Lourinhã > Festival da Abóbora e Mostra Urbana de Dinossauros > Praça D. Lourenço Vicente > 31 de outubro de 2021 > Lourinhanosaurus > A Clarinha, de costas, e de "abobrinha" na cabeça, "medindo" o lagarto da Lourinhã, com cerca de 4,5 metros de comprimento. Era um dinossauro terópode carnívoro que viveu durante o Jurássico Superior (c. 150 milhões de anos). A Clarinha adora dinossauros e já foi visitar o DinoParque da Lourinhã. (Fotos tiradas em fim de tarde e em dia de chuva.)
Fotos (e legenda): © Luís Graça (2021). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
O sonetos dos 2 anos, 24 meses, mais de 720 dias. 17280 horas...
Adaptado da contracapa do livro, "Poemário da Clarinha", de Luís Graça (2021)
POEMÁRIO DA CLARINHA
coletânea de textos poéticos
dedicados pelo autor à sua primeira neta
Clara Klut Graça,
mensalmente,
nos dois anos iniciais da sua vida,
comemorando o seu nascimento
e selando outros momentos
e
eventos significantes
para a sua história
TÍTULO: POEMÁRIO DA CLARINHA | EDIÇÃO: AUTOR | ANO: 2021 | Nº DE PÁGINAS: 52 | TIRAGEM: 50 EXEMPLARES
(nota
de fecho de um livro sempre aberto)
Poemário da
Clarinha: dois anos de vida e uma pandemia (2019-2021)
Este livrinho é uma homenagem à Clara Klut Graça, aos seus pais,
aos seus avós e a todos aqueles que a amam. Viemos propositadamente ao Funchal,
seus pais, de Lisboa, e seus avós paternos, da Lourinhã, para festejar o seu 2º
aniversário.
A Clarinha tinha acabado de
nascer às 6 da manhã do dia 12 de novembro de 2019 e logo o avô Luís lhe fez,
duas horas depois, os primeiros versinhos a saudar a sua vida ao mundo. Que
leu, em voz alta, para ela, a mamã e o papá, no Hospital da Luz, nesse mesmo
dia.
Depois ficou a promessa de lhe continuar a fazer uns versinhos
todos os meses, celebrando o milagre da vida e do amor. E a promessa
manteve-se, até hoje.
Quando a Clarinha começou a conhecer mundo, veio a pandemia de
Covid-19 e os nossos contactos ficaram muito mais limitados. Os versinhos, em
cada dia 12 do mês, acabaram por se tornar num ritual. De início, matávamos as
saudades por videochamada ou visitas de carro, à distância. Logo em 19 de março
de 2019 veio, com os pais, à Lourinhã para dizer adeus aos avós. Da rua para a
varanda do 3º andar. Em abril, já passou uns dias em Candoz. Em junho e julho
fez as primeiras férias no Funchal e Porto Santo. Na Madeira, vivem os seus
avós maternos, os Câmara e os Klut, bem como tios e primos. Já lá foi várias
vezes e adora viajar de avião.
E depois foi o seu desenvolvimento normal como qualquer bebé. Com
oito meses já se sentava. Em outubro, a mamã voltou ao trabalho e a Clarinha
foi para o berçário (e depois infantário) … Começou a falar por volta dos 16
meses, em março de 2021. Em abril voltou a Candoz. Dormiu, pela primeira vez,
em casa dos avós, em Alfragide, em julho de 2021. Passou pelo Algarve em
setembro, e começou a andar aos catorze meses… Aos dezasseis já tinha o seu
léxico próprio…
Até aos quatro meses, o avô-poeta usou a quadra popular, de sete
sílabas métricas (ou poéticas). A partir de abril de 2020, ousou aventurar-se
pelo soneto (composto de 14 versos, divididos em quatro estrofes, subdividindo-se
por sua vez em dois quartetos e dois tercetos). Dá preferência ao verso com 10
(decassílabos ou heroicos) ou 12 sílabas poéticas (dodecassílabos ou
alexandrinos)…
Fica aqui o resultado destas gracinhas poético-sentimentais…
sobretudo para ela mais tarde recordar ou redescobrir. Quando a Clarinha souber ler e escrever,
talvez ache alguma graça a estes versinhos, que foram feitos com muito ternura
e amor (e, às vezes, em noites claras, quando o avô-poeta, sem sono, contava
carneirinhos). Para os seus pais, avós e demais família e amigos, é também uma
forma de refrescar as suas melhores memórias deste tempo que parece ter passado
tão depressa (apesar da pandemia), agora que a Clarinha entra no ANO III da sua
vida.
Funchal, 12 de novembro de 2021.
O autor e avô, Luís Graça
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Nota do editor:
Último poste da série > 2 de novembro de 2021Guiné 61/74 - P22681: Manuscrito(s) (Luís Graça) (206): A tradição do pão-por-deus, no tempo em que as criança não eram mimadas mas eram reizinhos por um dia...