Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
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quarta-feira, 11 de maio de 2022
Guiné 61/74 - P23256: Ser solidário (245): Convite para a apresentação do livro "Terra de Afetos - Um Tributo à Guiné-Bissau", por Joana Benzinho, dia 21 de Maio de 2022, pelas 15h45, no Mosteiro de Odivelas. A receita da venda deste livro reverte para a ONGD Afectos com Letras
Caras e Caros Amigos,
Dia 21 de maio será lançado o livro "Terra de Afetos - Um tributo à Guiné-Bissau", de Joana Benzinho, cuja receita da venda reverte para a ONGD Afectos com Letras.
O evento decorre no Mosteiro de Odivelas às 15h45, com apresentação da Jornalista Sofia Pinto Coelho, autora do prefácio.
Contamos com a vossa presença.
Cumprimentos solidários.
Associação Afectos com Letras, ONGD
Rua Engº Guilherme Santos, 2
Escoural , 3100-336 Pombal
NIF 509301878
tel - 91 87 86 792
venha estar connosco no www.facebook.com/afectoscomletras
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Nota do editor
Último poste da série de 27 DE MARÇO DE 2022 > Guiné 61/74 - P23118: Ser solidário (244): Coro Municipal e população da Lourinhã, 27 de março de 2022, 11h00: Orar pela paz na Ucrânia
domingo, 26 de janeiro de 2020
Guiné 61/74 - P20594: Agenda cultural (725): Odivelas, sábado, 8 de fevereiro de 2020: 5º Encontro Regional para uma Intervenção Integrada pelo Fim da Mutilação Genital Feminina (José Martins)
1. Informação que nos foi fornecida pelo nosso colaborador permanente, José Martins, que reside em Odivelas [ex-fur mil trms, CCAÇ 5, "Gatos Pretos", Canjadude, 1968/7o; tem mais de 400 referências no nosso blogue):
Odivelas recebe o 5.º Encontro Regional para uma Intervenção Integrada pelo Fim da Mutilação Genital Feminina.
Data: Dia 08 de fevereiro
Odivelas recebe o 5.º Encontro Regional para uma Intervenção Integrada pelo Fim da Mutilação Genital Feminina.
Data: Dia 08 de fevereiro
Local: Auditório da Escola Braamcamp Freire.
A inscrição deverá ser feita em
https://forms.gle/yEh9xT21v8aqH9576
[Sobre este descritor / marcador, Mutilação Genital Feminina, temos 33 referências. Ver também o descritor fanado, com 18 referências.]
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Nota do editor:
Último poste da série > 23 de janeiro de 2020 > Guiné 61/74 - P20587: Agenda Cultural (724): Palestra sobre a Op Mar Verde (22/11/1970) pelo escritor António José dos Santos Silva: Palacete Viscondes de Balsemão, Pr Carlos Alberto, 71, Porto... Sábado, 1 de fevereiro de 2020, às 14h30
quinta-feira, 27 de dezembro de 2018
Guiné 61/74 - P19340: Agenda cultural (666): Apresentação da Obra Poética de Vital Sauane - “Mundo di Bambaram”, dia 28 de Dezembro, pelas 18h00, no Centro de Exposições de Odivelas, Rua Fernão Lopes, 2675 -348 Odivelas
C O N V I T E
Dia 28 de dezembro, pelas 18H00
Acompanhamento musical: Mû Nbana, Guto Pires e Sidia Baio
Apresentação da Obra Poética de Vital Sauane - “Mundo di Bambaram”, CENTRO DE EXPOSIÇÕES DE ODIVELAS, Rua Fernão Lopes, 2675 -348 ODIVELAS, ao lado da PSP.
Recorde-se que o poeta Vital Sauane é natural de Nova Lamegio, licenciado em sociologia pela Universidade Lusófona, mestre em sociologia pelo ISCTE (2011/13), conhecido empresário de futebol, descobridor de talentos desportivos, e dono da Academia Vitalaise, em Bissau.
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Nota do editor
Último poste da série de 12 de dezembro de 2018 > Guiné 61/74 - P19284: Agenda cultural (665): primeiras fotos da sessão de apresentação do livro do António Martins de Matos, "Voando sobre um ninho de Strelas", ontem, no Hotel Travel Park, em Lisboa (Miguel Pessoa)
segunda-feira, 2 de janeiro de 2017
Guiné 61/74 - P16910: In memoriam (274): José Augusto Machado (1949-2017), ex-fur mil at, CART 2715 (Xime, 1970/72); vivia em Caneças, Odivelas. O velório é hoje na igreja de Casal de Cambra, Sintra, e o funeral é amanhã às 15h00 (Benjamim Durães)
José Augusto Machado (1949-2017)
O José Augusto Machgado, masis a esposa, Maria Elisabete Machado, no 5º Encontro-Convívio da CCS/BART 2917 em Montemor-o-Velho, em 2011
Fotos (e legendas): © Benjamim Durães (2017). Todos os direitos reservados [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
1. Mensagem do Benjamim Durães, ex-fur mil op esp, CCS/BART 2917 (Bambadinca, 1970/72), organizador de muitos dos convívios do seu batalhão:
Data: 2 jan 23017, 18:59
Assunto - Faleceu o fur mil at CART 2715 (Xime, 1970/72) José Augusto Machado
Boas noites, ex- Camaradas:
Acabo de receber a notícia triste que o nosso ex-camarada da CART 2715, o Furriel Miliciano José Augusto Machado, faleceu hoje com 67 anos de idade.
O velório é hoje na igreja de Casal de Cambra [, Sintra].
O funeral será amanhã, 3 do corrente, pelas 15,00 horas.
O Zé Machado residia em Caneças, no concelho de Odivelas.
Nasceu em 16 de Setembro de 1949, era casado com D. Maria Elisabete Machado.
Apresentou-se na CART 2715 em fevereiro de 1971 como recomplemento.
Acima publicam-se 3 fotografias: (i) uma individual; (ii) outra tirada no 5º Encontro-Convívio da CCS/BART 2917 em Montemor-o-Velho: e (iii) a última tirada no 18º Encontro da CART 2715 em Fátima, em 2015.
2. Comentário do editor:
A famílía do BART 2917 (e em especial da CART 2715) está de luto. Mais um camarada que nos deixa, e logo no início do novo ano. E deixa-nos precocemente, quando a esperança média de vida do homem, português, aos 65 anos, é já de mais 17 anos.... ´
Agradeço ao Benjamim Durães o rápido reporte da triste notícia. Não conhecia o camarada José Augusto Machado, mas ainda era do meu tempo. Integrou, em rendição, individual, a valorosa CART 2715, em fevereiro de 1971, tinha já eu 21 meses de comissão. Seguramente que ele terá feito operações conjuntas com a minha CCAÇ 12, em 1971 e 1972, no subsetor do Xime, já depois de eu ter regressado a casa (em 17 de março de 1971).
À família, e em especial à viúva, Maria Elisabete Machado, apresento em nome de toda a Tabanca Grande as nossas sentidas condolências e a manifestação da nossa solidariedade na dor e no luto. (LG)
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Nota do editor:
Último poste da série > 14 de dezembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16834: In Memoriam (273): Clara Schwarz da Silva (1915-2016): hoje, 4ª feira, dia 14 de dezembro de 2016, às 15h30, vamos despedir-nos, no crematório de Barcarena, Oeiras, da nossa querida amiga, a decana da Tabanca Grande
Último poste da série > 14 de dezembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16834: In Memoriam (273): Clara Schwarz da Silva (1915-2016): hoje, 4ª feira, dia 14 de dezembro de 2016, às 15h30, vamos despedir-nos, no crematório de Barcarena, Oeiras, da nossa querida amiga, a decana da Tabanca Grande
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Guiné 63/74 - P13797: Nova tentativa para a construção de um Monumentos aos Combatentes, em Odivelas (José Marcelino Martins)
1. Mensagem do nosso camarada José Marcelino Martins (ex-Fur Mil Trms da CCAÇ 5, Gatos Pretos, Canjadude,
1968/70), com data de 22 de Outubro de 2014:
Boa noite
Nova tentativa para a construção de um Monumentos aos Combatentes, em Odivelas.
O texto já foi enviado à Junta de Freguesia e à Liga dos Combatentes, sem resposta até ao momento.
Que ao menos sirva de incentivo a outras autarquias.
Abraço
Zé Martins
Boa noite
Nova tentativa para a construção de um Monumentos aos Combatentes, em Odivelas.
O texto já foi enviado à Junta de Freguesia e à Liga dos Combatentes, sem resposta até ao momento.
Que ao menos sirva de incentivo a outras autarquias.
Abraço
Zé Martins
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Guiné 63/74 - P12960: "Uadi-Bélaá" (Odivelas) (2): Conclusão - A terra da memória e da saudade... (José Martins)
1. Conclusão da apresentação do anexo à mensagem, com proposta de monumento, que o nosso camarada José Marcelino Martins (ex-Fur Mil Trms da CCAÇ 5, Gatos Pretos, Canjadude, 1968/70), enviou ao Presidente da Junta de Odivelas, Presidente da Liga dos Combatentes e camaradas de armas:
PROPOSTA DE MONUMENTO - 2
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Nota do editor
Poste anterior de 8 DE ABRIL DE 2014 > Guiné 63/74 - P12951: "Uadi-Bélaá" (Odivelas) (1): A terra para viver..., a terra de oportunidades..., a terra de acolhimento..., a terra com Jardins de Pedra (José Martins)
terça-feira, 8 de abril de 2014
Guiné 63/74 - P12951: "Uadi-Bélaá" (Odivelas) (1): A terra para viver..., a terra de oportunidades..., a terra de acolhimento..., a terra com Jardins de Pedra (José Martins)
1. Mensagens, com anexo, do nosso camarada José Marcelino Martins (ex-Fur Mil Trms da CCAÇ 5, Gatos Pretos, Canjadude, 1968/70), enviadas respectivamente a:
Senhor Presidente da Junta de Odivelas, meu amigo
Conforme nossa conversa havida em 22 de Fevereiro passado, aquando da inauguração da Rotunda Baden Powell, junto um texto acerca da utilização do Portão do Antigo Cemitério dos Tojais, em Odivelas, transformando-o num Memorial a todos os combatentes que, em Odivelas, desenvolveram a sua vida, contribuindo para o engrandecimento desta terra.
Espero que o texto e a ideia mereçam ser levados à Dra. Susana Amador, Presidente do Município, e que possa ser levado à prática. De qualquer das formas, agradeço o seu comentário.
Saudações Senhor Presidente da Liga dos Combatentes, meu General
Pela presente levo ao seu conhecimento uma proposta de construção de um Memorial aos Combatentes, no Concelho de Odivelas.
Tudo o que se fizer pelos combatentes, nunca será excesso.
Camaradas de Armas
Como é meu timbre, aqui vai mais um texto sobre combatentes, pensado na utilização de património existente, e sem utilização actualmente.
Partilho, como sempre, os textos que vou escrevendo e, caso mereçam a vossa concordância, poderão publica-los.
Fraterno abraço
José Marcelino Martins
Senhor Presidente da Junta de Odivelas, meu amigo
Conforme nossa conversa havida em 22 de Fevereiro passado, aquando da inauguração da Rotunda Baden Powell, junto um texto acerca da utilização do Portão do Antigo Cemitério dos Tojais, em Odivelas, transformando-o num Memorial a todos os combatentes que, em Odivelas, desenvolveram a sua vida, contribuindo para o engrandecimento desta terra.
Espero que o texto e a ideia mereçam ser levados à Dra. Susana Amador, Presidente do Município, e que possa ser levado à prática. De qualquer das formas, agradeço o seu comentário.
Saudações Senhor Presidente da Liga dos Combatentes, meu General
Pela presente levo ao seu conhecimento uma proposta de construção de um Memorial aos Combatentes, no Concelho de Odivelas.
Tudo o que se fizer pelos combatentes, nunca será excesso.
Camaradas de Armas
Como é meu timbre, aqui vai mais um texto sobre combatentes, pensado na utilização de património existente, e sem utilização actualmente.
Partilho, como sempre, os textos que vou escrevendo e, caso mereçam a vossa concordância, poderão publica-los.
Fraterno abraço
José Marcelino Martins
PROPOSTA DE MONUMENTO - 1
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Guiné 63/74 - P10897: Agenda cultural (246): Exposição, em Odivelas, na biblioteca municipal D. Dinis, de 4 a 20 de janeiro de 2013, " Regimento de Engenharia nº 1 - 200 anos a servir Portugal" (José Martins)
Exposição “Regimento de Engenharia nº 1 - 200 Anos a servir Portugal”, patente, de 4 a 20 de janeiro de 2013, em Odivelas, Biblioteca Municipal D. Dinis.
Data: 4 a 20 de janeiro
Hora: 10h30 às 18h30 - Ter. a Sex. | 10h30 às 17h30 - Sáb.
Local: Biblioteca Municipal D. Dinis
Informações:
Tel.: 219 320 770 - Divisão de Cultura, Turismo, Património Cultural e Bibliotecas
Biblioteca Municipal D. Dinis
bmdd@cm-odivelas.pt
cultura@cm-odivelas.pt
Inauguração dia 4 de janeiro – 16h00
A exposição Regimento de Engenharia nº 1 - 200 anos a servir Portugal procura sintetizar o percurso histórico do Regimento de Engenharia nº 1 (RE 1) , desde a sua origem em 24 de Outubro de 1812 até aos dias de hoje, integrando-o no contexto da história de Portugal.
Os marcos históricos mais relevantes são os seguintes:
(i) Origem do Regimento de Engenharia nº 1
(ii) Guerra Peninsulares
(iii) I Guerra Mundial e a importância do Batalhão de Sapadores de Caminhos-de-ferro
(iv) Mobilização na 2ª Guerra Mundial – Trabalhos no Açores
(v) Guerra do Ultramar
(vi) Revolta Militar de 25 de Abril de 1974
Esta exposição, comemorativa do bicentenário do RE 1, é composta por painéis, livros e fardas que abordam os principais marcos da história do Regimento desde a criação do Batalhão de Artífices Engenheiros em 24 de outubro 1812.
Elementos informativos pelo nosso camarada e colaborador permanente José Martins [, foto á esquerda, Odivelas, 2006]
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Nota do editor:
Último poste da série > 3 de janeiro de 2013 > Guiné 63/74 - P10892: Agenda cultural (245): TSF, Grande Reportagem, hoje, às 19h00: "Sem panela, não se coze arroz" (reportagem de João Janes, com sonorização de João Félix Pereira)
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Guiné 63/74 - P10103: Patronos e Padroeiros (José Martins) (31): Patrono do Instituto de Odivelas - Infante D. Afonso de Bragança
1. Em mensagem do dia 27 de Junho de 2012, o nosso camarada José Marcelino Martins (ex-Fur Mil Trms da CCAÇ 5, Gatos Pretos, Canjadude, 1968/70), enviou-nos mais um trabalho para a série Patronos e Padroeiros.
Patronos e Padroeiros XXXI
Patrono do Instituto de Odivelas
Busto de D. Afonso de Bragança, no Instituto de Odivelas
© Foto José Martins - 14 de Dezembro de 29011
Infante D. Afonso de Bragança
Filho de D. Luís I, 33.º monarca português, e de sua mulher D. Maria Pia de Sabóia, princesa da Sardenha, nasce na Ajuda, em Lisboa, a 31 de Julho de 1865, o Infante D. Afonso a quem, segundo a tradição, foram atribuídos vinte e um nomes próprios, seguidos dos nomes de família: Afonso Henriques Maria Luís Pedro de Alcântara Carlos Humberto Amadeu Fernando António Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis João Augusto Júlio Valfando Inácio de Saxe-Coburgo-Gota e Bragança.
Como filho segundo do rei, seguia-se, na ordem de sucessão, ao príncipe herdeiro, pelo que tinha o tratamento de Alteza Real (S.A.R.) e direito aos uso dos títulos subsidiários de Duque de Bragança, Duque de Guimarães e Duque de Barcelos, Marquês de Vila Viçosa, Conde de Arraiolos, Conde de Ourém, Conde de Barcelos, Conde de Faria, Conde de Neiva e Conde de Guimarães.
Foi Condestável de Portugal, desde o nascimento até à queda da monarquia em Outubro de 1910: Duque do Porto, desde 1889 até à data da sua morte; Vice-Rei da Índia no final do ano de 1895, quando comandou o Corpo Expedicionário do Reino, onde em conjunto com as forças da guarnição da Índia e um contingente de marinheiros do cruzador Vasco da Gama, tendo comandado e dirigido várias operações para apaziguar aquele território, até ao regresso ao reino em finais de 1896.
Foi General de Divisão do Exército, Inspector-Geral da Arma de Artilharia e Comandante Honorário dos Bombeiros Voluntários da Ajuda.
Para poder proporcionar às filhas dos oficiais, que tivessem morrido em combate ou por doença, fundou, em 14 de Janeiro de 1900, no palácio do Conde de Sobral, à Luz, um colégio que foi inaugurado com a presença do rei e da família real, começando a funcionar com 17 alunas.
Com o regicídio de 1 de Fevereiro de 1908, em que perderam a vida o Rei D. Carlos e o Príncipe D. Luís Filipe, a 6 de Maio de 1908, com a aclamação do novo rei D. Manuel II, é jurado, novamente herdeiro presuntivo da coroa portuguesa, que se manteve até ao exílio em Pisa (Itália), aquando da implantação da Republica.
Casou com Nevada Stoody Hayes, cidadã americana, em Madrid no ano de 1917, de cujo casamento não houve descendentes.
Faleceu a 21 de Fevereiro 1920, em Nápoles, Itália, tendo sido trasladado em 1921 para o Panteão dos Bragança em S. Vicente de Fora.
Instituto de Odivelas
Medalha de Ouro do Instituto de Odivelas
Foto: © http://www.institutodivelas.com/medalha-ouro.html
Fundado em 14 de Janeiro de 1900, dando corpo ao desejo de um grupo de elementos das Forças Armadas, com o nome de Instituto D. Afonso, foi inicialmente instalado no palácio de Conde de Sobral, à Luz.
Tendo por modelo as Escolas da “Légion d’Honneur” fundadas em 1806 por Napoleão, com o objectivo de proporcionar às filhas dos oficiais que tivessem morrido em combate, ou por doença, uma educação condigna.
Em 1902 é transferido para o Convento Cisterciense de São Dinis e São Bernardo, em Odivelas, privilegiando cursos cuja formação permitisse a entrada no mundo do trabalho, não descurando a cultura geral das alunas.
Tomando a designação de Instituto de Torre e Espada, em 6 de Novembro de 1910, vê, em 25 de Maio de 1911, o seu nome alterado para Instituto Feminino de Educação e Trabalho, assim como o seu plano de estudos.
Em 1942 passa a designar-se por Instituto de Odivelas e é tutelado pelo Ministério da Defesa Nacional.
Tem como divisa “DUC IN ALTUM” (Cada vez mais alto)
José Marcelino Martins
25 de Junho de 2012
josesmmartins@sapo.pt
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Nota de CV:
Vd. último poste da série de 29 de Junho de 2012 > Guiné 63/74 - P10089: Patronos e Padroeiros (José Martins) (30): Brigada de Intervenção - Infante D. Pedro, 1.º Duque de Coimbra
domingo, 11 de março de 2012
Guiné 63/74 - P9596: In Memoriam (113): Ex-Soldado de Cavalaria José Aldeia Soares da CCAV 1748, pela sua morte ocorrida em 29 de Fevereiro, ex-sem abrigo de Odivelas (José Martins)
In Memorian do sem-abrigo
Soldado de Cavalaria Nº Mec 01210166
JOSÉ ALDEIA SOARES
Foi mobilizado para servir na Guiné, integrado na Companhia de Cavalaria nº 1748, formada no Regimento de Cavalaria nº 7 (já extinto), aquartelado em Lisboa, sob o comando da Capitão Miliciano de Infantaria Emilio Augusto Pires.
Embarcou para a Guiné em 20 de Julho de 1967 onde chegou no dia 25, ficando instalada em Bissau, com a missão de protecção e segurança das instalações e das populações da área.
Entre 12 e 20 de Setembro desse ano, escalonadamente, seguiu para Bula, a fim de efectuar o treino operacional, tomando parte patrulhamentos, emboscadas e batidas nas regiões de Inquida, Quitamo, Blequisse e Bofe, recolhendo a Bissau em 6 de Outubro de 1967.
Em 8 desse mês a companhia assume a responsabilidade pelo subsector de Contubuel, destacando pelotões para Sare Bacar e Sumbungo, sendo este deslocado para Geba e posteriormente para Dulo-Gengele.
Em 18 de Fevereiro de 1969 a subunidade é rendida, fica transitóriamente em Bissau e segue para Farim, onde assume a reponsabilidade deste subsector, integrado no dipositivo do Comando Operacional nº 3, até 1 de Julho de 1969,
Regressa à metrópole em 7 de Junho de 1969.
O José Aldeia Soares, no local onde passou os últimos anos da sua vida
Escrevi acerca dele e do seu irmão António, companheiro dos seus últimos anos, no post 4992* numa Carta Aberta ao Presidente da Liga dos Combatentes e à Presidente da Câmara Municipal de Odivelas.
O José Aldeia Soares era um dos sem abrigo, parece que de estimação, de Odivelas, já que nada ou pouco se fez por eles.
Com o José troquei apenas umas breves palavras, que transcrevo:
P - Posso fazer-lhe uma pergunta?
R – Se quiser…
P – Foi combatente do Ultramar?
R – Na Guiné.
P – Qual era a sua Companhia?
R – Cavalaria 7.
P – Onde esteve?
R – Bissau… Bafatá…
P – Não se lembra da sua unidade?
R – Nunca devia ter ido para lá!
Tendo sido hospitalizado no Hospital de Santa Maria, foi transferido para o Hospital Pulido Valente, onde veio a falecer em 29 de Fevereiro.
Ao seu irmão António e companheiro de jornada de há muitos anos a esta parte e Combatente em Angola, os Combatentes da Guiné enderessam-lhe um abraço solidário.
Cabe aqui, e em forma de reconhecimento, do empenho sempre demonstrado pelo Sr. António Agostinho Pereira Pinto, pelo interesse que sempre dispensou a estes nossos camaradas, levando-lhe toda a assistência de que necessitavam, e o seu irmão ainda precisa.
Foi este mesmo cidadão que providenciou o seu funeral digno e cristão, tendo sido inumado no Cemitério de Odivelas, em 2 de Março de 2012, na campa n.º 110 da Secção M, na presença de autoridades locais.
Que o José Aldeia Soares descanse agora, dos trabalhos que esta vida lhe reservou e, fazemos votos de que tenha sido o último sem abrigo a viver sem ter a dignidade que todo o ser humano merece.
Cabe, neste espaço, recordar as palavras ditas por Madre Teresa da Calcutá, beatificada em 19 de Outubro de 2003 pelo Papa João Paulo II, na sua visita a Lisboa em 1982: “Aos outros pertence e compete encontrar os meios e as soluções para acabar com a pobreza. A nós pertence-nos amar os pobres”.
José Marcelino Martins
10 de Março de 2012
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Notas de CV:
(*) Vd. poste de 22 de Setembro de 2009 > Guiné 63/74 - P4992: Ser solidário (37): Carta Aberta em prol dos ex-combatentes sem abrigo do Concelho de Odivelas (José Martins)
Vd. último poste da série 27 de Fevereiro de 2012 > Guiné 63/74 - P9542: In Memoriam (112): Lembranças de Cherno Suane, falecido em 24 de Fevereiro de 2012 (Mário Beja Santos)
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Guiné 63/74 - P9200: Um novo Monumento aos que tombaram pela Pátria, aos que construíram uma terra (5) (José Martins)
1. Publica-se hoje a quinta e última parte de um trabalho sobre a região norte de Lisboa (Loures e Odivelas) sugerindo razões para a construção de um Monumento aos Mortos na Guerra do Ultramar (1961-1974) do então concelho de Loures, de autoria do nosso camarada José Marcelino Martins* (ex-Fur Mil Trms da CCAÇ 5, Gatos Pretos, Canjadude, 1968/70), enviado ao blogue em 26 de Novembro de 2011.
UM NOVO MONUMENTO AOS QUE TOMBARAM PELA PÁTRIA!
Sem utopias e com os pés
Assentes em terra
“Que o sonho comanda a vida…”, este verso da Pedra Filosofal do poeta Rómulo Vasco da Gama de Carvalho (24 de Novembro de 1906 † 19 de Fevereiro de 1997), professor de Física e Química do Ensino Secundário, sob o pseudónimo de António Gedeão, dá-nos a dimensão do que o homem, querendo, pode comandar a vida, pode sonhar livremente, porque é tão livre como os pássaros do campo.
É utópico, pensará muito boa gente, que o país estando na crise que está, venham estes “velhos”, passados mais de 37 anos do fim da guerra, querer gastar dinheiro, que custa tanto a ganhar, para erguer monumentos com o “nome dos mortos”.
Só que, “estes mortos, são os nossos mortos”. Eles saíram do povo a que, todos nós, pertencemos. Eles deixaram os pais e os irmãos, nalguns casos a mulher e os filhos. Abandonaram os campos e as fábricas; abandonaram os escritórios e as escolas. Vestiram a farda militar, tomaram as armas nas suas mãos e partiram para África.
Eles foram/são aqueles que, connosco, os seus camaradas, formaram uma nova família, tão unida, que nem a morte nos conseguiu fazer esquecer a sua existência e o seu altruísmo. Altruísmo, dignidade e honra, porque levaram ao extremo o seu sacrifico e a palavra jurada sobre a Bandeira da Pátria, de a defender até à última gota de sangue.
Poderão vir dizer que agora, nesta altura de crise financeira, não é a melhor altura para obras, para melhoramentos, para memórias.
Mas, também, se pode pôr a questão: há algum período da nossa História Pátria, em que não houvesse períodos de crise?
Não, porque aqui e agora, não falamos de crise mas de crises. Não há só a crise financeira, que obriga a repensar procedimentos e o “apertar do cinto” na expressão popular; há a crise de valores, que pode ser uma das razões para que o Monumento aos Combatentes do Ultramar, ainda não exista; há crises de “querer” e crises de “crer”.
Esta ano, em que lembramos que foi há 50 anos que as Campanhas de África, a Guerra do Ultramar começou, existem muitas autarquias, mesmo ao nível de freguesia, que levantam memoriais, mesmo que singelos, lembrando os “Filhos da Terra” para que o futuro não os esqueça.
Poderia ser sentido como insensibilidade, dos Municípios aqui referidos (Loures e Odivelas), para com os “Seus Filhos” se, dentro de algum tempo, breve necessariamente porque a vida não pára, um grupo de Combatentes ou cidadãos solicitasse autorização para colocar, num local público, uma lápide que recordasse “aqueles que por obras valorosas, como a defesa da Pátria, se libertaram da lei da morte”. Passariam a ser, por ausência dos seus nomes, mais soldados nascidos nestas terras, cujos nomes seriam olvidados, tendo oferecido a sua juventude à Pátria e vendo os seus camaradas tombarem em nome dela.
A cerimónia sugerida no capítulo anterior, não será, obrigatoriamente, o tipo de cerimónia a ter lugar na altura da inauguração. Basta que, ainda que limitado em número, haja uma força militar que preste as Honras de Ordenança, e um clarim que execute a Marcha da Continência, em louvor dos Tombados em Campanha.
Cabe aqui, como nota final, um poema de António Botto (1897-1959).
Ó Pátria mil vezes santa,
- Meu Portugal, minha terra,
Onde vivo e onde nasci
Na tua História me perco,
e nela tudo aprendi.
Mesmo que fosses pequena
E eu te visse pobre e nua,
- Ninguém ama a sua Pátria por ser grande,
Mas sim por ser sua!
José Marcelino Martins
Fur. Mil. Trms. Infantaria
Combatente na Guiné
Junho de 1968 a Junho de 1970
josesmmartins@sapo.pt
Loures 10 de Abril de 2011 > Homenagem junto ao Monumentos aos Mortos da Grande Guerra > Toque de “Mortos em Combate”.
© Foto Hugo Gonçalves (LC)
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Nota de CV:
Vd. postes da série de:
6 de Dezembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9143: Um novo Monumento aos que tombaram pela Pátria, aos que construíram uma terra (1) (José Martins)
8 de Dezembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9156: Um novo Monumento aos que tombaram pela Pátria, aos que construíram uma terra (2) (José Martins)
10 de Dezembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9174: Um novo Monumento aos que tombaram pela Pátria, aos que construíram uma terra (3) (José Martins)
e
12 de Dezembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9187: Um novo Monumento aos que tombaram pela Pátria, aos que construíram uma terra (4) (José Martins)
UM NOVO MONUMENTO AOS QUE TOMBARAM PELA PÁTRIA!
Sem utopias e com os pés
Assentes em terra
“Que o sonho comanda a vida…”, este verso da Pedra Filosofal do poeta Rómulo Vasco da Gama de Carvalho (24 de Novembro de 1906 † 19 de Fevereiro de 1997), professor de Física e Química do Ensino Secundário, sob o pseudónimo de António Gedeão, dá-nos a dimensão do que o homem, querendo, pode comandar a vida, pode sonhar livremente, porque é tão livre como os pássaros do campo.
É utópico, pensará muito boa gente, que o país estando na crise que está, venham estes “velhos”, passados mais de 37 anos do fim da guerra, querer gastar dinheiro, que custa tanto a ganhar, para erguer monumentos com o “nome dos mortos”.
Só que, “estes mortos, são os nossos mortos”. Eles saíram do povo a que, todos nós, pertencemos. Eles deixaram os pais e os irmãos, nalguns casos a mulher e os filhos. Abandonaram os campos e as fábricas; abandonaram os escritórios e as escolas. Vestiram a farda militar, tomaram as armas nas suas mãos e partiram para África.
Eles foram/são aqueles que, connosco, os seus camaradas, formaram uma nova família, tão unida, que nem a morte nos conseguiu fazer esquecer a sua existência e o seu altruísmo. Altruísmo, dignidade e honra, porque levaram ao extremo o seu sacrifico e a palavra jurada sobre a Bandeira da Pátria, de a defender até à última gota de sangue.
Poderão vir dizer que agora, nesta altura de crise financeira, não é a melhor altura para obras, para melhoramentos, para memórias.
Mas, também, se pode pôr a questão: há algum período da nossa História Pátria, em que não houvesse períodos de crise?
Não, porque aqui e agora, não falamos de crise mas de crises. Não há só a crise financeira, que obriga a repensar procedimentos e o “apertar do cinto” na expressão popular; há a crise de valores, que pode ser uma das razões para que o Monumento aos Combatentes do Ultramar, ainda não exista; há crises de “querer” e crises de “crer”.
Esta ano, em que lembramos que foi há 50 anos que as Campanhas de África, a Guerra do Ultramar começou, existem muitas autarquias, mesmo ao nível de freguesia, que levantam memoriais, mesmo que singelos, lembrando os “Filhos da Terra” para que o futuro não os esqueça.
Poderia ser sentido como insensibilidade, dos Municípios aqui referidos (Loures e Odivelas), para com os “Seus Filhos” se, dentro de algum tempo, breve necessariamente porque a vida não pára, um grupo de Combatentes ou cidadãos solicitasse autorização para colocar, num local público, uma lápide que recordasse “aqueles que por obras valorosas, como a defesa da Pátria, se libertaram da lei da morte”. Passariam a ser, por ausência dos seus nomes, mais soldados nascidos nestas terras, cujos nomes seriam olvidados, tendo oferecido a sua juventude à Pátria e vendo os seus camaradas tombarem em nome dela.
A cerimónia sugerida no capítulo anterior, não será, obrigatoriamente, o tipo de cerimónia a ter lugar na altura da inauguração. Basta que, ainda que limitado em número, haja uma força militar que preste as Honras de Ordenança, e um clarim que execute a Marcha da Continência, em louvor dos Tombados em Campanha.
Cabe aqui, como nota final, um poema de António Botto (1897-1959).
Ó Pátria mil vezes santa,
- Meu Portugal, minha terra,
Onde vivo e onde nasci
Na tua História me perco,
e nela tudo aprendi.
Mesmo que fosses pequena
E eu te visse pobre e nua,
- Ninguém ama a sua Pátria por ser grande,
Mas sim por ser sua!
José Marcelino Martins
Fur. Mil. Trms. Infantaria
Combatente na Guiné
Junho de 1968 a Junho de 1970
josesmmartins@sapo.pt
Loures 10 de Abril de 2011 > Homenagem junto ao Monumentos aos Mortos da Grande Guerra > Toque de “Mortos em Combate”.
© Foto Hugo Gonçalves (LC)
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Nota de CV:
Vd. postes da série de:
6 de Dezembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9143: Um novo Monumento aos que tombaram pela Pátria, aos que construíram uma terra (1) (José Martins)
8 de Dezembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9156: Um novo Monumento aos que tombaram pela Pátria, aos que construíram uma terra (2) (José Martins)
10 de Dezembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9174: Um novo Monumento aos que tombaram pela Pátria, aos que construíram uma terra (3) (José Martins)
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12 de Dezembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9187: Um novo Monumento aos que tombaram pela Pátria, aos que construíram uma terra (4) (José Martins)
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Guiné 63/74 - P9187: Um novo Monumento aos que tombaram pela Pátria, aos que construíram uma terra (4) (José Martins)
1. Quarta parte do trabalho do nosso camarada José Marcelino Martins (ex-Fur Mil Trms da CCAÇ 5, Gatos Pretos, Canjadude, 1968/70), sugerindo razões para a construção de um Monumento aos Mortos na Guerra do Ultramar (1961/74) do então Concelho de Loures.
A Prestação de Honras Militares
Se o presente mais não é que a afirmação do passado e a projecção do futuro, devemos entregar a “Chama da Pátria” àqueles que, mercê da sua opção ou da sua idade, serão o nosso próprio futuro.
A representação da Pátria, através da Bandeira Nacional, deve ser atribuída ao Estandarte entregue à guarda da Liga dos Combatentes, e que ostenta as condecorações:
● Cruz de Guerra de 1ª classe,
● Comendador da Ordem Militar da Torre e Espada de Valor, Lealdade e Mérito,
● Comendador da Ordem de Benemerência,
● Placa de Honra da Cruz Vermelha,
● Membro Honorário da Ordem Infante D. Henrique
A Liga dos Combatentes da Grande Guerra, que nasceu da ideia de vários combatentes, dos quais se destacam o 2º Sargento miliciano licenciado, João Jayme de Faria Afonso; o 2º Tenente de Marinha, Horácio Faria Pereira; e o Tenente de Artilharia de Campanha, reformado, Joaquim de Figueiredo Ministro, a par da congregação das vontades então já reunidas nas Juntas Patrióticas, que de norte a sul do país iam tomando forma.
“O clima político que o País atravessou durante e após a Grande Guerra não permitiu oferecer aos valorosos combatentes portugueses, que entretanto regressaram de França, o acolhimento solidário e reconhecido que o seu sacrifício justificava. Este facto levou a que muitos dos combatentes, nomeadamente os feridos, mutilados, exaustos e deprimidos, que, ignorados pelo Estado, foram em muitos casos também hostilizados pelas próprias famílias, tentando aliviar dessa forma, a já depauperada e miserável situação em que já se encontravam.”
Foi assim, com o espírito acima referido e com o objectivo de:
• Promover a exaltação do amor à Pátria e dos Símbolos Nacionais,
• Promover internacionalmente o prestigio de Portugal,
• Promover a protecção e o auxilio mútuo dos antigos combatentes,
• Desenvolver actividades culturais e educacionais em benefício do país e dos antigos combatentes.
A Liga dos Combatentes da Grande Guerra, fundada em 1921 e oficializada em 29 de Janeiro de 1924, e actualmente designada Liga dos Combatentes, que prossegue os ideais dos seus fundadores, na perenidade da Pátria Portuguesa.
A Liga dos Combatentes ostenta a divisa “PATRIOTISMO E SOLIDARIEDADE”.
Para transportar o Estandarte Nacional e fazer a sua Escolta, sugere-se a convocação de alunos das Escolas de Ensino Militar, que se destinam à formação de Oficiais das Forças Armadas e de Segurança. São esses, hoje alunos e amanhã oficiais, que vão ter, no futuro a responsabilidade de dirigir as forças militares e de segurança nas missões que hoje têm e nas que lhes serão atribuídas, em terra, mar e ar, no espaço nacional ou no exterior.
Escola Naval – Destina-se à formação de Oficiais de Marinha. Teve o seu início na Escola de Sagres, criada por D, Henrique cerca de 1417 e na Aula do Cosmógrafo-Mor, fundada em 1559 sob a orientação do matemático Pedro Nunes. Em 1782 passa a denominar-se Academia Real de Guardas Marinhas, para formar oficiais da Armada Real. A Academia Real dos Guardas Matinhas passa, em 1845, a denominar-se Escola Naval sendo transferida em 1936 para o Alfeite.
A Escola Naval tem como divisa “TALANT DE BIEN FAIRE”.
Academia Militar – Destina-se à formação de Oficiais do Exército e da Guarda Nacional Republicana. É criada em 1641 a aula de Artilharia e Esquadria, por decreto de 13 de Maio de D. João IV e em 1790 a criação da Academia Real de Fortificação de Artilharia e Desenho que veio estabelecer uma escola de base verdadeiramente científica. Em 12 de Janeiro de 1837 passou a designar por Escola do Exército, por iniciativa de Bernardo de Sá Nogueira de Figueiredo, o Marquês de Sá da Bandeira. Teve, ainda, as seguintes designações: Escola do Exército, de 1837 a 1910; Escola de Guerra, de 1911 a 1919; Escola Militar, de 1919 a 1938; novamente Escola do Exército, de 1938 a 1959 e Academia Militar, a partir de 1959. O aluno será um, dos futuros oficiais, da Guarda Nacional Republicana.
A Academia Militar ostenta como divisa “DVLCE ET DECORVM EST PRO PATRIA MORI”.
Academia da Força Aérea – Destina-se à formação de Oficiais da Força Aérea. Tem o sei inicio em 1 de Fevereiro de 1978, com os alunos do 3º ano do Curso de Aeronáutica Militar, vindos d Academia Militar onde eram, até então, formados os oficiais da Força Aérea. No ano escolar de 1991/1992 iniciam-se os cursos de Engenharia Aeronáutica, Engenharia de Aeródromos, Engenharia Electrotécnica e Administração Aeronáutica. Nesse mesmo ano é criada a Escola Superior de Tecnologias Militares Aeronáuticas, dependente do Comando da AFA, dando início à formação dos Oficiais Técnicos do QP da FAP, ministrando cursos politécnicos.
Ostenta a divisa “E NÃO MENOS POR ARMAS QUE POR LETRAS”.
Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna – Criada em 1982 sob a designação de Escola Superior de Policia, iniciou a sua actividade lectiva em Outubro de 1984. Em Fevereiro de 1999 tomou a designação actual e destina-se a formar oficiais de polícia e, posteriormente, a promover o seu aperfeiçoamento. Tem, também a missão de colaborar e coordenar projectos de investigação e desenvolvimento na área da segurança interna.
Ostenta como divisa “VICTORIA DISCENTIUM GLORIA DOCENTIUM” (a vitória dos alunos é a glória dos professores).
O Guião da Liga dos Combatentes, representando todos os Combatentes de Portugal e, muito especialmente, todos aqueles que caíram ao serviço da Pátria em todas as parcelas que formaram o Império, e ocupando um local de destaque na formatura, será transportada por um Instruendo Aluno da Escola de Sargentos do Exército.
Escola de Sargentos do Exército – A criação desta escola remonta a 01 de Junho de 1981. Em 1926, esta unidade ostentava a designação de Batalhão de Ciclistas nº 2, passando a ser denominada de Regimento de Infantaria nº 5 em 1927, tendo servido para a formação dos mancebos do 1º ciclo do Curso de Sargentos Milicianos. Em 1975 e transformado em Centro de Instrução de Quadros de Complemento, tendo sido redenominada como Regimento de Infantaria das Caldas da Rainha, em 1975. Em 1993 pelo Dec-Lei n.º127/93 de 22 de Abril, a ESE é reorganizada e passa a ter o Estatuto de Estabelecimento Militar de Ensino Profissional com a missão de assegurar, através dos cursos nela ministrados, a preparação cultural, técnica e profissional-militar necessária ao ingresso e progressão na carreira de sargentos dos quadros permanentes. É Membro Honorário da Ordem da Liberdade, como reconhecimento do carácter eminentemente colectivo da acção realizada em “16Mar74”, sendo esta condecoração atribuída à ESE, enquanto herdeira e fiel depositária dos seus feitos e tradições, em cerimónia presidida por Sua Excelência o Presidente da República, em 24Abr94.
Ostenta como divisa “VONTADE E SABER”.
Os Estabelecimentos Militares de Ensino, apesar de dependerem do Estado-Maior do Exército, não se destinam, necessariamente, à formação de militares. Até há pouco tempo, no Corpo de Alunos destes institutos só existiam filhos de militares, quer do quadro de oficias quer do de sargentos, que, como nós, também suportaram a guerra e, quase todos em duas ou mais comissões de serviço.
Um desses rapazes, um “Pilão”, hoje já homem mais que feito e lançado na vida, falando para uma plateia, maioritariamente de antigos combatentes, “confidenciou” a angústia com que, à noite, depois do jantar e antes de recolherem para o descanso diário, como tremiam e tentavam tapar os ouvidos, quando se apercebiam que, através da instalação sonora algum dos alunos ia ser convocado para a portaria ou sala de visitas. Era quase certo que, o mensageiro, trazia uma notícia desagradável, vinda de além-mar.
É com base nestes casos, que decerto eram comuns em todos estas casas de ensino, que destinamos aos actuais alunos desses estabelecimentos, a formação da guarda de honra e prestação de honras militares durante a cerimónia.
Colégio Militar – O Colégio Militar nasceu em 3 de Março de 1803, por iniciativa do Marechal António Teixeira Rebelo, à altura com o posto de Coronel e Comandante do Regimento de Artilharia da Corte. Chamou-lhe Colégio de Educação do Regimento de Artilharia da Corte, e destinava-se à educação dos filhos dos elementos da sua guarnição e aos civis que o pretendessem, sendo os formadores elementos do próprio regimento. Em 1814 passa a ter a designação de Real Colégio Militar. Em 1910, após a implantação da república passa a designar-se por Colégio Militar. O seu Estandarte Nacional, atribuído em 1888, ostenta, entre outras, as seguintes condecorações: Grau de Cavalheiro da Ordem da Torre Espada de Valor, Lealdade e Mérito; Grã-Cruz da Ordem de Instrução Publica; Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo; Ordem de Mérito Militar dos Estados Unidos do Brasil; Ordem Militar de Sant’Iago da Espada; Medalha de Ouro de Serviços Distintos; Medalha Militar de Avis.
Tem como divisa “UM POR TODOS E TODOS POR UM”.
Instituto de Odivelas – o Instituto D. Afonso de Bragança foi criado em 14 de Janeiro de 1900, por iniciativa de alguns elementos das Forças Armadas, que pretendiam proporcionar às filhas dos Oficiais mortos em combate ou por doença, uma formação condigna, que lhes permitisse ingressar no mercado de trabalho. Desde o princípio o Instituto privilegiou os cursos de formação prática, que iam desde o Magistério Primário, aos de escrituração comercial, telefonista ou modista. Com a implantação da República passa a designar-se por Instituto da Torre e Espada e, em 1911, por Instituto de Educação e Trabalho. A reforma educativa, após a revolução de 1974, eliminou o ensino técnico-profissional. Para além dos planos oficiais de estudos, o Instituto continuou a proporcionar a oferta de um currículo próprio. Foram, também, introduzidas aulas facultativas de instrução militar no ensino secundário para permitir uma preparação para o acesso aos estabelecimentos de ensino superior militares. A actual designação, Instituto de Odivelas, é de 1942.
Ostenta como divisa “DUC IN ALTUM” (Cada vez Mais Alto).
Instituto Pupilos do Exercito – Por Decreto-Lei de 25 de Maio de 1911 e por inspiração do General António Xavier Correia Barreto, à época Coronel e Ministro da Guerra do 1º Governo da República, é criado o Instituto Profissional dos Pupilos do Exército de Terra e Mar dependente do Estado Maior do Exercito. A instituição já foi designada como Instituto Técnico Militar dos Pupilos do Exército e Instituto Militar dos Pupilos do Exército. O seu Estandarte Nacional ostenta as condecorações de Comendador da Ordem de Instrução Pública, Comendador da Ordem Militar de Cristo, Membro Honorário da Ordem Militar de Santiago da Espada, Membro Honorário da Ordem Militar de Avis, Medalha de Ouro dos Serviços Distintos e Ordem Nacional do Infante D. Henrique.
Tem como lema “QUERER É PODER”.
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Nota de CV:
Vd. último poste da série de 10 de Dezembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9174: Um novo Monumento aos que tombaram pela Pátria, aos que construíram uma terra (3) (José Martins)
UM NOVO MONUMENTO AOS QUE TOMBARAM PELA PÁTRIA!
A Prestação de Honras Militares
Se o presente mais não é que a afirmação do passado e a projecção do futuro, devemos entregar a “Chama da Pátria” àqueles que, mercê da sua opção ou da sua idade, serão o nosso próprio futuro.
A representação da Pátria, através da Bandeira Nacional, deve ser atribuída ao Estandarte entregue à guarda da Liga dos Combatentes, e que ostenta as condecorações:
● Cruz de Guerra de 1ª classe,
● Comendador da Ordem Militar da Torre e Espada de Valor, Lealdade e Mérito,
● Comendador da Ordem de Benemerência,
● Placa de Honra da Cruz Vermelha,
● Membro Honorário da Ordem Infante D. Henrique
A Liga dos Combatentes da Grande Guerra, que nasceu da ideia de vários combatentes, dos quais se destacam o 2º Sargento miliciano licenciado, João Jayme de Faria Afonso; o 2º Tenente de Marinha, Horácio Faria Pereira; e o Tenente de Artilharia de Campanha, reformado, Joaquim de Figueiredo Ministro, a par da congregação das vontades então já reunidas nas Juntas Patrióticas, que de norte a sul do país iam tomando forma.
“O clima político que o País atravessou durante e após a Grande Guerra não permitiu oferecer aos valorosos combatentes portugueses, que entretanto regressaram de França, o acolhimento solidário e reconhecido que o seu sacrifício justificava. Este facto levou a que muitos dos combatentes, nomeadamente os feridos, mutilados, exaustos e deprimidos, que, ignorados pelo Estado, foram em muitos casos também hostilizados pelas próprias famílias, tentando aliviar dessa forma, a já depauperada e miserável situação em que já se encontravam.”
Foi assim, com o espírito acima referido e com o objectivo de:
• Promover a exaltação do amor à Pátria e dos Símbolos Nacionais,
• Promover internacionalmente o prestigio de Portugal,
• Promover a protecção e o auxilio mútuo dos antigos combatentes,
• Desenvolver actividades culturais e educacionais em benefício do país e dos antigos combatentes.
A Liga dos Combatentes da Grande Guerra, fundada em 1921 e oficializada em 29 de Janeiro de 1924, e actualmente designada Liga dos Combatentes, que prossegue os ideais dos seus fundadores, na perenidade da Pátria Portuguesa.
A Liga dos Combatentes ostenta a divisa “PATRIOTISMO E SOLIDARIEDADE”.
Para transportar o Estandarte Nacional e fazer a sua Escolta, sugere-se a convocação de alunos das Escolas de Ensino Militar, que se destinam à formação de Oficiais das Forças Armadas e de Segurança. São esses, hoje alunos e amanhã oficiais, que vão ter, no futuro a responsabilidade de dirigir as forças militares e de segurança nas missões que hoje têm e nas que lhes serão atribuídas, em terra, mar e ar, no espaço nacional ou no exterior.
Escola Naval – Destina-se à formação de Oficiais de Marinha. Teve o seu início na Escola de Sagres, criada por D, Henrique cerca de 1417 e na Aula do Cosmógrafo-Mor, fundada em 1559 sob a orientação do matemático Pedro Nunes. Em 1782 passa a denominar-se Academia Real de Guardas Marinhas, para formar oficiais da Armada Real. A Academia Real dos Guardas Matinhas passa, em 1845, a denominar-se Escola Naval sendo transferida em 1936 para o Alfeite.
A Escola Naval tem como divisa “TALANT DE BIEN FAIRE”.
Academia Militar – Destina-se à formação de Oficiais do Exército e da Guarda Nacional Republicana. É criada em 1641 a aula de Artilharia e Esquadria, por decreto de 13 de Maio de D. João IV e em 1790 a criação da Academia Real de Fortificação de Artilharia e Desenho que veio estabelecer uma escola de base verdadeiramente científica. Em 12 de Janeiro de 1837 passou a designar por Escola do Exército, por iniciativa de Bernardo de Sá Nogueira de Figueiredo, o Marquês de Sá da Bandeira. Teve, ainda, as seguintes designações: Escola do Exército, de 1837 a 1910; Escola de Guerra, de 1911 a 1919; Escola Militar, de 1919 a 1938; novamente Escola do Exército, de 1938 a 1959 e Academia Militar, a partir de 1959. O aluno será um, dos futuros oficiais, da Guarda Nacional Republicana.
A Academia Militar ostenta como divisa “DVLCE ET DECORVM EST PRO PATRIA MORI”.
Academia da Força Aérea – Destina-se à formação de Oficiais da Força Aérea. Tem o sei inicio em 1 de Fevereiro de 1978, com os alunos do 3º ano do Curso de Aeronáutica Militar, vindos d Academia Militar onde eram, até então, formados os oficiais da Força Aérea. No ano escolar de 1991/1992 iniciam-se os cursos de Engenharia Aeronáutica, Engenharia de Aeródromos, Engenharia Electrotécnica e Administração Aeronáutica. Nesse mesmo ano é criada a Escola Superior de Tecnologias Militares Aeronáuticas, dependente do Comando da AFA, dando início à formação dos Oficiais Técnicos do QP da FAP, ministrando cursos politécnicos.
Ostenta a divisa “E NÃO MENOS POR ARMAS QUE POR LETRAS”.
Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna – Criada em 1982 sob a designação de Escola Superior de Policia, iniciou a sua actividade lectiva em Outubro de 1984. Em Fevereiro de 1999 tomou a designação actual e destina-se a formar oficiais de polícia e, posteriormente, a promover o seu aperfeiçoamento. Tem, também a missão de colaborar e coordenar projectos de investigação e desenvolvimento na área da segurança interna.
Ostenta como divisa “VICTORIA DISCENTIUM GLORIA DOCENTIUM” (a vitória dos alunos é a glória dos professores).
O Guião da Liga dos Combatentes, representando todos os Combatentes de Portugal e, muito especialmente, todos aqueles que caíram ao serviço da Pátria em todas as parcelas que formaram o Império, e ocupando um local de destaque na formatura, será transportada por um Instruendo Aluno da Escola de Sargentos do Exército.
Escola de Sargentos do Exército – A criação desta escola remonta a 01 de Junho de 1981. Em 1926, esta unidade ostentava a designação de Batalhão de Ciclistas nº 2, passando a ser denominada de Regimento de Infantaria nº 5 em 1927, tendo servido para a formação dos mancebos do 1º ciclo do Curso de Sargentos Milicianos. Em 1975 e transformado em Centro de Instrução de Quadros de Complemento, tendo sido redenominada como Regimento de Infantaria das Caldas da Rainha, em 1975. Em 1993 pelo Dec-Lei n.º127/93 de 22 de Abril, a ESE é reorganizada e passa a ter o Estatuto de Estabelecimento Militar de Ensino Profissional com a missão de assegurar, através dos cursos nela ministrados, a preparação cultural, técnica e profissional-militar necessária ao ingresso e progressão na carreira de sargentos dos quadros permanentes. É Membro Honorário da Ordem da Liberdade, como reconhecimento do carácter eminentemente colectivo da acção realizada em “16Mar74”, sendo esta condecoração atribuída à ESE, enquanto herdeira e fiel depositária dos seus feitos e tradições, em cerimónia presidida por Sua Excelência o Presidente da República, em 24Abr94.
Ostenta como divisa “VONTADE E SABER”.
Os Estabelecimentos Militares de Ensino, apesar de dependerem do Estado-Maior do Exército, não se destinam, necessariamente, à formação de militares. Até há pouco tempo, no Corpo de Alunos destes institutos só existiam filhos de militares, quer do quadro de oficias quer do de sargentos, que, como nós, também suportaram a guerra e, quase todos em duas ou mais comissões de serviço.
Um desses rapazes, um “Pilão”, hoje já homem mais que feito e lançado na vida, falando para uma plateia, maioritariamente de antigos combatentes, “confidenciou” a angústia com que, à noite, depois do jantar e antes de recolherem para o descanso diário, como tremiam e tentavam tapar os ouvidos, quando se apercebiam que, através da instalação sonora algum dos alunos ia ser convocado para a portaria ou sala de visitas. Era quase certo que, o mensageiro, trazia uma notícia desagradável, vinda de além-mar.
É com base nestes casos, que decerto eram comuns em todos estas casas de ensino, que destinamos aos actuais alunos desses estabelecimentos, a formação da guarda de honra e prestação de honras militares durante a cerimónia.
Colégio Militar – O Colégio Militar nasceu em 3 de Março de 1803, por iniciativa do Marechal António Teixeira Rebelo, à altura com o posto de Coronel e Comandante do Regimento de Artilharia da Corte. Chamou-lhe Colégio de Educação do Regimento de Artilharia da Corte, e destinava-se à educação dos filhos dos elementos da sua guarnição e aos civis que o pretendessem, sendo os formadores elementos do próprio regimento. Em 1814 passa a ter a designação de Real Colégio Militar. Em 1910, após a implantação da república passa a designar-se por Colégio Militar. O seu Estandarte Nacional, atribuído em 1888, ostenta, entre outras, as seguintes condecorações: Grau de Cavalheiro da Ordem da Torre Espada de Valor, Lealdade e Mérito; Grã-Cruz da Ordem de Instrução Publica; Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo; Ordem de Mérito Militar dos Estados Unidos do Brasil; Ordem Militar de Sant’Iago da Espada; Medalha de Ouro de Serviços Distintos; Medalha Militar de Avis.
Tem como divisa “UM POR TODOS E TODOS POR UM”.
Instituto de Odivelas – o Instituto D. Afonso de Bragança foi criado em 14 de Janeiro de 1900, por iniciativa de alguns elementos das Forças Armadas, que pretendiam proporcionar às filhas dos Oficiais mortos em combate ou por doença, uma formação condigna, que lhes permitisse ingressar no mercado de trabalho. Desde o princípio o Instituto privilegiou os cursos de formação prática, que iam desde o Magistério Primário, aos de escrituração comercial, telefonista ou modista. Com a implantação da República passa a designar-se por Instituto da Torre e Espada e, em 1911, por Instituto de Educação e Trabalho. A reforma educativa, após a revolução de 1974, eliminou o ensino técnico-profissional. Para além dos planos oficiais de estudos, o Instituto continuou a proporcionar a oferta de um currículo próprio. Foram, também, introduzidas aulas facultativas de instrução militar no ensino secundário para permitir uma preparação para o acesso aos estabelecimentos de ensino superior militares. A actual designação, Instituto de Odivelas, é de 1942.
Ostenta como divisa “DUC IN ALTUM” (Cada vez Mais Alto).
Instituto Pupilos do Exercito – Por Decreto-Lei de 25 de Maio de 1911 e por inspiração do General António Xavier Correia Barreto, à época Coronel e Ministro da Guerra do 1º Governo da República, é criado o Instituto Profissional dos Pupilos do Exército de Terra e Mar dependente do Estado Maior do Exercito. A instituição já foi designada como Instituto Técnico Militar dos Pupilos do Exército e Instituto Militar dos Pupilos do Exército. O seu Estandarte Nacional ostenta as condecorações de Comendador da Ordem de Instrução Pública, Comendador da Ordem Militar de Cristo, Membro Honorário da Ordem Militar de Santiago da Espada, Membro Honorário da Ordem Militar de Avis, Medalha de Ouro dos Serviços Distintos e Ordem Nacional do Infante D. Henrique.
Tem como lema “QUERER É PODER”.
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Nota de CV:
Vd. último poste da série de 10 de Dezembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9174: Um novo Monumento aos que tombaram pela Pátria, aos que construíram uma terra (3) (José Martins)
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