Foto 1 - Região do Óio > "Evacuação de ferido das matas do Morés".  
[Fonte: «Guerra Colonial - Angola, Guiné, Moçambique». Autores: Aniceto Afonso e Carlos de Matos Gomes. Edição: Diário de Notícias (s/d), p 95], com a devida vénia.
Fonte: Zulmira André (com a devida vénia...)Foto 3 – Nova Lamego > 1973 > o 1.º Cabo Enf Alfredo Dinis, da CCS do BART 6523 (Nova Lamego, 1973/1974), a "tratar de graves queimaduras do Filipe, resultantes da explosão de um gerador de energia, no quartel".  
Foto do álbum de Alfredo Dinis (já falecido) – P6060, com a devida vénia. Ver, também, "Memórias de Gabú (José Saúde): Recordando o saudoso enfermeiro Dinis" – P14106.
 
O nosso coeditor Jorge Alves Araújo, ex-Fur Mil Op Esp/Ranger,CART 3494 (Xime e Mansambo, 1972/1974), professor do ensino superior, ainda no ativo;  tem cerca de 270 referências no nosso blogue. 
    MEMÓRIAS CRUZADAS NAS "MATAS" DA GUINÉ  (1963-1974):
    RELEMBRANDO OS QUE, POR  MISSÃO, TINHAM DE CUIDAR DAS FERIDAS CORPOREAS PROVOCADAS PELA METRALHA DA  GUERRA COLONIAL: «OS ENFERMEIROS» 
    OS CONTEXTOS DOS  "FACTOS E FEITOS" EM CAMPANHA DOS VINTE E QUATRO  CONDECORADOS DO EXÉRCITO COM "CRUZ DE GUERRA", DA ESPECIALIDADE "ENFERMAGEM"
    PARTE III
     
    ► Continuação do P21421 (II) (06.10.20)(*)
    1.   - INTRODUÇÃO
    Na génese do presente trabalho de investigação, tal  como o verificado nas anteriores temáticas, continua a prevalecer a ideia [a  nossa] de que é possível ampliar o quadro historiográfico da designada «Guerra  Colonial / Guerra do Ultramar / Guerra de África» (1962-1974), através do  recurso ao vasto espólio documental produzido pela geração dos ex-combatentes,  onde nos incluímos, pondo em prática a técnica metodológica de "análise de  conteúdo", conceito intrínseco ao por nós titulado de «Memórias Cruzadas».
    No caso em apreço, procuramos salientar o  importante papel desempenhado  pelos nossos camaradas da "saúde militar" (e igualmente no apoio a civis e população  local) – médicos e enfermeiros/as (as paraquedistas, por exemplo a da foto 2) –  na nobre missão de socorrer todos os que deles necessitassem, quer em situação  de combate (por exemplo a da foto 1), quer noutras ocasiões de menor risco de  vida (medicina geral), mas sempre a merecerem atenção e cuidados especiais (por  exemplo a da foto 3). 
    Recordamos, a propósito da estrutura global  deste trabalho que ele foi dividido em partes, onde procuramos descrever cada  um dos contextos da "missão", analisando "factos" e "feitos" (os encontrados na  literatura) dos seus actores directos "especialistas de enfermagem", onde cada  caso acabaria por influenciar a Chefia Militar na argumentação para um "louvor"  e que se transformaria, depois, em condecoração com «Cruz de Guerra»,  maioritariamente de 3.ª e 4.ª Classe. Para o efeito, a principal fonte de  informação/consulta utilizada foi a documentação oficial do Estado-Maior do  Exército, elaborada pela Comissão para o Estudo das Campanhas de África  (1961-1974).
    2.   - OS  "CASOS" DO ESTUDO
    De acordo com a coleta de dados da pesquisa, os  "casos do estudo" totalizaram vinte e quatro militares condecorados, no CTIG  (1963/1974), com a «Cruz de Guerra» pertencentes aos «Serviços de Saúde  Militar», três dos quais a «Título Póstumo», distinção justificada por "actos  em combate", conforme consta no quadro nominal elaborado por ordem cronológica  e divulgado no primeiro fragmento – P21404.
    Neste terceiro fragmento analisaremos mais  dois "casos", ambos registados no ano de 1965, onde se recuperam mais algumas  memórias, sempre dramáticas quando estamos perante situações que fazem apelo à  sobrevivência de um SER.
    3.    - OS CONTEXTOS DOS "FEITOS" EM CAMPANHA DOS MILITARES DO  EXÉRCITO CONDECORADOS COM "CRUZ DE GUERRA", NO CTIG (1963-1974), DA ESPECIALIDADE  DE "ENFERMAGEM" - (n=24)
     
    3.5         - ARMANDO REIS MARQUES, 1.º CABO AUXILIAR DE ENFERMEIRO DA  CCAV 487, CONDECORADO COM A CRUZ DE GUERRA DE 4.ª CLASSE
  
    A quinta ocorrência a  merecer a atribuição de uma condecoração a um elemento dos «Serviços de Saúde»  do Exército, esta com medalha de «Cruz de Guerra» de 4.ª Classe, que seria a  segunda de quatro distinções contabilizadas durante o ano de 1965, teve origem  no desempenho tido pelo militar em título, ao socorrer os camaradas da sua  unidade [CCAV 487] feridos durante a «Operação Ebro», realizada em 24 de Março  de 1965, com o objectivo da conquista de Canjambari Praça.
    
► Histórico 
 
    
◙ Fundamentos relevantes  para a atribuição da Condecoração    ▬ O.S. n.º 65, de 10 de  Agosto de 1965, do QG/CTIG:
    "Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª  Classe, nos termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar, aprovado  pelo Decreto n.º 35667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe  das Forças Armadas da Guiné, de 19 de Março de 1966: O 1.º Cabo auxiliar de enfermeiro,  n.º 276/62, Armando Reis Marques, da  Companhia de Cavalaria 487 [CCAV 487] – Batalhão de Cavalaria 490, Regimento de  Infantaria n.º 3."
    ●  Transcrição do louvor que originou a condecoração:
    "Louvo  o 1.º Cabo auxiliar de enfermeiro, n.º 276/62, Armando Reis Marques, da CCAV  487, porque ao longo de vinte e dois meses em que prestou serviço na Companhia,  demonstrou que, além de ser muitíssimo competente na sua especialidade, possui  muitas e apreciáveis qualidades, nomeadamente de coragem, desembaraço, sangue-  frio, dedicação e desprezo pelo perigo. 
    Numa  acção realizada em 24 de Março de 1965 [4.ª feira] na região de Canjambari [«Operação  Ebro»], ao serem feridos três camaradas, não hesitou em, imediatamente, lhes  prestar os necessários socorros, apesar da zona em que estes se encontravam  continuar a ser batida por intenso fogo.
    Militar  correcto, aprumado e cumpridor, é um dos melhores elementos da sua Companhia e  é merecedor do reconhecimento do Exército e da Nação." (CECA; 5.º Vol, Tomo III,  p 184).
    ◙►  CONTEXTUALIZAÇÃO DA OCORRÊNCIA
    Para  contextualização da ocorrência que esteve na base da condecoração do 1.º Cabo  enfermeiro, Armando Reis Marques, socorremo-nos das memórias reproduzidas pelo camarada  António Bastos, do PCAÇ 953 (Teixeira Pinto e Farim, 1964/1966), relacionadas  com a «Operação Ebro», na qual também participou.
    No  P9636, António Bastos dá-nos conta que o objectivo daquela missão militar era a  ocupação de Canjambari Praça, local onde a sua Unidade iria ficar, doravante,  instalada. As forças mobilizadas para o cumprimento da "acção", comandadas pelo  TCor Cav Fernando José Pereira Marques Cavaleiro (1917-2012), Cmdt do BCAV 490,  eram constituídas pela CCAV 488, um Gr Comb da CCAV 487, PRec Fox 693, PRec  Daimler 810, PSap CCS/BCAV 490, PMil 5, um Gr Comb da 1.ª CCAÇ, e o seu PCAÇ  953. 
    No  decurso da progressão, o IN flagelou o PCAÇ 953 reforçado com o PRec Daimler  810, em Canjambari. As NT deixaram o grupo IN – com elementos armados, fardados  e com capacete – aproximar-se até cerca de 10 metros, antes de abrir fogo. O IN  reagiu durante cerca de 30 minutos, causando três feridos às NT e sofrendo  alguns mortos. Enquanto decorria a emboscada, as NT foram flageladas da margem  sul de Tita Sambo.
    Como  complemento ao relato anterior, recuperámos um depoimento mais detalhado,  também da autoria de António Bastos, localizado no «cmjornal», edição de 21 de  Junho de 2009, domingo, onde refere:
    […]  "A Farim chegámos no dia 16 de Março de 1965 (2.ª feira). Eram 11h00. Fomos  recebidos pelo comandante do Batalhão de Cavalaria 490 [BCAV 490], TCor  Fernando Cavaleiro, e instalados na caserna do pelotão de morteiros [PMort  980], onde passámos alguns dias até começarem as operações. Uma semana depois [24Mar65]  fomos acordados a meio da madrugada para participar na operação de invasão de  Canjambari Praça (nome de código "Ebro").
    Estávamos  no terreno há duas horas e meia quando rebentou uma mina sob uma viatura  carregada de chapas e bidões abertos, entre outros materiais para a construção do  destacamento. Não se registaram baixas, mas mal nos tínhamos refeito do susto  fomos alvo de uma emboscada, que durou até meio da tarde. Depois os  bombardeiros (T6) entraram em acção e, pelas 17h00, conseguimos avançar na  conquista de Canjambari Praça (infografia acima).
    Quando  a situação estava controlada, recuámos para Canjambari Morcunda, a três  quilómetros, onde foi construído o aquartelamento. Foi todo feito com a força  humana do meu pelotão e de um pelotão de africanos [1.ª CCAÇ]." […]
    (Fonte: https://www.cmjornal.pt/mais-cm/domingo/detalhe/sofremos-castigo-por-causa-da-comida),  
com a devida vénia.
     
    
Foto 4 – Região  do Óio > Farim > Canjambari > (24Mar65): "Foto tirada minutos antes de rebentar a emboscada. A secção que ia na  frente deixou de ouvir os pássaros e os macacos, e fez alto à coluna. Logo a  seguir ficava a bolanha e depois uma grande árvore atravessada na estrada onde  eles diziam que era a porta-de-armas. Aí a secção (do PCAÇ 953) começou a  embrulhar."  
[Foto do álbum de António Bastos, publicada no P9636], com a  devida vénia.     
    3.5.1     - SUBSÍDIO HISTÓRICO DA COMPANHIA DE CAVALARIA 487 
    = FARIM E BISSAU [PARTICIPOU NA OPERAÇÃO  «TRIDENTE» INTEGRADA NO SEU BATALHÃO (BCAV 490)] (1963-1965)
    Mobilizada pelo Regimento de Cavalaria 3  [RC3], de Estremoz, para cumprir a sua missão ultramarina no CTIG, a Companhia  de Cavalaria 487 [CCAV 487], embarcou em Lisboa, em 17 de Julho de 1963,  quarta-feira, a bordo do N/M «NIASSA», sob o comando do Capitão de Cavalaria  António Varela Romeiras Júnior. Na mesma viagem seguiram também as "unidades  gémeas", CCAV 448 e CCAV 449, assim como a CCS e o restante colectivo do BCAV  490. A sua chegada a Bissau ocorreu na segunda-feira seguinte, ou seja, em 22  de Julho de 1963.
    3.5.2     - SÍNTESE DA ACTIVIDADE OPERACIONAL DA CCAV 487
    Após  o desembarque, a Companhia de Cavalaria 487 «CCAV 487» permaneceu em Bissau, às  ordens do comando do seu Batalhão, como unidade de intervenção, em reforço do  BCAÇ 512 [22Jul63-12Ago65, do TCor Inf António Emílio Pereira de Figueiredo  Cardoso]. Nesse âmbito foi destacada para diversas operações na região do Óio-Morés,  nas zonas de Encheia, Fajonquito, Bissorã e Morés, em reforço de outros Batalhões.  De 14Jan64 a 24Mar64, foi integrada no seu Batalhão, na operação «Tridente»,  realizada nas Ilhas de Como, Caiar e Catunco, reforçada com outras subunidades,  incluindo fuzileiros especiais e paraquedistas.
    Concluída  a sua participação na Região do Como, seguiu para Farim a fim de substituir a  CART 640 [03Mar64-27Jan66; do Cap Art Carlos Alberto de Matos Gueifão] na  função de subunidade de intervenção e reserva do Sector, inicialmente na  dependência do BCAÇ 512 e despois do seu próprio Batalhão até ao embarque de  regresso, ocorrido em 12 de Agosto de 1965.
    Em  25 de Março de 1965, no âmbito da «Operação Ebro», instalou forças para  ocupação da povoação de Canjambari, no seu sector, tendo as suas subunidades  ficado integradas no dispositivo e manobra do seu Batalhão, a partir de 31 de  Maio de 1964. (CECA; p 253).
    3.6    - JOSÉ ANDRÉ DOS SANTOS, SOLDADO MAQUEIRO DO EREC 693,  CONDECORADO COM A CRUZ DE GUERRA DE 3.ª CLASSE   
    A sexta ocorrência a merecer  a atribuição de uma condecoração a um elemento dos «Serviços de Saúde» do  Exército, esta com medalha de «Cruz de Guerra» de 3.ª Classe - a terceira de  quatro distinções contabilizadas durante o ano de 1965 - teve origem no  desempenho tido pelo militar em título, durante a «Operação Início», realizada  em 18Jul65 (domingo), na região de Dunane (infografia abaixo), ao socorrer os  camaradas feridos, tal como ele, até ao momento em que teve de ser evacuado de  helicóptero, por se ter agravado o seu estado de saúde. 
    ► Histórico
    ◙ Fundamentos relevantes  para a atribuição da Condecoração
    ▬ O.S. n.º 73, de 03 de  Setembro de 1965, do QG/CTIG:
    "Manda o Governo da República, pelo  Ministro do Exército, condecorar com a Cruz de Guerra de 3.ª Classe, ao abrigo  dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de  1946, por serviços prestados em acções de combate na Província da Guiné  Portuguesa: O Soldado maqueiro, n.º 207/64, José André dos Santos, do Esquadrão  de Reconhecimento 693 [EREC 693] – Batalhão de Cavalaria 705, Regimento de Infantaria  n.º 8."
    ●  Transcrição do louvor que originou a condecoração:
    "Louvado  o Soldado n.º 207/64, José André dos Santos, do EREC 693, porque durante a  emboscada sofrida na «Operação Início» [18Jul65], apesar de duramente atingido  na cabeça pelo fogo inimigo, não se deixou desanimar pelo sofrimento, nem pelo  sangue que jorrava em abundância e foi incansável e decidido nos primeiros  socorros prestados aos restantes camaradas feridos, mantendo sempre debaixo de  fogo autodomínio, abnegado espírito de sacrifício, de altruísmo e de  camaradagem, dignos de especial destaque, tanto mais que o seu estado veio a  impor pouco depois a sua evacuação por helicóptero." (CECA; 5.º Vol.; Tomo III;  p 348).
    ◙►  CONTEXTUALIZAÇÃO DA OCORRÊNCIA
    Na  bibliográfica consultada, quer a de âmbito oficial quer o espólio a que  habitualmente recorremos, não foi encontrada qualquer referência ao contexto  relacionado com a «Operação Início», a acção militar que está na origem da  condecoração atribuída ao soldado maqueiro José André dos Santos, do EREC 693,  o que se lamenta.
    3.6.1     - SUBSÍDIO HISTÓRICO DO ESQUADRÃO DE RECONHECIMENTO 693 
    = BAFATÁ - FARIM - MANSOA - CANQUELIFÁ -  PICHE - SARE GANÁ - (1964-1966)
    Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 8  [RC8], de Castelo Branco, para cumprir a sua missão ultramarina no CTIG, o  Esquadrão de Reconhecimento 693 [EREC 693] embarcou em Lisboa em 15 de Julho de  1964, quarta-feira, sob o comando do Capitão de Cavalaria Jaime Alexandre  Santos Marques Pereira, tendo o seu desembarque ocorrido em 21 do mesmo mês.
3.6.2     - SÍNTESE DA ACTIVIDADE OPERACIONAL DO EREC 693
    Após  a sua chegada a Bissau, o EREC 693 seguiu para Bafatá, a fim de substituir o  EREC 385 [02Ago62-23Jul64, do Cap Cav José Olímpio Caiado da Costa Gomes] como  subunidade de reserva móvel do Sector do BCAÇ 506 e depois do BCAV 757. De  08Nov64 a 07Abr66, destacou um pelotão para Farim, onde reforçou o dispositivo  do BCAV 490 e depois do BART 733 [14Out64-07Ago66, do TCor Art José da Glória  Alves]. Por períodos variáveis, destacou pelotões para reforço de outros  sectores, nomeadamente para Mansoa, de 14Jan65 a 31Mai65, em reforço do BART  645 [10Mar64-09Fev66, do TCor Art António Braamcamp Sobral], ou para reforço  temporário das guarnições de Canquelifá, de 11Ago64 a 06Set64 e de 24Fev65 a  29Mar65, Piche e Sare Gana.
    
A  partir de 01Jun65, passou à dependência operacional do CmdAgr24, mantendo a  anterior missão de patrulhamento, escoltas, emboscadas e protecção, segurança e  limpeza de itinerários e intervenção em operações destacando-se a «Operação  Início», na região de Dunane, entre Piche e Canquelifá, em 18 de Julho de 1965,  e a «Operação Aurora», na região de Banjara, de 27Abr66 a 09Mai66, entre outras.
    Ainda no que concerne à «Operação Início», para  além dos feridos a necessitarem de apoio de enfermagem (primeiros socorros),  entre os quais se incluía o soldado maqueiro José André dos Santos, como ficou  descrito no ponto da fundamentação que determinou a condecoração, um elemento  do EREC 693, o soldado condutor auto rodas, Carlos Ribeiro Pereira, não  resistiu vindo a falecer. Foi inumado no Cemitério de Bafatá, Campa n.º 19,  conforme se pode conferir na nota de óbito abaixo (CECA; 8.º Vol., p 133).  
     
    Entretanto,  o EREC 693 continuou a ceder pelotões para reforço de diversos sectores,  nomeadamente do BCAV 757 [23Abr65-20Jan67, do TCor Cav Carlos de Moura Cardoso,  que era composto apenas por Comando e CCS] e depois do BCAÇ 1856  [06Ago65-15Abr67, do TCor Inf António da Anunciação Marques Lopes], em Bafatá,  desde princípios de Jan66 e do BCAV 705 [24Jul64-14Mai66, do TCor Cav Manuel  Maria Pereira Coutinho Correia de Freitas], em Piche, desde finais de Mar66. Em  13Mai66, foi substituído pelo EREC 1578 [13Mai66-25Jan68, do Cap Cav António  Francisco Martins Marquilhas] e recolheu seguidamente a Bissau, a fim de  efectuar o embarque de regresso, que se realizou em 14Mai66, a bordo do N/M  «UÍGE». (CECA; 7.º Vol., p 553).
    Continua…
    ►  Fontes consultadas:
    Ø  Estado-Maior  do Exército; Comissão para o Estudo das Campanhas de África (1961-1974).  Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África; 5.º Volume; Condecorações  Militares Atribuídas; Tomo II; Cruz de Guerra, 1962-1965; Lisboa (1991).
    Ø  Estado-Maior  do Exército; Comissão para o Estudo das Campanhas de África (1961-1974).  Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África; 7.º Volume; Fichas das  Unidades; Tomo II; Guiné; 1.ª edição, Lisboa (2002).
    Ø  Estado-Maior  do Exército; Comissão para o Estudo das Campanhas de África (1961-1974).  Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África; 8.º Volume; Mortos em  Campanha; Tomo II; Guiné; Livro 1; 1.ª edição, Lisboa (2001).
    Ø  Outras:  as referidas em cada caso.
    Termino,  agradecendo a atenção dispensada.
    Com um forte abraço de  amizade e votos de muita saúde.
    Jorge Araújo.
    11Out2020
____________
Nota do editor:
(*) Postes anteriores da série:
 6 de outubro de 2020 > 
Guiné 61/74 - P21421: Memórias cruzadas: relembrando os 24 enfermeiros do exército condecorados com Cruz de Guerra no CTIG (Jorge Araújo) - Parte II 
30 de setembro de  2020 > 
Guiné 61/74 - P21404: Memórias cruzadas: relembrando os 24 enfermeiros do exército condecorados com Cruz de Guerra no CTIG (Jorge Araújo) - Parte I