Mapa da Guiné (1951) > Quadrante Norte e Noroeste: Principais povoações: sedes de posto administrativo e de circunscrição / concelho (*): Susana, S. Domingos (*), Sedengal, Bigíne (sic), Farim, Calequisse, Cacheu, Teixeira Pinto (Catchungo) (*), Bula, Binar, Bissorã, Mansoa (*), Mansabá
Mapa da Guiné (1951) > Quadrante Oeste e Sudoeste: Principais povoações: sedes de posto administrativo e de circunscrição / concelho (*) e capital (**): Caió, Quinhamel, Prabis, Safim, Tite, Nhacra, Bissau (**), Enxalé, Fulacunda (*), Bolama (*), Bubaque (*), S. João, Empada, Bedanda, Catió (*)
Mapa da Guiné (c. 1951 > Quadrante Sul, Leste e Sudeste; Principais povoações: sedes de posto administrativo e de circunscrição (concelho) (*): Xitole, Buba, Cacine
Mapa da Guiné > Autor: Junta de Investigações Colonais (1951)
Fonte: "Diário Popular", 20 de outubro de 1951, suplemento dedicado ao Ultramar Português (Cortesia de Hemeroteca Digital de Lisboa / Câmara Municipal de Lisboa, é uma raridade bibliográfica, disponível aqui em formato digital. )
1. É interessante comparar a Guiné de 1951 com aquela que iremos cohecer 15/20 anos depois, num contexto de guerra... Este é um mapa administrativo, assinalando apenas as sedes de circunscrição / concelho e de postos administrativos, mas dá para perceber que havia uma clara litoralização do território, sendo o interior (o Nordeste e o Sudeste) muito menos povoado, revelador da fraca penetração da colonização portuguesa...
Quando ainda o Senegal e a Guiné-Conacri estavam longe de se tornar independentes, a já "província" portuguesa da Guiné, em 1951, parecia ser um "enclave rodeado pelo Oceano Atlântico e a África Ocidental Portguesa...
Quem diria que teríamos ainda que decorar estes topónimos, ligados às nossas "geografias emocionais": São Domingos, Teixeira Pinto, Mansoa, Bafatá, Nova Lamego (Gabu), Fulacunda, Catió, etc. ?
Em 1951, ainda muitos de nós usávamos cueiros (ou estávamos a deixar de os usar)...
Nota do editor:
Último poste da série > 10 de novembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26138: As nossas geografias emocionais (33): Oslo, Noruega (António Graça de Abreu)