terça-feira, 23 de outubro de 2018

Guiné 61/74 - P19128: Agenda cultural (652): DocLisboa 2018, 16.º Festival Internacional de Cinema... Todo o cinema do mundo: 243 obras, de 54 países... Uma sugestão do nosso blogue: vejam o filme "Para la guerra", de Francisco Marise, na Culturgest (Grande Auditório), na 5.ª feira, dia 25, às 19h00


"Para la guerra", de Francisco Marize (2018, 65'), com Andrés Rodriguez Rodriguez. 


Cartaz do doclisboa' 18,  16º Festrival Internacional de Cinema, a decorrer de 18 a 28 de outubro de 2018. Salas: Culturgest, São Jorge, Cinemateca. Cinema Ideal. Ver programa aqui.

São 243 obras exibidas nesta edição de um dos  mais prestigiados festivais internacionais de cinema documental, vindas de 54 países, sendo  68 as estreias mundiais.


2018: dez filmes a não perder 
por Por Eurico de Barros e Rui Monteiro |


Time Out Lisboa, Quarta-feira 17 Outubro 2018

"Para la Guerra", de Francisco Marise


Chama-se Andrés Rodríguez Rodríguez, foi “combatente internacionalista” cubano e respondia pela alcunha de El Rayado quando lutou em Angola entre 1975 e 1977, na sangrenta guerra civil que se seguiu à independência desta ex-colónia portuguesa, e que envolveu também forças sul-africanas; e chamou-se Mandarria quando esteve na Nicarágua entre 1983 e 1987. 

Hoje, este sexagenário que viveu para fazer a guerra, continua a elogiar Fidel Castro e o comunismo, faz exercícios de combate e recorda as peripécias da sua vida para a câmara do documentarista Francisco Marise, neste filme da Competição Internacional. 

EB [Eurico de Barros]
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Fotograma do filme "Para la guerra", do realizador argentino Francisco Marise, talvez um dos 10 melhores dos filmes em competição no doclisboa'18, segundo  a crítica especializada. A ver, na Culturgest, dias 25 (5ª feira) e 27 (sábado).

2. Sinopse do filme , segundo o programa  do doclisboa'18 

Para a guerra explora a memória e a solidão de um ex-soldado internacionalista cubano a partir da observação do seu corpo e dos seus gestos (extra)ordinários. 

Um filme de guerra sem um único tiro, mas com uma ferida, a de um veterano das forças especiais que procura os companheiros que sobreviveram à sua última missão há já 30 anos.

To War  / Para la guerra Francisco Marise 2018 • ARGENTINA, ESPANHA, PORTUGAL, PANAMÁ / ARGENTINA, SPAIN, PORTUGAL, PANAMA • 65’ 

25 OUT / 19.00, Culturgest – Grande Aud. 27 OUT / 14.00, Culturgest – Pequeno Aud.

Legendagem em português e inglês, Preço: 3,5 euros para séniores.

Este filme passa com um outro documentário, "Les Grands Squelettes", de Philippe Ramos:


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5 comentários:

Anónimo disse...

Acabei de regressar, Outubro de 2018, de dez dias em Cuba. Triste, muito triste com o socialismo versão cubana, e com a vida das gentes, o quotidiano desse entristecido povo cubano, com uma extraordinária fome de viver. Fidel, Che Guevara, quase heróis da minha juventude, antes da Guiné, a flutuar na utopia, a criar também tanta indignidade humana. Que viva Cuba e o povo cubano!

Abraço,

António Graça de Abreu

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Atenção: este não é um filme de "guerra", e muito menos um filme de "propaganda de guerra"... O realizador, argentino, rodou o filme em Cuba, com um não-ator profissional, o "espantoso" Andrés Rodríguez Rodríguez... Foi na altura da morte do Fidel Castro. Francisco Marise acabou sendo expulso da escola de cinema de Cuba que estava a frequentar, e acabou por sair de Cuba, por ter sido considerado "contra-revolucionário"... Vive hoje em Espanha.

O filme é um co-produção de 4 países: Argentina, Espanha, Panamá e Portugal.

Tens toda a razão, António, os regimes políticos passam, ficam os povos que pertencem à mesma humanidade que a nossa. Que viva Cuba e o povo cubano!

Anónimo disse...

Pois é Ant´nio Graça de Abreu. também eu gostei do Che mas foi sol de pouca dura.Como também gostei so Kenedy.Como sabemos dois FDP da pior espécie.UM o Che era um assassino que gostava de matar até os inocentes,O outro o Kenedy ia pondo o mundo em chamas com a história do nuclear.Todos bons rapazes.
Carlos Gaspar

Valdemar Silva disse...

É uma chatice estes FDP.
Um anda em milhões de imagens por todo o mundo.
Outro é citado em discursos por todo o lado.

Valdemar Queiroz

Antº Rosinha disse...

Graças a grandes políticos pós II grande guerra desgraçaram-se dois imensos continentes, África e América do Sul.

E esses grandes políticos foram os russos e os norteamericanos.

Mas um dos grandes responsáveis por tanta desgraça foram os demarcadores de fronteiras de paises desses dois continentes, Portugal e Espanha.

Mas isto foi há 500 anos.

O crime já prescreveu.