sábado, 15 de abril de 2017

Guiné 61/74 - P17247: In Memoriam (295): Mário Vasconcelos (1945- 2017), ex-alf mil trms, CCS/BCAÇ 3872, Galomaro, COT 9 e CCS/BCAÇ 4612/72, Mansoa, e Cumeré, 1973/74.... O velório é hoje na ipreja das Dominicas, Guimarães


O Mário Vasconcelos, foto recente, do Juvenal Amado



O Mário Vasconcelos é o primeiro da direita. Foto de Juvenal Amado (o terceiro a contar da direita)... O Eduardo Campos é  o primeiro da esquerda.





1. Mensagem do Juvenal Amado com data de ontem, às 23h32:

Este ano está a ser terrível pois não paramos de ser confrontados com o desaparecimento físico dos nossos camaradas.

O nosso camarada Mário Vasconcelos que foi alferes transmissões no batalhão 3872 ( substituto do ex alferes Mota, falecido com 10 meses de comissão) acaba de nos deixar hoje pelas 19 30 horas.

Ele tinha avisado na nossa página do Facebook que se ia submeter a uma operação cirúrgica e que contava estar bem para o nosso almoço anual.

Infelizmente não foi assim.

À família enlutada quero desde já deixar os meus mais sentidos pêsames, Ele que Fique em paz e que terra lhe seja leve.

Juvenal Amado



2. Mensagem do Rui Vieira Coelho na página do Facebook da Tabanca Grande:


Caro Luis Graça:  o ex-allferes Mario Vasconcelos, oficial de transmissões do BCAÇ  3872, sito em Galomaro,  Guiné, 1972/74, faleceu hoje na cidade de Guimarães, pelas 17horas e trinta minutos do dia 14 de Abril de 2017 . Paz á sua Alma.

3. Comentário do editor LG:

Infelizmente, a triste notícia foi-nos confirmada pelo filho, Nuno Vasconcelos, devendo o velório ser feito hoje, sábado, na capela das Dominicas em Guimarães. O nosso camarada Mário Vasconcelos era casado, vivia em Guimarães, era prof ref da Escola Secundária Escola Secundária Francisco de Holanda. Estudou Engenharia Electrotécnica em Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto; tinha andado a escola Escola Secundária Francisco de Holanda.
No CTIG, foi alf mil trms,   CCS/BCAÇ 3872, Galomaro, COT 9 e CCS/BCAÇ 4612/72,Mansoa, e Cumeré, 1973/74.

Tem 37 referências no nosso blogue.

Em nome da Tabanca Grande, apresentamos à família e aos amigos e camaradas mais próximos as nossas  condolências.

PS - Informação adicional do Juvenal Amado:  "O Mário Vasconcelos nasceu, segundo informação do ex-furriel transmissões Rui Marques, em 29 de Outubro de 1945. portanto faria em Outubro 72 anos de idade."


Guiné 61/74 - P17246: (De)Caras (63): João Crisóstomo acaba de publicar, em Nova Iorque, o livro "LAMETA: o desconhecido contributo das comunidades luso-americanas para a independência de Timor-Leste"...Vem a Portugal, para umas férias, no próximo dia 20, 5ª feira.















Recorte, com a devida vénia, de notícia do jornal Luso-Americano, 12 de abril de 2017, p. 57

1. Mensagem do nosso querido amigo e camarada da fiáspora, Joao Crisostomo, com data de ontem:

 Caro Luís Graça,

Chegamos aí na 5ª feira, dia 20 , que é por coincidência o 4º aniversário [do nosso casamento]…
E…Depois do Primeiro Ministro de Timor Leste me dizer que não sabia o que era a LAMETA [acrónimo em inglês do Movimento Luso-americano para a Autodeterminação de Timor-Leste, ], …. tive de dar a mão à palmatória…. Aqui vai a notícia que saiu no jornal ‘Luso Americano”.

Boa Páscoa para ti, tua esposa e teus queridos,
João e Vilma

________________

Nota do editor:

Último poste da série > 7 de abril de 2017 > Guiné 61/74 - P17215: (De) Caras (70): A lavadeira Miriam e o furriel Mamadu... Comentários: da misogenia ao levirato, da tragédia da infertilidade feminina ao sexo em tempo de guerra...

Guiné 61/74 - P17245: Parabéns a você (1239): António Pimentel, ex-Alf Mil Rec Inf do BCAÇ 2851 (Guiné, 1968/70)

____________

Nota do editor

Último poste da série de 12 de Abril de 2017 > Guiné 61/74 - P17236: Parabéns a você (1238): Francisco Alberto Santiago, ex-1.º Cabo TRMS do BART 3873 (Guiné, 1970/72)

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Guiné 61/74 - P17244: Fotos à procura de uma... legenda (83): "Nha Terra!", foi o grito de júbilo de um vendedor ambulante de origem guineense, quando encontrou turistas portugueses na "promenade" de Agadir, Marrocos... (Luís Graça)













Marrocos, Agadir, 30 de março de 2017 > "Promenade", passeio marítimo, já cheio de turistas, quer marroquinos do norte, quer estrangeiros nesta altura do ano... Por aqui andaram portugueses na 1ª metade do séc. XVI, a abrir a estrada da globalização, mas acossados pelas tribos bérberes de Tarudante . (A cidade teve o seu apogeu no século XVI, sob Mohammed ech-Cheikh, fundador da dinastia saadiana, que faz de Tarudante a sua capital e uma base para as ofensivas contra os portugueses instalados em Agadir, então chamada Santa Cruz do Cabo de Gué, leio na Wikipédia). (*)

Hoje encontramos, além dos marroquinos,  africanos subsarianos, vendedores ambulantes... Um deles gritou: "Nha Terra!", quando negociávamos com ele uma peça de artesanato, e  lhe dissemos que éramos de Portugal, e que tínhamos estado na Guiné-Bissau... Fez-nos uma festa de todo o tamanho, fez questão de tirar um fotografia com a nossa grã-tabanqueira Maria Alice Carneira (e a mana do Porto), e disse-nos logo que tinha duas tabelas de preços, uma para alemães, e outra para nós, portugueses...

Segundo ele, oriundo de Dakar, a mãe era guineense de Bissau e o pai senegalês... Esta cumplicidade foi boa para o negócio (**)... Em Marrocos (e na África subsariana), tudo se regateia... Nas barbas das autoridades (polícia e militares) que patrulham a cidade e e em especial esta "promenade", a Alice lá comprou a peça que queria, por 20 euros...

Agadir, é depois de Marraquexe, a cidade que recebe mais turistas estrangeiros... É uma cidade "cosmopolita", de planeamento e arquitetura ocidentais... Foi destruída pelo terramoto de 1960. Na altura teria cerca de 40 mil habitantes, dos quais terão perecido metade. Hoje a cidade e arredores terá 600 mil habitantes. Todas as praias à frente à "promenade" são privativas dos hotéis... É o "preço" que se paga pelo desenvolvimento da indústria do turismo, muito importante para a economia de Marrocos. (Agadir está geminadacom Olhão, e lá encontrámos o "jardim de Olhão")... Portugueses e marroquinos vão redescobrindo muitos laços que os approximaram e afastaram no passado...

No norte de África, no Magrebe, Marrocos parece ser um "oásis de paz".. No sudoeste do país,  ao longo da cordilheira do Atlas por onde andei em finais de março de 2017, com muitas horas de autocarro, a fazer em média 50/60 km  (Marraquexe, Ouarzazate, desfiladeiro do Dadés, Tagora, desfiladeiro do Todra, Erfourd, Mersouga, Rissani, vale do Draá, Marraquexe...) , não encontrei um polícia ou um militar, com exceção de Marraquexe,  o principal centro turístico do país... (LG)


Fotos (e legenda): © Luís Graça (2017). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Canaradas da Guiné]
____________

Notas do editor:

(*) Leio na Wikipédia, sobre Agadir:

(...) "Em 1505, os portugueses edificam ao pé do monte, em frente do mar, a Fortaleza de Santa Cruz do Cabo de Gué de Agoa de Narba, onde foi mais tarde o bairro hoje desaparecido de Founti, (chamado assim a partir da palavra portuguesa fonte porque aí encontraram uma).

"Rapidamente, os Portugueses encontraram dificuldades com as tribos da região, sofrendo longas lutas e cercos, até que em 12 de março de 1541 o xerife, Mohammed ech-Cheikh toma a fortaleza. Seiscentos sobreviventes são feitos prisioneiros, entre estes o governador D. Guterre de Monroy, seus filhos, e sua filha Dona Mécia. Os cativos são resgatados por religiosos vindos especialmente de Portugal. Dona Mécia, cujo marido, D. Rodrigo de Carvalhal, foi morto durante a batalha, tornou-se mais tarde mulher de Mohammed ech-Cheikh. Mas, depois de ter dado à luz uma filha que apenas viveu oito dias, faleceu ela também pouco mais tarde, em 1543 ou 1544, havendo suspeitas de envenenamento pelas outras mulheres do Xerife. Nesse mesmo ano de 1544, Mohammed ech-Cheikh fez libertar o governador D. Guterre de Monroy, com quem tinha amizade (...).

"Depois da perda de Agadir, os portugueses acabam por abandonar Safim et Azamor. Marrocos começa a ter menos importância para Portugal, cada vez mais voltado para a Índia e o Brasil. Depois de 1550, com a perda de Arzila, apenas lhes fica Mazagão, Tânger e Ceuta."(...)


(**) Último poste da série > 9 de abril de 2017 > Guiné 61/74 - P17226: Fotos à procura de... uma legenda (82): Meninas de Zagora, no sudeste de Marrocos, às portas do deserto do Saara... (Luís Graça)

Guiné 61/74 - P17243: Notas de leitura (946): “La Guine Bissau D’Amilcar Cabral à la reconstrution nationale”, por J.-CL. Andréini e M.-L. Lambert, Éditions l’Harmattan, 1978 (2) (Mário Beja Santos)



1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70), com data de 25 de Janeiro de 2016:

Queridos amigos,
O intuito é repertoriar tudo o que se tem publicado desde a independência, em Outubro de 1974.
O livro é apologético, os autores deslumbraram-se com a experiência revolucionária, resolveram passá-la a limpo e dá-la aos leitores de expressão francesa. Ressalta a tentativa fruste do PAIGC em adaptar o seu modelo orgânico nas matas ao país todo, pôr o jovem país independente a abastecer-se nos Armazéns do Povo, a esperar milagres de uma modernização agrícola que não chegou aos cantos e a confiar naqueles investimentos colossais no setor industrial que deram com os burrinhos na água, quase que logo à nascença.
Ler para comparar, e ver este entusiasmo, aparentemente genuíno, a um tempo em que os guineenses estavam desencantados com tanto desastre governativo.

Um abraço do
Mário


A Guiné-Bissau três anos depois (2)

Beja Santos

Dois franceses, entusiastas da experiência revolucionária que parecia estar a viver-se na Guiné-Bissau, nos primeiros anos da independência de facto, resolveram escrever um pequeno guia para que toda a gente conhecesse o que era o PAIGC, como fora conduzido a luta de libertação nacional, em que assentava a democracia revolucionária concebida por Amílcar Cabral, isto como apresentação. Terão sido cooperantes, querem apresentar dados sobre a Guiné-Bissau, se ela se mantém fiel ao passado revolucionário do PAIGC, realizações estão em curso, o que é naquele país a participação popular, como estão a funcionar as instituições sociais, quais os dados mais relevantes de reconstrução económica. Foi assim que surgiu “La Guine Bissau D’Amilcar Cabrl à la reconstrution nationale”, por J.-CL. Andréini e M.-L Lambert, Éditions l’Harmattan, 1978.
Há para aqui muita confiança cega dos depoimentos que recolheram, usaram os dados estatísticos, como se eles estivessem providos de rigor, parece que estamos a viver no melhor dos mundos possíveis, no III Congresso do PAIGC, realizado em Novembro de 1977, também se procedeu a um balanço, concluiu-se que se avançara pouco para que o processo de luta de classes pudesse ser considerado como fundamental. O PAIGC estava concentrado na reconstrução nacional, queria fugir a uma política de desenvolvimento voluntarista, queria uma participação mais ativa, apelava às populações para se construir na base da unidade Guiné-Cabo Verde uma sociedade definitivamente liberta do homem pelo homem. Parecia que o III Congresso encontrava todas as células do PAIGC vivas e operantes. O que os autores não viram é que já havia carências de géneros, e os circuitos de comercialização se tinham desarticulado, que havia perseguições políticas e a segurança espalhava o terror, que não houvera reconciliação nacional, que já não se disfarçava o ódio visceral ao cabo-verdiano.

A herança recebida do colonialismo, no que toca ao setor industrial, tinha a ver com a produção alimentar e de bebidas, e o setor da reparação automóvel e naval. O partido-Estado tentou remediar esta situação, esboçando um programa em três direções: no setor industrial que permitisse a substituição das importações de artigos de primeira necessidade, destinados ao consumo interno; um segundo setor fundado na produção agrícola e silvícola para melhorar quantitativamente o consumo interno e a exportação; um terceiro setor moderno com a finalidade de promover grandes equipamentos e de procurar as divisas indispensáveis ao equilíbrio da balança de pagamentos. Os autores não dizem mas foi nessas iniciativas que se delapidaram milhões de dólares a fazer fábricas que no tempo de Luís Cabral trabalhavam quanto muito a 25%, uma mesmo não chegou a funcionar.

Os autores fazem uma cobertura apologética do novo sistema educativo, como estava a correr a transição nas escolas, a alfabetização dos adultos usando o método Paulo Freire, estava-se num período de transição e pretendia-se responder à grande preocupação de Amílcar Cabral que era de pôr as escolas a ensinar o trabalho e a combater o elitismo. Quanto ao sistema de saúde, os dirigentes do PAIGC queriam universalizar um sistema de saúde com base na orgânica do sistema de saúde durante a luta: hospitais regionais e de setor, postos sanitários, brigadas de saúde. Não se podia iludir que as autoridades coloniais tinham criado um bom número de postos sanitários, havia agora que ter em conta as enormes carências em pessoal médico e outros profissionais de saúde, faltavam equipamentos e não se podia dar resposta cabal à assistência medicamentosa. Os projetos em curso pretendiam recuperar e descentralizar hospitais regionais e de setor, postos sanitários e brigadas sanitárias e elevar a educação sanitária a todo o país, a mortalidade perinatal continuava muito alta, trata-se de uma missão educativa para a qual se devem implicar também as escolas e as comunidades rurais. Os autores concluíam esta apreciação fazendo referência à afirmação de Amílcar Cabral de que a saúde constitui a maior riqueza de um país, e dizem com inocência que a vontade de descentralização guia os projetos de equipamento sanitário no país, o obstáculo maior é a falta de meios financeiros e os quadros médicos. Por último, debruçam-se sobre a Justiça. Faz-se uma alusão ao Estatuto Jurídico e Administrativo da Guiné, de 1955, onde se discriminavam os cidadãos portugueses dos indígenas. Fidélis Cabral d’Almada, Comissário da Justiça referia-se ao caráter arbitrário da justiça colonial com relevo para os administradores, sipaios e representantes da polícia administrativa. Por etapas, o PAIGC tinha instituído um modelo de justiça popular até às zonas libertadas, trata-se de uma organização jurídica que comporta três instâncias: tribunais populares ao nível da aldeia ou de um conjunto de aldeias; tribunais da região ao nível da região administrativa; e o tribunal de guerra, a mais alta instância nas regiões libertadas, e detalha minuciosamente o funcionamento destas instâncias a partir d organização atual da justiça.

Nas conclusões do livro, os autores não escondem que a situação do país é precária e que a elaboração do primeiro orçamento de Estado foi uma terrível revelação. O problema financeiro, na época, centrava-se nas dificuldades da recolha de impostos pela ausência de serviços. Uma outra fonte de défice tinha a ver com a decisão da Assembleia Nacional Popular de isentar de imposto de reconstrução nacional, durante três anos, as antigas zonas libertadas. E havia o aumento dos salários mais baixos, estava por deslindar o problema complexo dos combatentes da liberdade da pátria e a integração na função pública dos numerosos quadros do PAIGC. Na hora atual em que os autores concluíam o livro a palavra austeridade dominava todas as decisões: dissolução de serviços tidos por não dispensáveis; congelamentos de postos de trabalho, desemprego para outros; limitação nas inscrições no sistema educativo, desmobilização parcial no Exército e o governo pedia a todos os responsáveis para vigiarem a recolha de impostos e controlar as saídas de divisas nas fronteiras. Havia que confiar na ajuda internacional que todos aqueles países que tinham apoiado o PAIGC durante a guerra colonial. Tinha-se levantado um problema delicado com a URSS, os seus barcos de pesca, era de domínio público, exerciam uma pesca predatória nos fundos marinhos e as autoridades de Moscovo pretendiam que a Guiné-Bissau se pronunciasse oficialmente por uma ideologia marxista-leninista, que o Partido recusava. A divisa de Cabral: “Não queremos que o nosso povo volte a ser explorado”. A preocupação de desenvolver o nosso país na justiça social e de dar o poder ao povo é a base da nossa ideologia, Ainda era um argumento forte mas ao tempo em que o livro foi publicado já se vincara o divórcio entre as massas e as promessas do PAIGC.
____________

Nota do editor

Último poste da série de 10 de abril de 2017 > Guiné 61/74 - P17229: Notas de leitura (945): “La Guine Bissau D’Amilcar Cabral à la reconstrution nationale”, por J.-CL. Andréini e M.-L. Lambert, Éditions l’Harmattan, 1978 (1) (Mário Beja Santos)

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Guiné 61/74 - P17242: Lembrete (22): Lançamento do 6.º Volume - Aspectos da Actividade Operacional, Tomo II - Guiné, Livros I, II e III da obra "Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África", a ter lugar no próximo dia 18 de Abril de 2017, pelas 15h30, no Aquartelamento da Amadora da Academia Militar, com uma intervenção do nosso confrade Mário Beja Santos



1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70) com data de hoje, 13 de Abril de 2017:

Meus estimados amigos,
Solicitaram-me da organização [ver mensagem abaixo] que todos os meus convidados informassem por via telefónica o seu interesse em participar no evento. Peço-vos pois, em caso afirmativo, que façam tal diligência.

Aproveito a oportunidade para vos desejar uma Páscoa feliz,
Mário Beja Santos

************

2. Mensagem enviada a Mário Beja Santos, hoje, pelo Cor Eng Manuel Pires:

Exmº Sr. Professor Beja Santos, 
Na sequência e em aditamento ao meu e-mail de 30 de Março envio-lhe um texto, que retirei da internet, e que será lido no evento em assunto, como nota biográfica, antecedendo a sua intervenção. 
Solicito-lhe o obséquio de nos enviar a sua expressão de concordância (ou não) sobre o conteúdo do referido texto. 

Com os melhores cumprimento 
O Adjunto da Direção 
Manuel Pires Cor Eng

 
Mário Beja Santos nasceu em Lisboa, em 1945. Licenciado em História, foi alferes miliciano de infantaria na Guiné, de 1968 a 1970. Toda a sua vida profissional, entre 1974 e 2012, esteve orientada para a política dos consumidores. É autor de mais de três dezenas de títulos relacionados com as temáticas da política dos consumidores. Foi professor do ensino superior; colaborou durante mais de duas décadas em emissões radiofónicas ligadas à defesa do consumidor; foi autor e apresentador de programas televisivos e teve uma participação ativa no consumerismo europeu. Colabora em blogues e revistas digitais, na imprensa diária e regional. 

Alguns dos seus últimos livros são dedicados à Guiné: Diário da Guiné – Na Terra dos Soncó; Diário da Guiné – O Tigre Vadio; Mulher Grande; A Viagem do Tangomau; Adeus, até ao meu regresso, um levantamento da literatura sobre e de combatentes na Guiné, e Da Guiné Portuguesa à Guiné-Bissau: Um Roteiro escrito em colaboração com Francisco Henriques da Silva. Continua a investigar na área da política dos consumidores, tendo publicado recentemente Profetas do Consumo e, em 2015, De Freguês a Consumidor, 70 Anos da Sociedade de Consumo e a História da Defesa do Consumidor em Portugal. 

No que respeita à sua participação cívica e associativa, mantém-se ligado à problemática dos direitos dos doentes e da literacia em saúde, domínio onde já escreveu algumas obras orientadas para o diálogo dos utentes de saúde com os respetivos profissionais, matérias em que continua a trabalhar, ao nível de artigos e livros. Tem presentemente no prelo História(s) da Guiné Portuguesa. 
____________

Nota do editor

Último poste da série de 3 de março de 2017 > Guiné 61/74 - P17103: Lembrete (21): É já manhã, sábado, dia 4, às 15h00, na Galeria-Livraria Municipal Verney, Oeiras, a sessão de lançamento do livro do nosso camarada Jorge Ferreira, sobre Buruntuma, Gabu, da época de 1961/63... Apresentação do nosso editor Luís Graça. Concerto de Korá com o nosso grã-tabanqueiro, o mestre Braima Galissá... Contamos com todos os que puderem aparecer!

Guiné 61/74 - P17241: Notícias (extravagantes) de uma Volta ao Mundo em 100 dias (António Graça de Abreu) - Parte VIII: Puntarenas, Costa Rica, no Oceano Pacífico, 3 semanas depois da partida do "Costa Luminosa", do porto mediterrânico de Barcelona


O navio "Costa Luminos" em Puntarenasm Costa Rica, em 21/9/2016







Parte VII  (pp. 22-24)


Texto, fotos e legendas: © António Graça de Abreu (2017). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

1. Continuação da publicação das crónicas da "viagem à volta ao mundo em 100 dias",  do nosso camarada António Graça de Abreu, escritor, poeta, sinólogo, ex-alf mil, CAOP 1 [Teixeira Pinto, Mansoa e Cufar, 1972/74], membro sénior da nossa Tabanca Grande, e ativo colaborador do nosso blogue com mais de 175 referências. 

É casado com a médica chinesa Hai Yuan e tem dois filhos, João e Pedro. Vive no concelho de Cascais.

Partida do porto de Barcelona em 1 de setembro de 2016. Três semanas depois o navio "Costa Luninosa", depois de sair do Mediterrâneo e atravessar o Atlântico, está no Pacífico, e mais concretamente em Puntarenas, Costa Rica, Oceano Pacífico.

Guiné 61/74 - P17240: Homenagem aos limianos que morreram pela Pátria nas guerras do ultramar (Mário Leitão) - Parte I


Reproduzido com a devia vénia, da Limiana - Revista de Infomação, Cultura e Turismo,  ano VIII, nº 37,  abril de 2014, capa + pp. 37-38.




Texto: Mário Leitão, com a seguinte mensagem, datada de ontem:

"Caro Luís! Certamente já viste este artigo publicado na Revista Limiana (I Série, 2007-2014,  nº 37, abril de 2014, director: José Pereira Fernandes). Volto a referi-lo para que, se assim entenderes, recortares e divulgares o poema OS DESEJADOS [, do poeta limiano António Trovela] que representa uma singela homenagem aos nossos Camaradas que foram a África e não voltaram. Neste tempo de Páscoa talvez possa ser um pequeno bálsamo para conforto das famílias que por eles tanto sofreram! Páscoa feliz, bom Amigo!

Um abraço do Mário Leitão".






(Continua)