"Para la guerra", de Francisco Marize (2018, 65'), com Andrés Rodriguez Rodriguez.
2018: dez filmes a não perder
por Por Eurico de Barros e Rui Monteiro |
por Por Eurico de Barros e Rui Monteiro |
Time Out Lisboa, Quarta-feira 17 Outubro 2018
2. Sinopse do filme , segundo o programa do doclisboa'18
"Para la Guerra", de Francisco Marise
Chama-se Andrés Rodríguez Rodríguez, foi “combatente internacionalista” cubano e respondia pela alcunha de El Rayado quando lutou em Angola entre 1975 e 1977, na sangrenta guerra civil que se seguiu à independência desta ex-colónia portuguesa, e que envolveu também forças sul-africanas; e chamou-se Mandarria quando esteve na Nicarágua entre 1983 e 1987.
Hoje, este sexagenário que viveu para fazer a guerra, continua a elogiar Fidel Castro e o comunismo, faz exercícios de combate e recorda as peripécias da sua vida para a câmara do documentarista Francisco Marise, neste filme da Competição Internacional.
EB [Eurico de Barros]
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Fotograma do filme "Para la guerra", do realizador argentino Francisco Marise, talvez um dos 10 melhores dos filmes em competição no doclisboa'18, segundo a crítica especializada. A ver, na Culturgest, dias 25 (5ª feira) e 27 (sábado).
Para a guerra explora a memória e a solidão de um ex-soldado internacionalista cubano a partir da observação do seu corpo e dos seus gestos (extra)ordinários.
Um filme de guerra sem um único tiro, mas com uma ferida, a de um veterano das forças especiais que procura os companheiros que sobreviveram à sua última missão há já 30 anos.
To War / Para la guerra Francisco Marise 2018 • ARGENTINA, ESPANHA, PORTUGAL, PANAMÁ / ARGENTINA, SPAIN, PORTUGAL, PANAMA • 65’
25 OUT / 19.00, Culturgest – Grande Aud. 27 OUT / 14.00, Culturgest – Pequeno Aud.
Legendagem em português e inglês, Preço: 3,5 euros para séniores.
Este filme passa com um outro documentário, "Les Grands Squelettes", de Philippe Ramos:
Este filme passa com um outro documentário, "Les Grands Squelettes", de Philippe Ramos:
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Nota do editor:
Último poste da série > 13 de outubro de 2018 > Guiné 61/74 - P19098: Agenda cultural (651): Lisboa, Casa do Alentejo, dia 20, sábado, 15h30: Homenagem a Sofia Pomba Guerra (1906-1976), farmacêutica, professora, feminista e destacada opositora ao regime de Salazar, em Moçambique e Guiné-Bissau
Último poste da série > 13 de outubro de 2018 > Guiné 61/74 - P19098: Agenda cultural (651): Lisboa, Casa do Alentejo, dia 20, sábado, 15h30: Homenagem a Sofia Pomba Guerra (1906-1976), farmacêutica, professora, feminista e destacada opositora ao regime de Salazar, em Moçambique e Guiné-Bissau
5 comentários:
Acabei de regressar, Outubro de 2018, de dez dias em Cuba. Triste, muito triste com o socialismo versão cubana, e com a vida das gentes, o quotidiano desse entristecido povo cubano, com uma extraordinária fome de viver. Fidel, Che Guevara, quase heróis da minha juventude, antes da Guiné, a flutuar na utopia, a criar também tanta indignidade humana. Que viva Cuba e o povo cubano!
Abraço,
António Graça de Abreu
Atenção: este não é um filme de "guerra", e muito menos um filme de "propaganda de guerra"... O realizador, argentino, rodou o filme em Cuba, com um não-ator profissional, o "espantoso" Andrés Rodríguez Rodríguez... Foi na altura da morte do Fidel Castro. Francisco Marise acabou sendo expulso da escola de cinema de Cuba que estava a frequentar, e acabou por sair de Cuba, por ter sido considerado "contra-revolucionário"... Vive hoje em Espanha.
O filme é um co-produção de 4 países: Argentina, Espanha, Panamá e Portugal.
Tens toda a razão, António, os regimes políticos passam, ficam os povos que pertencem à mesma humanidade que a nossa. Que viva Cuba e o povo cubano!
Pois é Ant´nio Graça de Abreu. também eu gostei do Che mas foi sol de pouca dura.Como também gostei so Kenedy.Como sabemos dois FDP da pior espécie.UM o Che era um assassino que gostava de matar até os inocentes,O outro o Kenedy ia pondo o mundo em chamas com a história do nuclear.Todos bons rapazes.
Carlos Gaspar
É uma chatice estes FDP.
Um anda em milhões de imagens por todo o mundo.
Outro é citado em discursos por todo o lado.
Valdemar Queiroz
Graças a grandes políticos pós II grande guerra desgraçaram-se dois imensos continentes, África e América do Sul.
E esses grandes políticos foram os russos e os norteamericanos.
Mas um dos grandes responsáveis por tanta desgraça foram os demarcadores de fronteiras de paises desses dois continentes, Portugal e Espanha.
Mas isto foi há 500 anos.
O crime já prescreveu.
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