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quinta-feira, 6 de abril de 2017

Guiné 61/74 - P17212: Homenagem a Clara Schwarz (1915-2016): gravações precisam-se para passarem na Rádio Voz de Klelé e eventuamente na Rádio Sol Mansi, em programas que deverão ir para o ar depois da Páscoa (Catarina Schwarz)


Uma das últimas fotos de Clara Schwarz (1915- 2016): uma (e)terna imagem de despedida para os seus filhos, netos, bisnetos e demais família e amigos... A foto é da Catarina Schwarz, a neta que nos últimos anos esteve mais próxima da avó paterna, afetiva e efetivamente, tendo-lhe dado inclusive a alegria de mais uma bisneta,

A Clara era carinhosamente conhecida no seio da família e dos amigos mais íntimos pelo "nickname" Calinhas. Para além dos amigos e admiradores, mais recentes, da Tabanca Grande, deixa muitos amigos também entre os antigos alunos e professores do Liceu Honório Barreto, em Bissau, de que foi cofundadora, com o marido, o jurista e escritor Artur Augusto Silva (1912-1983), e onde foi também professora de francês... 

Deixou uma marca indelével nos seus antigos alunos, alguns dos quais são membros da nossa Tabanca Grande (como, por exemplo, os camaradas António Estácio e o embaixador Manuel Amante da Rosa) ou ainda prestigiadas figuras da nossa vida intelectual e cultural como a escritora e investigador Maria Estela Guedes, que foi sua aluna de francês, "do 2º ao 7º ano" (*). Ou ainda de outras figuras como  João Ramiro Caldeira Firmino, o João Câmara, a engª agrónoma Xanda Monteiro, esposa do engº agr. Manuel Monteiro, amigos da Maria Alice Carneiro.  O nosso António Júlio Estácio tem esses contactos dos antigos alunos da professora de francês dra. Clara Schwarz.

Por sua vontade expressa, as suas cinzas vão ser depositadas junto do marido e do filho Pepito (1949-2014), em Bissau. A Catarina está a organizar um programa de homenagem nas rádios locais e pede a nossa colaboração.

Foto: Cortesia da Catarina Schwarz, Página no Facebook, disponível aqui,


I. Mensagem da nossa amiga Catarina Schwarz, filha do nosso saudoso amigo Pepito (1949-2014) e neta da mulher grande Clara Schwarz (1915-2016), que foi durante anos a "decana" da Tabanca Grande

Data: 31 de março de 2017 às 11:14

Assunto: Clara Schwarz

Olá.  Luís e Maria Alice,

Como estão? Espero que esteja tudo a correr bem convosco!

Nós andamos por Bissau... Um Bissau já bem diferente de há uns anos atrás. Novas caras, outras dinâmicas e outras crises políticas!

Escrevo-vos pelo seguinte: há 3 anos atrás, a minha avó Calinhas, Clara Schwarz, expressou a sua
vontade em ser enterrada na Guiné-Bissau, junto do marido [, Artur Augusto Silva,] e do meu pai.

Assim fizemos e neste momento, estamos a preparar um pequeno programa de rádio em sua homenagem, na Rádio Voz de Klelé e, em princípio,  na Rádio Sol Mansi.

Este programa irá decorrer durante 5 dias e incluirá:


1 - Um apresentação da biografia  da Calinhas;

2 - Pequenas passagens de uns apontamentos  que a Calinhas escreveu em "cadernos dos avós"

3 - Entrevistas presenciais com pessoas  que foram alunas de francês  [, no Liceu Honório Barreto, em Bissau,]  ou conheciam a Calinhas;

4 - Emissão de contributos gravados de amigos  e ex-alunos da Calinhas e que vivem fora da Guiné;

5 - Uma linha aberta para quem esteja interessado em participar com questões ou contributos,


Gostávamos muito que este programa fosse enriquecido com o vosso testemunho, amigos do meu pai, amigos da minha avó, que de uma forma ou de outra, sempre a acompanharam e de quem ela falava com regularidade e muita estima.

A ideia é gravar (via WhatsApp ou Skype) breves palavras sobre a Calinhas, ou uma história que viveram com ela (o vosso contributo seria enquadrado no ponto 4 do programa de rádio).

Caso tudo isto seja possível, teríamos de trocar contactos (WhatsApp ou Skype), para que depois eu possa descarregar as gravações e passá-las na rádio.

Por outro lado, se acharem mais conveniente (do que as gravações) podemos ler o poema que escreveste à minha avó, por ocasião dos seus 100 anos,  e passar a(s) música(s) que o João tocou para a Calinhas, em São Martinho do Porto.

Beijinhos e um bom fim-de-semana.
Catarina

II. Resposta do nosso editor Luís Graça:


Catarina: Que bom receber notícias tuas!... Acabamos, eu e a Alice, de chegar do sul de Marrocos onde fomos passar 12 dias de "férias"... Estive estes dias completamente desligado do blogue e da Net...

Fico feliz pela tua iniciativa de cumprir o desejo da tua avó... A "Tabanca Grande" quer desde já associar-se a homenagem que estás a preparar... Afinal, para além de amiga, ela foi durante anos a "decana" da Tabanca Grande... Pelo que, se mo permites, deixa-me dar a notícia no blogue e da nossa página do Facebook, de modo a que outros contributos de amigos e admiradores da tua avó possam aparecer...

Para já dispõe de todos os materiais (textos, fotos, vídeos...) que publicámos ao longo destes anos de convívio estreito com o teu pai, com a tua avó, contigo, a tua mãe e demais família...

O João está no sul de Itália, deve voltar no próximo fim de semana. Vou-lhe  pedir que grave de novo uma das músicas klezmer de que a tua avó tanto gostava (a começar pelo Bulgar de Odessa, cidade onde os teus avós, Samuel e Agatha, se casaram).

Diz-me qual é o teu "timing"... Posso também gravar um texto poético... E haverá, por certo, outros amigos, como o Zé Teixeira, que vão querer participar...

Vai dando notícias... Beijinhos para ti, para a tua menina e para a tua mãe.

Luís.
Xicoração da Alice.

PS - A Clara Schwarz entrou para a Tabanca Grande em 14/2/2010, no dia em que fez 95 anos (*). Foi a nossa "decana" até à data da sua morte, em 11 de dezembro de 2016. (**)

Na altura, escrevemos-lhe o seguinte: "A nossa singela prenda de aniversário, é pô-la aqui, debaixo do poilão da nossa Tabanca Grande, a falar com todos os amigos e camaradas da Guiné, a partilhar connosco as histórias de uma vida... A Clara, que atravessou o Séc. XX e continua a sorrir-nos e a surpreender-nos no Séc. XXI, passa ser a Mulher Grande da nossa Tabanca Grande, o novo membro, o 397º, da nossa tertúlia. (O seu nome figura, desde hoje, na nossa lista alfabética, na letra C)... E daqui a cinco anos, em 2015, vamos apagar-lhe a vela do centenário!... Combinado ?"...

E a verdade é que ela e nós cumprimos o prometido. Ela chegou, não aos 100, mas aos 101. Não quis festejar os 100 anos por estar ainda a fazer o luto da morte recente do seu filho Carlos Schwarz da Silva, o nosso Pepito. Mas não demos-lhe, como sempre, os parabéns (***). Tem 44 referências no nosso blogue. O seu nome continuará  a figurar, na Tabanca Grande, na coluna do lado esquerdo do nosso blogue, na lista dos 53  amigos e camaradas da Guiné que "da lei da morte já se foram libertando".

III. Nova mensagem da Catarina Schwarz, com data de anteontem: 

Olá, Luís, Maria Alice e João

Obrigada desde já pela vossa atenção!

Marrocos e Itália, parece-me muito bem! Será que as catástrofes naturais de Itália já acabaram? A nossa catástrofe chama-se José Mário Vaz, o presidente da república da Guiné... que diz que quer ser o melhor PR do país e só faz disparates!

Entretanto, estamos a apontar para depois da Páscoa, o início do programa de rádio.

Vou aproveitar então o poema e a música tocada pelo João que também está no blogue. A história da Joana também é engraçada! A minha avó ficou maravilhada e lembrava-se sempre desse episódio.

Os contributos da Tabanca Grande serão mais do que bem-vindos!

Temos de encontrar uma forma eficaz de fazer as gravações (o WhatsApp parece ser a forma mais simples).

Beijinhos a todos!
Catarina

_______________

Notas do editor:

(*) Vd. poste de 14 de fevereiro de 2010 >  Guiné 63/74 - P5813: Parabéns a você (79): Clara Schwarz da Silva, 95 anos, uma grande senhora, viúva de Artur Augusto da Silva, mãe do nosso amigo Pepito, leitora do nosso blogue, novo membro da Tabanca Grande (Luís Graça)

(**) Vd. poste de:

11 de dezembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16825: In Memoriam (272): dra. Clara Schwarz da Silva (1915-2016), mãe dos nossos amigos Henrique, João e Pepito (1949-2014), cofundadora e professora do Liceu Honório Barreto, em Bissau, decana da Tabanca Grande. Dia 14, 4ª feira, haverá uma pequena cerimónia de despedida, no crematório de Barcarena, Oeiras 20 de dezembro de 2016 



(***) Vd. postes de:


14 de fevereiro de 2016 > Guiné 63/74 - P15744: Parabéns a você (1033): Senhora D. Clara Schwarz, Centenária Amiga Grã-Tabanqueira, Mãe do nosso falecido amigo Carlos Schwarz (Pepito), e decana da Tabanca Grande... Faz hoje 101 anos!

14 de fevereiro de 2015 > Guiné 63/74 - P14256: Homenagem da Tabanca Grande à nossa decana: a "mindjer grande" faz hoje 100 anos... Clara Schwarz da Silva, mãe do Pepito (8): Mensagens da Tertúlia

14 de fevereiro de 2014 > Guiné 63/74 - P12715: Parabéns a você (691): Senhora Dona Clara Schwarz, Grã-Tabanqueira, mãe do nosso amigo Pepito, que a partir de hoje fica a um pequeno passo do seu centenário

14 de fevereiro de 2013 > Guiné 63/74 - P11094: Memória dos lugares (212): Ilha da Brava, Sotavento, Cabo Verde... Em homenagem a Clara Schwarz (n. 1915, Lisboa) e ao seu saudoso cretcheu Artur Augusto Silva (1912, Brava -1983, Bissau) (João Graça / Luís Graça)

14 de fevereiro de 2013 > Guiné 63/74 - P11093: Parabéns a você (535): Senhora Dona Clara Schwarz faz 98 anos!

14 de Fevereiro de 2012 > Guiné 63/74 - P9484: Parabéns a você (216): 97° Aniversário de Clara Schwarz da Silva, mãe do nosso amigo Pepito, a nossa matriarca, a decana da nossa Tabanca Grande, a anfitriã da Tabanca de São Martinho do Porto

14 de fevereiro de 2011 > Guiné 63/74 - P7780: Parabéns a você (216): 96° Aniversário de Clara Schwarz da Silva, nascida a 14/2/1915, uma cidadã do mundo, co-fundadora e professora do Liceu Honório Barreto, em Bissau, cuja presença na Tabanca Grande muito nos honra... (Luís Graça, co-editores, amigos e antigos alunos)


sexta-feira, 20 de julho de 2012

Guiné 63/74 - P10175: Historiografia da presença portuguesa em África (42): Missão zoológica na Guiné, 1944/46, chefiada pelo naturalista Fernando Frade (1898-1983) (Parte I)





1.  Chefiada por Fernando Frade, a Missão Zoológica da Guiné decorre entre dezembro de 1944 e maio de 1946. Nesse período a que corresponderam cerca de 300 dias de trabalho de campo, a equipa deu um importante contributo para o conhecimento da fauna terrestre e marítimo-fluvial da província. Andou por sítios que muitos de nós conhecemos como a ilha de Bissau, Enxalé, Cuor, Bambadinca, Bafatá, Contuboel, Xitole,  Buba, Catió, Cacine, Piche, Madina do Boé... 

Um primeiro relatório, com 5 partes, é logo publicado em 1946, como separata dos Anais da Junta de Investigações Coloniais. Não tivemos ainda acesso a essa publicação, os excertos (texto e fotos) que aqui publicamos são possíveis graças à divulgação (e à cortesia) da página lusófona Triplov (leia-se: Triplo Vê), superiormente dirigida e animada por Maria Estela Guedes.


Escritora e crítica literária, Maria Estela Guedes (n. 1947), também bebeu, como nós, a "água do Geba": viveu na Guiné entre 1955 e 1966, para onde foi com os pais, emigrantes ( e sobre esse tempo, de que guarda uma viva e apaixonada memória, escreveu um livrinho de poesia, Chão de Papel, Lisboa: Apenas Livros Editora, 2009, 48 pp.)...


É também investigadora no Centro Interdisciplinar de Ciência, Tecnologia e Sociedade da Universidade de Lisboa (CICTSUL). O sítio (ou portal)  é dedicado a Ernesto de Sousa e é uma verdadeira caixa de surpresas, merecendo amiudadas e prolongadas visitas, já que os interesses científicos, estéticos e culturais de Maria Estela Guedes são tão vastos como o mundo e tão profundos como a vida, as artes, as ciências, o esoterismo. É diretora da revista digital TriploV de Artes, Religiões e Ciências.








FRADE, F. Amélia Bacelar, e Bernardo Gonçalves (1946) - Relatório da missão zoológica e contribuições para o conhecimento da fauna da Guiné Portuguesa. Separata dos Anais da Junta de Investigações Coloniais, Lisboa, Vol. I. Trabalhos da Missão Zoológica da Guiné (1-5): 259-416. Fernando Frade. Guiné-Bissau. Zoologia.











A equipa era constituída por: (i) Fernando Frade (professor extraordinário da Faculdade de Ciências de Lisboa), (ii) Amélia Bacelar (naturalista do Museu Bocage) e (iii)  Bernardo Gonçalves (assistente investigador da JIC - Junta de Investigações Coloniais.

  






Fonte: Cortesia do sítio Triplov > Missão Zoológica na Guiné: Fernando Frade, Amélia Bacelar e Bernardo Gonçalves


2. Alguns notas biográficas sobre Fernando Frade Viegas da Costa (1898-1983), recolhidas por L.G.:



(i) Nasceu em Lisboa, em São Mamede, em 27 de abril, e morreu, também em Lisboa, em 15 de abril., à beira de completar os 85 anos;



(ii) Era casado com Amélia Vaz Duarte Bacelar (n. 1890), também sua companheira da aventura científica (integrou, por exemplo, a missão zoológica na Guiné);

(iii) Em 1924, por concurso, Fernando Frade é nomeado naturalista do Museu Bocage; nessa qualidade organizou os catálogos sistemáticos das Aves e dos Mamíferos existentes no Jardim Zoológico de Lisboa.



(iv) Em 1938  é eleito Vereador da Câmara Municipal de Lisboa, ao tempo do presidente Eduardo Rodrigues Carvalho (1930-44) que veio substituir o Duarte Pacheco (, nomeado ministro das Obras Públicas e Comunicações), e o nome ficará para sempre ligado  ao parque florestal de Monsanto.

(v) Chefiou várias missões científicas ao ultramar português;



(vi) Entre 1922 e 1980 publicou publicou centenas de artigos científicos ou de divulgação científica, capítulos de livros e livros, muitas vezes em colaboração  com a sua esposa, Amélia Bacelar;


(vii) Era um cientista da natureza, e sobretudo um zoológo, no sentido amplo em que a revista Garcia de Orta entende a Zoologia, abrangendo os seus diferentes ramos (Mamalogia, Ornitologia, Herpectologia, Ictiologia, Entomologia, Planctonologia, Helmintologia, etc.);


(viii) Foi muito importante o seu contributo para o conhecimento científico da fauna das antigas províncias ultramarinas portuguesas, com destaque para a Guiné, Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe.


(Continua)


_______________

Nota do editor:

Último poste da série > 11 de março de 2011 > Guiné 63/74 - P7925: Historiografia da presença portuguesa em África (41): A Carta de Chamada (A. Rosinha / A. Branquinho / C. Cordeiro / M. Joaquim / J. Amado / A. Guerreiro)

terça-feira, 10 de julho de 2012

Guiné-Bissau - P10138: Fauna & Flora (27): A cobra cuspideira (de seu nome científico Naja nigricollis Reinhardt)

 



A cobra cuspideira, aguarela do pintor português, naturalista, [António] Silva Lino (1911-1984), autor de "Serpentes do Ultramar Português". In: Garcia da Orta - Vol.III, nº 4 (1955), pp. 547-553.


1. Em complemento do poste P10135, da autoria do nosso camarada Augusto S. Santos, 9 de julho de 2012... E para exorcizar a nossa, dos primatas, em geral, e dos hominídeos, em particular, tradicional ofiofobia (medo patológico de serpentes)...

Aqui vão algumas características da cobra cuspideira (nome científico Naja nigricollis Reinhardt, 1843):

(i) Serpente muito robusta, alongada (comprimento: até 220 cm), de cauda comprida;  


(ii) podendo alargar o pescoço, em «capelo», sob a ação das costelas cervicais;

(iii) coloração geral variável: por cima negra, castanha ou olivácea e, por baixo, negra com ou sem faixas transversais amareladas ou róseas;

(iv) dentadura proteroglifodonte: dentes inoculadores sulcados, erécteis, mas não retroversáteis e situando-se na parte anterior do maxilar, sem outros dentes neste osso; 

(v) sinais da mordedura: dois pares de perfurações dilatadas, inoculadoras, ladeando duas filas de picadas, mais finas, dos dentes normais palatino-pterigóides;

(vi) a configuração do sulco dentário e a sua abertura permitem o lançamento do veneno a distância considerável;

(vii) veneno mortal, altamente neurotóxico; quando projetado e atingindo os olhos, produz ulcerações graves;

(viii) habita as regiões de savana,  de preferência às de floresta, manifestando maior atividade noturna;

(ix) é muito perigosa pela sua agressividade, a qual se manifesta, primeiro, pelo erguer da cabeça e parte anterior do corpo, com expansão do «capelo», seguido ou não de lançamento do veneno à distância de alguns metros e, depois, pela perseguição e ataque violento;


(x) reprodução por oviparidade.

(xi) alimentação: principalmente, batráquios.

(xii) distribuição geográfiva: África Intertropical, desde a Mauritânia ao Natal; encontra-se na Guiné-Bissau, em Angola e em Moçambique, donde foi descrita a var. mossambica.


Fonte: Cortesia do sítio Triplov > Serpentes do ultramar português: reprodução de aguarelas do pintor Silva Lino; anotações de Fernando Frade e Sara Manaças. "Garcia da Orta", Lisboa, vol.III, nº 4 (1955), pp. 547-553.  

Triplov é também o sítio da revista (digital) TriploV de Artes, Religiões e Ciências, dirigida por Maria Estela Guedes (n. 1947, Britiande, Lamego), que viveu na Guiné entre 1955 e 1966, poeta, escritora e ensaísta, sendo investigadora no Centro Interdisciplinar de Ciência, Tecnologia e Sociedade da Universidade de Lisboa.









Capa da separata dos Anais da Junta de Investigações Coloniais [JIC], Vol 1, Lisboa, 1946, contendo o "Relatório da missão zoológica e contribuições para o conhecimento da fauna da Guiné Portuguesa", por Fernando Frade (professor extraordinário da Faculdade de Ciências de Lisboa), com a colaboração de Amélia Bacelar (naturalista do Museu Bocage) e Bernardo Gonçalves (assistente investigador da JIC). Cortesia de Tripov > Fernando Frade > Missão zoológica da Guiné.

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Nota do editor:

Último poste da série > 6 de agosto de 2009 > Guiné 63/74 - P4786: Fauna & Flora (26): Make Love, Not War, ou as cobras que morreram na guerra a fazer amor (Rui Silva)