército) Nuno Lemos Pires, que de resto nos autoriza a publicar, "com todo o gosto, honra e prazer" [. foto à esquerda, reproduzida coma  devida vénia da Revista Militar, 2006]

(i) De: Nuno Lemos Pires:

Data: 30 de Agosto de 2012 15:05

Assunto: Diário da Guiné


Exmª Sr. Luís Graça

Perdoe-me mandar-lhe este mail para si mas penso que o poderá reencaminhar para o Dr. Beja Santos (de quem não tenho o contacto).

Apresento-me, sou Tenente-coronel de Infantaria e atualmente Professor na Academia Militar.

Estou a a escrever a minha tese de doutroramento intitulada: O Comando Holísitico da Guerra: Wellington, Spínola e Petraeus. Já escrevi os capítulos sobre Wellington e Spínola (quase terminado) encontrado-me agora a escrever sobre Petraeus (Iraque e Afeganistão).

No Capítulo sobre Spínola apenas abordo a Guiné (1968-1973) e o que procuro entender é a forma como civis e militares interagiam, como se estabeleciam estratégias "holísticas" entre as dimensões civis e militares da guerra, entre o desenvolvimento económico e os combates, etc.

Não lhe (vos) quero maçar com detalhes. Mas apenas dizer que, entre os inúmeros textos que utilizei recorri com frequência ao seu Blogue e li intensamente os livros de Beja Santos. Os livros não me são indeferentes, foi o meu pai [, gen Lemos Pires,] que os apresentou e estão sublinhados e comentados por ele. Faltava pouco tempo de vida ao meu pai quando apresentou o último livro de Beja Santos e recordo-me de falar longamente com o meu Pai sobre os livros, sobre a Guiné e... como as cerejas ... falarmos de vivências...

Há poucos dias reli os livros de novo e queria dizer a Beja Santos o quanto as suas reflexões me fazem pensar... embora não o possa refletir muito na escrita da tese, se porventura ler o meu livro "Cartas de Cabul" sobre a minha experiência no Afeganistão, poderá ver o quanto me identifico com o raciocínio, com a filosofia, com o pensar "diferente". Acima de tudo adoro as reflexões e comparações com os livros que lê, as cartas para o Almirante Teixeira da Mota... bom. Um verdadeiro "Concerto de Sabedoria".

Exmº Sr. Luís Graça, pedia-lhe por favor para reencaminhar este mail para Mário Beja Santos. Apenas para que ele saiba o quanto me tocaram as suas obras, o enorme prazer (e orgulho) que o meu pai teve em as apresentar e quão importante são estas "memórias maduras e refletidas" para quem quer entender o nosso passado mas, acima de tudo, o pensar de um homem quando colocado em situações tão difíceis como as que passou. (A título de curiosidade, estive com o meu pai na Guiné entre 1969 e 1971, onde fiz os meus cinco e seis anos de idade...)

Ao vosso blogue os meus parabéns, e por favor continuem porque a memória é um bem precioso!

Os melhores cumprimentos,

Nuno

Nuno Correia Barrento de Lemos Pires
Ten Cor Inf, Professor de Relações Internacionais e História Militar
Academia Militar/ Tel civil (central AM): +351 213186900/ Tel Militar: 412657


(ii) Mensagem de 8 de Novembro de 2012:

Sr. Professor Luís Graça

No próximo dia 5 de Dezembro irei proferir uma palestra intitulada "A participação da Engenharia Militar nas campanhas de África - o caso da Guiné" englobadas no seminário das comemorações dos 200 anos do Regimento de Engenharia 1.

O vosso blogue foi precioso para mim, especialmente na recolha de algumas imagens. Uma vez que consegui importantes informações na Direcção de Engenharia, os dados estatísticos aí levantados, mais as vossas imagens, darão "cor" ao Power point que irei, se me autorizar, apresentar.

Li as vossas instruções sobre o uso de imagens e desde já me comprometo, além de estar a pedir autorização, a divulgar a fonte.

Aguardo a autorização, os melhores cumprimentos,

Nuno Lemos Pires

2. Comentário de L.G.:

Nuno:

Esteja à vontade para utilizar as nossas imagens e demais materiais, dentro do respeito das nossas "regras bloguísticas"...Dou-lhe os parabéns pela próxima finalização da sua tese de doutoramento. É um período intenso da vida de um académico, também já passei por isso, sei dar o devido valor. Espero que corra tudo bem até ao fim e, uma vez obtido o desejado grau de doutor em ciências militares, fica com as portas abertas da nossa Tabanca Grande para nos honrar com a sua presença e publicar um ou mais textos sobre a Guiné que conheceu, bem como como sobre o nosso comandante António Spínola, cuja abordagem estratégica da guerra e da paz você está a estudar... Obrigado pelas suas palavras simpáticas em relação ao nosso esforço de preservação e divulgação das nossas memórias, individuais e de de grupo, como ex-combatentes na Guiné. As minhas melhores saudações. Luís Graça

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Notas do editor:

Último poste da série > 25 de outubro de 2012 > Guiné 63/74 - P10568: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (10): Hoje, no Porto Canal, às 22h00, o Programa Testemunho Directo vai ser dedicado aos ex-combatentes da guerra do Ultramar


( *) Vd. aqui um dos vídeos do filme: Marechal Masséna vs General Wellington


Sinopse

A História

Em 27 de Setembro de 1810, as tropas francesas comandadas pelo marechal Massena, são derrotadas na Serra do Buçaco pelo exército anglo-português do general Wellington.

Apesar da vitória, portugueses e ingleses retiram-se a marchas forçadas diante do inimigo, numericamente superior, com o objectivo de o atrair a Torres Vedras, onde Wellington fez construir linhas fortificadas dificilmente transponíveis.

Simultaneamente, o comando anglo-português organiza a evacuação de todo o território compreendido entre o campo de batalha e as linhas de Torres Vedras, numa gigantesca operação de terra queimada, que tolhe aos franceses toda a possibilidade de aprovisionamento local.

É este o pano de fundo das aventuras de uma plêiade de personagens de todas as condições sociais – soldados e civis; homens, mulheres e crianças; jovens e velhos -, arrancados à rotina quotidiana pela guerra e lançados por montes e vales, entre povoações em ruína, florestas calcinadas, culturas devastadas.

Perseguida encarniçadamente pelos franceses, atormentada por um clima inclemente, a massa dos foragidos continua a avançar cerrando os dentes, simplesmente para salvar a pele, ou com a vontade tenaz de resistir aos invasores e rechaçá-los do país, ou ainda na esperança de tirar partido da desordem reinante para satisfazer os mais baixos instintos.

Todos, quaisquer que sejam o seu carácter e as suas motivações – do jovem tenente idealista Pedro de Alencar, passando pela maliciosa inglesinha Clarissa Warren, ou pelo sombrio traficante Penabranca, até ao vindicativo sargento Francisco Xavier e à exuberante vivandeira Martírio -, convergem por diferentes caminhos para as linhas de Torres, onde o combate final deve decidir do destino de cada um. (...)

Fonte: Reproduzido com a devida vénia, do sítio oficial do filme, Linhas de Wellington