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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Guiné 63/74 - P14092: Convívios (647): A Tabanca de Bedanda na sede nacional da ADFA, em Lisboa, Av Padre Cruz, no passado dia 18, a convite do Fernando de Jesus Sousa, autor de "Quatro Rios e um Destino” (Chiado Editora, 2014)


Lisboa >  Av Padre Cruz > ADFA > 18 de dezembro de 2014 > Convívio da Tabanca de Bedanda > Fernando Jesus e Beja Santos


 Lisboa >  Av Padre Cruz > ADFA > 18 de dezembro de 2014 > Convívio da Tabanca de Bedanda > Renato Vieira de Sousa (cor ref, antigo cmdt da CCAÇ 5), e o "Salazar" (alcunha do Eduardo Cesário Rodrigues, que também passou pela CCAÇ 6)


 Lisboa >  Av Padre Cruz > ADFA > 18 de dezembro de 2014 > Convívio da Tabanca de Bedanda >  Beja Santos com os bedandenses João Martins e José Vermelho



Lisboa >  Av Padre Cruz > ADFA > 18 de dezembro de 2014 > Convívio da Tabanca de Bedanda >  O Manuel Lema Santos e o Fernando de Jesus Sousa


Lisboa >  Av Padre Cruz > ADFA > 18 de dezembro de 2014 > Convívio da Tabanca de Bedanda >  O Rui Santos e o Carlos Jesus Pinto



Lisboa >  Av Padre Cruz > ADFA > 18 de dezembro de 2014 > Convívio da Tabanca de Bedanda >  O Carlos Alberto de Jesus Pinto, nosso grã-tabanqueiro desde 12 de outubro de 2011  (foi 1.º  cabo condutor apontador Daimler do Pel Rec Daimler 2208, Mansabá e Mansoa, 1969/71;  nunca esteve em Bedanda,  mas foi "adotado" pelos bendandenses).




Lisboa >  Av Padre Cruz > ADFA > 18 de dezembro de 2014 > Convívio da Tabanca de Bedanda > Em primeiro plano, o reaparecido Joaquim Pinto Carvalho e o seu vizinho do Cadaval, o Belarmino Sardinha. Entrre os dois, em segundo plano o Carlos Alberto de Jesus Pinto.


Lisboa >  Av Padre Cruz > ADFA > 18 de dezembro de 2014 > Convívio da Tabanca de Bedanda > O Joaquim Pinto Carvalho com o chapéu do saudoso Tony Teixeira (1948-2013)


Lisboa >  Av Padre Cruz > ADFA > 18 de dezembro de 2014 > Convívio da Tabanca de Bedanda >  o Rui Santos, o "nosso mais velho", foi quem se ofereceu para receber a massa do almoço, 7 euros por cabeça... Os galináceos, caseiros, criados pelo Fernando Jesus em Palmeira, foram oferecidos por ele,,,


Lisboa >  Av Padre Cruz > ADFA > 18 de dezembro de 2014 > Convívio da Tabanca de Bedanda > O Beja Santos, o Luís Nabais (que já integrou em tempos os órgãos sociais da ADFA)  e, se a memória me não falha, o José Manuel Farinho Lopes, que integra  os atuais corpos sociais da ADFA como secretário do Conselho Fiscal Nacional


Fotos (e legendas): © Luís Graça (2014). Todos os direitos reservados. [Edição: L.G.]


1. O pretexto foi um livro e uns galináceos, caseiros... O autor do livro e o criador dos galináceos é o nosso camarada Fernando de Jesus Sousa (ex-1º cabo at inf, Bedanda, 1970/71, DFA).(*)

 Além dos camaradas que aparecem nas fotos, lembro-me ainda do Hugo Moura Ferreira, que chegou atrasado, bem como o João António Carapau (médico reformado).

Estiveram presentes no almoço o José Eduardo Gaspar Arruda, presidente da direcção nacional da ADFA,  e o Manuel Lopes Dias, 2º vice presidente da direção nacional, além da jornalista Isabel Tavares e de um repórter fotográfico do jornal "i" que estavam a fazer um reportagem sobre a ADFA e os seus 40 anos de existência. (**)

Eu e o Beja Santos fomos gentilmente convidados pelo Fernando de Jesus Sousa (que teve
referências elogiosas ao nosso blogue, de que ele, de resto, é membro efetivo).

Uma das ideias discutidas, durante o almoço, foi a possibilidade de utilização das excelentes instalações da  sede da ADFA para próximos convivios da malta da Guiné, em especial dos que vivem na região da Grande Lisboa e se sentam à sombra do poilão da Tabanca Grande.

Tive oportunidade de conhecer dois camaradas que são habitués da sede da ADFA,  o Luís Nabais e o Carmo Vicente.





Vídeo (2' 55''), alojado em You Tube > Luís Graça

Fernando de Jesus Sousa, no uso da palavra. O pretexto foi o lançamento, recente, do seu livro  “Quatro Rios e um Destino” (Lisboa, Chiado Editora, 2014).

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Notas do editor:

(*) Último poste da série > 12 de dezembro de  2014 > Guiné 63/74 - P14014: Convívios (646): Magusto do Combatente no Núcleo de Matosinhos da Liga dos Combatentes, dia 29 de Novembro de 2014 (Armando Costa / Abel Santos / Carlos Vinhal)

(**) Vd. no jornal i "on line" > 25 de dezembro de 2014 > Deficientes de guerra. A realidade que alguns preferiam esconder, por Isabel Tavares

Alguns excertos (com a devida vénia):

(,,,) São 13 mil só na Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA). E não estão lá todos. Estima-se que tenham ficado 30 mil feridos em combate. E mais 40 a 50 mil homens afectados por stresse de guerra. Tantas décadas depois continuam a chegar à instituição processos e pedidos de ajuda para qualificar combatentes da guerra colonial como deficientes das Forças Armadas. Gente à procura de uma pensão, de uma vida mais digna, se não para si, pelo menos para os seus. O Estado atrasa-se na qualificação e as indemnizações materiais teimam em não chegar. (...).

(...) Na ADFA quase todos são voluntários. Mas mais nunca é de mais e aqui é fácil entender porquê. Embora a maioria tenha aprendido a ser tão autónoma quanto possível, há coisas que um cego ou um tetraplégico não conseguem fazer, como cortar um bife, levantar uma colher, um garfo ou uma chávena de café "com cheirinho". São gente que aprendeu a depender da boa vontade dos outros. (...)


(...) No entanto, continuam a existir realidades que ultrapassam a ficção. As próteses dos deficientes militares, grande parte pernas e olhos, são compradas através da central de compras públicas do Estado. Ou seja, uma perna ou um olho, que qualquer técnico acredita que deveriam ser tratados como uma impressão digital, exigem o lançamento de um concurso público. Das três casas candidatas, ganha a que oferecer o preço mais baixo. Já houve resultados desastrosos. Um militar recebeu um olho tamanho standard, metido à força dentro da órbita. A operação valeu-lhe uma valente infecção e um internamento que só por sorte não teve consequências mais graves. Mas não foi caso único.


Outro militar contou que está à espera de uma perna há mais de um ano. As próteses, que podem custar, em média, 7 mil euros, têm de ser trocadas de dois em dois anos e muitas vezes têm de ser afinadas. Este engenheiro de 75 anos não quis ser identificado porque há amigos e familiares que até hoje não sabem que não tem um dos membros inferiores. Foi sempre seguido pela mesma casa, porque se trata de um processo "um bocadinho cirúrgico". No seu caso, um desgaste de cinco milímetros estava a provocar-lhe graves problemas de coluna e também na perna boa. Acontece além disso que a prótese que está a usar era a mais barata do concurso e não a feita na casa que sempre o seguiu e já conhece o seu corpo de cor. "Isto não é a mesma coisa que comprar arroz e batatas", diz. As consequências não se fizeram esperar: dores agudas e coxear como nunca.

Este problema ainda não está completamente sanado e é apenas um dos que o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, se comprometeu a resolver definitivamente. Outro tem a ver com a requalificação do estatuto de deficiente das Forças Armadas, nomeadamente naquilo que são os afectados pelo stresse pós-traumático. "Os afectados pelo stresse pós-traumático ficaram esquecidos, mas a verdade é que eclodiu na nossa cabeça algo muito estranho", diz José Arruda. Este algo muito estranho pode levar à depressão e pode levar a matar. Ou apenas a discussões que fazem voar próteses e impropérios até à chegada da GNR, como aconteceu há uns anos na sede da ADFA. Mas nessa altura eram todos bons rapazes. (...)

(...) E o calvário continua, num tempo que devia, mais que nunca, ser de afecto. Não os deixaram ser miúdos e "agora vamos mais a funerais". No tempo que sobra é preciso ir a juntas médicas, procurar testemunhas do tempo da guerra, fazer requisições para o Ministério da Defesa, ir a médicos, psicólogos, psiquiatras, advogados, Segurança Social. Como no campo de batalha, cada um encontra a sua estratégia de sobrevivência. José Arruda, cego, amputado, corre com a sua personal trainer e, diz quem já viu, ninguém o apanha. Corre porquê? "Corro para ter alento."


terça-feira, 24 de junho de 2014

Guiné 63/74 - P13324: Convívios (608): Tabanca de Bedanda: 4º Encontro de bedandenses, 4ª CCaç / CCaç 6: Mealhada, 28 de junho (Hugo Moura Ferreira / Vasco Santos)



1. Mensagem do Hugo Moura Ferreira:

Data: 6 de Junho de 2014 às 00:54

Assunto: 4º Encontro de Bedandenses - 4ª CCaç / CCaç 6

Meu caro Luís:
Faço grandes votos que a saúde, acima de tudo se mantenha em óptimas condições.
Possivelmente já terás tomado conhecimento de que o 4º Encontro da "malta" da CCaç 6 vai, mais uma vez, decorrer no último sábado de Junho que, este ano, calha a dia 28.

Já fiz alguma circulação de informação através de mail e alguma divulgação, não tendo ainda enviado nada para ti, porque queria fazer-te o convite pessoal e formal, para estares presente e até teríamos muito gosto se tua Mulher, a simpática Alice, também fosse, porque o Encontro está "aberto" às Senhoras, que tanto nos têm aturado nestas andanças militares. A Lorena este ano não falha.

Assim, reafirmo que teríamos (não falo só por mim, posso garantir-te!) todo o gosto na tua companhia.
Este é o primeiro encontro pós-Toni estando eu, no Sul e o Vasco Santos, no Norte, a fazer um esforço para levar isto em frente, em memória do que ele sempre desejava fazer e que tanto gosto lhe dava.

Portanto, ficarei a aguardar uma resposta tua, que espero seja afirmativa, mas compreenderei se os teus afazeres que certamente serão imensos te impedirem.  Ah! E não telefonei, simplesmente porque pretendo que este convite fique registado, tentando demonstrar que te adoptamos como Bedandense de corpo inteiro.
Em anexo, segue a convocatória que foi para a rapaziada para que tenhas conhecimento de todos os pormenores.

Um grande abraço de amizade, Hugo

Nota: Aproveito para te pedir que caso aches oportuno e se entenderes como correcto possas colocar uma qualquer referência no Blogue!


Guiné > Região de Tombali > Bedanda > CCAÇ 6 > Agosto de 1972 > O obus 14

Foto: © Vasco Santos (2011). Todos os direitos reservados. [Edição: L.G.]

2. Convocatória > Lisboa, 1 de Junho de 2014

Caros Bedandenses.

Em memória do nosso Toni Teixeira [1948-2013], este ano, eu e o Vasco Santos, estamos a concentrar esforços no sentido de que a nossa reunião, aprazada de há 2 anos para cá, para dia 28 de Junho, na Estalagem PORTAGEM, na Mealhada, possa voltar a ter o mesmo sucesso que sempre.

Assim:

Ambos informamos que alguns contactos já foram estabelecidos, tendo-se já obtido algumas respostas favoráveis e outras nem tanto. Com muita pena nossa, diga-se.

Durante a semana que entra (2 a 7 de Junho) vamos precisar saber quem vai e quantas pessoas acompanham cada um de nós, dado ser necessário comunicar o número exacto de convivas, aos responsáveis do Restaurante, no mais breve espaço de tempo, por a sala já se encontrar reservada para nós, nesse dia.

O repasto será em tudo semelhante ou igual ao do ano anterior e terá um custo equivalente.
Pelo que o Vasco, que mantem o contacto com a PORTAGEM me informou, a ementa será como a seguir se indica e o custo por pessoa inclui gratificação, como se indica.


EMENTA

Entradas  > Paté de atum  | Rissois – croquetes  ! Camarão

Pratos  > Sopa (do dia)  | Bacalhau c/ broa e grelos (à Estremoz) servido c/ batata a murro  | Leitão à Bairrada com batata salada de alface e laranja

Buffet de sobremesas  > Pudim caseiro  | Salada Fruta  | Mousse  ! Arroz doce  | Bolo bolacha  | Bolo comemorativo

Bebidas > Água  | Sumos  | V. T. Casa  | V. B. Casa  | Castiço Frisante  | Vinho espumante da casa  

Café  | Digestivos (uísque novo e aguardente)

Preço por px – 29 € (já inclui uma pequena gratificação de €1/pax)

Caso queiram quartos disponíveis para ficar : (Convém avisar com tempo porque estes são preços especiais para nós,  mas ainda estão sujeitos a confirmação, visto serem os praticados o  ano passado) 

Single – 30 €  | Twin – 40 €

Portanto, fazem favor de dizer alguma coisa por qualquer das seguintes vias:
Moura Ferreira
Tlm – 969 922 669
Fixo – 218 681 014 (só à noite)
mail - mouraferreira@gmail.com

Vasco Santos
Tlm - 917 343 382
Fixo - 252  692 183
mail - vascosan50@gmail.com

E não esqueçam.  Até dia 7!!!... Uma semana para decidirem se vão ou não é mais que suficiente!!!

Até lá… Um abração!!!!

Hugo Moura Ferreira
Vasco David de Sousa Santos

Nota Importante:  Queremos saber da vossa opinião e quais os vossos alvitres, ou se haverá alguns de vós que e voluntariem para providenciar a próxima reunião em 2015. Convém começarem a pensar, para que cheguem ao nosso encontro deste ano já com ideias objectivas, visto que o assunto vai ser colocado à consideração de todos.

3. Comentário de L.G.:

Meus queridos amigos e camaradas bedandenses:  Fico feliz pela realização deste 1º encontro da Tabanca de Bedanda (, está na altura de a batizar como deve ser!), a seguir ao desaparecimento do nosso já muito saudoso António Teixeira, o Toni.  Fico orgulhoso de me aceitarem e tratarem como bedandense. Infelizmente, não poderei estar no sábado convosco, na Mealhada. 

Ainda no fim de semana passada, estive a almoçar, eu e a Alice, com outro bendandense, o Pinto de Carvalho e a esposa. A boa notícia que vos posso dar é que o nosso camarada Pinto Carvalho está a recuperar bem do seu problema de saúde. Encontrei-o ativo, positivo, cheio de energia e com grande vontade de viver e estar com os amigos. A má notícia é que também ele tem o mesmo compromisso que eu: um convívio no mesmo dia, no Vimeiro, Lourinhã,  que vai juntar 8 dezenas de velhos amigos do oeste.  A iniciativa, de há muito programada,  é do Eduardo Jorge Ferreira, também nosso grã-tabanqueiro. 

Como não temos o dom da ubiquidade, escolhemos ficar mais perto de casa. Por outro lado, os nossos problemas de saúde (eu, da minha parte, ainda a recuperar, bem, da minha artroplastia total da anca) não nos aconselham grandes viagens... Pensaremos em vós, nesse dia, e nos camaradas bedandenses que já nos deixaram, como o Toni. Que seja mais uma grande jornada de convívio, camaradagem e amizade. E doravante eu trato-los-ei como bravos tabanqueiros da Tabanca de Bedanda.
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Nota do editor: