domingo, 29 de abril de 2007

Guiné 63/74 - P1709: II Encontro em Pombal (1): Malta de cinco estrelas (José Martins)

Pombal > Restaurante Manjar do Marquês > 28 de Abril de 2007 > 2º encontro da tertúlia Luís Graça & Camaradas da Guiné.... Gente de cinco estrelas, chamou-lhes o José Martins... Eu sei que é elogio em boca própria, por que o Martins é a modéstia em pessoa...

Por mim, pela parte que me toca, tenho apenas que demonstrar, aqui, publicamente o meu reconhecimento, apreço, amizade e camaradagem a todos/as aqueles/as que puderam e quiseram associar-se a esta iniciativa de que falaremos mais detalhadamente durante a semana... Vieram de muitos pontos do país. No final somavam cerca de 85 cabeças... Aumentaram e enriqueceram a nossa tertúlia.

Da mais elementar e sobretudo inadiável justiça é a palavra de agradecimento que é devida ao nosso amável e afável anfitrião, o Vitor Junqueira, e à sua família: ele, mais as suas meninas e meninos (três filhas, duas netas, um genro e e um futuro genro), não podiam ter sido mais hospitaleiros e carinhosos para connosco... Receberam-nos como só os amigos sabem e podem receber.

Vitor, tu e a tua família é que merecem, com toda a propriedade, o epitíteto de gente de 5 estrelas... Só não te digo obrigado, porque tu detestas a palavra... (LG).

Foto: © Luís Graça (2007). Direitos reservados.


Caro Luis

Chegado a casa do regresso de Pombal, respondi ao correio do meu/nosso amigo Raúl Caetano, que procura saber a verdade sobre a morte do seu tio e nosso camarada Manuel de Jesus Rodrigues Sobreira na Guiné em 24 de Agosto de 1968, de que te enviei cópia.

Mas a razão principal desta mensagem é a de agradecer, em nome do meu irmão mais velho, que te apresentei e que apareceu em Pombal sem que nós, eu e o meu irmão Manuel, soubessemos, pela forma como foi recebido e envolvido por toda a malta da tertúlia com quem contactou.

Não obtante ao responder que não tinha estado na Guiné, nem em nenhuma outra frente, já que cumpriu o seu serviço militar em 1953, não deixou de vir impressionado com a forma com que foi tratado. Não imaginava como é que os que tinham estado na guerra, confraternizavam e a forte amizade com nos une.

Esta manifestação de camaradagem que lhe foi demonstrada foi o mote para falar com ele sobre o blogue, que vai difundir junto de amigos, e sobre a Guiné sobre a qual nunca tínhamos falado apesar de, e visto ser bem mais velho do que eu, me ter acompanhado ao Cais da Rocha do Conde de Óbidos em Maio de 68, quando parti, e lá ter voltado em Junho de 70 para me receber.

A malta da Guiné continua a ser 5 estrelas, isto é, melhor que Marechais.

José Martins
(ex-Fur Mil Trms
CCAÇ 5
Canjadude, 1968/70)

2. Comentário de L.G.: O José Martins cometeu a proeza de juntar, ontem, em Pombal, no nosso encontro, dois dos seus irmãos, um que vive em Leiria, o mais velho; e outro que vive no Porto, toca viola e guitarra, e esteve na Gúiné no início da guerra. Que belos manos, Zé! Longa vida para vocês!

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