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terça-feira, 5 de julho de 2022

Guiné 61/74 - P23412: A(r)didos e mal pagos: histórias pícaras da nossa guerra (5): Então o comandante do navio não assinou o recibo de entrega do preso?... (Carlos Vinhal, ex-Fur Mil At Art, MA, CART 2732, Mansabá, 1970/72)

1. Os pobres dos editores deste blogue mal têm tempo para se coçarem, quanto mais escrever as suas próprias histórias e editar os seus próprios postes... Há material (sobretudo os textos com montes de fotografais...) que pode levar algumas horas a editar...

Mas a verdada é que eles, editores,  também sabem escrever e até têm, além de memória, sentido de humor... Hoje fomos recuperar um comentário do nosso querido Carlos Vinhal, esquecido ou escondido na "montra traseira" (a caixa de comentários) do nosso blogue, no poste P23391 (*).

Afinal, é uma história (aliás, são duas) com "princípio, meio e fim", e que encaixa na perfeição na nossa nova série "A(r)didos e mal pagos: histórias pícaras da nossa guerra" (**)

Recorde-se que o nosso camarada, amigo e coeditor Carlos Vinhal (um histórico da Tabanca Grande, à qual pertence desde 25 de março de 2006)  foi  furriel miliciano atirador de artilharia  com a especialidade de minas e armadilhas. Incorporado como instruendo do CSM em Abril de 1969 nas Caldas da Rainha (RI5), tirou a a especialidade de atirador de artilharia em Vendas Novas (EPA), tendo passado ainda, em novembro, por Tancos (EPE) onde tirou o XXXIII Curso de Minas e Armadilhas... 

Em dezembro de 1969 rumou ao Funchal onde ajudou a dar a especialidade de atirador a um grupo de militares madeirenses com os quais se formaram as duas primeiras Companhias da Bateria de Artilharia de Guarnição n.º 2 (BAG2, a partir de 1970, GAG2) a irem para o Ultramar: a CART 2731 foi para Angola, e a sua, a CART 2732, embarcou no cais do Funchal para a Guiné no dia 13 de abril de 1970, onde chegou a 17. 

Como quase quase toda a malta, esteve "hospedado" uns dias, 
no Depósito de Adidos, em Brá, e  no dia 21 do mesmo mês seguiu, com os seus madeirenses da CART 2732,  para Mansabá (que ficava na região do Oio, entre Mansoa e Farim).  Aqui permanceu em quadrícula até finais de fevereiro de 1972.

Mas estas duas histórias, que metem 1.ºs cabos milicianos e presos (e que, por isso, têm o seu quê de pícaro), não se passam exatamente nos Adidos, nem em Lisboa, nem em Brá,  mas uns tempos antes, no GAG2 (Grupo de Artilharia de Guarnição nº 2), no Funchal... (O BAG2 /GAG2 teve origem nas unidades de artilharia estacionadas na Madeira pelo menos desde 1661; hoje está integrado no Regimento de Guarnição nº 3.)



O soldado do GAG2, Funchal, que foi 'repescado' nas águas do Tejo pela Polícia Militar...

No BAG2 / GAG2 (Funchal) havia uma cela com alguns presos. Ao domingo abria-se a porta e os presos iam com as famílias, esposas, filhos, pais, etc, dar umas voltas pelas redondezas. Ao fim da tarde regressavam à situação de presos. 

Uma situação complicada foi quando num dia em que o aspirante não foi à instrução que constava de uma progressão ao longo das levadas, um dos recrutas veio ter comigo e pediu para ir falar com o aspirante ao quartel. Anui.

Quando mais tarde voltei, estava tudo em alvoroço porque o tal recruta tinha abandonado o quartel e apanhado clandestinamente um navio para o continente. 

Fiquei mesmo atrapalhado, mas antes de manifestar a minha preocupação, perguntei naturalmente ao aspirante se o militar tinha estado com ele durante a manhã. Que tinha estado e que lhe tinha pedido para o deixar ir a casa porque morava ali perto. Só que não voltou à hora de almoço. 

Contactada Lisboa, no dia seguinte a PM estava à sua espera no cais. O recruta tendo-se apercebido da recepção que lhe estava destinada, atirou-se à água, sendo preciso algum trabalho para o capturar. A esta distância não me lembro quem era e se foi connosco.


Atão, e o recibo de entrega do preso, assinado pelo comandante do navio ?

Ainda outra história com prisioneiros. Um dos meus camaradas foi incumbido de levar um preso ao cais do Funchal para ser encaminhado sob prisão para Lisboa. Chegados a bordo, o cabo miliciano entregou o preso e os respectivos papéis. 

De volta ao quartel, o oficial de dia perguntou-lhe se o Comandante do navio tinha assinado o recibo de entrega do preso.
- Era preciso? 

Havia que voltar rapidamente ao cais antes que o navio zarpasse.

Carlos Vinhal

Notas do editor:

(**) Vd. poste de 25 de março de 2006 > Guiné 63/74 - P632: Tabanca Grande: Carlos Vinhal, ex-Fur Mil Art MA da madeirense CART 2732 (Mansabá, 1970/72)

(***) Último poste da série >  4  de julho de  2022 > Guiné 61/74 - P23409: A(r)didos e mal pagos: histórias pícaras da nossa guerra (4): peripécias de um aspirante miliciano, no Depósito de Adidos de Luanda, um mês e tal à espera de transporte para o CTIG (João Rodrigues Lobo, ex-alf mil, cmdt, PTE / BENG 447, Brá, 1967/71)

sexta-feira, 20 de maio de 2022

Guiné 61/74 - P23279: Lembrete (38): Convívio do pessoal de Bambadinca (1968/71), Caldas da Rainha, 28/5/2022: a participação especial da madeirense CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67) (João Crisóstomo, Nova Iorque)

1. Mensagem de João Crisóstomo, que se encontra temporariamemte em Portugal e que vai passar pela Eslovénia, terra da sua esposa Vilma, antes de regressar a Nova Iorque:

[O João Crisóstomo  (foto à esquerda com a Vilma) é um luso-americano, natural de Paradas, A-dos-Cunhados, Torres Vedras, conhecido ativista de causas que muito nos dizem, a todos nós, portugueses: Foz Côa, Timor Leste, Aristides Sousa Mendes...


Régulo da Tabanca da Diáspora Lusófona, foi alf mil, CCAÇ 1439 (Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67): vive desde 1975 em Nova Iorque, depois de ter passado por Inglaterra e Brasil; é casado, em segundas núpcias, desde 2013, com a nossa amiga eslovena, Vilma Kracun. Tem 182 referências no nosso blogue; está aqui "atabancado" desde 26 de julho de 2010 (nº 432)
].





CCAÇ 1439, BI17, "Bravos, Avante!" (1965/67)


Data - quarta, 18/05, 15:42

Assunto - 26º Convívio de Bambadinca (1968/71)

Parabéns,  meu caro José Almeida,  pelo bem organizado encontro (*). .. Não sei quantos grupos constam deste encontro, mas qualquer coisa próximo de 100 participantes é fantástico.

Eu devo confessar que me encontro "um pouco” frustrado, mas … eu e a CCaç  1439 somos de 1965/67, antes da maior parte da gente deste encontro... E a idade não perdoa.

Como, de acordo com as minhas previsões,  registaste 10 pessoas (e ainda espero esse um número de participantes possível ) vamos fazer o seguinte: eu tomo a responsabilidade por 10 e se o número for menor do que 10 eu pessoalmente tomo responsabilidade e pago nesse dia a diferença. 

 É que,  apesar da boa vontade manifestada em comparecer quando os contactei, vários que nessa altura me disseram tencionavam vir e eu tinha como seguros, contactaram-me recentemente a dizer que por razões inesperadas (relacionadas con saúde ) não podem agora comparecer. Tenho pena que eles não possam por motivos de saúde:  a idade traz estas coisas, e eu acredito no que me dizem. 

 Acredita que a minha pena e a minha frustração são grandes; mas tu não tens culpa; não te faltarão coisas em que pensar; não seja este um problema que não previas.

Alguns só podem vir se o filho ou um amigo os trouxerem. Eu e minha esposa mesmos nos comprometemos a ir buscar um deles se nesse dia os seus filhos o não puderem trazer. No meu caso a minha esposa é que é sempre a “chauffer"...

Para mim é sempre muito importante ver os meus amigos, sempre que uma ocasião se proporciona. Ee neste encontro eu vi uma possibilidade de os rever agora.... É que nós somos poucos pois a companhia é de madeirenses e apenas os quadros eram da metrópole. E há vários anos já acabámos os nossos encontros. Não fora este anunciado encontro,  eu já estaria na Eslovénia há quase duas semanas pois os meus assuntos de saúde felizmente eram leves e o médico "deu-me alta" muito mais depressa do que eu esperava.

No dia 26 vou tentar contactá-los; mas suceda o que suceder, conta com 10, OK? Aguardo com antecipação este encontro.

Um grande abraço.
João C.



Portugal > Região Autónoma da Madeira > Funchal > Julho de 2015 > Pessoal da CCAÇ 1439, uma companhia toda madeirense (com exceção dos graduados e especialistas; o Freitas era o único alferes madeirense> "Orlando Vieira; Antonino Freitas, Gabriel Gomes Garanito; José Manuel Mota Barbosa; João Baptista de Nóbrega; José Honorato Silva; Danilo Peneta; José Manuel Gouveia Fernandes; Heliodoro Freitas Branco e eu, junto com minha esposa,Vilma Kracun (agora também Crisóstomo há dois anos e picos!…)" (Presume-se que a foto tenha sido tirada pelo Freitas, não ?!)


Algarve > Faro > Julho de 2015 > "Vilma e eu encontramo-nos com o Chico, Henrique Matos, Teixeira e Viegas".... Um ano produtivo para o João, que fez o "três em um": deu para dar um salto à Madeira e ao Algarve, em busca de antigos camaradas de armas da CCAÇ 1439, Pel Caç Nat 52 e Pel Caç Nat 54, que andarem pelos mesmos sítios, por volta de 1965/67: Porto Gole, Enxalé, Missirá, Xime, Bambadinca... E ainda esteve, a seguir, na Lourinhã, no Porto Dinheiro, numa caldeirada organizada pelo nosso saudoso Eduardo Jorge Ferreira! (**)

[Recorde-se que o Henrique Matos, açoriano de São Jorge a viver no Algarve, foi alf mil, o primeiro cmdt do Pel Caç Nat 52 (Enxalé, 1966/68),e que o José António Viegas, algarvio, foi fur mil do Pel Caç Nat 54 (Enxalé e Ilha das Galinhas, 1966/68). Ambos são membros da nossa Tabanca Grande].

Fotos (e legendas):  © João Crisóstomo (2015). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
____________

Notas do editor:

(*) Vd. poste de 28 de abril de 2022 > Guiné 61/74 - P23208: Lembrete (37): Convívio do pessoal de Bambadinca (1968/71), Caldas da Rainha, 28/5/2022: há 30 presenças confirmadas, das quais 10 do João Crisóstomo e outros camaradas da CCAÇ 1439 (José Fernando Almeida, ex-fur mil trms, CCAÇ 2590 / CCAÇ 12, 1969/71)

Vd. também poste de 17 de março de 2022 > Guiné 61/74 - P23087: Convívios (921): XXVI Convívio do Pessoal de Bambadinca, 1968/71: Caldas da Rainha, sábado, 28 de maio de 2022 (José Fernando Almeida, ex-fur mil trms, CCAÇ 2590 / CCAÇ 12, 1969/71)

(**) Vd. poste de 10 de julho de 2015 >  Guiné 63/74 - P14860: Efemérides (195): Os 50 anos da partida, para o CTIG, da madeirense CCAÇ 1439 (Enxalé, 1965/67), celebrados no Funchal, em Faro... e no Porto Dinheiro, Lourinhã (João Crísóstomo / Eduardo Ferreira)

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Guiné 61/74 - P22710: Manuscrito(s) (Luís Graça) (207): Parabéns, querida "abobrinha", ao km 2 da tua estrada da vida!



Lourinhã > Festival da Abóbora e Mostra Urbana de Dinossauros > Praça D. Lourenço Vicente > 31 de outubro de 2021 > Lourinhanosaurus > A Clarinha, de costas, e de "abobrinha" na cabeça,  "medindo" o lagarto da Lourinhã, com cerca de 4,5 metros de comprimento. Era um dinossauro terópode carnívoro que viveu durante o Jurássico Superior (c. 150 milhões de anos).  A Clarinha  adora dinossauros e já foi visitar o DinoParque da Lourinhã. (Fotos tiradas em fim de tarde e em dia de chuva.)

Fotos (e legenda): © Luís Graça (2021). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

O sonetos dos 2 anos, 24 meses, mais de 720 dias. 17280 horas... 
Adaptado da contracapa do livro, "Poemário da Clarinha", de Luís Graça (2021)


POEMÁRIO DA CLARINHA 

coletânea de textos poéticos

dedicados pelo autor à sua primeira neta

Clara Klut Graça,

mensalmente,

nos dois anos iniciais da sua vida,

comemorando o seu nascimento

e selando outros momentos

 e eventos significantes

para a sua história


TÍTULO: POEMÁRIO DA CLARINHA | EDIÇÃO: AUTOR | ANO: 2021 | Nº DE PÁGINAS: 52 | TIRAGEM: 50 EXEMPLARES 


POSFÁCIO

(nota de fecho de um livro sempre aberto)


Poemário da Clarinha: dois anos de vida e uma pandemia (2019-2021)

Este livrinho é uma homenagem à Clara Klut Graça, aos seus pais, aos seus avós e a todos aqueles que a amam. Viemos propositadamente ao Funchal, seus pais, de Lisboa, e seus avós paternos, da Lourinhã, para festejar o seu 2º aniversário.

 A Clarinha tinha acabado de nascer às 6 da manhã do dia 12 de novembro de 2019 e logo o avô Luís lhe fez, duas horas depois, os primeiros versinhos a saudar a sua vida ao mundo. Que leu, em voz alta, para ela, a mamã e o papá, no Hospital da Luz, nesse mesmo dia.

Depois ficou a promessa de lhe continuar a fazer uns versinhos todos os meses, celebrando o milagre da vida e do amor. E a promessa manteve-se, até hoje.

Quando a Clarinha começou a conhecer mundo, veio a pandemia de Covid-19 e os nossos contactos ficaram muito mais limitados. Os versinhos, em cada dia 12 do mês, acabaram por se tornar num ritual. De início, matávamos as saudades por videochamada ou visitas de carro, à distância. Logo em 19 de março de 2019 veio, com os pais, à Lourinhã para dizer adeus aos avós. Da rua para a varanda do 3º andar. Em abril, já passou uns dias em Candoz. Em junho e julho fez as primeiras férias no Funchal e Porto Santo. Na Madeira, vivem os seus avós maternos, os Câmara e os Klut, bem como tios e primos. Já lá foi várias vezes e adora viajar de avião.

E depois foi o seu desenvolvimento normal como qualquer bebé. Com oito meses já se sentava. Em outubro, a mamã voltou ao trabalho e a Clarinha foi para o berçário (e depois infantário) … Começou a falar por volta dos 16 meses, em março de 2021. Em abril voltou a Candoz. Dormiu, pela primeira vez, em casa dos avós, em Alfragide, em julho de 2021. Passou pelo Algarve em setembro, e começou a andar aos catorze meses… Aos dezasseis já tinha o seu léxico próprio…

Até aos quatro meses, o avô-poeta usou a quadra popular, de sete sílabas métricas (ou poéticas). A partir de abril de 2020, ousou aventurar-se pelo soneto (composto de 14 versos, divididos em quatro estrofes, subdividindo-se por sua vez em dois quartetos e dois tercetos). Dá preferência ao verso com 10 (decassílabos ou heroicos) ou 12 sílabas poéticas (dodecassílabos ou alexandrinos)…   

Fica aqui o resultado destas gracinhas poético-sentimentais… sobretudo para ela mais tarde recordar ou redescobrir.  Quando a Clarinha souber ler e escrever, talvez ache alguma graça a estes versinhos, que foram feitos com muito ternura e amor (e, às vezes, em noites claras, quando o avô-poeta, sem sono, contava carneirinhos). Para os seus pais, avós e demais família e amigos, é também uma forma de refrescar as suas melhores memórias deste tempo que parece ter passado tão depressa (apesar da pandemia), agora que a Clarinha entra no ANO III da sua vida.

Funchal, 12 de novembro de 2021.

O autor e avô, Luís Graça

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Nota do editor:

Último poste da série > 2 de novembro de  2021Guiné 61/74 - P22681: Manuscrito(s) (Luís Graça) (206): A tradição do pão-por-deus, no tempo em que as criança não eram mimadas mas eram reizinhos por um dia...

terça-feira, 30 de março de 2021

Guiné 61/74 - P22051: CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67): A “história” como eu a lembro e vivi (João Crisóstomo, ex-alf mil, Nova Iorque) - Parte III: Na ilha da Madeira, a partida para o CTIG no T/T Niassa, em 2/8/1965


Foto nº 1 > Madeira > Funcal > T/T Niassa > CCAÇ 1439 > 2 de agosto de 1965 > Por ser o alferes miliciano mais antigo e de operações especiais, o João Crisóstomo foi quem  assumiu o comando da companhia durante a viagem até Bissau, onde já estava o cap mil  inf Armando. Na imagem, o Governador Militar da Madeira, brigadeiro Fernando Pires Monteiro na presença do comandante do navio foi desejar à Companhia, na do alf mil Crisóstomo, pessoa, boa viagem.


Foto nº 2 > Madeira > Funchal > T/T Niassa > CCAÇ 1439 > 2 de agosto de 1965 >  O brigadeiro Fernando Pires Momteiro  e demais oficias, a bordo do navio onde apresentar cumprimentos de despedida.

Fotos (e legendas): © João Crisóstomo (2021). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].
 

1. Continuação da publicação da série CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67) : a “história” como eu a lembro e vivi (João Crisóstomo, ex-alf mil, Nova Iorque) (*)

O João Crisóstomo é um luso-americano, natural de Paradas, A-dos-Cunhados, Torres Vedras, conhecido ativista de causas sociais, com repercussão a nível nacional e internacional: a autodeterminação de Timor Leste, as gravuras de Foz Coa ou a reabilitação da memória de Aristides de Sousa Mendes, o cônsul de Bordéus em 1940  são três das mais conhecidas e bem sucedidas...

Régulo da Tabanca da Diáspora Lusófona, foi alf mil, CCAÇ 1439 (Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67): vive desde 1975 em Nova Iorque; é casado, em segundas núpcias, desde 2013, com a nossa amiga eslovena, Vilma Kracun]. Tem cerca de 135 referências no nosso blogue.


CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67) : a “história” como eu a lembro e vivi (João Crisóstomo, ex-alf mil, Nova Iorque)


Parte III - BII 19,  Funchal, Ilha da Madeira, e partida para o CTIG em 2/8/1965

A minha falta de visão e previdência leva a que pouco possa dizer agora sobre a preparação da CCaç 1439 na Madeira. Apesar de inúmeras vezes "ter intencionado" escrever as coisas em agendas para memória no futuro, a verdade é que poucas vezes o fiz. E agora pago as consequências, com poucas memórias minhas escritas, contando assim muito com a memória de outros, mais ajuizados do que eu.

Os “quadros” da CCaç 1439 eram quase todos da metrópole, (a única excepção era o alferes mil Freitas, que era natural da ilha da Madeira); os soldados eram todos madeirenses, com uma única excepção: o soldado Manuel Pacheco Pereira Júnior, de apelido o "Açoreano”, por ter nascido nos Açores.

Na Madeira vivemos a maior parte do tempo no quartel do Batalhão II 19, mesmo na cidade do Funchal, mas fomos passar algum tempo no interior da ilha, supostamente para uma melhor preparação  de sobrevivência  em ambiente e circunstancias de maior isolamento.

Depois de seis meses fomos dados por “preparados” e a 2 de Agosto  embarcamos no “Niassa” para a Guiné. O mesmo navio nos traria de volta quase dois anos depois. Os recortes de jornais e algumas fotos que conservei ajudam a lembrar com saudade este tempo na ilha da Madeira. Algumas das fotos já aqui foram publicadas, pelo que não vamos repeti-las (**)  

Estas fotos (nºs 1 e 2)   foram tiradas no dia em que acabou o nosso isolamento/preparação nas montanhas da madeira e fomos dados como “prontos para seguir". Alguém, (penso que foi o Zagalo) apareceu com cigarros e uma garrafa de uísque para celebrar


Foto nº 3 > Madeira > Funchal >BII 19 > CCAÇ 1439 >  1965 > Da 
esquerda para a direita: alferes Freitas (que era natural da ilha), e eu, quando ainda tinha cabelo...); ao centro o capitão Pires que anunciou no momento que ia partir no dia seguinte para a Guiné para preparar a nossa chegada; e à sua esquerda, os alferes Zagalo e Sousa.


Foto nº 4 > 
Madeira > Funchal > BII 19 > CCAÇ 1439 > 1965 > "Os quatro alferes  (ainda aspirantes...): Sousa  e Zagalo  (sempre independente,  apareceu de roupão);  à direita,  o  Freitas;   a minha cabeça aparece por  detrás do Zagalo."

Depois de seis meses fomos dados por “preparados” e a 2 de Agosto de 1965  embarcamos no “Niassa” para a Guiné. O mesmo navio nos traria de volta quase dois anos depois. 

Os recortes de jornais e algumas fotos que conservei ajudam a lembrar com saudade este tempo na ilha da Madeira.


Foto nº 5 > Madeira > Funchal > BII 19 > CCAÇ 1439 > Os “quadros" 2º pelotão: da esquerda para a direita: furriel Lopes, sargento Cabrita, eu e o furriel Bonifácio (à minha esquerda).


Foto nº 6 > Madeira > Funchal > BII 19 > CCAÇ 1439 >  O 2º pelotão, completo,


Foto nº 7 > Madeira > Funchal > BII 19 > CCAÇ 1439 >  Celebração da missa, pelo cónego Manuel Francisco Camacho, auxiliado pelo aspirante a oficial miliciano Francisco João Crisóstomo >  Momento em que era benzida a imagem de N. Sra. de Fátima, que acompanhou a companhia por terras da Guiné, por iniciativa dos soldados madeirenses.

 
Foto nº 8 > Madeira > Funchal > T/T Niassa > CCAÇ 1439 > 2 de agosto de 1965 > O Governador Militar da Madeira passa revista às forças expedicionárias; à esquerda, "o 2º Sargento Bicho, já falecido, eu e o furriel mil António Lopes".

 





Recorte do jornal “ Diário de Notícias “ da Madeira, de 3 de Agosto de 1965, com a reportagem e imagens da partida da CCaç 1439 para a Guiné (pp. 1 e 6). A notícia da partida da madeirense CCAÇ 1349 teve naturalmente honras de caixa alta na edição do dia 3.

(Continua)
__________

Notas do editor:

(*) Vd. postes anteriores da série:



quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Guiné 61/74 - P21430: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (75): procuro mais notas biográficas sobre o cor pilav Gualdino Moura Pinto, dado erradamente como morto no acidente do avião da TAP, TP425, no Funchal, em 19/11/1977 (Santiago Garrido, jornalista, "La Voz de Galicia")



Gualdino Moura Pinto, cor pilav, 
Comandante da Zona Aérea de Cabo Verde e Guiné, 
Comandante da Base Aérea nº 12, em 1973
(Fotografia de Arnaldo Sousa, quando se despediu da Guiné
 como Comandante da Zona Aérea e Piloto, junto de pessoal 
que compunha a linha da frente dos Fiat... Com a devida vénia...) (*)


1. Mensagem de Santiago Garrido Rial, jornalista de "La Voz de Galicia":


De: Santiago Garrido Rial <santiago.garrido@lavoz.es>
Date: terça, 22/09/2020 à(s) 18:34
Subject: Galicia 

Estimado Luís

Soy Santiago Garrido, periodista de La Voz de Galicia. Le escribo en castellano porque lamentablemente no sé hacerlo en portugués (sí en gallego, si le resulta más cómodo). En caso de no entender algunas palabras o frases, se las traduciré.

He llegado hasta su página buscando información sobre el comandante Gualdino Moura Pinto, del que leí un artículo sobre su fallecimiento en el accidente de la TAP en Funchal en 1977. Y muchos más de sus numerosos méritos.

Cuando era joven, con apenas 25 años, en 1950, tuvo que realizar un aterrizaje forzoso en una finca de labranza de Ponteceso (Provincia de A Coruña). Fue un hecho muy comentado, ya que no le pasó nada, ni a él, ni al avión. Había salido de Bragança y, por diversas circunstancias, llegó a este punto de Galicia.

Me gustaría reconstruír algún dato sobre él, tal vez hablando con su hijo, que veo que también es aviador en el Ejército del Aire. O alguna foto... No sé si usted podría ayudarme.

En todo caso, muchas gracias por su atención. (**)

Santiago Garrido Rial
La Voz de Galicia, Redacción Carballo
981704210, 606 968 683
@santiagogrial




Título de caixa alta do Diário de Lisboa, de 21 de novembro de 1977. Cortesia de Fundação Mário Soares, Casa Comum, Documentos Ruella Ramos.

Citação:
(1977), "Diário de Lisboa", nº 19511, Ano 57, Segunda, 21 de Novembro de 1977, Fundação Mário Soares / DRR - Documentos Ruella Ramos, Disponível HTTP: http://hdl.handle.net/11002/fms_dc_22565 (2020-10-7)

2. Resposta do editor Luís Graça:

Sugerimos ao Santiago Garrido Rial que explore o blogue Especialistas da Base Aérea 12 Guiné 65/74 onde há mais informação sobre o cor pilav Gualdino Moura Pinto, que era Comandante da Zona Aérea de Cabo Verde e Guiné, e Comandante da Base Aérea nº 12, Bissalanca, em 1973.

No nosso blogue não temos muito mais informação sobre ele. Pode ser que algum dos nossos leitores possa ajudar. Boa sorte nas pesquisas e nos contactos. Sabemos que, em 2016, o filho, António Gualdino Ventura Moura Pinto, era Coronel de Infantaria, mas de quem, infelizmente, não temos o contacto.

3. Correção à nossa inf0rmação inicial:

O cor pilav Moura Pinto não morreu nesse acidente aéreo, mas sim de doença, em data, que não podemos precisar. 

Houve uma lamentável troca de identidades, numa notícica dada pela APTCA- Associação do Pessoal Tripulação e Cabine, ao referir a Homenagem aos Tripulantes e Passageiros vitimados no acidente da TAP, 30 anos após, por iniciativa do SNPVAC - Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil... Na lista dos tripulantes mortos vinha o "técnico de voo" Gualdino Maria Moura Pinto... Ora o técnico de voo (TV) que morreu no Funchal, era de apelido Encarnação. Este assunto está, de há muito,  esclarecido no blogue Especialistas da Base Aérea 12, Guiné 65/74.


________________

Notas do editor:


(**) Último poste da série > 9 de agosto de 2020 > Guiné 61/74 - P21242: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (74): Canábis - II (e última) Parte : Efeitos psicoativos, imediatos e a longo prazo

sexta-feira, 31 de julho de 2020

Guiné 61/74 - P21213: Os nossos regressos (38): Comando e CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70): uma longa viagem de nove dias, no velhinho T/T Carvalho Araújo, de 16 a 26 de junho de 1970, com um dia no Funchal (Fotos: Otacílio Luz Henriques)


Foto nº 436  > Viagem de regresso Bissau - Lisboa > T/T Carvalho Araújo > Ao largo, c. 16-26 de junho de 1970 > O 1º cabo bate-chapas Otacílio Luz Henriques


Foto nº 405 > Guiné > Bissau > T/T Carvalho Araújo > Partida: 16 de junho de 1970


Foto nº 438 > T/T Carvalho Araújo >  Ao largo, c.  16-26 de junho de 1970 > O navio estava já em fim de vida...


Foto nº 419 > Guiné > Bissau > T/T Carvalho Araújo > Partida: 16 de junho de 1970. O navio 'engalanado'... Regressa casa,vivo e são, era o maior ronco...


Foto nº 434  > T/T Carvalho Araújo >  CCS/BCAÇ 2852 > Ao largo, c.  16-26 de junho de 1970 > Um camarada do 1º cabo Otacílio Luz Henriques, em primeiro plano, a fumar um cigarro, debruçado sobre a amurada do navio.


Foto nº 421 >  T/T Carvalho Araújo > Temos dúvida se ainda está no cais de Bissau, em16 de junho de 1970, ou já está atracado no porto do Funchal...


Foto nº 410 > Madeira >  T/T Carvalho Araújo > BCAÇ 2852 > Baía do Funchal > c. 16-26 de junho de 1970


Foto nº 423 > Madeira >  T/T Carvalho Araújo > BCAÇ 2852 >  Baía do Funchal > c. 16-26 de junho de 1970


Foto nº 431 > Madeira >  T/T Carvalho Araújo > BCAÇ 2852 > Baía do Funchal > c. 16-26 de junho de 1970 > Parece  er a zona da Barreirinha (hje, da "noite funchalense").. À direita, a zona do Lazareto.


Foto nº 437 > Madeira >  T/T Carvalho Araújo > BCAÇ 2852 > Baía do Funchal > c. 16-26 de junho de 1970 >  O núcleo histórico do Fnchal, com a marina, o Forte de São Tiago, etc,


 Foto nº 426 > Madeira >  T/T Carvalho Araújo > BCAÇ 2852 > Viagem Bissau - Lisboa > Passeio  pelo interior da ilha > c. 16-26 de junho de 1970 > Hotel ?


 Foto nº 425 > Madeira >  T/T Carvalho Araújo > BCAÇ 2852 > Viagem Bissau - Lisboa > Passeio  pelo interior da ilha > c. 16-26 de junho de 1970 > Em primeiro plano o 1º cabo Otacílio Luz Henriques, em segundo plano a cidade e, ao fundo, à direita,  a baía do Funchal


Foto nº 414 > Madeira >  T/T Carvalho Araújo > BCAÇ 2852 > Viagem Bissau - Lisboa > Passeio  pelo interior da ilha > c. 16-26 de junho de 1970  > Ao  fumdo, à esquerda, parece ser a zona do Lido.


Foto nº 426 > Madeira >  T/T Carvalho Araújo > BCAÇ 2852 > Viagem Bissau - Lisboa > Passeio pelo interior da ilha > c. 16-26 de junho de 1970 > Em primeiro, a igreka que se vê, com duas torres, parece ser a de Santo António, segundo o nosso coeditor Carlos Vinhal.


Foto nº 407 > Madeira >  T/T Carvalho Araújo > BCAÇ 2852 > Viagem Bissau - Lisboa > Passeio pelo interior da ilha > c. 16-26 de junho de 1970 > Vista da baía do Funchal, ao fundo à esquerda, a ponta do Garaju.


Foto nº 441 > Madeira >  T/T Carvalho Araújo > BCAÇ 2852 > Viagem Bissau - Lisboa > Passeio pelo interior da ilha > c. 16-26 de junho de 1970


Foto nº 404 > Madeira >  T/T Carvalho Araújo > BCAÇ 2852 > Viagem Bissau - Lisboa > Passeio pelo interior da ilha > c. 16-26 de junho de 1970


Foto nº 415  > Madeira >  T/T Carvalho Araújo >  BCAÇ 2852 > Viagem Bissau - Lisboa >  Funchal  > c. 16-26 de junho de 1970 >  Estádio dos Barreiros, hoje estádio do Marítimo... Foi inaugurado em 1957..(E remodelao em 2009.)


Foto nº  432 > Madeira >  T/T Carvalho Araújo >  BCAÇ 2852 > Viagem Bissau - Lisboa >  Funchal  > c. 16.26 de junho de 1970 >  A Igreja de São Martinho 

Fotos: © Otacílio Luz Henriques (2013). Todos os direitos reservados. (Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné)


1. Já aqui publicámos, em tempos, bastantes fotos do álbum do Otacílio Luz Henriques, ex-1º cabo bate-chapas, do pelotão de manutenção comandado pelo alf mil Ismael Augusto, CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70), e também viola baixo do conjunto musical "Os Bambas D' Incas" de que faziam parte, ainda, o José Maria de Sousa [, Ferreira], soldado do pelotão de intendência de Bambadinca (viola solo),   e os primeiros cabos, todos da CCS,  o Tony ("cantor romântico", vocalista), o Peixoto (bateria) e o Serafim (viola ritmo). 

No Pelotão de Manutenção, constituído por 32 militares, havia, além do comandante, o alf mil  oficial de manutenção Ismael Augusto (. membro da nossa Tabanca Grande), um 2º srgt mecânico auto (o Daniel), um fur mil mec auto (o Herculano José Duarte Coelho), dois 1ºs cabos mec auto (João de Matos Alexandre e António Luis S. Serafim), mais três soldados mec auto (Amável Rodrigues Martins, Rodrigo Leite Sousa Osório e Virgílio Correia dos Santos)...

O pelotão tinha  ainda um 1º cabo bate-chapas (o Otacílio Luz Henriques, mais conhecido por "Chapinhas"), um correeiro estofador (1º cabo Norberto Xavier da Silva) e ainda um mecânico electro auto (1º cabo Vieira João Ferraz). Os restantes dezanove elementos do pelotão eram condutores auto: primeiros cabos (2) e soldados (17)...


T/T Carvalho Araújo
2. Para comemorar os 50 anos do regresso do Comando e CCS/BCAÇ 2852, mais a CCAÇ 2404 (um das 3 unidades de quadrícula do batalhão), no T/T Carvalho Araújo, com partida de Bissau em 16 de junho de 1970 e chegada a Lisboa a 26, vamos publicar mais umas fotos do álbum do "Chapinhas". 

São imagens de "slides", digitalizados, mas de qualidade variável. Selecionámos as melhorzinhas, sendo a maior parte do Funchal e arredores. Têm algum interesse documental.

O navio ficou um dia no Funchal, o que permitiu que alguns militares, em grupo, alugassem  táxis e fossem dar uma voltinha pela ilha. Foi o caso do Otacílio, que tirou "slides" de algumas paisagens. Mas o álbum não traz legendas e a numeração não é exatamente cronológica, tem a ver a com a ordem da digitalização... Guardámos apenas os três últimos dígitos para identificar as imagens.

Alguns dos nossos leitores poderão ajudar-nos a completar as legendas, a começar pelo coeditor Carlos Vinhal, que pertenceu a uma companhia madeirense, a CART 2732, mobilizada pelo BAG 2, sita no Pico de S. Martinho, no Funchal. (E que partiu para o TO da Guiné a partir do cais do porto do Funchal.)

Muitos de nós, no regresso, fizemos estas voltinhas, nalgumas escassas horas. Cinquenta anos depois a Madeira está bastante diferente, seguramente tem muito mais cimento... Mas continua a ser a  "pérola do Atlântico"...

O T/T Carvalho Araújo levou 9 dias a fazer uma viagem de cinco dias, em condições normais. Segundo o comandante da CCS/BCAÇ 2852, o alf mil trms Fernando Calado, o navio esteve parado em alto mar mais um dia, por causa de um tufão.

Incrivelmente, dou conta de que o Otacílio ainda não é membro da Tabanca Grande; fiquei à espera, estes anos todos, do seu endereço de email e de uma foto atual... Nem sei se ele visita o nosso blogue. Alguém me disse que andava entretido com um monte alentejano que tinha comprado... Vou reparar esta injustiça: O Otacílio Luz Henriques tem 14 referências no nosso blogue. Um alfabravo fraterno para ele, se nos ler...


Foto nº 516 > Viagem de regresso Bissau - Lisboa > T/T Carvalho Araújo >  BCAÇ 2852 > Ao largo, c.  16-26 de junho de 1970 > Aproximação ao continente, se não erro.


Foto nº 513 > Viagem de regresso Bissau - Lisboa > T/T Carvalho Araújo >  BCAÇ 2852 > Estuário do Tejo (?)  > Chegada a 26 de junho de 1970 


Foto nº 520 > Viagem de regresso Bissau - Lisboa > BCAÇ 2852 > T/T Carvalho Araújo > Estuário do Tejo >  Ponte Salazar e Monumento de Cristo Rei > Chegada a 26 de junho de 1970.

Fotos: © Otacílio Luz Henriques (2013). Todos os direitos reservados. (Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné)
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Nota do editor:

Último poste da série > 29 de julho de 2020 > Guiné 61/74 - P21208: Os nossos regressos (38): O pessoal do Comando e CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968 / 70) chegou a Lisboa, no T/T Carvalho Araújo, a 26 de junho de 1970 (Fernando Calado)