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quinta-feira, 12 de março de 2009

Guiné 63/74 - P4016: Ser solidário (29): Unidos no passado, unidos no presente (Pepito / Carlos Fortunato)

Guiné-Bissau > Bissau > Bairro do Quelelé > Casa do Pepito e da Isabel > 9 de Março de 2009 > Festinha em honra dos nossos camaradas da Associação Ajuda Amiga > O anfitrião, Pepito, está ao meio, em segundo plano, ladeado à sua direita pelo Miranda, e à esquerda pelo Carlos Silva, presidente da Assembleia Geral da Associação. Os amigos que estão em primeiro plano, não os conheço pessoalmente, mas devem pertencer à Associação e, tal como o Carlos Silva, viajaram para Bissau esta sexta-feira passada, antes portanto do funeral do Nino. (Não se deixaram intimidar pelos boatas de que poderia haver distúrbios por ocasião da cerimónia fúnebre). Vejo, pelas fotos que me chegaram, que não estava presente o Carlos Fortunato, presidente da direcção da Ajuda Amiga e membro da nossa TabanCa Grande, tal como o Carlos Silva, o Pepito e o Patrício Ribeiro.

Aspecto da sala com as duas mesas. Na primeira, ao meio temos o nosso amigo Patrício Ribeiro, de bigode e camisa branca, outro membro da nossa Tabanca Grande, mais conhecido em Bissau como o verdadeiro embaixador... dos tugas.

Mais uma foto do Patrício Ribeiro, ao centro, ladeado de tugas, da Associação Ajuda Amiga. Antigo fuzileiro, natural de Angola, o Patrício leva já 25 de Guiné, a sua segunda pátria.

Dois portugueses que estavam na mesa do Patrício Ribeiro.

A mesma mesa, vista de outro ângulo, com o Patricio Ribeiro, de costas, à esquerda

Em primeiro plano, a Alice Mané, a presidente da Rede Ajuda, parceira da associação portuguesa Ajuda Amiga.

A Alice Mané e o Carlos Silva

Alice Mané, à direita, mais dois membros da Associação Ajuda Amiga (de que eu só conheço os dois Carlos, o Fortunato e o Silva)

Outro aspectio da mesa onde estava a Alice Mané.

Novamente o Carlos Silva e a Alice Mané. O Camarada da direita não o conheço.

Mais três portugueses da Ajuda Amiga.

Outros dois membros da Associação

Fotos: Pepito (2009). Direitos reservados

1. Mensagem do Pepito com data de 10 do corrente:

Envio-te algumas fotos dos companheiros da Ajuda Amiga que partiram esta manhã para Cantanhez, onde vão passar 2 dias a gozar as belezas da Mata e a partilhar amizade com a população local.

Tenho a certeza que se vão entusiasmar com o ecoturismo (vão ver os chimpanzés e vão de barco à Ilha de Melo, tomar uma banhoca na praia, que o calor já aperta).

Ontem estivemos a conviver lá em casa com a participação da Alice Mané, Presidenta da Rede Ajuda, parceira da Ajuda Amiga.

Também esteve o Patrício Ribeiro da nossa Tabanca Grande, conhecido como o Embaixador dos Portugueses; finalmente o ex-furriel Rui Miranda, meu grande amigo e marido da Isabel, Presidenta da AD. Como são muitas fotos tenho de as ir enviando aos poucos.

abraços do amigo pepito

2. Mensagem do presidente da Ajuda Amiga, Carlos Fortunato, que reproduzimos da respectiva página na Net, com a devida vénia:


Unidos no passado, Unidos no presente!

Amigos e Camaradas

A história da nossa Associação, tem origem em vários combatentes que participaram na guerra da Guiné (1963-1974), os quais sensibilizados pela situação dos antigos camaradas de armas que por lá ficaram, e pela grande amizade que os deixou ligados aquela gente e aquela terra, decidiram tocar a reunir e implementar um movimento de ajuda à Guiné-Bissau, dando seguimento a acções de apoio individuais, ou de pequenos grupos que alguns já vinham realizando na Guiné.

Este movimento cresceu, evoluiu, sempre orientado por um grande espírito humanitário e de solidariedade, tendo em 7/6/2008 sido realizada a Assembleia Geral que deu origem à constituição da Ajuda Amiga - Associação de Solidariedade e de Apoio ao Desenvolvimento, e em 17/7/2008 a respectiva escritura.

A necessidade de criação desta Associação, sem fins lucrativos, surgiu para poder permitir a continuidade do trabalho anterior de um modo mais eficaz, para poder crescer na sua acção, e para poder obter apoios adicionais, de modo a ajudar quem mais necessita, mas mantendo sempre o principio de acompanhamento no terreno das acções de ajuda, de modo a garantir que estas chegam aos destinatários.

A Associação está organizada por núcleos, o que tem uma dupla finalidade, por um lado responder às motivações dos dadores que são mais sensíveis a ajudar determinadas zonas, por outro lado, utilizar os seus conhecimentos e vontade de se deslocaram a essas zonas, para pessoalmente ajudarem, e verificarem que a ajuda chega aos destinatários, actuando assim cada núcleo sobre uma zona geográfica à sua responsabilidade, a qual acompanha de perto, nomeadamente através de visitas, e de contactos directos com o Grupo Local de Apoio, garantindo a concretização dos objectivos definidos.

A criação destes núcleos e a concretização dos objectivos, depende das vontades e recursos que cada núcleo mobilizar, obviamente que para além disto existirá sempre um espírito de solidariedade global.

As acções iniciais realizadas pelos membros da nossa Associação, são parte da herança que a Associação vai continuar a dar seguimento.

As primeiras acções remontam a 1996, com entrega de artigos escolares e brinquedos no sector de Farim na zona de Cuntima e Jubembem.

Em Bissorã em resultado das acções de ajuda realizadas, criou-se em 2007 um Grupo Local de Apoio, em que vários amigos e camaradas que ali possuem alguns meios, dentro das suas fracas possibilidades, disponibilizaram o seu tempo e os seus meios de produção, para que fosse possível prestar ajuda aquela zona.

A criação deste Grupo Local de Apoio em Bissorã, em 2007, permitiu criar ali um Centro Logístico, assim passamos a ter acesso a um armazém para podermos guardar os bens recebidos, um terreno para experimentar novas espécies de árvores de fruto e sementes (para posteriormente distribuir à população, a fim de melhorarem a sua produção), uma carroça de burros, e uma viatura pick-up para facilitar a distribuição local dos bens.

A eficácia da ajuda melhorou imenso em Bissorã graças ao Grupo Local, e assim o apoio dado em Março de 2008, permitiu entre muitas outras coisas, criar a Biblioteca Municipal de Bissorã, e distribuir mais de 2.000 livros por algumas escolas da região.

Importa salientar que o envio de ajuda em Março de 2008, foi realizada em colaboração, com a Associação Humanitária Memória de Gentes, [de Coimbar,]e outras Associações e entidades, e com o apoio de muitos voluntários, pois é grande o esforço a realizar.

Este movimento de ajuda iniciada por um grupo de “jovens” sexagenários, que acredita que “com pouco podemos ajudar muito”, pressupõe a ajuda de cada um dentro das suas possibilidades.

Existem já Zonas de Suporte Logístico em Coimbra e Queluz, e estão a ser organizadas outras zonas, as quais irão recolher bens, quando forem lançadas as campanhas de recolha.

Convidamos-te para colaborar activamente nesta tarefa humanitária, e também a seres sócio, e a convidares outros amigos ou camaradas que tenham sido ou não combatentes na Guiné e que se solidarizem connosco.

Só unidos poderemos ir mais longe.

Aguardamos a tua resposta. Não fiques em silêncio, contacta-nos.

Um grande abraço.

Lisboa, 18 de Julho de 2008

J. Carlos M. Fortunato

Presidente da Ajuda Amiga - Associação de Solidariedade e de Apoio ao Desenvolvimento

___________

Nota de L.G.:

(*) Vd. último poste desta série > 27 de Fevereiro de 2009 > Guiné 63/74 - P3949: Ser solidário (28): Dar Vida Sem Morrer, com a Catarina Furtado no Gabu (Torcato Mendonça)

Vd. também:

16 de Fevereiro de 2009 > Guiné 63/74 - P3900: Expedição Humanitária 2009 (1): Já se fez à estrada a expedição da Humanitarius, com o J. Almeida, o A. Camilo e outros

9 de Novembro de 2008 > > Guiné 63/74 - P3428: Ser solidário (24): Em marcha a expedição de ajuda humanitária de 2009 (José Moreira / Pepito / Carlos Silva / Xico Allen)

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Guiné 63/74 - P3812: Dicas para o viajante e o turista (7): Viagens pelo sul da Guiné-Bissau (Patrício Ribeiro)

1. Publicamos este belo trabalho do nosso tertuliano Patrício Ribeiro (*) que ilustra as suas andanças por terras da Guiné-Bissau. Embora extenso, preferimos publicá-lo de uma só vez para não interromper a sequência da apresentação. 

  Contactos de Hotéis do mato Viagens pelo Sul da Guiné, de Cátio a Iembérem, (Jembérem) Viagem de Cátio para Iembérem, no final do mês de Novembro de 2008. 

 Junto mais algumas fotos dos meus passeios mais recentes, pelo Sul. Saída de Cátio, (ligando o nosso GPS), já com as cartas militares da Guiné, (voltarei a falar mais tarde neste assunto); os primeiros quilómetros são feitos na estrada asfaltada em direcção a Cufar/Impungda, em que são mais os buracos que o asfalto; aí, virámos no cruzamento à esquerda, para Buba. 

 Percorremos a estrada de terra batida, picada, que já conheço há mais de vinte anos, nunca a encontrei em tão mau estado! A natureza tomou conta da estrada, e o Jeep teve que abrir o capim para poder passar… muitos buracos, lagoas com muita lama, viaturas atoladas, etc., foram três horas de mau caminho, muita aventura, e tentar não ficar atolado também! 

 De Buba até ao cruzamento de Mampatá, perto de Quebo (Aldeia Formosa), o percurso é feito por uma boa estrada asfaltada de novo, desde há poucos meses, onde virei à direita para uma boa estrada em terra batida, 70 a 80 km/h, até à ponte sobre o Rio Balana, a precisar de um pequeno arranjo (já vimos no blogue algumas fotos do antigamente). 

 Um pouco mais à frente, lá estavam as placas de sinalização, (perto do antigo de Gandembel (ver fotos 14 e 15) a indicar passagem de elefantes, onde a nossa amiga Cristina Schwarz/UICN/IBAP, diz que atravessam a estrada um pouco a sul da ponte. Eu sei que eles andam perto, do lado da nascente do rio. Quando do Simpósio sobre Guiledge, uns dias antes, fui informado de que lá andavam cinco.

 
Foto 14 > Gandembel
  Foto 15 > Gandembel Já tive oportunidade de demonstrar à nossa amiga que eles andam por ali num passeio que fizemos juntos há poucos anos, ao vendú de Bolianga, que está dentro do Projecto do Parque Natural do Dulombi, que a Cooperação Canadiana através do CECI, tentou passar à prática há alguns anos, mas ficou parado, embora os Canadianos tenham feito a investigação da fauna que por lá anda. Para onde mais tarde, se chegou a pensar criar um Parque Transfronteiriço. Desde há vinte anos, gosto de fazer passeios de fim de semana com amigos, nesta zona, onde há animais selvagem de grande porte, já que não há Tabancas. Onde um amigo, o que se perdeu durante dois dias, depois de muitas buscas, encontrámo-lo, junto à fronteira desidratado, sem já poder caminhar. Como actualmente, uma empresa angolana mandou abrir uma estrada de Contabane até ao Boé num percurso de 100km, penso que é o alargamento da picada existente, até Madina, (Ver foto 11) para exploração e transporte de bauxite, até ao porto de águas profundas de Buba, que vai ser feito a norte do rio, (ver foto 1). Veremos se não vão correr dali com os bichos…

 
Foto 11 > Fonte de Madina do Bóe
  Foto 1 > Estrada nova para o porto de Buba Não sei se os nossos amigos bloguistas, também encontraram elefantes quando da vossa passagem pela Guiné. Lá seguimos sempre para o Sul, passando pelo cruzamento de Guiledge (que tem uma antena de telemóvel a funcionar recentemente), até Gadamael Porto, para lá deixar o jovem Fernando, investigador de chimpanzés, que percorreu a pé as matas de Gadamael à procura dos vestígios dos chimpanzés. Esteve aí durante a época das chuvas nas suas tendas, instaladas em frente da casa do Régulo. Sabemos que foi muito bem acolhido pela população, durante os meses que lá esteve. Já era noitinha, quando saímos de Gadamel Porto, a caminho do Quartel de Guiledge, (futuro Museu, onde já existe um furo de água que está a trabalhar com um painel solar); aqui, a picada tem alguns rios com muita água, que tivemos que ultrapassar já de noite, e a picada passa a ser percorrida entre 40 a 20km/h; passámos pelo Medjo, (o meu GPS não tem esta carta) e lá seguimos na direcção de Bedanda, até ao Cruzamento; virámos à esquerda, e passámos a viajar entre 10 a 30km/h; passámos na Missão Católica de S. Francisco da Floresta e seguimos para o Sul, (o GPS já tinha a carta); até que comecei a avistar muita luz, no meio da floresta; estávamos a aproximarmo-nos dos candeeiros públicos de iluminação das ruas da Tabanca de Iembérem, que a ONG AD instalou em toda a tabanca. Dirigimo-nos às instalações da ONG AD/Parque de Cantanhez, onde o nosso amigo Abulai, responsável pelo alojamento, nos instalou num bonito bungalow, (ver fotos 3 e 13) muito confortável e fresco. Depois de um bom banho de chuveiro o que já não acontecia há muitos dias, dirigimo-nos ao refeitório/Jembérem, (construção mais antiga da ONG), onde servem as refeições.

 
Foto 3 > Bungalows
  Foto 13 > Na Piscina de Iemberém A Maimuna brindou-nos, com um belo repasto como sempre, com umas boas cervejas bem frescas a acompanhar, que há muitos dias não encontrávamos... Aí encontrámos 3 jovens médicos portugueses, nova equipa, também acabados de chegar à floresta, que com a ONG AD, têm um projecto de cooperação de Saúde para o Cantanhez. Combinei com eles um passeio até à Ilha de Melo, onde tínhamos trabalho a fazer. (ver fotos 2 e 3).

  Foto 2 > Bungalows de Iemberem Nos dias seguintes, percorremos algumas Tabancas do Cantanhez, em trabalho nos Centros de Saúde: Cafal Nalú, Lautchandé, Caiquene, Botche MBali, etc. Fomos no dia combinado de madrugada, para o porto de Canamina, passando junto ao trilho que segue para a barraca do Osvaldo Vieira, (o acampamento fica em linha recta no GPS, a 3km de Iembérem ). Chegados ao porto, avistámos do outro lado do rio, a cidade de Cacine. Dividi a minha equipa em dois grupos, um viajou para Cacine de canoa, para ir trabalhar em Cassacá; o outro grupo, seguiu comigo juntamente com equipa de médicos, noutra canoa . Navegámos pelo rio Cacine (ver foto 4) até à foz, junto ao acampamento dos pescadores, entrámos por um pequeno rio para interior da Ilha, até que encontrámos o porto mais próximo da tabanca da Ilha, ao fim de 3 horas de navegação; descarregámos os materiais e a canoa ficou no meio do rio, para não ficar em seco com a maré baixa, para podermos regressar ao final da tarde.

 

Foto 4 > Médicos no Rio Cacine Chegados à tabanca de casas cobertas a palha, (ver foto 5) em duas filas de casas de cada lado, com muito espaço no meio cheio de coqueiros, ( para mim é a quarta vez ) iniciámos os nossos trabalhos, (ver foto 6, 7). Iniciei a instalação do rádio e do resto dos equipamentos. Para a equipa de médicos, começou a organizar-se uma fila de crianças e mulheres grávidas, junto às mesas de consultas. (foto 8)

 
Foto 5 > Tabanca da Ilha de Melo
 
Foto 6 > Centro de Saúde da Ilha de Melo
 
Foto 7 > Médicos na Ilha de Melo

  Foto 8 > Criança da Ilha de Melo Mal tínhamos iniciado os nossos trabalhos fomos chamados com grande aflição, porque uma cobra tinha mordido uma criança de aproximadamente 10 anos. Era tudo novidade para os jovens médicos… mandou-se que o pai da criança chupasse o sangue onde a cobra o tinha mordido, depois de se ter feito um pequeno corte; imediatamente os médicos iniciaram o tratamento com os medicamentos que tinham! Estavam no ar algumas dúvidas: qual o tipo de cobra, quanto tempo a criança poderá viver ??? Por sorte, através do rádio que tinha instalado há alguns minutos no Centro de Saúde em construção na Tabanca, consegui falar com um médico do Hospital de Catió, que ajudou a tirar as dúvidas e com a experiência que tem do assunto, aconselhou o melhor tratamento, já que não foi possível pedir à cobra o BI, para a identificar, que seria o procedimento certo… (A rede de telefone não chega à Ilha, assim como a 70% do território da Guiné). Uma jovem médica portuguesa da AMI, há dois anos, viu morrer, por mordeduras de cobra, duas pessoas em Bolama em três meses, sem nada poder fazer. No fim da tarde voltámos, mas para entrar na canoa que estava no meio do rio e tivemos que entrar no lodo. O costume de quem anda normalmente por estes caminhos, é o que melhor aproveito dos treinos que tive para caminhar no lodo, em Vale do Zebro em 68/69, (ver fotos 9,10).

 
Foto 9 > Médicos a embarcar na Ilha de Melo

  Foto 10 > Médicos na Ilha de Melo Transportámos a criança picada pela cobra na nossa canoa, até ao porto de Canamina, e dali até à Tabanca de Cachamba. Nas vésperas do Natal de 2008, tive a informação de que estava internada no Hospital Simão Mendes (Hospital Central de Bissau), com a perna engessada…

 
Foto 12 > Quartel de Cabedú 

  Hotéis com comida e dormida: 

 AD/Parque - Bungalows ou quartos em Iembérem. Através da ONG AD, em Bissau – 00245 3251365 ou directamente para o responsável dos alojamentos em Iembérem , Abulai Sanunci, 00245 6637263 

 Pensão Raça Banana (Associação das mulheres da Tabanca), em Iembérem – podem utilizar os mesmos contactos de cima . 

 Pensão em Cabedú (Associação das mulheres da Tabanca), – podem utilizar os mesmos contactos de cima. (ver foto 12) 

 Hotel do Saltinho – Rui – 00245 5900693 

 Conforme me têm solicitado por e mail Patricio Ribeiro