Pesquisar neste blogue

Mostrar mensagens com a etiqueta Facebook. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Facebook. Mostrar todas as mensagens

sábado, 8 de março de 2025

Guiné 61/74 - P26565: In Memoriam (539): Valdemar Queiroz (1945-2025), ex-fur mil, CART 2479 / CART 11 (1969/70): dezenas de camaradas quiseram despedir-se dele, no blogue e no facebook... O corpo é cremado amanhã de manhã, às 9h45, em Barcarena

1. Ao longo desta semana, desde que demos no blogue e no Facebook a notícia da morte do Valdemar Queiroz (Afife, Viana do Castelo, 1945-2025, Agualva-Cacém, Sintra), por mensagem do filho  (único) José da Silva, que vive nos Países Baixos, com data de 3 do corrente (*), foram muitas as mensagens de condolências que recebemos, sobretudo de camaradas da Guiné, muitos dos quais só o conheciam do blogue, incluindo algumas das nossas queridas enfermeiras paraquedistas (Maria Arminda Santos e Aura Teles). São dezenas os camaradas (incluindo dos EUA e do Brasil) que quiseram, à distância, despedir-se de um dos melhores de todos nós.

Aqui vai uma listagem das primeiras mensagens destes últimos dias, publicadas no Facebool da Tabanca Grande, das mais antigas (3, 4 e 5 do corrente) às mais recentes (6, 7 e 8, até às 22h00), e que acrescentamos às mensagens já publicadas no blogue. 

Seguramente que vão servir de alguma consolo ao seu filho, nora e netas e demais família, além dos amigos e camaradas do peito, sem esquecer os "Lacraus"  da CART 2479 / CART 11 (Contuboel, Nova Lamego, Canquelifá, Paunca, Guiro Iero Bocari, 1969/70).

O Valdemar não tinha página no Facebook, e devido à sua doença crónica, DPOC, na podia sair de casa, o seu convívio era com a "comunidade virtual" dos amigos e camaradas da Guin´+e, representrados neste blogue: limitava-se a escrever comentários,  embora com muita regularidade ao longo dos últimos anos,  e sobretudo com uma boa disposição desconcertante.

As suas últimas crises e internamentos no Hospital Amadora-Sintra deixavam infelizmente antever o pior. Não chegou a completar os 80 anos. De vez em quando eu telefonava-lhe para saber do seu estado de saúde, mas era penoso para ele, era só o tempo de ouvir a sua voz arfante e dar-lhe um olá.  Ficava tão grato por tão pouco!

Depois do velório hoje ao fim da tarde, na igreja do Cacém, o corpo vai ser cremado amanhâ, às 9h45, em Barcarena. Espero ainda a ir a tempo de dar uma grande abraço solidário ao filho, o Zé Silva, em nome da Tabanca Grande. (**)
_____________

Domingos Robalo > Descanse em paz. Condolências à família.

Abilio Duarte > Descanse em paz. Grande amigo e camarada. A toda a sua família, os meus sinceros pêsames.

António Normando Asseiro > Paz à sua alma. Sentimentos à família.

Quina Carmelita > Que sua alma descanse em paz..

Carlos Barbosa > Descansa em paz, camarada.

Mendes Celso > Sinceros sentimentos à família e amigos. Até um dia, Camarada.

António Pimentel > Descansa em paz!

João Francisco Rato > Em sentido e continência paz a sua alma, descanse em paz camarada, condolências à família e amigos, da companhia 2351, Bat 2840.

José Teixeira > Profundos sentimentos de pesar. Descansa em paz,  camarada.

João Reis Melo > Sentidos pêsames a toda a família.

César Dias > Pêsames a todos os familiares e amigos. Descansa em paz camarada.

Manuel Mendes > Os meus sentimentos à família e que Ele descanse em paz.

Vasco David Sousa Santos > Paz a sua alma, sentidas condolências à Família, que descanse em paz.

José Luis Sousa > Sentimentos à Família e Amigos! Descanse em Páz Camarada!

Cherno Tamba Baldé > Triste notícia...! O nosso amigo Valdemar Queirós... Que sua alma repouse em paz, meus profundos sentimentos a familia e aos seus próximos.

Juvenal Sacadura Amado > Mandei comentário para o blogue mas ao que parece não chegou lá. Será pouco dizer que lamento o desaparecimento deste nosso camarada e quero enviar à familia o mmeu mais profundo voto de pesar . Que esteja em paz

Mário Bravo > Que descanse em Paz. Condolências à Família.

Artur Manuel Soares Soares  Que a sua alma descanse em paz. Condolências aos familiares.

Emidio Abreu  > Presente.

Ricardo Figueiredo  >  Sentidas condolências à Exma Família,amigos e camaradas.
Que descanse em paz.

Vitor Gomes Lincho > Os meus sentimentos a toda família

José Viegas > Descanse em Paz. Sentimentos à família

Carlos Filhó > Descansa que paz.

Manuel Correia > Nesta hora difícil a minha solidariedade com a família que descanse em paz até um dia camarada

Antonio Duarte > Um de nós que chegou ao fim. Sentidas condolências à família e amigos.

Joaquim Mexia Alves > Que descanse em paz.

Cristino Ourives > Paz á sua alma e condolências á família enlutada

Nicolau Esteves > Maís um que Deus leva para junto dê si. Meus sentimentos

Francisco Diogo Godinho > Descansa em paz camarada!.

Francisco Santos  > Portanto, do nosso BART2865. Não me lembro dele mas lamento muito a partida de mais este camarada e apresento as minhas condolencias á familia.

Joaquim Luis Fernandes  > Que descanse em Paz! Os meus pêsames à família enlutada.

Manuel Carvalho > Descansa em paz e até um dia meu valente camarada.
  
José Inácio Leão Varela > Sentimentos para a família Que descanses em paz 

António Duque Marques > Que a sua alma descanse em paz . Sentidas Condolências aos Familiares e Amigos .
 
José Marcelino Martins > Condolências.

David Guimaraes > Paz à sua alma

Paulo Raposo > Presente

Joaquim Garrett > Paz à sua alma condolências à família e amigos chegados
Guiné 1968/1970.

Maria Arminda Santos >Que a sua alma descanse em paz. Os meus pêsames à sua familia e amigos

Hélder Valério de Sousa > Embora esperado, embora inevitável, dói. Que possa descansar em paz. O meu lamento e os meus sentimentos aos familiares e amigos.

Candido Martins > Paz à sua alma.

Eduardo Valentim > Que Descanse em Paz, Sentidos Pesâmes à Familia e Amigos.

Lib Farias Correia > Paz a sua alma

José M. L. Fernandes  > Condolências aos familiares...

Mário Lourenço > Os meus sentimentos á família, e a toda a Tabanca Grande Luís Graça ,um bom colaborador, que a terra lhe seja leve .

Joaquim Costa > Sinto que perdi um amigo que nunca conheci pessoalmente. Uma empatia que nasceu ao primeiro comentário no blogue. Sermos do Minho e paixão por Viana, e em particular por Afife ajudou. Descansa em paz meu bom amigo.

Almiro Gonçalves > As condolências á família enlutada.

João Carlos Sousa Silva > Sentidos pêsames aos familiares e amigos. Que descanse em Paz,

António Galinha Dias > Sentidos pêsames! Descanse em paz.

Luis Bateira > Sentidos pêsames a toda a família. Paz para a sua alma.

Jose Camara  Condolências. Um abraço transatlântico de solidariedade.

Vitor Machado > Que a sua alma descanse em paz.

Serodio Manuel > Os meus sentimentos à família.

Camilo Santos Santos > Os meus sentimentos a família.

Luis Dylan > Que possa a sua alma estar em paz. Sentidos pêsames para a família e amigos.

Fernando Santos  > Sentidos pêsames a toda a família. Que a sua alma descanse em paz.
Um abraço de amizade.

Fernando Castelo Branco > Descanse em paz e sentidas condolências á Família e amigos.

Jose Quintas > Paz à sua alma.

Aura Teles > Paz à sua alma.

Carlos Silva  Que o Valdemar descanse em paz. Estive em casa dele e já estava com dificuldades de respirar e lá estavam as botijas com oxigénio. Teve uma vida de sofrimento. As minhas condolências à família.

Jose Camara > Condolências. Abraço transatlântico solidário.

Joaquim Pinheiro Brasuca  > Paz á sua alma.... Sentidos pêsames aos familiares e amigos.. 

António Marques  Sentidos pêsames à família e amigos

José Moreira > Meus sentimentos à família e amigos que com ele conviveram.

Manuel Alheira > Que descanse em Páz...

Belmiro Sousa > Requiescat in pace!

José Almeida > Descansa em paz cndulemclsa a família

Orlando Santos Pinela > E mais um camarada , descansa em- Pas-,os meus sentimentos para toda a Família.

Jose dossantos Fernandes > Descansa em paz companheiro.

Adriano Moreira Admor > Que descanse em paz. Condolências.

João Pereira da Costa  > Que descanse em paz. Condolências a famimia

Antonio Duarte > Os meus pêsames à família e amigos Tabanca Grande Luís Graça. Deixam saudades as suas intervenções. Em 1973 tive na Ccaç 12, militares que tinham sido formados pelo Valdemar e ou tinham vindo transferidos da Ccaç 11. Vai em paz camarada.

Antonio Rodrigues > Sentidos pêsames a toda a Família enlutada e amigos! Que descanse em paz!

António Sebastião Figuinha > Os meus pêsames. Que descanse em paz.

António Marques > Mais um herói que parte sentidos pêsames à família e amigos

Candido Cunha > ... rua do Bom Pastor nº 1, Agualva/Cacém.

Domingos Robalo  > RIP. Condolências à família. Um camarada que nos deixa.

Andrade Castilho > Descansa em paz, camarada.

Nicolau Esteves > Vai com Deus guerreiro. Já cumpriste tua missão,  meus sentimentos para a família e amigos.

Carlos Pinheiro > Os meur sentimentos à familia enlutada e aos amigos da Tabanca Grande Luis Graça, Descansa em paz camarada.

Jose Quintas > Paz à sua alma.

Carlos Pereira Costa > Os meus pêsames á familia , até um dia camarada , descansa em paz .



2. No blogue, há mensagens de condolèncias de (ou referência a) os seguintes amigos e camaradas:


Abílio Duarte
António Branquinho
António Carvalho
António Graça de Abreu
António Murta
António Rosinha
Cândido Cunha
Carlos Vinhal
Cherno Baldé
Eduardo Estrela
Fernando Ribeiro
Hélder Sousa
Humberto Reis
João e Vilma Crisóstomo
João Carlos Abreu dos Santos
Joaquim Costa
José Martins
José Saúde
Juvenal Amado
Luís Graça
Manuel Luís Lomba
Manuel Macias
Portal UTW - Dos Veteranos da Guerra do Utramar
Virgílio Teixeira
Zé Manuel Cancela
Zé Teixeira

(Houve também um ou outro comentário anónimo, de leitores que não se identificaram, certamenmte por lapso)
 ______________


(**) Último poste da série > 8 de março de 2025 > Guiné 61/74 - P26562: In Memoriam (538): Valdemar Queiroz (1945-2025): o último adeus, hoje, na igreja do Cacém, a partir das 17h30... A cremação será amanhã, às 9h45, no Centro Funerário de Barcarena (mensagem do filho, José Valdemar do Vale Pereira Queiroz da Silva, que vive nos Países Baixos)

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Guiné 61/74 - P26227: Recordações e desabafos de um artilheiro (Domingos Robalo, fur mil art, BAC 1 /GAC 7, Bissau, 1969/71) - X Parte (Adenda): A todas as nossas enfermeiras paraquedistas, um bem-haja !


Domingos Robalo, ex-fur mil art,
BAC 1 / GAC 7 / GA 7, Bissau, 1969/71;
foi comandante do 22º Pel Art, em Fulacunda
(1969/70); nasceu em Castelo Branco,
trabalhou na Lisnave,
vive em Almada; tem cerca de
 3 dezenas de referências no nosso blogue.
1.  Comentário postado na página do Facebook da Tabanca Grande, 2 de dezembro de2024, 18:30


Creio que foi a 1 de janeiro de 1971. Eu e o capitão de artilharia Viriato Osório, estamos a bordo de uma DO com destino a Buba onde íamos fazer uma regulação de tiro de artilharia. Já quase a chegarmos a Buba reparamos na exagerada atenção do piloto sobre as comunicações. Apercebemos- nos que algo de mau estava a acontecer. Antes de nos fazermos à pista o piloto informa que nos ia largar na pista e regressar a Bissau para uma evacuação.

Ok, tudo bem.

Tudo bem, não. Porque ao avistarmos a pista, havia nesta uma movimentação muito fora do normal.

Antes de aterrarmos já sabíamos que mais 3 DO voavam de Bissau para Buba.Estava em curso a assistência médica de urgência, porque um pelotão ao fazer os preparativos para uma 
patrulha já tinha várias baixas. Num acidente, 
não raro, daqueles que ao chibatarmos para cima do ombro as granadas amarradas entre si por um “cordel", provocou um rebentamento na caserna. Imagina-se a “desgraça “.

Rapidamente mais 3 DO se fazem à pista e as primeiras pessoas a sair foram as enfermeiras paraquedistas. Em correria iniciaram a execução das suas tarefas. Cuidar, estabilizar e embarcar. 

Num ápice as 4 DO levantam voo e procedem à evacuação dos feridos, alguns deles graves. Já não sei fazer referência a mortos, porque a 54 anos de distância muita coisa a memória foi perdendo. 

Às nossas camaradas enfermeiras paraquedistas, que em muitas circunstâncias foram as salvadoras de muitos camaradas,  o meu obrigado. Merecem mais do que reconhecimento, merecem a nossa gratidão o nosso respeito. A todas um bem-haja!.

Assisti a um episódio semelhante na semana de Carnaval de 1971, em Piche, durante os preparativos da Operação “Mabecos”.

Desabafo de um artilheiro-combatente.

___________

Nota do editor:

Ultimo poste da série > 19 de novembro de 2019 > Guiné 61/74 - P20364: Recordações e desabafos de um artilheiro (Domingos Robalo, fur mil art, BAC 1 /GAC 7, Bissau, 1969/71) - IX (e última) Parte: Nunca mais esquecerei aquele abraço, num lojeca em Bissau, antes do meu regresso a casa, daquele negro de Fulacunda, o Eusébio, suspeito de colaborar com o IN, e a quem poderei ter salvo a vida...

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Guiné 61/74 - P26162: Elementos para a História dos Pel Art - Parte I: Manuel Friaças, ex-fur mil art. 1º Pel Art (14 cm) (Cameconde e Cacine, 1971/73); vive em Aljustrel




Foto nº 1 e 1A > Guiné > Região de Tombali > Cameconde > 1º Pel Art > 1972 (?)






Foto nº 2 e 2A > Guiné > Região de Tombali > Cacine > 1º Pel Art > 1973


Foto nº 3  > Guiné > Região de Tombali > Cameconde > 1º Pel Art > c. 1971/72



Foito nº 4 > Guiné > Região de Tombali > Cacine > CCAÇ 2520 e  1º Pel Art  / > c. 1972  > Messe de sargentos (?)





Foto nº 5 e 5A > Guiné > Bissau > "Convívio durante um patrulhamento ao arame em Bissau 1973". (Publicado na página "Guiné-Recordações", Grupo Privado, 29 de março de 2022, 15:21)

Fotos (e legendas): © Manuel Friaças (2022). Todos os direitos reservados.[Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



1. Há um défice muito grande de informação sobre os Pel Art (Pelotões de Artilharia) que passaram pelo CTIG (integrados no BAC / BAC1 e depois, a partir de 1 de julho de 1970, no GAC1 / GA7).

 No final da guerra, eram mais de 3 dezenas, 34 ao todo... Só temos, no nosso blogue, referências (e para mais sucintas) a dezanove.


O que tem mais referências (=43) é o 23º Pel Art, que esteve em Gadamael, Cacine e Cuntima, graças aos postes de camaradas como, entre outros:

  • Manuel Vaz (Gadamael, 1965/67);
  • Vasco Pires (Gadamael, 1970/72);
  • Tibério Borges (Cacine, Cameconde, Gadamael e Bedanda, 1970/72);
  • Humberto Nunes (Gadamael e Cuntima, 1972/74);
  •  C.Martins (Gadamael, 1973/74)...

Vamos inaugural uma série com o título "Elementos para a História dos Pel Art". E vamos começar  pelo 1º Pel Art (14 cm), de que fez parte o Manuel Friaças, ex-fur mil art. Esteve em Cameconde e Cacine, entre 1971 e 1973. E, por exclusão de partes, só pode ter pertencido ao o 1º Pel Art (que não parece ter existido antes de 1971).

Encontrei, até agora, cinco fotos dele no Facebook. Ele tem uma página mas com uma muita reduzida atividade (não tem nenhuma publicação disponível). 

Também colaborou pontualmente na página  Escola Prática de Artilharia (Grupo Público), com um comentário.  Outra página, a dos Antigos Combatentes da Guiné (Grupo Público) reproduziu, sem qualquer edição, quatro fotos do seu álbum.

Na página da Escola Prática de Artilharia o Manuel Friaças comentou: 

"Estive nesse GI [Grupo de Instrução, da EPA] de abril a junho de 1971 e  [ fui 1º] cabo miliciano na 4ª BBF até setembro de 1971, data da mobilização para a Guiné" (9 de setembro de 2024, 14:24).

Na sua página pessoal, tem escassos elementos sobre si e a sua atividade operacional. Além das fotos que reproduzimos (depois de editadas, e que vinham sem legenda ou escassa informação sobre a data e o local), ficámos a saber que o Manuel Friaças:

(i) é alentejano de Aljustrel, onde de resto vive;

(ii) trabalhou na antiga Direcção Geral das Contribuições e Impostos (DGCI) (hoje Autoridade Tributária);

(iii)  estudou em Universidade de Évora.

Presume-ser que esteja reformado, sabendo-se que deve ter nascido por volta de 1949. Não temos o seu email. Mas fica desde já convidado a integrar a nossa Tabanca Grande. Tomamos "emprestadas" estas fotos, que são os primeiros elementos que encontramos para a história do 1º Pel Art.  Oxalá apareçam mais, dele e doutros camaradas.

2. Na época em que o nosso camarada Friaças esteve no CTIG, em rendição individual (1971/73), o 1º Pel Art esteve em Cameconde (1971/72) e depois foi transferido para Cacine (1973).


Em 1 de julho de 1971, o dispositivo das NT no subsetor de Cacine  / Setor S3 (BCAÇ 2930, Catió) era o seguinte:

  • CCaç 2726 (-) >  Cacine | 2 Pel  > Cameconde
  • 1º Pel Art (14 cm)  > Cameconde
  • Pel Mil 261/CMil 21 > Cameconde
  • Pel Mil 262/CMil 21 > Cacine
  • Pel Mil 263/CMil 21 > Cacine
Em 1 de julho de 1972, o dispositivo das NT no subsetor de Cacine  / Setor S3 (BCAÇ 2930, Catió) era o seguinte:

  • CCaç 3520 (-) > Cacine | 2 Pel Cameconde
  • 1° Pel Art (14cm) > Cameconde
  • Pel Mil 261 > Cacine (Reordenamento)
  • Pel Mil 262 (-)  > Cacine | 1 Sec > Cacine (Reordenamento)
  • Pel Mil 263 > Cacine

E,m 1 de julho de 1973, o 1º Pel Art (14 cm) estava em Cacine, subsetor de Cacine, COP 5, sendo a companhia de quadrícula a CCAÇ 3520 (com 2 pelotões em Cameconde e 1 no subsetor de Gadamael-Porto). Havia mais as seguintes subunidades no subsetor de Cacine:

  • Pel Mil 261 > Cacine (Reordenamento)
  • Pel Mil 262 (-) > Cacine | 1 Sec Cacine (Reordenamento)
  • GEMil  263  >  Cacine
  • CArt 6552/72 > Cameconde
  • Pel Rec Fox 3115 >  Cacine
Em 10 de abril de 1974, o dispositivo militar era o seguinte ( além do DFE 22. temporariamente em Cacine, e às ordens do Comando do COP 5):
  • CCav 8354/73 > Cacine
  • 1° Pel Art (l4 cm)  > Cacine
  • CArt 6552/72 >  Cameconde
  • Pel  Rec Fox 8871/73 >  Cacine
  • Pel Mil 261 > Cacine (Reordenamento)
  • Pel Mil 262 (-) > Cacine | 1 Sec > Cacine (Reordenamentp)
  • GEMil 263 > Cacine
Fonte: Portugal. Estado-Maior do Exército. Comissão para o Estudo das Campanhas de África, 1961-1974 [CECA] - Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974). 6º volume: aspectos da actividade operaciona. Tomo II: Guiné, Livro III, Lisboa: 2015,  554 pp.

PS - Não encontrámos quaisquer referências ao 1º Pel Art anteriores a 1971, nos livros da CECA, 6º volume (aspectos da actividade operaciona), tomo II (Guiné), Livros I e II. 

3. Fichas de unidade > BAC / BAC1 e GAC7/GA7

3.1. Bateria de Artilharia de Campanha | Bateria de Artilharia de Campanha nº  1

Identificação BAC | BAC 

Cmdt (a): Cap Art António Soares Fernandes | Cap Art Carlos Rodrigues Correia | Cap Art José Júlio Galamba de Castro | Cap Art João Carlos Vale de Brito e Faro |! Cap Art Ernesto Chaves Alves de Sousa | Cap Art José Augusto Moura Soares (a) (Os Cmdts Btr são apenas indicados a partir de 1jan61)

Divisa: "Os Olhos na Pátria e a Pátria no Coração"
Início: Anterior a 1jan61 | Extinção: 30kun70

Síntese da Actividade Operacional

Era uma subunidade da guarnição normal, com existência anterior a 1jan61 e foi constituída por quadros metropolitanos e praças indígenas do recrutamento local, estando enquadrada nas forças do CTIG então existentes.

Inicialmente, destacou efectivos para guarnecer algumas localidades até à chegada de forças de Caçadores, nomeadamente para Bissorã, de finais de abr61 a meados de ag061 para Mansabá, de finais de abr61 a princípios de nov61 e para Enxalé, de princípios de jun61 a princípios de nov61.

Após ter destacado pelotões de material 8,8 cm para Mansabá, a partir de 10ut63, para Bissorã, de 6nov63 a 24dez63, para Olossato, a partir de 24dez63 e para Catió, a partir de 4fev64 - este destacamento, inicialmente, para apoio da operação "Tridente", nas ilhas de Como, Caiar e Catunco, continuou a formar pelotões para atribuição em apoio de fogos a diversas guarnições. 

Assim, constituiu durante o ano de 1964 mais três pelotões, em 1966 mais seis pelotões, dos quais, três de material 11,4 cm e em 1967 mais três pelotões, estes de material 14 cm.

Em 1abr67, a subunidade passou a designar-se Bateria de Artilharia de
Campanha n.º 1.

A partir de 1968, os pelotões de 8,8 passaram a ser equipados com material de 10,5 cm, tendo ainda sido formados mais 7 pelotões de 10,5 e mais 4 pelotões de 14 cm, um dos quais, por extinção de um pelotão de 11,4 cm.

A localização dos pelotões foi caracterizada fundamentalmente pela capacidade de atuação sobre as linhas de infiltração do inimigo e de reação aos ataques sobre os aquartelamentos fronteiriços, como S. Domingos, Guidage, Cuntima, Buruntuma, Cabuca, Aldeia Formosa, Guileje e Cameconde, entre
outras e para prolongar as acções de fogo sobre as áreas de refúgio tradicionais do Morés, Tiligi, Caboiana, Quínara, Tombali e Cubucaré, entre outras.~

Em 1out70, a subunidade foi extinta e os seus meios foram transferidos para o GAC 7, então criado.
Observações - Não tem História da Unidade.

3.2. Grupo de Artilharia de Campanha nº 7 | Grupo de Artilharia nº 7

Identificação:  GAC 7 | GA 7

Cmdt: TCor Art António Luís Alves Dias Ferreira da Silva | TCor Art António Cirne Correia Pacheco | TCor Art Martinho de Carvalho Leal |! Maj Art José Faia Pires Correia

2.° Cmdt (a): Maj Art João Manuel de Magalhães Melo Mexia Leitão | Maj Art José Joaquim Vilares Gaspar | Maj Art Martinho de Carvalho Leal | Maj Art José Faia Pires Correia | Cap Art Jaime Simões da Silva | (a) só a partir de 27mar71

Divisa:
Início: 1jul70 | Extinção: 140ut74

Síntese da Actividade Operacional

A unidade foi criada em 1jul70, a partir dos meios de Artilharia da BAC 1, os quais já englobavam, na altura, 114 bocas de fogo constituídas em 27 pelotões, dos quais 16 pelotões eram de material 10,5, 2 pelotões de 11,4 e 9 pelotões de 14. 

Posteriormente, foram ainda organizados mais um pelotão de 10,5, em 1972 e mais um pelotão de 8,8, outro de 10,5 e dois pelotões de 14, em 1973.

Na sequência da missão da BAC 1, continuou a exercer o comando e controlo técnico dos diferentes pelotões colocados em apoio de fogos das diversas guarnições do interior, tendo comandado e coordenado diversas acções de fogo sobre bases inimigas situadas junto da fronteira. 

Comandou e coordenou ainda a atividade das subunidades de AA (antiaéreas).

Em 14nov70, passou a designar-se Grupo de Artilharia n.º 7, a fim de harmonizar a sua designação com o comando e controlo de baterias de AA, entretanto colocadas na Guiné, de acordo com despacho ministerial de 11ag070.

Após a recolha dos pelotões existentes, de acordo com o plano de retracção do dispositivo, a Unidade foi desactivada a partir de 2set74, tendo sido posteriormente extinta.

Observações - Não tem História da Unidade.

Fonte: Excertos de Portugal. Estado-Maior do Exército. Comissão para o Estudo das Campanhas de África, 1961-1974 [CECA] - Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974). 7.º volume: Fichas das Unidades. Tomo II: Guiné. Lisboa: 2002, pp. 658/661.

segunda-feira, 8 de julho de 2024

Guiné 61/74 - P25727: O melhor de... A. Marques Lopes (1944-2024) (2): "Quando tinha seis anos metera-se-lhe na cabeça que queria ser padre"



Capa do livro "Cabra-cega: do seminário para a guerra colonial", de João Gaspar Carrasqueira (pseudónimo do nosso camarada A. Marques Lopes) 
(Lisboa, Chiado Editora, 2015, 582 pp. ISBN: 978-989-51-3510-3, 
Colecção: Bíos, Género: Biografia).



Dedicatória autografada: "Para o Luís Graça, com muita amizade. 
A.Marques Lopes, 17.09.15"



Beja  > Penedo Gordo > 30 de setembro de 1951 > O A. Marques Lopes, 
aos sete anos, com a mãe e um "canito" ao colo.


"Lembranças de Julho de 1995. Eduardo, era o meu pai, avô do Francisco, morreu há 26 anos: Hélder António, meu sobrinho, filho do Fernando Vale, morreu há dois meses; Fernando Vale, meu cunhado, morreu há 13 anos. Francisco, meu filho, está vivinho da costa com 29 anos." (A. Marques Lopes, página do Facebook, 24 de dezembro e 2023, 18:57)

Fotos (e legendas): © A. Marques Lopes (2023). Todo os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


"O MEU HISTORIAL", por A. Marques Lopes (Lisboa, 1944-Matosinhos,2024)

(i) 1944-1951 – Nascido em Lisboa, na Mouraria, acabou por ir viver no Alentejo, até aos 7 anos (Penedo Gordo, arredores de Beja), por razões de saúde da mãe;

(ii) 1951/1955  – Instrução Primária nas Oficinas de S. José, em Lisboa;

(iii) 1955/1964  – Seminário;

(iv) 1964/1965 – Trabalha nos Armazéns da AGPL (Administração Geral do Porto de Lisboa) e frequenta a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa;

(v) janeiro 1966/julho 1966 - COM (Curso de Oficiais Milicianos) na EPI (Escola Prática de Infantaria) em Mafra, onde tiru a especialidade de atirador de infantaria ( o seueu instrutor foi o tenente Chung Su-Sing);

(vi) julho 1966 /  dezembro 1966 – Aspirante no RI1 (Regimento de Infantaria nº 1) na Amadora;

(vii) dezembro 1966 / abril 1967 –  Instrutor de um pelotão da CART 1690 (Companhia de Artilharia nº 1690) em Torres Novas e Oeiras, unidade mobilizada para o Ultramar;

(viii) 15abril1967  – Chegada à Guiné como alferes da CART1690; a companhia foi colocada, logo no dia seguinte, na zona do Oio (Geba, Banjara, Cantacunda e Camamudo);

(ix) agosto 1967 – Ferido por uma mina AC/: nesse período tinha participado, como comandante de um Grupo de Combate, em oito operações: numa delas (24 de junho de 1967) foi dado como “desaparecido em combate”;

(x) setembro1967– Evacuado para o HMP (Hospital Militar Principal), de Lisboa por ferimentos em combate;

(xi) maio1968 – Reenviado para a Guiné e colocado na CCAÇ 3 (Companhia de Caçadores nº 3, de naturais da Guiné) em Barro, a 3 kms. do Senegal; participou em 36 operações como comandante de um Grupo de Combate;

(xii) março 1969  – Regresso à Metrópole e passagem à disponibilidade; depois disso e até ao 25 de Abril teve participação em acções contra o regime e a guerra colonial;

(xiii) reingresso no Exército por disposições estabelecidas após o 25 de Abril (Decreto-lei 43/76 do Conselho da Revolução); passagem à Reforma Extraordinária como Coronel em 2000;

(xiv) Membro da Direcção da Delegação do Norte da Associação 25 de Abril.

Fonte: Adapt. de A. Marques Lopes (página do Facebook, 2 de abril de 2024, 17:15)

  

O melhor de... A. Marques Lopes (1944 - 2024) (2) > 

Quando tinha seis anos metera-se-lhe na cabeça 
que queria ser padre


O pai e a mãe, bem como os seus avós, bisavós e trisavós nasceram todos no Alentejo, no Baixo, e talvez os de antes também, mas isso não sabia ao certo. Já falara sobre isso, sobre as raízes e a árvore genealógica da família, mas o pai riu-se dizendo-lhe que essa árvore era um chaparro com raízes fundas, como há muitos nos montados. 

Lembravam-se dos seus antepassados diretos mais chegados mas não conseguiam ir muito longe. A mãe foi ceifeira que andava à calma , lembrava-se bem desta canção, e o pai foi tratorista nos campos dos latifundiários, rasgando-os com aivecas . Pensa que foi por isso que lhe acrescentaram a alcunha Aiveca ao nome próprio, sendo conhecido lá na terra como Eduardo Aiveca. 

Mas a vida era má, contaram-lhe da miséria e da fome passada, razão por que tinham vindo para Lisboa na tentativa de encontrar melhor. Foi por isso que nascera na maternidade Magalhães Coutinho, ali para os lados da Estefânia. O pai quis pôr-lhe o nome de António Aiveca mas o registo civil do Socorro não deixou acrescentar Aiveca,  pois não era o apelido que ele tinha no bilhete de identidade. Mas a família sempre o tratou assim e assumiu esse nome toda a vida. 

Até porque, após o nascimento, só passara um anito na Rua da Mouraria. A mãe adoeceu dos pulmões e o médico disse-lhe para ir apanhar ares para o campo, lá para baixo. Fora com ela, ainda bebé, e ali ficou sete anos. Lá na terra sempre foi tratado por António Aiveca, o filho do Eduardo Aiveca. Não desgostava do nome.

Quando tinha seis anos metera-se-lhe na cabeça que queria ser padre. Não havia pároco a residir no Penedo Gordo, devido à extrema miséria dos assalariados rurais que constituíam a grande maioria da população da aldeia e porque a maior parte deles não ligava grande coisa às questões da religião. Só aos domingos é que o seminário de Beja mandava um padre para que os crentes pudessem cumprir os seus deveres dominicais. 

Nessa altura ia à igreja com a avó Rosário. Os avôs Salustiano e João, materno e paterno, não ligavam, nem os tios, a mãe não ia porque estava doente, dizia ela, mas sempre lhe pareceu a ele que também não ligava muito àquilo. A avó Violante, a mãe do seu pai, nunca a vira na igreja. Mas ele gostava de ver o senhor prior com aquelas vestes bonitas, as campainhas, a solenidade, e o respeito de todos os que lá estavam impressionavam-no muito. Todas aquelas cores, luzes e sons eram uma maravilha. Os revérberos do sol através dos vidros coloridos das janelas exerciam o mesmo efeito que qualquer coisa extraterrestre poderia exercer, encantamento, espanto e redobrado respeito. 

Era bonito, também queria ser padre. Tanto insistiu com a mãe que esta, num dia que teve de ir a Beja, levou-o ao seminário para lá ficar. O reitor ficou encantado, sorriu e afagou-lhe a cabeça. Mas recomendou-lhe, depois, com ar sério que tinha primeiro de tirar a 4ª classe e deu-lhe uma mancheia de rebuçados. Deixou-o contente e muito esperançado de um dia poder igualmente viver no meio de tantas maravilhas, numa casa enorme e bonita como aquela e ter sempre à mão quantos rebuçados quisesse.

Estas lembranças ainda agora eram agradáveis e o faziam sorrir. Mas queria ver mais algumas páginas.

A. Marques Lopes, quando 
jovem

Quando completara sete anos regressou a Lisboa. No período seguinte, até completar a instrução primária, andou pelas ruas da capital. O seu fascínio e bulício substituíram o anterior encantamento das luzes e colorido da igreja da aldeia alentejana. Não foi, no entanto, porque deixasse de estar em contacto com padres e igrejas. Pelo contrário. Através de umas senhoras protectoras dos pobrezinhos entrou para uma escola dirigida por padres. O contacto com as coisas sagradas passou a obrigatório. Missa diária, oração diária, e grandes castigos para quem faltasse. 

Mas o contacto com a cidade foi mais forte. Grandes e belas gazetas deram-lhe muitas tardes de brincadeira no jardim da Estrela, no Parque Eduardo VII, no Castelo de S. Jorge, por toda esta Lisboa, enfim. Com outros gazeteiros mais afoitos foram grandes caminhadas para tomar 
banho, em cuecas, na praia de Algés.

Na altura, os pais moravam numa parte de casa em Campo de Ourique. Sempre que conseguia uns tostões enfiava-se no Paris ou no Europa para ver filmes de aventuras. Mas o ambiente preferido era o jardim da Parada , aquele jardim era maravilhoso. Pequeno, mas cheio de gente, de rãs, de peixes e de carros a abarrotar de gelados era um jardim enorme para os miúdos. Permitia brincadeiras de índios e cowboys, polícias e ladrões, provas de resistência em corridas à volta do jardim, torneios de caricas nas bordas dos passeios, sessões de anedotas picantes promovidas pelos mais espigadotes, histórias de bruxas e lobisomens. Havia também jogos mais suaves com as miúdas da mesma idade, o jardim da Celeste, mais um par de jarras que na roda entrou, a vida do marujinho é uma vida amargurada, jogar aos casados…
 
Tinha saudades disso. Muitas recordações deixara naquele jardim. Célia, Maria João, Maria Emília, não conseguia esquecê-las. Nem queria. Principalmente a Célia com aquela trança caída sobre o peito, vestido de fantasia e olhos gaiatos. 

É triste ver tudo isso já atrás sem poder voltar, principalmente nos momentos em que a tristeza e o desalento ferem o coração e em que a vida real, com as suas vicissitudes, tortura o pensamento. Quem lhe dera voltar a ser criança como fora naquela altura, para não ser atormentado por pensamentos em luta, como estava agora.

A. Marques Lopes

(Seleção, revisão/fixação de texto, negritos, para efeitos de publicação deste poste: LG) (Com a devida vénia...)

PS - António Aiveca é o protagonista do livro "Cabra Cega", um "alter ego", do autor, que usou outro "alter ego", João Gaspar Carrasqueira, para "assinar" a obra... 

O recurso a pseudónimos literários é muito frequente entre militares: Carlos Vale Ferraz (cor cav 'cmd' ref Carlos Matos Fomes), Manuell Andrezo (ten gen ref Aurélio Manuel Trindade, 1933-2024), João Gaspar Carrasqueira (cor inf DFA António Marques Lopes, 1944-2024)... E tantos mais, militares e civis: Carlos Selvagem (maj cav Carlos Tavares de Andrade Afonso dos Santos, 1890-1973), Miguel Torga (médico Adolfo Correia da Rocha, 1907-1995), Júlio Dinis (médico Joaquim Guilherme Gomes Coelho, 1839-1871), etc.

Nos últimos meses de vida, o António escreveu imenso no seu Facebook, e retomou algumas das melhoras páginas do seu livro autobiográfico, "Cabra Cega", entretanto publicado também no Brasil, com o seu nome verdadeiro, A. Marques Lopes, "Cabra Cega" (São Paulo: Paperblur, 2019).
__________

Nota do editor:

Último poste da série > 6 de julho de 2024 > Guiné 61/74 - P25720: O melhor de... A. Marques Lopes (1944-2024) (1): O meu cruzeiro no N/M "Ana Mafalda": ficámos contentes por saber que era só até à Guiné, e não até Timor...