Mário Leitão, farmacêutico reformado, natural de Ponte de Lima,
BI Militar do Mário Leitão, ex-fur m,il de Farmácia, Luanda, 1971/73
Amigo e Camarada Luís!
Obrigado pelas notícias! De facto, não quis forçar a entrada de um "angolano" na Tabanca Grande, por ter pensado (erradamente) que o Régulo só deixaria entrar na aldeia veteranos "guinéus"!
Aqui vão duas fotografias e um grande OBRIGADO pela tua amável insistência! Envio também o meu sentimento de HONRA por passar a pertencer a essa fraterna Família de Veteranos, guardiões das mais sagradas memórias que a Pátria produziu no século vinte!
Sabes bem que o V. trabalho é de uma importância cósmica! Graças a vós, muitos de nós, ex-combatentes adormecidos pela balada perversa do regime que nos esqueceu, acordamos desse torpor e apressámo-nos a confiar as nossas vivências da guerra ao V. blogue, para que perdurem eternamente! Muito do espólio que iria ser queimado ou amarelecido pelo tempo ficará agora na Net, constituindo uma inigualável fonte de informação para os vindouros e permitindo desde já a todos nós, usuários da actualidade, cruzar dados, completar relatos e reconstituir acontecimentos já toldados pela poeira do tempo.
Bem hajam pela vossa odisseia!
Querido amigo, se te aproximares de um raio centrípeto que te arraste até Ponte de Lima, trata de me avisar porque gostaria de te conhecer e dar um grande abraço!
Querido amigo, se te aproximares de um raio centrípeto que te arraste até Ponte de Lima, trata de me avisar porque gostaria de te conhecer e dar um grande abraço!
Muita Força e determinação para o V. trabalho!
Obrigado, Luís!
- Naturalidade: Ponte de Lima (freguesia de Correlhã);
- Residência: Sabadão - Arcozelo. 4990-256 Ponte de Lima;
- Farmácia MIlitar de Luanda (71-73);
- Participei no XI volume da obra "Guerra Colonial - a História na primeira pessoa" (QUIDNOVI, 2011 a pág. 18 a 28), com o artigo "A farmácia militar".
Espero que as fotos sirvam! Um abraço e obrigado!
Obrigado, Luís!
PS - Caro Luís Graça, creio que precisas destes dados para o "ficheiro":
- Nascimento: 17 Fev 1949;- Naturalidade: Ponte de Lima (freguesia de Correlhã);
- Residência: Sabadão - Arcozelo. 4990-256 Ponte de Lima;
- Farmácia MIlitar de Luanda (71-73);
- Participei no XI volume da obra "Guerra Colonial - a História na primeira pessoa" (QUIDNOVI, 2011 a pág. 18 a 28), com o artigo "A farmácia militar".
Espero que as fotos sirvam! Um abraço e obrigado!
2. Comentário do editor LG:
Meu caro Mário: já estás mais do que apresentado à Tabanca Grande, no último poste que te dediquei, anteriormente (*). Para já tinha a obrigação moral de te "tirar o quico" e de te "bater a pala" pelo teu trabalho de 25 anos em prol das lagoas de Bertiandos e S. Pedro d' Arcos, que é um património de todos nós, como também, e sobretudo, pelo amor à tua terra e aos teus conterrâneos que deram o melhor de si, a sua vida, na guerra de África, guerra do Ultramar ou guerra colonial, como se queira. Andas a arrancá-los, um a um, da "vala comum do esquecimento", e a escrever as suas pequenas/grandes biografias. Neles se incluem os nossos camaradas da Guiné. É um gesto de grandeza de alma a que não podemos ficar indiferentes. É por isso que tens lugar, e lugar de honra, na nossa Tabanca Grande. De resto, já cá temos alguns angolanos, cada um deles também por razões singulares: estou-me a lembrar de alguns camaradas como o António Rosinha, o Patrício Ribeiro, o Carlos Cordeiro, o Jaime Bonifácio Marques da Silva, e outros que agora não me ocorrem, e que integram a nossa tertúlia de há longa data...
Como deves calcular, só não abrimos o nosso blogue a toda a gente que combateu nos 3 teatros de operações, por razões de economia de meios. Não teríamos capacidade técnica e humana para lidar com tão gigantesca tarefa.
Por outro lado, falta-nos o "conhecimento do terreno" de Angola e Moçambique. A Angola já fui, várias vezes, a partir de 2003, em missão de cooperação. Em boa verdade, só estive em Luanda, uma meia dúzia de vezes, em ações de formação na área da saúde (administração hospital, gestão de serviços de saúde, medicina do trabalho).
Não conheci Luanda, como tu conheceste em tempo de guerra. Em suma, não tenho nenhuma autoridade e competência para criar e gerir um blogue que integre os camaradas que estiveram em missões de serviço em Angola e Moçambique, dois territórios gigantescos comparados com a Guinézinha, como diria a Cilinha...
Em suma, meti-me nesta "história", em 2004, porque a Guiné era "maneirinha", e a guerra lá marcou-me para o resto da vida...
Passas a ser o membro da Tabanca Grande nº 741, com os inerentes direitos e deveres de qualquer outro "camarada e amigo da Guiné". Sei que tens histórias para nos contar, e fotos para publicar, até porque também estamos curiosos em saber o que é que um furriel miliciano de farmácia fazia em Luanda, em 1971/73...
Pronto, já podes ver o teu nome, Mário Leitão, na lista alfabética da Tabanca Grande, na coluna do lado esquerdo... Espero que fiques por cá por muitos e bons anos. Vamos tomar boa nota da tua data de nascimento: queremos comemorá-la todos os anos...
___________
Nota do editor:
(**) Ùltimo poste da série > 8 de abril de 2017 > Guiné 61/74 - P17222: Tabanca Grande (431): Adolfo Cruz, ex-fur mil at inf (Gadamael, Vicente da Mata, Ome (Bijemita), Quinhamel, Biombo e Bissau, 1970/72)... Grã-tabanqueiro nº 740.
Sem comentários:
Enviar um comentário