Guiné > Carta do Xime (escala 1/50 mil) (1961)... Com os 9 quadrantes numerados, de acordo com o esquema B... Clicar aqui para ver em formato grande.
Esquema A
Esquema B
1. Mensagem de Nuno Rubim, com data de hoje, às 3h42, em complemento do pedido no poste anterior (*)
Caro Luis
Talvez isto ajude.
Material recolhido no A.H.M. [Arquivo Histórico Militar]
A minha única dúvida reporta-se a qual dos dois esquema, A ou B, era o utilizado.
Abraço
Nuno Rubim
2. Comentário do editor LG:
2. Comentário do editor LG:
Nuno:
Obrigado, fez-se luz!.. As tuas instruções são preciosas... Posso confirmar, pela minha experiência operacional (CCAÇ 12, Bambadinca, 1969/71), relatórios de operações e leitura das cartas, nomeadamente do setor L1, que o esquema que se aplica é o B: de cima para baixo e da esquerda para a direita: 3/2/1 | 6/5/4 | 9/8/7....
Obrigado, fez-se luz!.. As tuas instruções são preciosas... Posso confirmar, pela minha experiência operacional (CCAÇ 12, Bambadinca, 1969/71), relatórios de operações e leitura das cartas, nomeadamente do setor L1, que o esquema que se aplica é o B: de cima para baixo e da esquerda para a direita: 3/2/1 | 6/5/4 | 9/8/7....
Aqui vão algumas localizações:
Vd. carta do Xime (1 /50 mil)
(i) proximidades da ponte do Rio Jago (estrada Mansambo-Xitole): Xime 8A 5-36;
Vd. carta do Xime (1 /50 mil)
(i) proximidades da ponte do Rio Jago (estrada Mansambo-Xitole): Xime 8A 5-36;
(ii) acampamento IN em Baio/Buruntoni: Xime 2D-81;
(iii) duas tabancas civis sob controlo IN entre a Foz do Rio Corubal e Ponta do Inglês: Xime 3A 2-46 e Xime 3A 4-11.
Mas também experimentei com outras cartas, em regiões onde fizemos operações: por exemplo, Namboncó, a norte do Rio Geba:
(iv) acampamento IN na região de Belel, oito moranças com colmo e 7 de adobe: MAMBONCO 7I4-97;
(v) fuga do IN na direção de MAMBOCÓ 8G6-32.
Também encontrei a referenciação mais detalhada, acima referida, com graus e minutos, por exemplo, no relatório da Op Lança Afiada, comandada pelo cor inf Hélio Felgas (iniciada em 8 de março de 1969, com a duração de 11 dias, envolvendo mais de 1300 militares e carregadores, que bateram toda a margem direita do Rio Corubal, ao tempo do BCAÇ 2852, Bambadinca, 1968/70)... Por exemplo, algumas localizações de posições IN (ao longo da margem direita do Rio Corubal, que corresponde à carta do XIME):
(vi) Gã Garnes (Ponta do Inglês) (subsetor do Xime): 1500 1150 B5-5;
(vii) Fiofioli (subsetor do Xime): 1500 1145 E4 ou D5;
(viii) Galo Corubal (subsetor do Xitole): 1455 1145 B5 ou D5.
Salvaguarda-se alguma eventual gralha datilográfica...
Espero ter ajudado. Um alfabravo. Luís
Mas também experimentei com outras cartas, em regiões onde fizemos operações: por exemplo, Namboncó, a norte do Rio Geba:
(iv) acampamento IN na região de Belel, oito moranças com colmo e 7 de adobe: MAMBONCO 7I4-97;
(v) fuga do IN na direção de MAMBOCÓ 8G6-32.
Também encontrei a referenciação mais detalhada, acima referida, com graus e minutos, por exemplo, no relatório da Op Lança Afiada, comandada pelo cor inf Hélio Felgas (iniciada em 8 de março de 1969, com a duração de 11 dias, envolvendo mais de 1300 militares e carregadores, que bateram toda a margem direita do Rio Corubal, ao tempo do BCAÇ 2852, Bambadinca, 1968/70)... Por exemplo, algumas localizações de posições IN (ao longo da margem direita do Rio Corubal, que corresponde à carta do XIME):
(vi) Gã Garnes (Ponta do Inglês) (subsetor do Xime): 1500 1150 B5-5;
(vii) Fiofioli (subsetor do Xime): 1500 1145 E4 ou D5;
(viii) Galo Corubal (subsetor do Xitole): 1455 1145 B5 ou D5.
Salvaguarda-se alguma eventual gralha datilográfica...
Espero ter ajudado. Um alfabravo. Luís
PS - O Nuno Rubim tem uma documentação, em suporte digital e em papel, absolutamente fabulosa sobre o TO da Guiné, onde fez duas comissões, no princípio e no fim da guerra (no QG)... Na primeira comissão comandou duas das unidades que passaram por Guileje: a CCAÇ 726 (out 1964/jul 1966) e a CCAÇ 1424 (jan 1966/dez 1966)...
O Nuno Rubim, hoje cor art ref, é um dos membros mais antigos do nosso blogue. Chegou até nós, no último trimestre de 2005, pela mão do nosso querido coeditor Virgínio Briote. Estiveram ambos nos comandos, na Guiné, em 1966, sendo na altura comandante da CCmds da Guiné o Nuno Rubim.
É um dos nossos camaradas que mais sabe da história militar da guerra colonial na Guiné (1963/74) e é um reputado especialista em história da artilharia portuguesa. Terá mais de 90 GB de informação sobre o CTIG em geral e a região de Tombali, em particular. É um profundo conhecedor do Arquivo Histórico Militar.
Deus, Alá e os bons irãs te protejam, Nuno!
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O Nuno Rubim, hoje cor art ref, é um dos membros mais antigos do nosso blogue. Chegou até nós, no último trimestre de 2005, pela mão do nosso querido coeditor Virgínio Briote. Estiveram ambos nos comandos, na Guiné, em 1966, sendo na altura comandante da CCmds da Guiné o Nuno Rubim.
É um dos nossos camaradas que mais sabe da história militar da guerra colonial na Guiné (1963/74) e é um reputado especialista em história da artilharia portuguesa. Terá mais de 90 GB de informação sobre o CTIG em geral e a região de Tombali, em particular. É um profundo conhecedor do Arquivo Histórico Militar.
Deus, Alá e os bons irãs te protejam, Nuno!
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Nota do editor:
Último poste da série > 20 de julho de 2017 > Guiné 61/74 - P17606: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (44): Como se localizava, por exemplo, na Carta de Cacine 1:50.000, a posição CACINE 6 D4/78 ? (José Nico / Miguel Pessoa / António J. Pereira da Costa)
Último poste da série > 20 de julho de 2017 > Guiné 61/74 - P17606: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (44): Como se localizava, por exemplo, na Carta de Cacine 1:50.000, a posição CACINE 6 D4/78 ? (José Nico / Miguel Pessoa / António J. Pereira da Costa)