Guiné > Bolama > CIM - Centro de Instrução Militar > 1969 > CCAÇ 2592 (futura CCAÇ 14) > O fur mil Eduardo Estrela a jogar zadrez com o seu camarada Abel Loureiro.
Mensagem do Eduardo Estrela, a propósito do poste P26873 (*):
Data - 2 jun 2025 10:32;
Bom dia, Luís!
Nós também jogávamos xadrez.
Como prova anexo uma fotografia tirada ainda em Bolama. À esquerda estou eu e na direita o Abel Loureiro que foi Fur Mil na minha companhia.
Para além da lerpa, abafa e outros que tais, também se jogava xadrez.
A qualidade da fotografia não é a melhor, mas sei que vais conseguir melhorar a mesma.
Grande abraço
Eduardo Estrela
Foto (e legenda): © Eduardo Estrela (2025). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Suécia > Estocolmo >7 de maio de 2017 > Jogando xadrez (em grande formato) no Kungsträdgården" (o "Jardim do Rei"), parque muito conhecido e central em Estocolmo.
Link enviado ontem pelo Joseph Belo.
Foto: © Tommy Gerhad (2017) (com a devida vénia...)
Foto: © Tommy Gerhad (2017) (com a devida vénia...)
1. Afinal, o "tuga" também jogava xadrez, no CTIG... Comentários ao poste P26873 (*):
Em Cufar, 73/74, joguei muitas vezes xadrez com o alferes Eiriz, o oficial das Transmissões no nosso CAOP 1. Normalmente era depois do jantar, na nossa pequeníssima messe de oficiais, ao lado do gabinete do capitão miliciano Dias da Silva, comandante da CCaç 4740.
Logo ao lado tínhamos as valas para onde mergulhávamos em caso de ataque do PAIGC. No meu caso, naquela maravilhosa colónia de férias, Cufar sur Cumbijã, aconteceu quatro vezes. Não nos deixavam jogar xadrez em paz.
António Graça de Abreu
segunda-feira, 2 de junho de 2025 às 13:10:11 WEST
(ii) Carlos Vinhal
Não me lembro de na nossa messe se jogar xadrez, os jogos mais vulgares eram as damas, a lerpa, o king e o rummy, este muito parecido com o bridge, ao que sei. Os mais solitários jogavam paciências de cartas. Tínhamos também uma mesa de ténis para destilar as gorduras (?).
Cá fora jogava-se a bola no campo de futebol ou contra as paredes dos dormitórios, onde havia alguém a centrar a bola e outros a cabeceá-la, conforme a habilidade que tinham, para uma baliza imaginária, onde estava um guarda-redes de ocasião.
Eu nunca fui grande jogador de cartas, mas uma noite aventurei-me a jogar lerpa. Ao fim de pouco tempo tinha já perdido 100 "paus". O 1.º Rita chegou-se a mim e disse-me: "Vinhal. deixe-me ocupar o seu lugar".
Ao fim de algum tempo, tinha ele ganho já uma boa maquia, levantou-se e discretamente deu-me os 100 pesos que havia perdido. Aceitei o dinheiro e a lição e, nunca mais na minha vida joguei cartas a dinheiro.
segunda-feira, 2 de junho de 2025 às 13:57:25 WEST
(iii) José Botelho Colaço
No Cachil, CCAÇ 557, havia quem jogasse Damas: ganhar um jogo ao capitão Ares era caso raro. Mas como diz o camarada Graça Abreu, também no Cachil por vezes o jogo era interrompido pelo som das costureirinhas do PAIGC a quererem entrar: Não no jogo; mas sim no aquartelamento.
Abraço Colaço.
segunda-feira, 2 de junho de 2025 às 14:04:44 WEST
(iv) Ernestino Caniço
segunda-feira, 2 de junho de 2025 às 14:04:44 WEST
(iv) Ernestino Caniço
Abraço,
Ernestino Caniço
segunda-feira, 2 de junho de 2025 às 17:10:16 WEST
(v) Eduardo Estrela
Ernestino Caniço
segunda-feira, 2 de junho de 2025 às 17:10:16 WEST
(v) Eduardo Estrela
Jogar à batota na messe?
Nunca o fiz! Somente no abrigo e com muito recato. E, quando não havia batota, havia xadrez e paciências.
A propósito, mandei pela manhã um mail ao Luís com uma foto dum jogo de xadrez.
Grande abraço
Eduardo Estrela
segunda-feira, 2 de junho de 2025 às 19:17:30 WEST
Eduardo Estrela
segunda-feira, 2 de junho de 2025 às 19:17:30 WEST
(Seleção, revisão / fixação de texto: LG)
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Nota do editor:
(*) Vd. poste de 2 de junho de 2025 > Guiné 61/74 - P26873: Questões politicamente (in)corretas (59): Porque é que os "turras" jogavam xadrez e os "tugas" não ? (José Belo, Suécia)