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sábado, 14 de abril de 2018

Guiné 61/74 - P18520: Inquérito 'on line' (128): "Este ano vou a Monte Real, ao XIII Encontro Nacional"... Resultados das primeiras 30 respostas: 50% dizem que "sim", 13% estão "indecisos" e os restantes (37%) não vão, por razões de conflito de agenda, de saúde, económicas ou outras... O prazo de resposta ao inquérito termina na segunda-feira, dia 16, às 22h32... O prazo de inscrição termina no dia 30 de Abril ou quando se esgotarem os 200 lugares da lotação da sala Dom Dinis, do nosso Palace Hotel Monte Real


Foto nº 1 > Aspeto geral dos "aperitivos", na varanda da sala D. Dinis


Foto nº 2 > Em primeiro plano, o Jorge Narciso e o Victor Tavares


Foto nº 3 > O Sousa de Castro com um emissor-recetor AVP1. Foto: Sousa de Castro (2010)


Foto nº 4 > João Barge (1944-2010) e Carlos Nery


Foto nº 5  > O guineense António Estácio


Foto nº 6 > A prof Maria João Figueiras, dourorada em piscologia clínica (2000), esposa do camarada e editor Jorge Araújo. Na foto, está a folhear o livro autobiográfico do nosso saudoso Amadu Djaló (Bafatá, 1940-Lisboa, 2015)

Imagens de arquivo do V Encontro Nacional da Tabanca Gande, Monte Real, o primeiro que se realizou no Palace Hotel Monte Real, 2m 26 de junho de 2010.

Recorde.se que o I Encontro Nacional foi na Ameira, Montemor-o-Novo, em 2006: o II em Pombal; o III e o IV, na Ortigosa, Monte Real, Leiria... Desde 2010, a 5.ª edição, mudámos para o Palace Hotel Monte Real. Até hoje... O XIII será de novo no mesmo sítio, no dia 5 de maio de 2018.

Estão a decorrer as inscrições. Lotação máxima: 200 lugares (Sala Dom Dinis, Palace Hotel Monte Real)

Fotos: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2018)


1. Inquérito 'on line':

"Este ano a vou a Monte Real, ao XIII Encontro Nacional" (Resposta única)

Resultados preliminares (até 17h de hoje)


Sim, vou > 15 (50,0%) 

Talvez, ainda não decidi > 4 (13,0%)


Não vou > 11 (37,0%) 


Total > 30  (100,0%)


2. Os que respondem  "Não" (n=11), é por razões:

(i) de conflito de agenda  > 1 (3,0%)
(ii) de saúde  > 2 (6,0%)
(iii)  económicas > 2 (6,0%)
(iv) outras > 6 (20,0%)


3. O prazo para responder ao inquérito termina dia 16, segunda-feira, às 22h32.


Quanto à inscrição, no XIII Encontro Nacional da Tabanca Grande, camaradas e amigos/as, podem fazê-lo até pelo menos ao fim do mês de abril (ou até ao limite dos 200 lugares).

Até sábado de manhã estavam  inscritos 85 amigos e camaradas da Guiné, 42,5% da lotação máxima.

Mas, por favor, aproveitem esta oportunidade... histórica. É que a Tabanca Grande é terna... mas não eterna.

Voltam a reproduzir-se aqui, hoje, algumas fotos de encontros anteriores, neste caso o V Encontro Nacional (2011). Na foto nº 5,  vemos o saudoso João Barge (1944-2010) a falar com o ex-cap mil Carlos Nery.
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(**) Vd. psste de 8 de outubro de 2017 > Guiné 61/74 - P17833: Inquérito 'on line' (127): Num total de 64 respondentes, mais de um 1/3 diz que não há (ou não sabe se há) um monumento aos combatentes do ultramar no concelho onde mora...

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Guiné 63/74 - P1762: II Encontro de Pombal (15): Estórias do Caco Baldé (Spínola) (J.L. Vacas de Carvalho, J. Mexia Alves e outros)



Videoclipe (3 m 21 s) > Estórias do Caco Baldé (Spínola)... Vozes: Joaquim Mexia Alves, J. L. Vacas de Carvalho, António Barroso e Paulo Salgado... Viola: J. L. Vacas de Carvalho. Para reproduzir o vídeo, basta clicar duas vezes na imagem e ligar o som... (1).

Vídeo: © Luís Graça (2007). Direitos reservados. Vídeo alojado no álbum de Luís Graça > Guinea-Bissau_Videos. Copyright © 2003-2007 Photobucket Inc. All rights reserved.
Pombal > 28 de Abril de 2007 > 2º encontro da malta do nosso blogue > Restaurante O Manjar do Marquês > Fim de tarde > Artistas: J. Luís Vacas de Carvalho e J. Mexia Alves... Audiência (participante): Eu, o Paulo Santiago e o seu filho João, o Humberto Reis e a Teresa, o Victor Tavares, o Artur Soares e o António Barroso.... A este pequeno grupo ainda se juntaria depois o Tino Neves e a esposa (acabados de chegar... de Coimbra)... Para além de se cantar (2), também se contou estórias... Por exemplo, a respeito do nosso Com-Chefe, carinhosamente conhecido como Caco Baldé. (LG)
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Notas de L.G.:

(1) Vd. post de 6 de Maio de 2007 > Guiné 63/74 - P1735: Tertúlia: Encontro em Pombal (14): Vídeo do Hugo Moura Ferreira

(2) Vd. videoclipes anteriores, relativos ao encontro de Pombal:

5 de Maio de 2007 > Guiné 63/74 - P1734: Tertúlia: Encontro em Pombal (13): Paco Bandeira: Lá longe, onde o sol castiga mais.. (J. L. Vacas de Carvalho / J. Mexia Alves)

1 de Maio de 2007 > Guiné 63/74 - P1717: Tertúlia: Encontro em Pombal (8): Ah, tigres! Ou uma dupla de fadistas (J.L. Vacas de Carvalho / J. Mexia Alves)

1 de Maio de 2007 Guiné 63/74 - P1720: Tertúlia: Encontro em Pombal (9): (Não) me tirem daqui (Sousa de Castro / Vacas de Carvalho / Mexia Alves)

domingo, 6 de maio de 2007

Guiné 63/74 - P1735: II Encontro em Pombal (14): Vídeo do Hugo Moura Ferreira

1. Mensagem do nosso camarada Hugo Moura Ferreira:

Caros amigos e camaradas

A todos os que foram (e também aos que não estiveram presentes), quero agradecer o excelente sábado que me proporcionaram, a mim e ao meu amigo Braima Baldé que na viagem de regresso me confidenciou ter sido para ele um dos dias mais felizes da sua vida. Só por isso, e porque sou muito amigo dele, lhes agradeço do fundo do coração, tal como já o fiz aos pessoalmente aos organizadores (Junqueira, Vinhal e Marques).

Tive pena por não ter estado mais tempo e ainda mais por saber que houve festa quase até às 4 da madrugada.

Paciência... sabemos que cada reunião que façamos sairá mais bem organizada. Bom..., da organização não se poderá fazer qualquer reparo pois estava de 5 estrelas, mas que no futuro se poderá fazer um programa mais objectivo, não tenho dúvidas. Eu mesmo, conjuntamente com alguns camaradas, acabámos por nos desencontrar e não visitar os locais interessantes que o Vitor Junqueira andou a divulgar. Outro dia lhe pedirei para o fazer.

Por agora quero apenas acrescentar mais algo àquilo que já foi divulgado no Blogue, com desejos de boa saúde para todos. Aqui fica um vídeo, de 6 m e 11 s, que está disponível no You Tube:

http://www.youtube.com/watch?v=bRxd65WDBN4

Moura Ferreira
Ex-Alf Mil (Mec 5409564)
Guiné 1966/1968
CCAÇ 1621 - Cufar
e CCaç6 - Bedanda

2. Comentário de L.G.:

Camarada Moura Ferreira: Deixa-me dizer-te, aqui do Porto onde me encontro, que foi-me muito grato conhecer-te pessoalmente, há dias em Bombal. No 10 de Junho de 2006, em Belém, desencontrámo-nos. Tive pena de não ter tido mais tempo, em Pombal, para conversar um pouco mais contigo e com o teu amigo Braima Baldé que, pelo que percebi, era natural de Bambadinca, ou tinha família lá, ou amigos lá... Ficará para a próxima. Ele será sempre bem vindo. É uma boa ocasião para o convidares a fazer parte da nossa tertúlia. Obrigado também pela surpresa do teu vídeo que capta muito bem a atmosfera, cordial e descontraída, com que se desenrolou o nosso almoço-convívio, no dia 28 de Abril de 2007, no Restaurante O Manjar do Marquês, em Pombal, sob a batuta do nosso maestro Vitor Junqueira.

sábado, 5 de maio de 2007

Guiné 63/74 - P1734: II Encontro em Pombal (13): Paco Bandeira: Lá longe, onde o sol castiga mais.. (J. L. Vacas de Carvalho / J. Mexia Alves)




Videoclipe (2 m 32 s) > "Lá longe, onde o sol castiga mais" ... (Letra e música de Paco Bandeira, n. 1945, e que fez a guerra do Ultramar em Angola, como 1º cabo de transmissões) ... Vozes: Joaquim Mexia Alves e J. L. Vacas de Carvalho. Viola: J. L. Vacas de Carvalho. Para reproduzir o vídeo, basta clicar duas vezes na imagem (1).

Vídeo: © Luís Graça (2007). Direitos reservados.Vídeo alojado no álbum de Luís Graça > Guinea-Bissau_Videos. Copyright © 2003-2007 Photobucket Inc. All rights reserved.

Pombal > 28 de Abril de 2007 > 2º encontro da malta do nosso blogue > Restaurante O Manjar do Marquês > Fim de tarde > Audiência: Eu, o Paulo Santiago e o seu filho João, o Humberto Reis e a Teresa, o Victor Tavares, o Artur Soares e o António Barroso.... A este pequeno grupo ainda se juntaria depois o Tino Neves e a esposa (acabados de chegar... de Coimbra). Artistas: o J. L. Vacas de Carvalho, viola e voz; e o Joaquim Mexia Alves, voz. O resto da maralha, desafinada, também deu uma ajuda... Para a próxima, temos que ir a treinos e trazer as letras decoradas... Somos acometidos de saudade e de emoção ao ouvir estas velhas letras e músicas com que passámos as noites em branco, de Bambadinca ao Xitole, ou de Guidaje a Guileje... (LG).

A letra do Paco Bandeira rezava assim (e já agora com música)...

Refrão

Lá longe
Onde o Sol castiga mais,
Não há suspiros nem ais
Há coragem e valor.

À noite
Com os olhos postos no Céu
Pedimos ao nosso Deus
Que nos dê a salvação.

1

Quem nunca viu
Quem nunca andou a combater
Não dá valor, não faz ideia o que é sofrer
Ter de matar, para não morrer
Saber sofrer sem chorar, saber chorar e sorrir.

2

E quando algum do nosso grupo cai
Ainda é pior ainda sofremos mais
Faz-nos sentir, faz-nos pensar
Talvez da próxima vez
Seja eu quem vai tombar.
__________

Nota de L.G.:

(1) Vd. posts de:
1 de Maio de 2007 > Guiné 63/74 - P1717: Tertúlia: Encontro em Pombal (8): Ah, tigres! Ou uma dupla de fadistas (J.L. Vacas de Carvalho / J. Mexia Alves)

1 de Maio de 2007 Guiné 63/74 - P1720: Tertúlia: Encontro em Pombal (9): (Não) me tirem daqui (Sousa de Castro / Vacas de Carvalho / Mexia Alves)

Guiné 63/74 - P1733: II Encontro em Pombal (12): Lições para o futuro (Raul Albino)

Pombal > 28 de Abril de 2007 > 2º encontro da nossa tertúlia > Dois representantes da CCAÇ 2402/ BCAÇ 2851 (1968/70), o Raul Albino (assinalado com um círculo a amarelo) e o Maurício Esparteiro (a verde)...

O Raul Albino com a ajuda do fotógrafo Maurício Esparteiro concebeu e realizou uma ideia original: um livro da CCAÇ 2402 onde todos e cada e um são gente... Do capitão ao soldado básico, toda a gente tem lá a sua foto, o seu espaço... Além disso, cada um dos camaradas da CCAÇ 2402 pode ter uma versão única e original do livro, com registos exclusivos sobre a sua pessoa... Com uma pontinha de orgulho, o Raul e o Maurício mostraram-me um exemplar do seu livro: cada exemplar saíu da tipografia a 8 euros, sendo vendido a 10 euros, para cobrir as quebras e as borlas (1)...

Fotos: © Luís Graça (2007). Direitos reservados.

1. Mensagem do Raul Albino (ex-alf mil da CCAÇ 2402, pertencente ao BCAÇ 2851 (, Mansabá, Olossato, 1968/70), contemporâneo do BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70):

Caro Luís,

Após os agradáveis momentos de Pombal, é altura de voltarmos ao activo. Aqui vai o 5º texto das memórias da CCAÇ 2402 (2).

Ainda sobre Pombal e depois de tantos comentários elogiosos e algumas chamadas de atenção (3), aqui fica um meu apontamento.

Quando o Vítor indicou a seguir ao almoço que ia haver uma visita guiada com os automóveis a seguirem em fila, tive um pressentimento de que não ia ser fácil o esquema resultar. É que no ano anterior no convívio da CCAÇ 2402 em Figueiró dos Vinhos, o Beja Santos conseguiu que a Câmara cedesse dois autocarros para uma visita semelhante e tudo correu às mil maravilhas. Uma coluna de viaturas não é a mesma coisa e os meus receios de dispersão, infelizmente, vieram a concretizar-se. Foi uma iniciativa de periquito, que não afectou o global da óptima organização do Vítor. Parabéns a ele pelo seu evento.

Saudações a todos,
Raul Albino
___________

Notas de L.G.:

(1) Vd. posts de:

23 de Setembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1105: Como escrever um livro de memórias de guerra 'à la carte' (Raul Albino, CCAÇ 2402)

4 de Novembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1246: O meu livro Memórias de Campanha da CCAÇ 2402 (Raul Albino)


(2) Vd. ultimo post desta série > 13 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1658: História da CCAÇ 2402 (Raul Albino) (4): Uma emboscada em Catora e um Lobo Mau pouco predador

(3) Vd posts anteriores:

3 de Maio de 2007 > Guine 63/74 - P1728: Tertúlia: Encontro em Pombal (11): A parábola do porco e da tesoura de barbeiro (David Guimarães / Vitor Junqueira)

3 de Maio de 2007 > Guiné 63/74 - P1725: Tertúlia: Encontro em Pombal (10): O nosso bom gigante J. Mexia Alves (Vitor Junqueira)

1 de Maio de 2007 > Guiné 63/74 - P1720: Tertúlia: Encontro em Pombal (9): (Não) me tirem daqui (Sousa de Castro / Vacas de Carvalho / Mexia Alves)

1 de Maio de 2007 > Guiné 63/74 - P1717: Tertúlia: Encontro em Pombal (8): Ah, tigres! Ou uma dupla de fadistas (J.L. Vacas de Carvalho / J. Mexia Alves)

30 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1716: Tertúlia: Encontro em Pombal (7): Camaradas radicais (Paulo Santiago / Vitor Junqueira)

30 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1715: Tertúlia: Encontro em Pombal (6): Vitor, não temos a tua pedalada, mas foi bom (Sousa de Castro)

30 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1714: Tertúlia: Encontro em Pombal (5): Perdidos & achados (Carlos Vinhal / Vitor Junqueira)

30 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1713: Tertúlia: Encontro em Pombal (4): O nosso bom humor (Tino Neves / Vitor Junqueira)

30 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1712: Tertúlia: Encontro em Pombal (3): Obrigado e até ao próximo, em Monte Real (Joaquim Mexia Alves)

29 de Abril de 2007 > Guiné 63/74: P1710: Tertúlia: Encontro de Pombal (2): Saudades (João Parreira / António Pinto / Vitor Junqueira)

29 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1709: Tertúlia: Encontro em Pombal (1): Malta de cinco estrelas (José Martins)

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Guine 63/74 - P1728: II Encontro em Pombal (11): A parábola do porco e da tesoura de barbeiro (David Guimarães / Vitor Junqueira)



28 de Abril de 2007 > 2º encontro da tertúlia Luís Graça & Camaradas da Guiné > Restaurante O Manjar do Marquês > Uma grande parte do grupo (faltam sempre alguns/algumas), fotografado depois do almoço.



Pombal > 28 de Abril de 2007 > 2º encontro da tertúlia Luís Graça & Camaradas da Guiné > Restaurante O Manjar do Marquês. Antes do almoço, o Vitor Junqueiro, na sua qualidade de nosso anfitrião e organizador do encontro, fez o discurso de boas vindas.

Num gesto de grande simbolismo e beleza, que nos tocou a todos, fez-se rodear e acompanhar pela sua família: três lindas filhas, duas encantadoras netas, um genro e o namorado de uma das filhas, qualquer deles simpatiquíssimos e amáveis...

Verdadeira caixinha de surpresas (2), o Vitor fez questão de ser condecorado por dois dos seus camaradas de Guiné: o A. Marques Lopes, o mais graduado de todos nós, coronel DFA na reforma, e que foi gravemente ferido em combate na Guiné; e o Luís Graça, na qualidade de editor do blogue...

A condecoração, sobre a qual ele foi lacónica, tem a ver com a sua brilhante folha de serviços como militar. Foi-lhe atribuído, segundo o que retive, pelo Chefe do Estado Maior do Exército e era para lhe ser entregue no dez de Junho de 1974... A cerimónia acabou por ser adiada trinta e três anos... Simbolicamente, a medalha por bons serviços foi-lhe entregue no dia 28 de Abril de 2007, por dois camaradas seus, na sua terra, na terra que ele muito ama... Um gesto carregado de grande significado e de alguma emoção.


Fotos: © David Guimarães (2007). Direitos reservados.

1. Mensagem do nosso tertuliano nº 3, David Guimarães:

Caros Luís, Vítor Junqueira e ex-camaradas.

É evidente que o dia de Sábado [ 28 de Abril de 2007,] foi diferente, bastante diferente de outros e ficamos sempre com vontade de outro Sábado melhor... Melhor, digo eu, em quantidade de pessoas, que quanto à qualidade chega (somos amigos, mais uma vez isso ficou comprovado)....

O resto que eu poderia dizer por aqui, seria jogo de palavras mais ou menos finas que eu aprendi na vida civil e começaria a dizer mais isto e mais aquilo até que chegaria à conclusão que... no Sábado tínhamos conquistado Pombal... Mas isso é outra coisa...

A Nossa História verdadeira foi o encontro que valeu a pena ... Um bem haja ao Vítor que tudo programou (e bem) no que respeita ao encontro . Pena foi o dia não ter mais horitas e ele acabava por me convencer o que eu não supunha... que Pombal era a melhor terra de Portugal.... Neste dia foi para nós e ainda bem... Ele soube muito bem comandar a operação, sem algum reparo e sem nenhum ferido...

Um bem haja novamente ao Luís que fez com o blogue esta maravilha de encontro... E a todos os ex-camaradas, obrigado, e que amanhã mais outros venham... Tenho a sensação que temos que alugar um quartel qualquer para uma próxima confraternização, mas se for preciso que assim seja, pois que eles sirvam para isso agora... Pelo menos teremos bons espaços... E pronto...

Na minha máquina saíram essas fotografias, que junto... Bom, estamos parecidos com o que somos, disso não me vou queixar a quem me vendeu a máquina... Estamos aí...Um grande abraço a todos com amizade,

David Guimarães

2. A pretexo, o Vitor não só comentou como acrescentou um conto, como só ele sabe contar. Neste caso, uma estória... com mu(o)ral ao fundo...


David,

No rescaldo do nosso Encontro, recebi vários e-mail com apreciacões sobre o Convívio, a maioria delas bastante positivas.

Há certas coisas que eu sei fazer. E acho que as faço bem. Porém, em matéria de organização de eventos, esta foi a minha primeira vez! Senti-me tão periquito como num certo episódio em que me ofereci para abater um leitão, que já não me lembro, nem isso é importante, se me foi oferecido ou à messe. Ninguém tinha ideia nenhuma de como é que se matava o bicho, a não ser a tiro. O que não convinha, pois a carne ficaria muito escura por o animal não ser devidamente sangrado. Eu já tinha visto fazer o seviço. Mandei chamar o fígaro da companhia e, quando chegou à minha presença, ordenei-lhe que fosse buscar a tesoura de cortar cabelo e a desinfectasse muito bem.

Num instante, eu tinha na mão a arma letal. Sem a menor hesitação, cravei um dos seus ramos na barbela do javardito, até aos copos. Não houve sequer um estremecimento, o animal caíu para o lado e assim se quedou, morto, como se tivesse sido fulminado. Saboreei a admiração que li nos olhos da minha pequena assistência, meia dúzia de praças que assitiam ao acto, para além do Russo, cozinheiro, e do básico seu ajudante.

Era a glória na arena, num fim de tarde perfeito. Impante de orgulho, qual matador de touros após lide afortunada, virei as costas à cena nem me dando ao trabalho de retirar o instrumento corto perfurante do pequeno cadáver que jazia a meus pés. Peito inchado, queixo erguido, porte marcial, encaminhei-me para a messe antecipando um jantar majestoso a interromper uma sequência interminável de ranchos à base de batata cozida com cavala de conserva, ou dobrada liofilizada com arroz. Iria derramar a minha incontestada superioridade sobre as cabeças baixas em sinal de respeito e admiração dos camaradas que comigo compartilhavam a mesa. Iria fazê-los sentir que naquela noite, se lhes era permitido deleitarem-se com a pele estaladiça e saborosa de um belo leitão à bairrada, a mim o deviam. Seria uma espécie de promoção honoris causa!

Não tinha avançado mais do que um dezena de passos quando ouço à minha rectaguarda um escarcéu do camano. Eu já tinha reparado que o filho da puta do porco jazente parecia observar-me com um olho aberto e outro fechado. O que eu não podia imaginar é que o cabrão estava a fazer-se de morto! Assim que achou que a distância entre nós era segura para lhe permitir a fuga, pôs-se de pé e aí vai ele direito à orla da mata.

Pimentel, o barbeiro, vendo a sua única tesoura encaminhar-se a tal velocidade para a floresta, entrou em pânico e desatou a correr atrás do bichinho. Mas este, com a ligeireza e manha próprias da espécie, não tardou a esfumar-se completamente no meio do mato. A vergonha era tanta que, se o chão pudesse oferecer-me um buraco para eu me esconder, eu ter-me-ia enfiado lá dentro.

Mas para grandes males, o remédio possível. O que não era adimissível era passarmos a andar todos guedelhudos por falta de tesoura. Mandei equipar uma secção e lá fui em busca do jantar andante. Fez-se noite, a hora do tacho já lá ia e do fugitivo nem rasto. O pessoal resmungava, com razão, e o mal-estar palpva-se. Mandei retirar. De volta e já perto do arame farpado, o fugaz reflexo de um raio de luar despertou a atenção de um dos homens. Baixou-se por uns instantes e, ao erguer-se, levantou o braço ostentando como se fosse um troféu, um dos mais belos que já vi, a nossa bendita tesoura!

Aliviado, fui em busca da janta que o Manuel dos Santos, corneteiro e barman, me tinha resguardado com todo o desvelo. Levantei a tampa da marmita e ... és capaz de adivinhar o que era o menu?

Pois meu querido amigo David Guimarães, eu acho que no passado sábado voltei a tentar matar o porco com a tesoura!

Obrigado pelas palavras de ânimo e pelas fotografias.

Até ao próximo (encontro), se não for antes. Um abraço do,

Vitor Junqueira
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Notas de L.G.:

(1) Vd. último post desta série > 3 de Maio de 2007 > Guiné 63/74 - P1725: Tertúlia: Encontro em Pombal (10): O nosso bom gigante J. Mexia Alves (Vitor Junqueira)

(2) (...) "Do meu curriculum consta que fui trabalhador rural, vendedor ambulante, empregado de balcão, operário da construção civil, contrabandista, marinheiro e médico. Mas nunca fui Bufo, nem agente infiltrado ou pide à paisana. Considero-me um homem de palavra, a quem a Pátria sempre tratou como filho e nunca como enteado. Deu-me mais do que eu merecia.Quanto aos dois anos que passei na Guiné, foram de facto os melhores da minha vida só comparáveis àqueles em que andei lá por fora" (...).

Vd. post de 27 de Outubro de 2006 > Guiné 63/74: P1215: Vitor Junqueira: Irmãos de sangue, suor e lágrimas (Vitor Junqueira)

Vd. também post de 31 de Outubro de 2006 > Guiné 63/74 - P1224: Blogue: não ao politicamente correcto (Vitor Junqueira)

Guiné 63/74 - P1725: II Encontro em Pombal (10): O nosso bom gigante J. Mexia Alves (Vitor Junqueira)

Pombal > 28 de Abril de 2007 > 2º encontro da nossa tertúlia > O Joaquim Mexia Alves que, além de ter um metro e noventa e tal, tem uma belíssima voz para o fado (1) e é um grande camaradão. Já se ofereceu para organizar o próximo encontro da nossa tertúlia, que - segundo a sua sugestão - poderia voltar a realizar-se na região centro (Ortigosa / Monte Real, concelho de Leiria).


1. Resposta do Vitor Junqueira ao mail do Joaquim Mexia Alves (2):

Joaquim Mexia Alves,

Posso tratar-te apenas por Joaquim ou Quim?

As tuas palavras e simpatia fazem-me bem ao ego. Fico-te grato e com o pesado sentimento de que se calhar não sou merecedor. Pois, meu querido amigo e vizinho, entre as coisas mais gratas que me aconteceram neste encontro, registo a oportunidade que tive de te conhecer pessoalmente.

Através dos teus escritos eu pude construir uma certa imagem da tua pessoa, inteiramente corroborada pela curta troca de impressões que ocorreu entre nós em final de jornada: Um homem de ferro com coração de passarinho. Talvez te pareça excessivamente familiar e, se assim for, aqui vai o meu antecipado pedido de desculpas. Mas sabes, não é qualquer um que se pode vangloriar de ter por amigo o Bom Gigante de Monte Real!

Um dia destes, vamos encontrar-nos para tomar um cafezito e, se houver vagar, daremos também um pouco à língua, que esse é um privilégio exclusivista que eu recuso às mulheres.

Um abraço do,

Vitor Junqueira

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Nota de L.G.:

(1) Vd. posts de:

1 de Maio de 2007 > Guiné 63/74 - P1720: Tertúlia: Encontro em Pombal (9): (Não) me tirem daqui (Sousa de Castro / Vacas de Carvalho / Mexia Alves)

1 de Maio de 2007 > Guiné 63/74 - P1717: Tertúlia: Encontro em Pombal (8): Ah, tigres! Ou uma dupla de fadistas (J.L. Vacas de Carvalho / J. Mexia Alves)

(2) Vd. post de 30 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1712: Tertúlia: Encontro em Pombal (3): Obrigado e até ao próximo, em Monte Real (Joaquim Mexia Alves)

(...) Caros Luís Graça, Vítor Junqueira e Camaradas da Guiné: Ainda a refazer-me das emoções de Sábado, venho agradecer - quer queiram, quer não queiram: (i) ao Luís Graça, pela ideia do blogue, pelo trabalho que nele tem e também porque por causa disso nos proporciona momentos como os de Sábado; (ii) Ao Vítor Junqueira e a quem o ajudou a organização e tudo o que naquele dia nos quis dar, sobretudo a intimidade que nos deu de si próprio ao colocar a sua família como nossa anfitriã, mais o belíssimo gesto da condecoração; (iii) A todos os camaradas, pelo amizade, o acolhimento, a alegria, a franqueza do abraço" (...).

terça-feira, 1 de maio de 2007

Guiné 63/74 - P1720: II Encontro em Pombal (9): (Não) me tirem daqui (Sousa de Castro / Vacas de Carvalho / Mexia Alves)



Videoclipe (2 m 48 s) > Miscelânea: Tirem-me desta merda!... Vozes: Joaquim Mexia Alves e J. L. Vacas de Carvalho. Viola: J. L. Vacas de Carvalho. Para reproduzir o vídeo, basta clicar duas vezes na imagem.

Vídeo: © Luís Graça (2007). Direitos reservados.

Vídeo alojado no álbum de Luís Graça > Guinea-Bissau_Videos. Copyright © 2003-2007 Photobucket Inc. All rights reserved.

Pombal > 28 de Abril de 2007 > 2º encontro da malta do nosso blogue > Restaurante O Manjar do Marquês > Fim de tarde > Audiência: Eu, o Paulo Santiago e o seu filho João, o Humberto Reis e a Teresa, o Tino Neves e esposa (acabados de chegar... de Coimbra), o Victor Tavares, o Artur Soares e o António Barroso.... Artistas: o J.L. Vacas de Carvalho, viola e voz; e o Joaquim Mexia Alves, voz. O resto da maralha, desafinada, também deu uma ajuda... (LG).


1. Mensagem do Sousa de Castro:

Depois de ver os vídeos (1) fiquei com uma certa nostalgia de não estar presente, foi pena não estar programado o momento musical!... Se têm alertado o nosso Junqueira... Certamente que o fim de tarde seria bem mais delicioso.

Não só eu como também o António Figueiredo Pinto, de Monção, pernoitámos em Pombal. Que bom, se soubéssemos da tarde de fados e então seria um fim de tarde mesmo fantástico. Fica para a próximo encontro.
Sousa de Castro


2. Comentário do editor do blogue:

Amigos & camaradas: O momento musical foi espontâneo, não-programada, completamente à revelia (ou à margem) da programação oficial... Já tinha acontecido na Ameira (2), que como sabem teve muito menos gente (cinquenta e picos)... Mas haverá mais marés (e marinheiros)...

Tenho mais vídeos desse fim de tarde musical, a qualidade da imagem é má, devido à fraca iluminação do nosso recanto no restaurante... Vou ver o que consigo salvar... Mandem-me também as vossas fotos de grupo... Gostei de conhecer os ‘novos’ camaradas e estar com os ‘velhos’... Infelizmente, é sempre curto o raio do tempo... (LG).
__________

Notas de L.G.:

(1) Vd. post de 1 de Maio de 2007 > Guiné 63/74 - P1717: Tertúlia: Encontro em Pombal (8): Ah, tigres! Ou uma dupla de fadistas (J.L. Vacas de Carvalho / J. Mexia Alves)

(2) Vd. posts de:

18 de Outubro de 2006 > Guiné 63/74 - P1188: Periquito vai no mato, olé lé lé, velhice vai no Bissau, olaré lé lé (J.L. Vacas de Carvalho)

24 de Outubro de 2006 > Guiné 63/74 - P1208: Eu ouvi o passarinho, às quatro da madrugada (J.L. Vacas de Carvalho / Fernando Calado)

Guiné 63/74 - P1717: II Encontro em Pombal (8): Ah, tigres! Ou uma dupla de fadistas (J.L. Vacas de Carvalho / J. Mexia Alves)




Videoclipe (1 m 55 s) > Fado: Montemor é praça cheia. Letra: Joaquim Mexia Alves; música: Manuel Maria. Acompanhamento à viola: J. L. Vacas de Carvalho. Para reproduzir o vídeo, basta clicar na imagem.
Vídeo: © Luís Graça (2007). Direitos reservados.
Vídeo alojado no álbum de Luís Graça > Guinea-Bissau_Videos. Copyright © 2003-2007 Photobucket Inc. All rights reserved.

Pombal > 28 de Abril de 2007 > 2º encontro da malta do nosso blogue > Restaurante O Manjar do Marquês > Fim de tarde > Um pequeno grupo de privilegiados (eu, o Paulo Santiago e o seu filho João, o Humberto Reis e a Teresa, o Victor Tavares, o Artur Soares e o António Barroso) formam a audiência (selecta e exigente...) de dois grandes artistas do fado: o J.L. Vacas de Carvalho, à viola, e o Joaquim Mexia Alves, autor e cantor...

Em relação a este último, já ouvíramos falar do seu talento como fadista (1), mas ainda não o tínhamos visto ser posto à prova do grande público... O Vacas de Carvalho - com quem vim de Lisboa, à boleia, no carro do Humberto Reis -, esse, anda sempre com a sua inseparável viola... Já o conhecíamos bem de Bambadinca (1969/71) e da Ameira (14 de Outubro de 2006): não só toca como canta como um passarinho... às quatro da madrugada (2). Um e outro são, de resto, fadistas amadores.

Foi pena que as condições de som e de luz não fossem as melhores... Mas mesmo assim aqui fica o registo, para partilhar com todos aqueles dos nossos camaradas que já não estavam no restaurante àquela hora...incluindo o nosso anfitrião, o Vitor Junqueira... Permitam-me que faça aqui uma sugestão aos organizadores do próximo encontro (em Monte Real, em Vouzela ou noutro sítio): por favor, arranjem um pequeno momento musical como este... Permitam-me ainda que dedique este momento, mais intimista, ao Vitor Junqueira e à sua família que foram inexcedíveis em matéria de hospitalidade e de carinho para todos nós...

Neste vídeo, o Mexia Alves canta um fado cuja letra é da sua autoria, como se depreende do diálogo travado, no final, entre ele e eu. Trata-se do Montemor é praça cheia, um fado com música do Manuel Maria, e que foi gravado pelo Nuno da Câmara Pereira, num disco de 1992, editado pela EMI- Valentim de Carvalho... (LG).
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Notas de L.G.:

(1) Vd. post de 16 de Setembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1078: Estórias avulsas (2): Uma boleia 'by air' até Nova Lamego para uma noite de fados (Joaquim Mexia Alves)

(2) Vd. posts de:
18 de Outubro de 2006 > Guiné 63/74 - P1188: Periquito vai no mato, olé lé lé, velhice vai no Bissau, olaré lé lé (J.L. Vacas de Carvalho)

24 de Outubro de 2006 > Guiné 63/74 - P1208: Eu ouvi o passarinho, às quatro da madrugada (J.L. Vacas de Carvalho / Fernando Calado)

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Guiné 63/74 - P1716: II Encontro em Pombal (7): Camaradas radicais (Paulo Santiago / Vitor Junqueira)



Pombal > 28 de Abril de 2007 > 2º encontro da nossa tertúlia > O Paulo Santiago e o João, seu filho (foram os dois, juntos, à Guiné, em Fevereiro de 2005).


Pombal > 28 de Abril de 2007 > Aldeia do Vale > Vista do nosso grupo a uma casa serrana de turismo rural, pertencente a um amigo do Vitor Junqueira, e que se situa na Aldeia do Vale, a mais antiga das aldeias (ainda habitadas) do concelho de Pombal... Um sítio frondoso e fresco, com belíssimos e centenários carvalhos... Infelizmente, neste percurso da serra, uma parte dos nossos camaradas perdeu-se e não nos voltámos a encontrar. Outros, tiveram que voltar mais cedo a casa (LG).

Fotos: © Luís Graça (2007). Direitos reservados.


1. Mensagem do Paulo Santiago:

Camarada Vitor:

Não gostas que diga obrigado, seja então muito agradecido pelo Encontro que organizaste na tua antiga e bela cidade. Gostei,principalmente,da cerimónia da medalha. Foi bonito!

Tomei apontamento: fazer o passeio pedestre que passa pela Aldeia do Vale.

Bem hajas.

Um grande abraço do
Paulo Santiago

PS - Não estavas presente [, ao fim da tarde, no restaurante,] o Mexia Alves tem uma excelente voz para cantar Fado.

2. Comentário do Vitor:

Paulo,

Em relação ao nosso convívio de ontem, nem me digas nada. Não quero que ninguém seja piedoso comigo. Mas que foi uma ganda barraca, foi!

O Carlos Vinhal já me passou uma caixa de charutos, o que me levou a remeter-lhe o e-mail que reproduzo abaixo. Eu até me esqueci que as senhoras [também têm as suas... necessidades] (...).

Mudando de assunto, tu fazes-me falta aqui por perto! Ontem deste-me oportunidade de confirmar totalmente o retrato que eu tinha construído a teu respeito. Para além de amigo, és o camarada de que eu precisava para a desbunda. Acho que temos algumas coisas em comum, e entre elas uma enorme capacidade de resistência. Resistimos ao conformismo, aos lugares comuns e às ideias feitas. Resistimos à quietude, à acomodação, ao fatalismo. Havemos de resistir ao S. Pedro que se vai ver em palpos de aranha para gozar da nossa companhia!

Só não resistimos a tudo o que seja puxar pelo cabedal, castigar o coirão, desporto macho. Àquela sensação de calor espinhaço acima e pêlo eriçado graças à mistura fantástica de uns cagagésimos de testo com uns micro de adrenalina.

Isso é o que eu chamo estar vivo. Pois espera um pouco que há-de aparecer um projecto em que possamos ambos participar. Espero ansiosamente por isso.

Peço que transmitas ao teu filho po meu pedido de desculpas pela seca monumental que ele apanhou na hora da despedida. Coimbra, tem mais encanto...

Um xi do,
Junqueira
__________

Nota de L.G.:

(1) Vd posts anteriores:

29 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1709: Tertúlia: Encontro em Pombal (1): Malta de cinco estrelas (José Martins)

29 de Abril de 2007 > Guiné 63/74: P1710: Tertúlia: Encontro de Pombal (2): Saudades (João Parreira / António Pinto / Vitor Junqueira)

30 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1712: Tertúlia: Encontro em Pombal (3): Obrigado e até ao próximo, em Monte Real (Joaquim Mexia Alves)

30 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1713: Tertúlia: Encontro em Pombal (4): O nosso bom humor (Tino Neves / Vitor Junqueira)

30 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1714: Tertúlia: Encontro em Pombal (5): Perdidos & achados (Carlos Vinhal / Vitor Junqueira)

30 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1715: Tertúlia: Encontro em Pombal (6): Vitor, não temos a tua pedalada, mas foi bom (Sousa de Castro)

Guiné 63/74 - P1715: II Encontro em Pombal (6): Vitor, não temos a tua pedalada, mas foi bom (Sousa de Castro)

Pombal > 2º Encontro da tertúlia Luís Graça & Camaradas da Guiné (1) > Visita ao castelo de Pombal, da parte da tarde > Na foto, o Sousa de Castro (CART 3494, Xime e Mansambo, 1972/74) e o J. Armando F. Almeida ( CCS do BART 2917, Bambadinca, 1970/72) (1).

Foto: © Luís Graça (2007). Direitos reservados.

1. Mensagem do Sousa de Castro (que é historicamente o tertuliano nº 2) e que veio de Viana do Castelo, com a esposa, para conhecer o resto da tertúlia (2):

Olá, Junqueira, parabéns pela excelente organização do 2º encontro tertuliano. Mostraste o que há de bom no concelho de Pombal, se assim não fosse não conseguiria conhecer o que conheci, mas digo-te, foi difícil acompanhar-te serra acima. Outros tertulianos, pelas mais variadas razões, não o conseguiram. Faltou tempo para que todos os presentes se conhecessem. Depois de consultar a lista escaparam-me alguns. Fica para a próxima.

Obrigado pelos bons momentos.
Sousa de Castro

2. Comentário do Vitor:

Sousa de Castro,

Obrigado pelas tuas palavras simpáticas. Caem sempre bem e acima de tudo, são um estímulo.
Por outro lado, tenho que dizer-te que estás cheio de razão quanto às tuas observações. Se fores ao blogue lá encontarás o meu mea culpa. Vamos aprendendo de um ano para outro. Entretanto, aqui vai um abraço e até sempre

Vitor Junqueira
_________

Notas de L.G.

(1) Vd. post de 12 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1655: Tertúlia: Apresenta-se o ex-Furriel Mil Trms Almeida (Bambadinca, CCS/BART 2917, 1970/72)

(2) Vd. posts anteriores sobre o nosso encontro em Pombal:

29 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1709: Tertúlia: Encontro em Pombal (1): Malta de cinco estrelas (José Martins)

29 de Abril de 2007 > Guiné 63/74: P1710: Tertúlia: Encontro de Pombal (2): Saudades (João Parreira / António Pinto / Vitor Junqueira)

30 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1712: Tertúlia: Encontro em Pombal (3): Obrigado e até ao próximo, em Monte Real (Joaquim Mexia Alves)

30 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1713: Tertúlia: Encontro em Pombal (4): O nosso bom humor (Tino Neves / Vitor Junqueira)

30 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1714: Tertúlia: Encontro em Pombal (5): Perdidos & achados (Carlos Vinhal / Vitor Junqueira)

Guiné 63/74 - P1714: II Encontro em Pombal (5): Perdidos & achados (Carlos Vinhal / Vitor Junqueira)

Pombal > 28 de Abril de 2007 > 2.º encontro da nossa tertúlia > Passeio cultural > O Vítor Junqueira, nosso anfitrião e guia, falando de cátedra sobre o velho Castelo de Pombal, sob o olhar atento de alguns dos nossos camaradas: Idálio Reis, à esquerda; António Pimentel, J. Armando F. Almeida e Sousa de Castro, à direita.

Pombal > 28 de Abril de 2007 > Passeio pela parte velha da cidade, à tarde, depois do almoço-convívio no Restaurante O Manjar do Marquês. Na foto, o Carlos Vinhal e a esposa...

Fotos: © Luís Graça (2007). Direitos reservados.


1. Mensagem do Carlos Vinhal (próximo voluntário à força para ser co-editor do blogue, aliás já foi afixada a ordem de serviço na caserna):

Vítor:

As minhas desculpas por só hoje e agora estar a comunicar contigo.

Mais um encontro concretizado, este da tua responsabiliade. Nunca será demais salientar o bom que é estes maduros encontrarem-se, confraternizarem e mais parecerem adolescentes, que avôs, quando encontram os companheiros de brincadeira. Quanta nostalgia de tempos difíceis, mas inesquecíveis e irrepetíveis. Desta vez vi ainda mais intimidade, já somos velhos conhecidos.

Sou de opinião que o teu passeio da tarde impediu uma confraternização que se queria mais prolongada, mas não se pode ter tudo. Claro que temi pelo meu pobre carrinho pouco habituado, tal como eu, às picadas pelas quais nos encaminhaste. Maroto, levaste o jeep...

Uma das vezes que nos perdemos foi por falta de ligação dos carros que iam à minha frente com a frente da caravana. Outra foi logo à saída do estacionamento pois não havia indicação de se virar à direira ou à esquerda. Valeu a sinalização de Castelo existente logo ali. Precalços naturais numa caravana demasiado extensa. Para a próxima há que aplicar a propriedade associativa e tentar diminuir assim o número de viaturas.

Queria pedir desculpa pelo meu abandono extemporâneo da caravana mas, sendo tu médico reconheces, as mulheres quase na casa dos 60, têm problemas fisiológicos mais prementes. Assim tive que recorrer a um café e, quando tentei recolar, já não vos encontrei. Vi uma indicação para Pombal e antes que me desorientasse de todo, ali rumei.

Fico desde já ans.cioso pelo próximo encontro. A ti e à tua simpática família os nossos agradecimentos.

Já agora, julgo que no blogue nunca te referiste ao modo como conquistaste/mereceste a tua medalha. Se sim, peço desculpa pela ignorância. Se não, está na hora de contares à gente como se ganha uma condecoração como a tua. Fico(amos) à espera.


Até sempre. Recebe um abraço do camarada
Carlos Vinhal

Carlos Esteves Vinhal
Ex-Fur Mil Art MA
CART 2732
CTIG 1970/72
Mansabá
SPM1388

Leça da Palmeira
Telem 916 032 220

2. Resposta do Vitor Junqueira:

Carlos,

Na verdade, eu devia pintar a minha cara de preto! As tuas observações são justíssimas, ainda que demasiado brandas. Para ser totalmente sincero, eu acho-me merecedor de uma bela pissada à ordem. Publique-se no Blog.

Por um lado, tive mais olho de que barriga. Por outro, não tive em consideração uma série de factores a que tinha obrigação de estar atento. Será que tu e a tua esposa poderão perdoar a minha manifesta aselhice? Posso apresentar alguns factos atenuantes?

A natureza abençoou-me com uma saúde até agora sem precalços. Isto leva-me a esquecer as quase seis décadas de ... experiência. Dizem os meus amigos e eu sinto-o, que continuo tão louco como quando tinha vinte anos. São as viagens malucas por terras onde Cristo nunca andou, é o entusiasmo fácil por qualquer tontice com cheiro a aventura, é a atracção pelos desporto radicais ... estás a ver o animal? Pois é, foi isso que levou a minha ex-mulher a desistir há cerca de um ano. Não aguentou mais, demitiu-se!

Uma das actividades em que costumo envolver-me é nas andanças dos jipes. Já temos tido colunas com mais de quarenta viaturas, e tal como diz o lema dos nossos camaradas paraquedistas, aqui com outro sentido felizmente, "ninguém fica para trás". Armado em tótó, convenci-me de que seria possível fazer algo semelhante com os meus amigos e camaradas e ainda chegar a tempo de continuar a confraternização tarde e noite fora. Deu no que tinha que dar, claro!

O que isto tem de bom, é que como penitência vou oferecer-me para ficar à frente de um próximo emprendimento aqui em Pombal, e com os erros cometidos ontem hei-de aprender a fazer melhor.

Aceita um abraço do,
Vítor Junqueira
____________

Nota de L.G.:

(1) Vd. postes anteriores:

29 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1709: Tertúlia: Encontro em Pombal (1): Malta de cinco estrelas (José Martins)

29 de Abril de 2007 > Guiné 63/74: P1710: Tertúlia: Encontro de Pombal (2): Saudades (João Parreira / António Pinto / Vitor Junqueira)

30 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1712: Tertúlia: Encontro em Pombal (3): Obrigado e até ao próximo, em Monte Real (Joaquim Mexia Alves)

30 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1713: Tertúlia: Encontro em Pombal (4): O nosso bom humor (Tino Neves / Vitor Junqueira)

Guiné 63/74 - P1713: II Encontro em Pombal (4): O nosso bom humor (Tino Neves / Vitor Junqueira)


1. Mensagem do Tino Neves - assinalado na foto, ao lado, com un círculo a amarelo (1) - , enviada directamente ao Vitor Junqueira, organizador do 2º encontro da nossa tertúlia (Pombal, 28 de Abril de 2007):

Camarada Vitor:

Tem este, o fim de lhe agradecer, por ser o organizador e anfitrião do nosso encontro-convívio em Pombal (2), que gostei muito, pese embora eu ter sido um dos desenfiados involuntários, porque segui atrás de duas viaturas saídas do restaurante, que não pertenciam às NT, supostamente eram IN. Quando me apercebi já era tarde para qualquer manobra de diversão, e tive que seguir em frente até encontrar um trilho, para voltar a Pombal, e segui rumo ao velho Aquartelamento de Pombal, no ponto mais alto, e estando este abandonado, fiz um raide automobilístico pela cidade e, não conseguindo encontrar as NT, rumei a Coimbra, pois não tinha qualquer contacto telefónico para tentar saber a vossa localização. ´

Só então no Centro Comercial Dolcevita em Coimbra, via net (através do nosso Blogue), cvonsegui saber o saber o número de telemóvel do Luís Graça e liguei-lhe a saber onde estavam. Ao que ele me disse, estava no Restaurante Manjar do Marquês, para onde eu segui de imediato.

Estando no Manjar poucos elementos, rumei a casa (Almada), com muita pena do acontecido, por não porder acompanhá-los até ao fim, e despedir-me, eu e a minha esposa, de todos, convenientemente.

Apesar de tudo, gostei imenso, e como ainda somos periquitos nestas andanças, vamos aprendendo com os erros cometidos Como o meu irmão dizia e escreveu numa parede de caserna em Mueda (Moçambique), “OS CORDEIROS QUE CHEGAM, SÃO OS LOBOS QUE PARTEM”.

Um abraço do

Tino Neves
Almada

2. Resposta do Vitor Junqueira:

Olá Tino,

Tu és o mais simpático dos camaradas e as tuas palavras demonstram-no. Obrigado
Mas olha, gostei muito da forma como descreves os teus (nossos) azares. Fartei-me de rir; tu tens muito jeito para achar graça onde outros só encontrariam razões para protestos. Que Deus te conserve esse espírito!

E com os erros deste ano, aprendemos qualquer coisa para que o próximo encontro corra melhor.

Até lá, aqui vai mais um forte abraço deste camarada e amigo de Pombal,

Vitor Junqueira

___________

Notas de L.G.:

(1) Legenda da foto (pormenor de foto maior, com todo o grupo, tirada na escadaria de acesso à entrada principal do Restaurante Manjar do Marquês, Pombal):

Da esquerda para a direita:

1ª fila: Beja Santos, Mexia Alves, Jorge Cabral e António Barroso;
2ª fila: David Guimarães. Tino Neves, Luís Graça e Raul Albino;
3ª fila: Manuel Ferreira, Sousa de Castro, A. Marques Lopes, Fernando Chapouto, J. L. Vacas de Carvalho, António Duarte, Helder Sousa;
4ª fila (e última) fila: Jovem desconhecido (de óculos escuros), A. Santos, Victor Cordeiro, António Pimentel, Fernando Franco, Idálio Reis, Afonso (amigo do Helder Sousa) e João Parreira.

(2) Vd. postas anteriores sobre o encontro:

29 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1709: Tertúlia: Encontro em Pombal (1): Malta de cinco estrelas (José Martins)

29 de Abril de 2007 > Guiné 63/74: P1710: Tertúlia: Encontro de Pombal (2): Saudades (João Parreira / António Pinto / Vitor Junqueira)

30 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1712: Tertúlia: Encontro em Pombal (3): Obrigado e até ao próximo, em Monte Real (Joaquim Mexia Alves)

Guiné 63/74 - P1712: II Encontro em Pombal (3): Obrigado e até ao próximo, em Monte Real (Joaquim Mexia Alves)

Pombal > 2º Encontro da tertúlia Luís Graça & Camaradas da Guiné (1) > Visita ao castelo de Pombal, fundado por no Séc. XII por Gualdim Pais, na época da Reconquista. O competentíssimo guia foi o nosso anfitrião, Vitor Junqueira, médico, natural de Pombal. Na foto, dois camaradas da CART 3492, o António Barroso e o Joaqim Mexia Alves, que não se viam há trinta e quatro anos. O Barroso, que vive em Canidelo, Vila Nova de Gaia, é um dos membros mais recentes da nossa tertúlia (2).

Foto: © Luís Graça (2007). Direitos reservados.

Mensagem do Joaquim Mexia Alves:


Caros Luís Graça, Vítor Junqueira e Camaradas da Guiné:


Ainda a refazer-me das emoções de Sábado, venho agradecer - quer queiram, quer não queiram:

(i) ao Luís Graça, pela ideia do blogue, pelo trabalho que nele tem e também porque por causa disso nos proporciona momentos como os de Sábado;

(ii) Ao Vítor Junqueira e a quem o ajudou a organização e tudo o que naquele dia nos quis dar, sobretudo a intimidade que nos deu de si próprio ao colocar a sua família como nossa anfitriã, mais o belíssimo gesto da condecoração;

(iii) A todos os camaradas, pelo amizade, o acolhimento, a alegria, a franqueza do abraço.

De várias idades, de vários lugares, de várias unidades militares, de diversas formas de fazer a guerra, de diversas formas de viver a vida e no entanto unidos no mesmo sentir e na mesma entrega generosa uns aos outros.

Realmente na guerra aprendemos a colocar as nossas as nossas vidas nas mãos dos outros e aceitamos ao mesmo tempo a incumbência de protegermos as vidas daqueles que em nós confiam.

Atitudes destas só podem resultar naquilo que vimos e sentimos no Sábado:

Uma amizade, um acolhimento, um abraço que vai muito para lá do simples conhecimento humano, muito para lá daquilo que vulgarmente se chama amizade, pois constitui um modo de viver diferente, baseado verdadeiramente no dar e receber.

Foi para mim muito forte e sentido ter abraçado o Barroso (2) e o Soares (3), que não via há 34 anos, ou seja, desde o Xitole.

Perdoem-me o palavreado, mas sou um tipo emocional, sempre o fui, (tenho a lágrima fácil), e se Deus quiser, quero continuar a sê-lo, para vos continuar a abraçar como amigos que melhor que ninguém entendem o que passei, porque também o passaram.

Tal como disse ao Luís Graça, Monte Real fica com as portas abertas para um próximo encontro, com a facilidade de muito alojamento, para quem quiser ficar mais um pouco e beber mais um copo.


Abraço forte e amigo a todos do


Joaquim Mexia Alves

Termas de Monte Real

tel: + 351 244 619 020
fax: + 351 244 619 029
_____________________

Notas de L.G.:

(1) Vd. posts de:

29 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1709: Tertúlia: Encontro em Pombal (1): Malta de cinco estrelas (José Martins)

29 de Abril de 2007 > Guiné 63/74: P1710: Tertúlia: Encontro de Pombal (2): Saudades (João Parreira / António Pinto / Vitor Junqueira)


(2) Vd. post de 28 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1708: Tertúlia: Apresenta-se o ex-Alf Mil da CART 3492, António Barroso, Xitole, 1972/74


(3) 17 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1667: Tertúlia: Apresenta-se o Furriel Mil Mec Auto Artur Soares, da CART 3492 (Xitole, 1972/74)

domingo, 29 de abril de 2007

Guiné 63/74: P1710: II Encontro de Pombal (2): Saudades (João Parreira / António Pinto / Vitor Junqueira)

Pombal > 28 de Abril de 2007 > 2º encontro da nossa tertúlia > O João Parreira, ex-furriel comando do Grupo de Comandos Os Fantasmas (1965/66).

Pombal > 28 de Abril de 2007 > 2º encontro da nossa tertúlia > O António Pinto, um dos camaradas que veio de mais longe (Monção)... Ele é também um veterano, dos mais antigos, da guerra da Guiné (1963/65): esteve em Madina do Boé e em Beli (1).... Conheceu ali o João Parreira, furriel comando, que também esteve no nosso encontro de Pombal... Ele estava desolado por não emcontrar ninguém que tenha conhecido Madina do Boé e Beli... No almoço apresentei-lhe o Torcato Mendonça (1968/69), mas esqueci-me do João Parreira, que estava ali mesmo ao lado ... Não sei se chegaram a falar-se... Este é o lado mais frustrante destes encontros: o tempo é tão escasso e as solicitações são tantas que é impossível ter uma conversa decente, com princípio, meio e fim, com todos e com cada um... Ora éramos mais de 85... Pela minha parte, procurei dar uma palavrinha a todos... (LG)


1. Mensagem que acabo de receber do Vitor Junqueira, ainda antes das badaladas das 24 horas de domingo, 29 de Março de 2007:

Luís,

Tudo bem contigo? Pois eu já tenho saudades do dia de ontem!

Peço-te o favor de, quando te for possível, passares para o blogue a minha resposta a alguns e-mails que me têm chegado e de que te envio dois exemplos.
Obrigado,

Vitor


João Parreira, António Pinto e demais camaradas e amigos,

Do fundo do coração, vai o meu muito obrigado pela vossa presença no Encontro. Ao deslocarem-se a Pombal, não só manifestaram a natural consideração que têm pelos outros Tertulianos, mas também eu e a minha família nos sentimos particularmente confortados e acarinhados por ter-vos por umas horas na nossa terra e na nossa companhia. Felizmente éramos muitos, a caravana enorme, e os precalços lá estavam à espreita. Não conseguimos fazer a ligação correcta, da frente para trás como no tempo da tropa. Alguns descolaram da coluna e ... nunca mais lhe apanharam o rasto.

A responsabilidade é exclusivamente minha, e já retirei as devidas ilações. Assim, proporei para o próximo encontro, entre outros os seguintes pontos:

1º A concentração deverá começar bem mais cedo para que tenhamos tempo para conversar, trocar abraços e impressões. Neste campo ficamos todos com fome; foi pouco (o tempo), soube a pouco (a confraternização), queríamos mais (paleio).

2º Proporei que se abra a possibilidade de serem apresentadas comunicações. Algo muito bem gizado, porque não queremos transformar em congresso o que se pretende que seja apenas um encontro convivial.

3º Programa extra, se o houver, deverá ser do conhecimento prévio de todos para que venham preparados para o embate. Até pode ser preciso trazer fato de treino e botas de tracking!

4º Nos passeios em automóvel, parece razoável concluir que haverá toda a vantagem em distribuir os participantes pelo menor número possível de carros: Assim evitaremos as longas caravanas, os atravessamentos demorados e os polícias zelosos.

5º E aqueles que já se encontram a gozar galhardamente a sua reforma? Dispondo de todo tempo do mundo para fazer o que lhes dá na real gana, porque é que não hão-de continuar, tarde e noite fora, para jantar e honrar Orfeu?

A propósito, atentem no que dizem que disse o grande Jorge Luís Borges*, escritor Argentino (poeta, ensaísta, dramaturgo, filósofo ...), falecido há cerca de vinte anos, quando já estava prestes a arrumar as botas. Registemos e aprendamos.

Instantes

Se eu pudesse viver novamente a minha vida, na próxima, trataria de cometer mais erros. Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais. Seria ainda mais tonto do que tenho sido. Na verdade, bem poucas coisas levaria a sério.

Seria menos asseado, correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria em mais rios. Iria a lugares onde nunca fui, tomaria mais sorvete e menos lentilhas, teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.

Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente cada minuto da vida: Claro que tive momentos de alegria. Mas, se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos. Porque, se não sabem, disso é feita a vida, só de momentos; não percas o agora. Eu era um desses que nunca ia a parte alguma sem um termómetro, uma saco de água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas; se voltasse a viver viajaria mais leve.

Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço no início da primavera e continuaria assim até o fim do Outono. Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças, se tivesse outra vida pela frente. Mas, já viram, tenho 85 anos e sei que estou a morrer.


* Este foi apenas um dos autores a quem foi atribuida a paternidade deste poema. O assunto é polémico, mas para o caso tanto faz; o que conta é a sabedoria e o aviso à navegação, contido nestes versos. A tradução é da minha lavra.



2. Caro Vitor,

Felicito-te pela excelente organização nessa terra simpática de Pombal, onde com os teus familiares nos proporcionaram um agradável convívio com muito dos nossos tertulianos. Não fiz o percurso turístico completo já que depois do Castelo concreite-me mais na conversa com o Briote do que na condução pelo que numa das rotundas perdi o rasto do carro que ia à minha frente e que devia ser o último.

João [Parreira]


3. Amigo Vítor Junqueira,


Felizmente fizemos uma óptima viagem até Monção.

Queremos, falo em nome de minha mulher e de mim próprio, agradecer-te todas as atenções que nos foram dispensadas e, ao mesmo tempo, elogiar toda a organização do almoço do Convívio e os momentos que tiveste a amabilidade de a todos proporcionar com as visitas que fizemos e que nos deu a oportunidade de conhecer as maravilhas de Pombal, de que não fazíamos a menor ideia.

Para ti e para a tua família tudo de BOM. E um até breve,

António Pinto
___________


Notas de L.G.:


(1) Vd. posts de:

17 de Janeiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1437: Estórias de Madina do Boé (António Pinto) (1): a morte horrível do Gramunha Marques e o ataque a Beli em que fui ferido

3 de Janeiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1397: Ataque ao destacamento de Beli em Maio de 1965 (António Pinto, BCAÇ 512)

20 de Dezembro de 2006> Guiné 63/74 - P1384: Com o Alferes Comando Saraiva e com o médico e cantor Luiz Goes em Madina do Boé (António de Figueiredo Pinto)


18 de Dezembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1378: António de Figueiredo Pinto, Alf Mil do BCAÇ 506: um veterano de Madina do Boé e de Beli


(2) Vd. post de 4 de Fevereiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1493: Estórias de Madina do Boé (António Pinto) (2): Eu e o Furriel Comando João Parreira

Guiné 63/74 - P1709: II Encontro em Pombal (1): Malta de cinco estrelas (José Martins)

Pombal > Restaurante Manjar do Marquês > 28 de Abril de 2007 > 2º encontro da tertúlia Luís Graça & Camaradas da Guiné.... Gente de cinco estrelas, chamou-lhes o José Martins... Eu sei que é elogio em boca própria, por que o Martins é a modéstia em pessoa...

Por mim, pela parte que me toca, tenho apenas que demonstrar, aqui, publicamente o meu reconhecimento, apreço, amizade e camaradagem a todos/as aqueles/as que puderam e quiseram associar-se a esta iniciativa de que falaremos mais detalhadamente durante a semana... Vieram de muitos pontos do país. No final somavam cerca de 85 cabeças... Aumentaram e enriqueceram a nossa tertúlia.

Da mais elementar e sobretudo inadiável justiça é a palavra de agradecimento que é devida ao nosso amável e afável anfitrião, o Vitor Junqueira, e à sua família: ele, mais as suas meninas e meninos (três filhas, duas netas, um genro e e um futuro genro), não podiam ter sido mais hospitaleiros e carinhosos para connosco... Receberam-nos como só os amigos sabem e podem receber.

Vitor, tu e a tua família é que merecem, com toda a propriedade, o epitíteto de gente de 5 estrelas... Só não te digo obrigado, porque tu detestas a palavra... (LG).

Foto: © Luís Graça (2007). Direitos reservados.


Caro Luis

Chegado a casa do regresso de Pombal, respondi ao correio do meu/nosso amigo Raúl Caetano, que procura saber a verdade sobre a morte do seu tio e nosso camarada Manuel de Jesus Rodrigues Sobreira na Guiné em 24 de Agosto de 1968, de que te enviei cópia.

Mas a razão principal desta mensagem é a de agradecer, em nome do meu irmão mais velho, que te apresentei e que apareceu em Pombal sem que nós, eu e o meu irmão Manuel, soubessemos, pela forma como foi recebido e envolvido por toda a malta da tertúlia com quem contactou.

Não obtante ao responder que não tinha estado na Guiné, nem em nenhuma outra frente, já que cumpriu o seu serviço militar em 1953, não deixou de vir impressionado com a forma com que foi tratado. Não imaginava como é que os que tinham estado na guerra, confraternizavam e a forte amizade com nos une.

Esta manifestação de camaradagem que lhe foi demonstrada foi o mote para falar com ele sobre o blogue, que vai difundir junto de amigos, e sobre a Guiné sobre a qual nunca tínhamos falado apesar de, e visto ser bem mais velho do que eu, me ter acompanhado ao Cais da Rocha do Conde de Óbidos em Maio de 68, quando parti, e lá ter voltado em Junho de 70 para me receber.

A malta da Guiné continua a ser 5 estrelas, isto é, melhor que Marechais.

José Martins
(ex-Fur Mil Trms
CCAÇ 5
Canjadude, 1968/70)

2. Comentário de L.G.: O José Martins cometeu a proeza de juntar, ontem, em Pombal, no nosso encontro, dois dos seus irmãos, um que vive em Leiria, o mais velho; e outro que vive no Porto, toca viola e guitarra, e esteve na Gúiné no início da guerra. Que belos manos, Zé! Longa vida para vocês!

sábado, 14 de abril de 2007

Guiné 63/74 - P1660: Tertúlia: Presente em espírito no encontro de Pombal (1): Martins Julião, ex-al mil, CCAÇ 2701 (Saltinho, 1970/72)

1. Mensagem do Martins Julião (1):


É com enorme desgosto que te comunico que não poderei estar presente em Pombal (1). Estarei em Itália em negócios inadiáveis.

Por favor aceita ser o portador do meu imenso abraço para todos, abraço de camaradagem, amizade, solidariedade e saudade.

Bem hajam todos, por nos mantermos unidos num País que nos esquece e nos mal trata, mas nós não podemos esquecer, porque , bem ou mal ( à luz da História dos Povos), servimos Portugal.... a nossa Pátria.

Bem hajas tu pela iniciativa que tomaste e que tão bem guias pelo tempo que passa.

Será um grande Convívio e um grande Encontro em Pombal.

Um abraço para todos do

Martins Julião
Ex Alf Mil CCAÇ 2701
(Saltinho, Abril de 1970/Abril de 72).

_________

Notas de L.G.:

(1) Vd. posts de


23 de Julho de 2006 > Guiné 63/74 - P981: Apresenta-se o Alf Mil Inf Martins Julião (CCAÇ 2701, Saltinho, 1970/72)

(...) "Só há pouco tempo conheci este espaço de encontro. O Paulo Santiago (Pel Caç Nat 53, Saltinho), foi o camarada responsável pela minha apresentação aos camaradas de tertúlia.Chamo-me Martins Julião, fui Alferes Miliciano de Infantaria da CCAÇ 2701 (Saltinho, Abril de 1970/Abril de 72).Hoje sou um pequeno empresário e gerente de uma unidade industrial, após mais de 20 anos como professor do Ensino Secundário" (...).

(...)"Em meados de Novembro, o Alf Mil Julião, na altura a comandar a companhia [,a CCAÇ 2701,] na ausência do Cap Clemente, em férias, chamou-me ao gabinete para me informar de um patrulhamento que teria de fazer no dia seguinte. Sairia do quartel às 05.00 em coluna auto até Cansonco, donde seguiria a pé, ladeando o rio Pulom, até encontrar o carreiro dos djilas continuando para Madina Buco. Não deveria ter problemas, era mais para me ambientar ao mato, informou-me" (...).


24 de Novembro de 2006> Guiné 63/74 - P1314: Estórias de Bissau (8): Roteiro da noite: Orion, Chez Toi, Pilão (Paulo Santiago)

(...) "O Martins Julião estava em Bissau a chefiar a comissão liquidatária da CCAÇ 2701 [, Saltinho, 170/72]: sabendo que me encontrava a bordo da Orion, apareceu no fim de jantar, ainda a tempo de beber uns uísques" (...).

13 de Janeiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1424: Memórias de um comandante de pelotão de caçadores nativos (Paulo Santiago) (6): amigos do peito da CCAÇ 2701 (Saltinho, 1970/72)

(...) "Havia depois o Alf Julião, como mais antigo, substituía o Clemente, nas ausências deste. Já é conhecido da Tertúlia, esteve na Ameira (3), e todos sabem termos uma amizade de aço, vinda dos matos da Guiné" (...).

(2) vfd. post de 15 de Outubro de 2006 > Guiné 63/74 - P1177: Encontro da Ameira: foi bonita a festa, pá... A próxima será no Pombal (Luís Graça)

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Guiné 63/74 - P1649: II Encontro da nossa tertúlia: Pombal, Restaurante Manjar do Marquês, 28 de Abril de 2007 (Vitor Junqueira / Luís Graça)






1. Em 20 de Março de 2007, enviei a seguinte mensagem ao nosso camarada Vitor Junqueira:


Vitor: Como vai corpo de bó ? Escrevo-te só para te dar conta do seguinte: há malta da tertúlia a querer fazer um segundo encontro lá para a meados da primavera, antes da avalanche dos almoços-convívios das unidades (finais de Maio, Junho, Julho)...

O que é o homem grande de Pombal diz ? Há alguns condições para a gente se reunir aí na tua terra adoptiva (?), ponto ideal porque equidistante do norte e do sul, como tu mesmo sugeriste na Ameira ? (1)

O Carlos Marques dos Santos (estive com ele há dias em Coimbra) já se ofereceu para se encarregar das questões ditas administrativas e logísticas... Ele tem experiência destas coisas e dá boa conta do recado... Como é que está a tua vida ? Bom, diz-me alguma coisa... Temos que ter duas ou três alternativas, definir a agenda de trabalhos, etc.

Um grande abraço. Bjinhos para a tua filhota.

2. O Vitor, que em linguagem castrense não é nenhum... empata-fodas, respondeu-me logo, feio e grosso no mesmo dia, mostrando as suas qualidades de liderança, sem ter que puxar dos galões:

Amigos Luís e Carlos,

Corpinho di bó, jametum?

A nossa próxima reunião, a ser feita em Pombal conforme proposta minha tacitamente aceite no encontro da Ameira (1), poderá realizar-se em qualquer altura. A minha cidade tem condições de restauração e hotelaria para que as marcações se possam fazer de um dia para o outro.

Agradeço muito a disponibilidade do Carlos que com a experiência que já tem do encontro anterior, vai ser certamente um aliado de peso. Até porque, tenho de confessá-lo, não disponho no meu newsgroup dos endereços de todos os camaradas. Portanto, caro amigo Carlos Marques, se quiseres fazer o favor de avançar com uma data que te pareça consensual e propô-la à rapaziada para que se pronuncie, ficar-te-ia muito grato. Logo que tenhamos uma lista com o número aproximado de convivas, eu tratarei de negociar local e preços. A mesma coisa para as reservas de hotel, se as houver.

Entretanto devo estar a partir para a minha peregrinação anual. Desta vez tenciono ir até ao sul da Itália (Sicília), Grécia, Balcãs e Turquia. Se houver por aí alguém que queira alinhar, faça favor!
Tchau e até logo,
Vitor.

3. Em 26 de Março o Vitor mandou o seguinte e-mail ao Carlos Marques dos Santos com conhecimento editor do blogue:

Amigo Carlos,

Até agora ainda ninguém sugeriu qualquer data. Aliás, até agora ainda ninguém se pronunciou sobre o encontro. Excepto quanto a uma proposta alternativa [do Beja Santos] para que o mesmo se realizasse na zona de Figueiró dos Vinhos, e que eu só não aplaudo por me parecer que não teve grande eco. Portanto há que arregaçar as mangas e avançar.

Olhando para o calendário, temos o seguinte: Dia 7 de Junho é feriado, dia do Corpo de Deus, se não me engano. Calha a uma quinta-feira. Muito provavelmente haverá uma ponte no dia 8, sexta feira. A seguir vem, o fim de semana, que inclui mais um feriado, o do dia 10 de Junho. Proponho por isso que o nosso encontro se realize num dia a definir segundo o critério do interesse da maioria, entre sete e dez de Junho próximo.

Por favor malta, manifestem-se! Digam-me qual o dia que mais vos convém para que possamos dar início à fase das inscrições.

Aos amigos Carlos M. Santos ou Luís Graça, peço o favor de fazerem circular este e-mail pelos tertulianos.

Cordiais saudações do Vitor Junqueira

4. No dia 28 de Março, o Vitor perdeu a santa paciência e falou ainda mais feio e grosso do que das outras vezes:

Amigos Luís Graça e Carlos Marques Santos,

Após o apelo lançado à Tertúlia para que opinasse afim de se encontrar uma data consensual para a realização do nosso segundo encontro ...Quem se encontra em palpos de aranha sou eu! A maltosa, bem à portuguesa, vai deixando correr.

Honra ao P. Santiago, Mexia Alves e D. Guimarães que, conforme e-mails que já circularam pela tertúlia, disseram de sua justiça. Com base na opinião destes três camaradas, que naturalmente está longe de ser representativa, o intervalo que propus para o mês de Junho não parece sofrer grande contestação, salvo o pormenor de acerto para o caso do D. Guimarães. Mas como se vê e até ao momento, também não suscitou qualquer entusiasmo.

Será de recuperar a proposta do 28 de Abril, passá-la a definitiva e não se fala mais nisso? A vossa opinião (indeclinável), começa a urgir. Está tudo tão sereno! Ou haverá por aí algo de pessoal? O ímpeto dos encontros parece ter esmorecido após Ameira, porquê? Diferenças, mágoas escondidas, pedritas no sapato? Ora, camaradas, estamos velhos para isso, e além do mais essas porras fazem mal ao coração.

Querem a minha opinião? Pois queiram ou não, ela aí vai, e partindo de mim de mim sei que já não vão estranhar: Sapos vivos, daqueles verdes, viscosos e escorregadios, todos temos que engolir uns tantos. Quanto a isso não há volta a dar ao texto. Mas o mais importante, é ser capaz de os vomitar! Não permitir que nos provoquem indigestão crónica, amargos de boca ou sorrisos amarelos. E assim havemos de nos entender todos, de preferência de olhos nos olhos à volta da mesa do nosso próximo encontro. Para aconcretização desse objectivo, estou disponível para dar tudo, até o ... (não é isso chiça!), braço.

Fico à espera dos vossos comentários, sugestões e sobretudo, confirmação de presenças. Façam-no para o meu email > Vitor Junqueira

Telemóvel > 965517918

Abraços para todos.

5. Em 31 de Março de 2007, acabaram-se as desculpas, os alibis as moratórias, as hesitações... O Vitor foi peremptório: o nosso próximo encontro é em Pombal, no próximo dia 28 de Abril de 2007, sábado!!! Para a pequena história da nossa tertúlia, aqui fica a ordem de serviço:

Queridos camaradas,

Está decidido! Nem que chovam picaretas, no próximo dia 28 de Abril, vamos encontrar-nos. Estou certo de que iremos fruir de momentos inesquecíveis de especial camaradagem. Para isso torna-se necessário que cada um dos meus amigos se dê à maçada de preencher e devolver esta espécie de ficha que segue abaixo.

O nosso encontro irá decorrer no restaurante Manjar do Marquês, conhecido pela maioria como a antiga Shell. Vejam a sua localização através do diagrama anexo.

Proponho que comecemos a reunir por volta do meio dia, para que às 13.00 h toda a gente se encontre sentada à volta da mesa. Por favor, dêm-me a conhecer qual a vossa preferência quanto à ementa . Como TPC terão de imprimir, recortar e, se quiserem colar muma pequena cartolina o gráfico Portugal-Guiné. Depois é só pendurá-lo com a ajuda de um clip na botoeira do casaco ou na pestana do bolso da camisa. Para que possamos reconhecer-nos mútua e rapidamente.

Fico à vossa inteira disposição para quaisquer esclarecimentos que estejam ao meu alcance.

Ao Luís Graça, peço que faça correr os obrigatórios éditos no Blog.
Amistosos cumprimentos,

Vitor Junqueira

6. O editor do blogue, que andou desenfiado estes dias da Semana Santa & Aleluia, por terras do Norte (Porto, Marco de Canavezes, Braga, Amares, Terras do Bouro, etc....) causando alguma ansiedade na caserna, reaparece.... e só que tem que cumprir as ordens do nosso tenente general graduado Vitor Junqueira.

Lá estaremos em Pombal, no dia 28 de Abril, com a mesma alegria, entusiasmo e espírito de camaradagem com que estivemos na Ameira, o ano passado. Só espero que não deixem a vossa inscrição para o último dia, para não atrapalhar o pessoal da organização & logística... Já sei que há camaradas (e amigos) que não podem estar, por motivos de calendário. Outros há que já se inscreveram. Mas o grosso do pelotão ainda se manifestou a sua soberana vontade. Por favor não deixem o nosso tenente general graduado à beira de um ataque de nervos... De qualquer modo, não é caso para isso. A nossa guerra está ganha... L.G.
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Nota de L.G.:

(1) Vd. post de 15 de Outubro de 2006 > Guiné 63/74 - P1177: Encontro da Ameira: foi bonita a festa, pá... A próxima será no Pombal (Luís Graça)