1. Em mensagem de 23 de Outubro de 2025, Aníbal José Soares da Silva, ex-Fur Mil Vagomestre da CCAV 2483 / BCAV 2867 (Nova Sintra e Tite, 1969/70), enviou-nos a quinta reportagem das "Viagens à Guiné-Bissau: Amizade e Solidariedade", levadas a efeito pelos nossos camaradas Armando Oliveira e Ricardo Abreu.VIAGENS À GUINÉ BISSAU: AMIZADE E SOLIDARIEDADE
RUÍNAS DA MESSE DE SARGENTOS E DO QUARTEL DE TITE
Vista aérea do quartel de Tite
No decurso das viagens realizadas à Guiné Bissau, os camaradas Armando Oliveira e Ricardo Abreu tiraram fotografias às ruínas do quartel de Tite e entre elas o edifício da Messe de Sargentos e o interior da mesma. A pintura de dois painés existentes nas paredes do refeitório da messe, em 2017, ainda se mantiham em razoável estado de conservação. Ver fotos que passo a partilhar, em particular com os ex-Furriéis Milicianos que por lá passaram durante os anos de guerra.
Ruína do edifício da Messe e estrutura metálica da enfermaria
Refeitório e balcão do bar
Um dos quartos dos Furriéis
Balneários
Painel de parede
Painel de parede
RUÍNAS DE OUTROS EDIFÍCIOS
Cruzeiro na parada
Comando
Refeitório das Praças
Dormitório das Praças
Messe de Oficiais
Capela
Cozinha
???
TITE e as SUAS GENTES
Ricardo com a autoridade local na sala que foi das Transmissões
Armando e Ricardo tendo este à esquerda a sua lavadeira de outrora
Um fraterno abraço com a Maria Mancanha, uma das lavadeiras de Tite
Convívio com familiares da Maria Mancanha
Em conversa com um descendente de algúem que o Ricardo conheceu
Armando e o poilão existente próximo à porta de armas de Tite
(continua)
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Nota do editor
Último post da série de 21 de outubro de 2025 > Guiné 61/74 - P27337: Viagens à Guiné-Bissau: Amizade e Solidariedade (Armando Oliveira e Ricardo Abreu) (4): Nova Sintra (Aníbal Silva, ex-Fur Mil Vagomestre)





















4 comentários:
Ainda a propósito dos alojamentos e dos espaços das tropas portuguesas deixados, pós 1974, em tudo quanto era aquartelamento ou destacamento no mato, com a nossa saída para serem aproveitados pelas tropas e população guineense. Não aproveitaram quase nada, aquilo era má herança dos tugas. A esquecer. Esqueçeram o que lhes melhorava a qualidade de viva. Os quotidianos. Sobreveio o ódio primário e perderam-se milhares de estruturas construídas com alguma qualidade na terra pobre da Guiné,
Abraço.
Antonio Graça de Abreu
Abrço,
António graça de Abreu
Confesso que também me dói ver estas imagens!... Foi uma dor de alma revisitar Bambadinca, em 2008. As nossas antigas instalações, o meu quarto, a nossa messe, o nosso bar... que em 1969 era um luxo(!), eram agora quartel do PAiGC... Não conseguiu entrar lá dentro, fiquei deprimido, triste, infeliz...
Havia quartéis das NT que fariam excelentes escolas, centros de saúde, hospitais, sedes de associações, cooperativas, armazéns do povo, etc. Mas não, quando muito foram transformadas em quartéis dos novos senhores da guerra... Nem um litro de tinta levaram em cinquenta anos!
Obrigado ao Ricardo e ao Arménio por esta fotorreportagem. E ao Aníbal pelo carinho com que a fez chegar até nós. Nunca estive em Tite. Mas devia ser uma bela terra. Apesar da guerra.
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