Capa do livro de Manuel Lema Santos, "Anuário da Resreva Naval: 1976-1992" (LIsboa, AORN - Associação dos Oficiais da Reserva Naval, 2011, 116 pp.) (Depósito Legal: 323356/11, ISBN 978-989-20-2321-2).
Em 25 de Julho de 2005, com a presença do Chefe do Estado-Maior da Armada, o Presidente da Assembleia Geral da AORN - Associação dos Oficiais da Reserva Naval e várias outras individualidades, foi descerrada na Casa da Balança - Instalações Centrais de Marinha (ICM), junto da "Doca da Caldeira", em Lisboa, uma placa evocativa do cinquentenário da criação da Reserva Naval. Fonte: Blogue "Reserva Naval" (com a devida vénia...)
Foto (e legenda): © Manuel Lema Santos (2022). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
1. Segundo as "contas" do Manuel Lema Santos (MLS) (oficial da Reserva Naval, entre 1965 e 1972, 1º ten licenciado, como ele gostava de frisar, detestando que lhe chamassem ex-1º ten);
- "foram 1.712 admitidos pela Briosa entre 1958 e 1975;
- a que se adicionaram mais 1.886 entre 1976 e 1992".
Em 1975 não re realizou nenhum CFORN. O MLS é o autor de "Anuário da Reserva Naval: 1976-1992"(Lisboa, AORN, 2011, 116 pp.).
"Dos primeiros que desfilaram enquanto esteve no palco a Guerra do Ultramar, cerca de 1.000 daqueles camaradas estiveram nos vários teatros de guerra, especialmente em Angola, Moçambique e Guiné. Vou mesmo mais longe nos meus considerandos já que, mesmo em Macau, esteve um oficial RN e, em Timor, outros dois camaradas completamente ignorados.
A LFG «Orion», 1966-1968, num teatro difícil, complementou a minha formação social e humana, pouco atractivo para jovens recém-saídos da Casa Paterna, universitário IST [Instituto Superior Técnico] e com 24 anos de percurso na vida"..
E acrescenta: "(...) repetiria aquela rota tendo em conta o caminho que me foi permitido percorrer, com as opções que tive de fazer como qualquer comum mortal." (*)
Ora desses cerca de mil Oficiais da Reserva Naval, mobilizados para a guerra colonial / guerra do uktranara (não sabemos quantos estiveram no CTIG)l, só temos 3 membro registados, formalmente, n nossa Tabanca Grande. Infelizmente dois deles já faleceram:
- João [Frederico de Saldanha de ] Carvalho [e ] Meneses (1948-2020) (19º CFORN, 1971; classe Fuzileiros, 2º ten fuz, RN, 21º DEF, ) (**)
- José [ Joaquim Caldeira Marques Monteiro de ] Macedo (n. 1950) (21º CFORN, 1972; classe Fuzieiros (***)
- Manuel Lema [Pires dos ] Santos (1942 - 2025) (8º CEORN, 1965; classe Marinha) (****)
2. No perído pós-guerra colonial (1976-1992), a Marinha incorporou 1885 oficiais cuja formação (n=78 cursos) decorreu na Escola Naval (n=41 cursos) ou na Escola de Fuzileiros (n=37 cursos). É de salientar que desse total de 1885 oficiais da RN (*****):
- 666 se destinaram à classe de Fuzileiros (35,3%);
- 484 à classe da Especialistas (25,7%);
- 414 sà classe de Marinha (22,0%);
- 249 à classe de Médicos Navais (13,2%):
- 50 à classe de Técnicos (2,6,%)
- 11 à classe de Engenheiros Construtores Navais (0,6%)
- e 11 à classe de Farmacêuticos Navais (0,6%)
(Continua)
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Notas do editor LG:
(*) Vd, poste de 11 de fevereiro de 2021 > Guiné 6/74 - P21885: A Nossa Marinha (2): Em louvor dos bravos da Reserva Naval (1961/74) (Luís Graça / Manuel Lema Santos)
(**) Vd. poste de 25 de abril de 2025 > Guiné 61/74 - P26729: In Memoriam (545): João Carvalho Meneses (1948-2020), 2.º Ten FZE do DFE 21, Reformado, DFA (Guiné, 1972)
(****) Vd. poste de 15 de novembro de 2025 > Guiné 61/74 - P27427: In Memoriam (560): Manuel Lema Santos (1942 - 2025), ex-1º tenente da Reserva Naval, 1965-1972; ex-imediato no NRP Orion, Guiné, 1966/68... O velório é amanhã, dia 16, das 10h00 às 17h30, no Centro Funerário de Cascais
(***) Vd. poste de 13 de fevereiro de 2008 > Guiné 63/74 - P2532: Tabanca Grande (56): José J. Macedo, ex-2º tenente fuzileiro especial, natural de Cabo Verde, imigrante nos EUA

