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quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Guiné 61/74 - P26123: Álbum fotográfico de João Moreira (ex-Fur Mil Cav da CCAV 2721 - Olossato e Nhacra, 1970/72) (1)


Foto 1 > Guião da CCAV 2721 (miniatura)


Foto 2 > Guião da CCAV 2721


Foto 3 > Braçal da CCAV 2721


Foto 4 > Emblema da CCAV 2721 (Usado na boina)
 

Foto 5 > Medalha Comemorativa das Campanhas (Fita)


Foto 6 > Brá > 12 de Abril de 1970.
1.ª Fila (de joelhos) - Furriel Moreira; Cabos Brito, Nunes, Lopes, Rodrigues, Anselmo; Milícia Costa Pereira e Furriel Justino.
2.ª Fila - Roque, Cunha, Rafael, Cerqueira, Caetano, Salvador e Dias.
3.ª Fila (em pé) - Furriel Ramalho, soldados. Marques, Sousa, Albano, Martins, Belejo, Barata, Correia, Henriques, Duarte, Simões e Alferes Silva.


Foto 7 > Olossato > Abril de 1970 > João Moreira


Foto 8 > Olossato > Abril de 1970 > João Moreira junto ao Bar dos Soldados, batizado como Turra Bar pelos antecessores da CCAV 2721


Foto 9 > Olossato > Abril de 1970 > João Moreira
Foto 10 > Olossato > Abril de 1970 > João Moreira

(continua)
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Nota do editor

ùltimo post de João Moreira de 22 de agosto de 2024 > Guiné 61/74 - P25869: A minha ida à guerra (João Moreira, ex-Fur Mil At Cav MA da CCAV 2721, Olossato e Nhacra, 1970/72) (57): Ataque ao Destacamento do Dugal em 09 de Junho de 1971

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Guiné 61/74 - P25892: Contributo para o estudo da participação dos militares de Fafe na Guerra do Ultramar: uma visão pessoal (Excertos) (Jaime Silva) - Parte VII: Depoimento 4. Furriel Mota dá sangue diretamente ao seu camarada e salva-o.

 


Guião do BCAÇ 1930 (Angola, 1967/70)- 



SILVA, Jaime Bonifácio da - Contributo para o estudo da participação dos militares de Fafe na Guerra do Ultramar : uma visão pessoal.

In:  Artur Ferreira Coimbra... [et al.]; "O concelho de Fafe e a Guerra Colonial : 1961-1974 : contributos para a sua história". [Fafe] : Núcleo de Artes e Letras de Fafe, 2014, pp. 23-84.


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Jaime Bonifácio Marques da Silva (n. 1946): 

(i) foi alf mil paraquedista, BCP 21 (Angola, 1970/72); (ii) tem uma cruz de guerra por feitos em combate; (iii) viveu em Angola até 1974; (iv) licenciatura em Ciências do Desporto (UTL/ISEF) e pós-graduação em Envelhecimento, Atividade Física e Autonomia Funcional (UL/FMH); (v) professor de educação física reformado, no ensino secundário e no ensino superior ; (vi) autarca em Fafe, em dois mandatos (1987/97), com o pelouro de desporto e cultura; (vii) vive atualmente entre a Lourinhã, donde é natural, e o Norte; (viii) é membro da nossa Tabanca Grande desde 31/1/2014; (ix) tem 85 referências no nosso blogue.

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1. Estamos a reproduzir, por cortesia do autor (e com algumas correções de pormenor), excertos do extenso estudo do nosso camarada e amigo Jaime Silva, sobre os 41 mortos do concelho de Fafe, na guerra do ultramar / guerra colonial. A última parte do capítulo é dedicada a testemunhpos e depoimentos recolhos pelo autor (pp. 67/82).


Contributo para o estudo da participação dos militares de Fafe na Guerra do Ultramar – Uma visão pessoal [Excertos] (pág. 75)


Parte VIII: Depoimento 4. Furriel Mota dá sangue diretamente ao seu camarada e salva-o



O António Mota, ex-furriel miliciano, incorporado na CCAÇ 1782,  destacada no Luvo, Norte de Angola, e pertencente ao BCAÇ 1930 (1967 /70), contou um episódio de grande coragem e solidariedade da sua parte.

A companhia sofreu uma emboscada nos morros do Matombo na Canga, resultando dois feridos graves. Um morreu no local e o outro “safou-se”. 

Perante o desespero de todos que viam o seu camarada a esvair-se em sangue, o furriel Mota ofereceu-se para dar sangue diretamente ao amigo e camarada, na tentativa de o salvar da morte.

Colocou-se em cima do Unimog, o colega deitado em baixo na picada e o enfermeiro fez uma ligação direta do braço do Mota para o braço do ferido, escorrendo o sangue por gravidade de um para outro. 

Salvou o amigo e, hoje, ainda ostenta um talo no braço direito em consequência da entrada da agulha.

"Nem sabíamos o tipo de sangue um do outro. Qual compatibilidade!"

A guerra também era isto, comento eu! …

(Revisão / fixação de texto: LG)

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sábado, 8 de junho de 2024

Guiné 61/74 - P25619: Elementos para a história do Pel Caç Nat 52 (Missirá e Bambadinca, 1966/74) - Parte I: os comandantes, cinco dos quais são nossos grão-tabanqueiros: por ordem de antiguidade militar, Henrique Matos, Mário Beja Santos, Joaquim Mexia Alves, António Sá Fernandes e Luís Mourato Oliveira


Emblema do Pel Caç Nat 52 (Enxalé, Missirá, Bambadinca, Mato Cão, 1966/74)



Lisboa > Sociedade de Geografia de Lisboa > 6 de março de 2008 > O periquito Joaquim Mexia Alves, à esquerda, e o velhinho Henrique Matos mostram o seu regozijo pelo lançamento do livro "Na Terra dos Soncõ", do Beja Santos (ao centro). 

Os três têm em comum o facto de, em diferentes épocas, terem comandado os valentes soldad0s do Pel Caç Nat 52, entre 1966 e 1973 (/Enxalé, Missirá, Bambadinca, Mato Cão, 1966/74). O último comandante do Pel Caç Nat 52 foi o Luís Mourato Oliveira, nosso grão-tabanqueiro nº 730, que foi alf mil inf, de rendição individual, na açoriana CCAÇ 4740 (Cufar, 1972  até agosto  de 1973) e, no resto da comissão, no Pel Caç Nat 52 (Setor L1 , Bambadinca, Mato Cão e Missirá, 1973/74).


Lisboa > Casa do Alentejo > 6 de março de 2008 > Em primeiro plano, à direita, o nosso celebrado autor, Berja Santos, rodeado por três outros comandantes de pelotões de caçadores nativos da Guiné: o Henrique Matos (Pel Caç Nat 52), o Jorge Cabral (Pel Caç Nat 63) e o Joaquim Mexia Alves (Pel Caç Nat 52)... Todos os quatro passaram por Missirá (Sector L1, Bambadinca), em diferentes épocas.


Fotos (e legendas): © Henrique Matos (2008). Todos os direitos reservados. Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



1. Às voltas com os "brasões, guiões e crachás" dos Pelotões de Caçadores Nativos (*), tínhamos inevitavelmente que revisitar  a "história"   do Pel Caç Nat 52, de que temos cerca de 200 referências e vários representantes na Tabanca Grande: nada menos do que cinco comandantes, o que é caso único:  Henrique Matos, Mário Beja Santos, Joaquim Mexia Alves, António Sã Fernandes e Luís Mourato Oliveira. 

Esta subunidade, formada tal como as outras por graduados  e especialistas metropolitanos e praças do recrutamento local (fulas e mandingas), atuou sempre no Leste, região de Bafatá, sector L1 (Bambadinca).

Quisemos saber mais sobre alguns dos seus comandantes e do historial do seu algo estranho brasão, que ostenta a figura de um gavião (ave de repina qeur não existe na Guiné) e de uma caveira, e que tem por lema ou divisa "Matar ou Morrer"...

Perguntei a alguns dos nossos tabanqueiros se o emblema era do tempo do açoriano Henrique Matos, "pai-fundador" (1966/68)...Infelizmente, deste e doutros Pel Caç Nat,  "não reza a  história", há registos  dispersos, e os próprios  livros da CECA (Comissão para o Estudo das Campanhas de África) são omissos sobre os seus feitos... 

2. Eis algumas respostas que obtive, por mail ou comentários (*)

(i) Joaquim Mexias Alves: 

(...) Julgo que faltam 2 Comandantes no Pel Caç Nat 52.

O Alf Wahnon Reis, julgo que antes do Beja Santos, e  foi apenas por pouco tempo.

E o Alf António Sá Fernandes, que foi a seguir a mim.

5 de junho de 2024 às 15:27


(ii) Luís Graça:

Sim, Joaquim, a seguir ao Beja, veio o Nelson Wahnon Reis, natural de Cabo-Verde... Mas, infelizmente, nunca deu a cara aqui no blogue. Não temos notícias dele ...

Os Wahnon era gente conhecida em Cabo Verde... Convivi há uns largos anos com um Wahnon, economista, do Banco de Portugal, que não fez a guerra, viveu sempre em Lisboa, mas terá sido militante ou simpatizante do PAIGC na juventude... Possivelmente era parente do Nelson.

O Nelson Wahnon Reis, o periquito do Mário Beja Santos, não terá sido bem recebido pelos guineenses (fuklas e mandingas) do Pel Caç Nat 52... Por ser justamente cabo-verdiano...

Vê aqui o texto do Mário (Poste P 3266, de 3 de outubro de 2008) (**)

Quanto ao António Sá Fernandes, sim, é membro da nossa Tabanca Grande e sucedeu-te a ti, Joaquim, no comando do glorioso Pel Caç Nat 52. Vivia em Valença em 2008 (***)

Tem 7 referências no nosso blogue:

https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/search/label/Ant%C3%B3nio%20S%C3%A1%20Fernandes


(iii)  Mário António Beja Santos (6 de junho de 2024, 10;11):
 
 Meu caro Luís, a autoria do crachá do Pel Caç Nat 52 foi do então furriel Zacarias Saiegh, deu discussão com azedume, foi-me apresentada como um facto consumado, não gostei daqueles traços apiratados, encolhi os ombros, o meu crachá foi devorado pelo fogo da flagelação de 19 de março de 1969 que só me deixou os ferros da cama. 

Concordo contigo, uma das provas de completa discriminação era não exigir aos pelotões de caçadores nativos, comissão após comissão, relatórios que contribuíssem para a sua história, atividade operacional, localização, composição dos efetivos. 

Já não vale a pena chorar sobre o leite derramado (...) 


(iv) Joaquim Mexia Alves (6 de junho de 2024, 10:26):
 
Caro Luís: Pois eu soube que o Nelson Wahnon Reis esteve pouco tempo no 52 precisamente por ser cabo-verdiano e os militares do 52 não o quererem como comandante.

Quanto ao emblema, no meu tempo limitei-me a mandar fazer em Lisboa novos emblemas que os militares ficaram muito satisfeitos de receberem.

O desenho ou motivo, de que nunca gostei, são muito anteriores a mim, mas obviamente não lhe mexi e assim o aceitei. (...)

(v) António Sá Fernandes (7 de junho de 2024, 22:32) (foi alf mil. CART 3521 e Pel Caç Nat 52, 1971/73)
 (foto à esquerda)

Vivia e vivo em Valença!

Um abraço para todos,

 Sá Fernandes


(vi) Henrique Matos  (8 de junho de 2024, 00:12)

Caro Luís

Estive a gozar uns dias nas ilhas de bruma (como sabes foi lá que nasci e cresci) e não houve tempo para ligar o PC. 

Deparei-me agora com a estória dos crachás e vou meter o bedelho na conversa. Uma nota: tenho um problema com datas, varreram-se da memória. Já pedi uma cópia da folha de matrícula ao Arquivo Geral do Exército. 

No meu tempo o pelotão não tinha brasão/crachá e nunca se falou nisso. O autor (de mau gosto,  na minha opinião) terá sido o malogrado Zacarias Saiegh quando comandou o pelotão em Missirá, antes da chegada do Beja Santos. 

Também sei, pelo testemunho dos meus furriéis, que durante algum tempo (pouco) comandou o pelotão, também em Missirá, um alf mil Azevedo, natural de Castelo Branco, mas do qual não têm mais qualquer referência.

Para a história do 51 posso adiantar que o seu 1.º comandante foi o alf mil José Manuel Dias Perneco, vive em Lisboa, estive com ele no encontro dos pelotões. Interessante foi saber que o Perneco foi substituir o 1.º nomeado que deu à sola antes de embarcar para a Guiné. (...)

(vii) Luís Mourato Oliveira (23 de julho de 2013 às 16:30) (foto à direita):
 
(...) Caros camaradas, estive ao serviço entre 1972 e 1974 na Guiné. Primeiro na CCAÇ  4740 e depois no Pel Caç Nat 52 que desmobilizei e onde terminei a comissão já após o 25 de Abril.

Sou habitual visitante do blogue. Conheci pessoalmente o camarada Luís Graça no almoço de 2012 em Monte Real [VII Encontro Nacional da Tabanca Grande], embora sejamos originários da região Oeste, ele da Lourinhã, eu da Marteleira.

(...)  Guardo com enorme carinho e saudade aquela terra e aquele povo com quem tive o privilégio de servir e que,  quanto mais tempo passa e mais a tecnologia nos inunda e consome, mais apreço tenho pela sua cultura e tradições, sobretudo no que concerne ao respeito pelos homens grandes, pelas crianças e pelos seus mortos e história. (...)

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Notas do editor:
 
(*) Vd. poste de 4 de junho de 2024 >  Guiné 61/74 - P25600: O armorial militar do CTIG - Parte I: Emblemas dos Pelotões de Caçadores Nativos: dos gaviões aos leões negros, das panteras negras às águias negras...sem esquecer os crocodilos

(**) 3 de outubro de  2008 > Guiné 63/74 - P3266: Operação Macaréu à Vista - II Parte (Beja Santos) (46): Chegou o meu periquito

 (***) Vd. poste de 22 de Abril de 2008 >  Guiné 63/74 - P2788: Tabanca Grande (64): Apresenta-se Sá Fernandes, ex-Alf Mil da CART 3521 e Pel Caç Nat 52 (Guiné 1971/73)

terça-feira, 4 de junho de 2024

Guiné 61/74 - P25600: O armorial militar do CTIG - Parte I: Emblemas dos Pelotões de Caçadores Nativos: dos gaviões aos leões negros, das panteras negras às águias negras...sem esquecer os crocodilos



Pel Caç Nat 51


Pel Caç Nat 52, "Os Gaviões" (Matar ou Morrer)


Pel Caç Nat 53 ("Continuaremos")



Pel Caç Nat 54, "Águis Negras"




Pel Caç Nat 55, "Panteras Negras" (Audaces Fortuna Juvat
A Sorte Favorece os Audazes)



Pel Caç Nat 57, "Os Intocáveis"



Pel Caç Nat 60 ("Fortuna, Audácia")


Pel Caç Nat 63


Pel Caç Nat 64, Bafatá ("Os Leões Sempre Prontos para Tudo")



Pel Caç Nat 65, "Leões Negros"

Pel Caç Nat 67


Pel Caç Nat 69


1. "Armorial" é, segundo o dicionário, "o livro de registo dos brasões". A expressão  "armorial militar" refere-se a um conjunto de brasões, escudos, símbolos, emblemas ("armas", no plural, na terminologia da heráldica)  utilizados pelas forças armadas, permitindo identificar e distinguir unidades ou subunidades específicas (batalhões, companhias, pelotões, etc.). Estes símbolos podem incluir logotipos, bandeiras, insígnias, divisas ou outros elementos visuais, representando a unidade militar e sua história.

Aceitando o desafio do Augusto Silva Santos(*), vamos "revisitar" os brasões, guiões e crachás das unidades e subunidades que passaram pelo TO da Guiné, destacando aquelas que, por um razão ou outra (nome, emblema, divisa...), pode parecer mais original, bizarra, excêntrica, engraçada... E vamos começar pelos Pelotões de Caçadores Nativos (Pel Caç Nat).

No nosso blogue temos referências a 16 Pelotões de Caçadores Nativos, com destaque para o Pel Caç Nat 51, 52, 53, 54 e 63 (com mais de 30 referências, cada um):

Pel Caç Nat 51 (35)
Pel Caç Nat 52 (196)
Pel Caç Nat 53 (61)
Pel Caç Nat 54 (57)
Pel Caç Nat 55 (16)
Pel Caç Nat 56 (24)
Pel Caç Nat 57 (5)
Pel Caç Nat 58 (12)
Pel Caç Nat 59 (3)
Pel Caç Nat 60 (26)
Pel Caç Nat 61 (6)
Pel Caç Nat 63 (100)
Pel Caç Nat 65 (14)
Pel Caç Nat 67 (8)
Pel Caç Nat 69 (2)
Pel Caç Nat 70 (1)

Na coleção do nosso camarada Carlos Coutinho (que teve a infinita paciência de recolher, identificar, selecionar, tratar, digitalizar e divulgar centenas de brasões, guiões e crachás de unidades e subunidades do exército, de todas as armas e dos três teatros de operações)  faltam os emblemas de uma parte dos Pel Caç Nat (no ficheiro que ele nos cedeu gentilmente  há largos anos):  56, 58, 59, 61, 62, 66, 68 e 70. (Se alguém os tiver, que nos mande ao menos uma cópia, em formato digital.)

Também não há, nos livros da CECA (Comissão para o Estudo das Campanhas de África) , fichas destas subunidades, pelo que é difícil reconstituir a sua história e saber quem por lá passou, por onde e quando. E também omissa a sua atividade operacional.

Mas sabemos, pelo nosso colaborador permanente, o José Martins, em que ano se formaram:

(...) "A partir de 1966, os africanos foram chamados a uma intervenção mais activa no esforço de guerra. Foi iniciada a constituição de Pelotões de Caçadores Nativos (Pel Caç Nat) tendo sido formados sete pelotões numerados de 51 a 57

"Estas unidades eram comandadas por um oficial com a patente de alferes, coadjuvado por furriéis e praças especialistas europeias, uma estrutura adaptada à sua dimensão - entre 30 a 40 homens. Neste ano subiu, para 3.952, o número de tropas locais em serviço.

"O ano de 1967 foi um ano de viragem. As companhias de Caçadores existentes foram redenominadas e transformaram-se nas CCaç 3 (ex-1ª CCaçI), CCaç 5 (ex- 3ª CCaçI) e CCaç 6 (ex- 4ªCCaçI), além da formação de mais um Pel Caç Nat, o nº 58.

"Em 1968 foram criados 11 novos Pel Caç Nat, a quem foram atribuídos os números de 59 a 69, e em 1969 foram criadas as CCaç 11, 12, 13 e 14, a partir das CArt 2479 e CCaç 2590, 2591 e 2592, que já tinham uma constituição igual às anteriores companhias existentes do recrutamento local ou foram adaptadas.

"No período entre 1970 e 1973 foram constituídas mais sete companhias de recrutamento local, as CCaç 15, 16, 17 e 18 (em 1970), a CCaç 19, (em 1971) e as CCaç 20 e 21 (em 1973). Em 1973 foi, também, constituído o Pel Caç Nat 70." (...)


2. O Pel Nat Caç 52 é o que tem mais representantes no nosso blogue, a começar pelos seus sucessivos comandantes: Henrique Matos, primeiro comandante (Enxalé, 1966/68), Mário Beja Santos (Missirá  e Bambadinca, 1968/70),  Nelson Wahnon Reis (1971) ,  Joaquim Mexia Alves (Ponte Rio Udunduma, Mato Cão, 1972),  António  Sá Fernandes (1973), Luis Mourato Oliveira (Mato Cão e Missirá, jul 73/ ago 74).... (Todos são membros da Tabanca Grande, com exceção do Nelson Wahnon Reis, que era natural de Cabo Verde.)

O Pel Caç Nat 53 está associado ao nome do Paulo Santiago, seu comandente no Saltinho (1970/72). E o Pel Caç Nat 63 está profundamente ligado ao "alfero Cabral", o nosso saudoso Jorge Cabral (Fá e Missirá, 1969/71).

O José António Viegas representa, no blogue, o Pel Caç Nat 54 (1966/68), tal como o  Mário Armas de Sousa (Missirá, 1969/70).

O António Baldé passou pelo Pel Caç Nat 56 (São João, 1969/70). Tal como o José Câmara (Bachile e Teixeira Pinto, 1971/73).
 
Do  Pel Caç Nat 51 (Guileje e Cufar, 1969/70), temos o Armindo Batata,  seu ex-comandante.

O Hugo Guerra também representa o Pel Caç Nat 55 (Gandembel e Balana) e depois o Pel Caç Nat 60 (São Domingos), entre 1968 e 1970. O Manuel Seleiro também estebe no Pel Caç Nat 60 (Sáo Domingos e Susana, 1968/70). O António Inverno também passou por este Pel Caç (Sáo Domingos, 1972/74). 

Do Pel Caç Nat 57 temos o depoimento do ex-alf mil Fernando Paiva  (Mansoa, Bindoro e Bolama, 1967/69() que nos disse, aqui, que criou esta subunidade,   construiu o destacamento de Bindoro, a pá e pica, e viveu diaramente, ombro a ombro, com os balantas da região do Oio.

Do Pel Caç Nat 58 já sabemos que foi praticamente destroçado no fatídico dia 12 de outubro de 1970, na emboscada de Infandre, Zona Oeste, Setor 04 (Mansoa). 

O Luís Guerreiro, ex-fur mil CART 2410 ("Os Dráculas", "Ou vai ou racha", Guileje, 1968/70) também esteve no Pel Caç Nat 65 (Gadamael e Ganturé, 1968/70).

Quase todos os emblemas (desta amostra) baseiam-se num "animal de estimação":

 (i) aves de rapina ( o gavião, a águia) (Pel Caç Nat 52 e 54); 

(ii) felinos e outros predadores: a pantera (negra) (Pel Caç Nat  55); o leão (Pel Caç Nat 64); o leão negro (Pel Caç Nat 65)  e o crocodilo (Pel Caç Nat 67)... 

Ou então em imagens simbólicas: (iii) duas catanas cruzadas (Pel Caç Nat 51); (iv) uma mão branca e uma mão preta, entrelaçadas (Pel Caç Nat 53); ou ainda (v) duas armas  (G3) cruzadas, sobrepostas pela  Cruz de Cristo  (Pel Caça Nat 57).

O Pel Caç Nat 63 também ostenta a cabeça de um felino (parece ser um lobo). 

Das divisas a mais "guerreira" é a do Pel Caç Nat 52, "Os Gaviões": "Matar ou morrer"...E por baixo do gavião, o brasão ostenta uma caveira... De quem terá sido a ideia original ? 

Já no do Pel Caç Nat 64 pode ler-se: "Os Leões Sempre Prontos para Tudo"...

Panteras negras não existiam na Guiné e leões também ninguém deve ter visto nenhum no nosso tempo... Muito menos "leões negros"...  Mas, como já o dissemos,  a nossa "bicharada de estimação" dava uma boa dissertação de mestrado ou até uma tese de doutoramento (***)... em antropologia, comunicação, marketing, semiologia, artes visuais, heráldica militar, etc.

Para além do nosso apreço e reconhecimento pelo trabalho do Coutinho e dos demais camaradas que com ele trabalham neste campo, no Portal UTW - Dos Veteranos da Guerra do Ultramar, apoiamos também, mais uma vez, a ideia do nosso grão-tabanqueiro António J. Pereira da Costa (no poste P7513, de 27 de dezembro de 2010poste P7513, de 27 de dezembro de 2010):

(...) Creio que temos estado a perder uma coisa importantíssima para a memória 'futura' (será que também há memória passada? Pesada sei eu que há...) e que são os emblemas de peito (crachás) e de braço que usávamos e que hoje poderão constituir algo que se possa juntar aos números das Unidades como algo indelével e que orgulha os seus possuidores. Temos também os guiões que, nem sempre, são iguais aos emblemas. Julgo que por si só já são um bocado da História e muito faladores, como acontece aos brasões, que são 'falantes'.

"Poder-se-ia criar no blogue um 'Banco de Crachás e Guiões' onde seriam inseridos os que se encontrassem, acompanhados de uma resenha acerca da sua feitura: quem deu a ideia, quem desenhou, como foi aprovado, o quem significa, formato, etc. etc. etc. 

"Sabendo-se quais e quantas as Unidades que passaram pela Guiné, rapidamente atingiríamos o pleno e poderíamos expô-los à consideração dos curiosos e outros frequentadores. Nenhum deles foi aprovado pela Comissão de Heráldica, mas isso também não interessa. São distintivos populares (aos gosto dos 'soldados'), como os dos clubes desportivos, de que se aprende a gostar.

"Se calhar era um bom início para uma História das Unidades" (...)

Já agora, o Carlos Coutinho há muito merece honras de Tabanca Grande, memso não tendo passado pelo TO da Guiné!  Fica aqui, desde já, o convite. 

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(***) Vd. poste de  17 de outubro de 2019 >  Guiné 61/74 - P20249: Brasões, guiões ou crachás (8): A nossa bicharada de estimação ou o bestiário da nossa guerra... dava uma tese de doutoramento em antropologia!

quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Guiné 61/74 - P24583: História da CCAÇ 2792 (Catió e Cabedú, 1970/72) - Parte VII: agosto de 1982, rendição pela CART 6251/72 e reagrupamento no CIM do Cumeré, ao fim de 22 meses

Guião da CART 6251/72 (Catió, 1973/74) 

Cortesia de Carlos Coutinho, 2009) 


1. Continuação da publicação de alguns alguns excertos da história da CCAÇ 2792 (Catió e Cabedu, 1970/72) (**).

É mais uma das subunidades, que estiveram no CTIG, e que não têm até à data nenhum representante (formal) na Tabanca Grande.

Uma cópia da história da unidade foi oferecida ao Centro de Documentação 25 de Abril, em vida, pelo então major general Monteiro Valente, ex-elemento do MFA, com papel de relevo nos acontecimentos do 25 de Abril, na Guarda (RI 12) e Vilar Formoso (PIDE/DGS), bem como no pós- 25 de Abril. 

Acrescente-se ainda que o antigo cap inf Monteir0 Valente, foi também comandante da GNR, e era licenciado em História pela Universidade de Coimbra. Entre outros cargos e funções, foi instrutor, comandante de companhia e diretor de cursos de Operações Especiais, no Centro de Instrução de Operações Especiais, em Lamego (1968-1970, 1972-1974). (Foto à direita, cortesia do blogue Rangers & Coisas do MR", do nosso coeditor, amigo e camarada Eduardo Magalhães Ribeiro).

Uma cópia (parcial) desta história da CCAÇ 2792, chegou-nos às mãos há uns largos tempos.


História da CCAÇ 2792 (Catió e Cabedú, 1970/72) - Parte VII:

agosto de 1972:  a rendição pela CART 6251 e reagrupamento 
no CIM do Cumeré, ao fim de 22 meses


Perído de de 1 a 31 de agosto de 1972

1. Situação

Até 10 de agosto, decorreu o treino operacional da CART 6251 (*), que veio render a CCAÇ 2792.

A 11, iniciou-se o período de 10 dias de sobreposição. Às 24h00 do dia 20 cessou, para esta subunidade, a CCAÇ 2792, a respondabilidade do subsetor de Catió (zonas de ação de Catió e Cabedú), transitando para a CART 6251.

A 11, marcharam com destino ao CIM de Cumeré um Gr Comb e alguns elementos da formação da guarnição de Cabedú, e a 13 mais um Gr Comb e parte da formação da guarnição de Catió. A 25, sairam de Cabedú os restantes militares da companhia. E a 25 o comando e os restantes elementos que estavam em Catió. Seguiram em LDM com destino ao CIM do Cumeré, onde chegaram no dia seguinte.

A 25 de agosto de 1972, finalmente, processou-se o reagrupamento da companhia, após vinte e dois meses de separação.

2. Atividade IN

O IN, "em  sinal despedida" à CCAÇ 2792 e de "saudação" à CART 6251, levou a feito neste período flagelações sobre os aquartelamentos das NT, situadas na chamada Frente de Catió:
  • em 2, às 18h40, flagelou Cabedú  com mort 82 e canhão s/r , sem consequências;
  • a 18, às 18h39, flagelou Catió com foguetões 122 mm,  causando 3 mortos e 2 feridos entre a população;
  • no mesmo dia, às 20h30 e às 21h30, voltou a flagelar Catió com 2 foguetões 122 mm, mas desta vez sem consequências;
  • a 19,  às 5h50,  nova flagelação a Catió, sem consequèncias.
De destacar, no que se refere às NT, no campo socioeconómico e psicológico,  o apreço que foi transmitido, à CCAÇ 2792,  por parte do Com-Chefe, pelo bom rendimento dos trabalhos do reordenamento de Quibil (Nota nº 2227/POP/72 do QG/CCFAG).

3. Ficha de unidade > CART 6251/72

Companhia de Artilharia nº 6251/72
Identificação CArt 6251/72
Unidade Mob: RAP 2 - Vila Nova de Gaia
Cmdt: Cap Mil Art Virgílio Augusto da Silva Ferreira Martins
Divisa: -
Partida: Embarque em 22Jun72; desembarque em 22Jun72 | Regresso: Embarque em 09Ag074

Síntese da Actividade Operacional

Após efectuar a IAO, de 23jun72 a 22jul72, no CMI, em Cumeré, seguiu em 23jul72, para o subsector de Catió, a fim de efectuar o treino operacional e a sobreposição com a CCaç 2792.

Em 21ago72, assumiu a responsabilidade do referido subsector de Catió, com dois pelotões no destacamento de Cabedú, ficando integrada no dispositivo e manobra do BCaç 4510/72. 

Em 12dez72, a zona de acção do destacamento de Cabedú passou a constituir um novo subsector, ficando então na dependência do COP 4, criado na referida data, e depois do BCaç 4514/72.

Em 1mar74, foi substituída no subsector de Catió pela 3ª Comp / BCav 8320/72, ali colocada do antecedente em reforço, tendo então assumido a responsabilidade do subsector de Cabedú em 3mar74 e ficando na dependência do BCaç 4514/72 e depois do BArt 6520/72. 

Entretanto, passou a ter dois pelotões destacados em Catió, em reforço da guarnição local e dar colaboração na segurança e protecção dos trabalhos da estrada Catió-Cufar, na dependência do BCaç 4510/72 e depois do BCaç 4510/73.

Em finais de jul74, foi substituída no subsector de Cabedú pela CArt 6552/72 e recolheu a Bissau, a fim de aguardar o embarque de regresso.

Observações - Tem História da Unidade (Caixa nº 105 - 2ª Div/4ª Sec, do AHM).

Fonte: Excertos de Portugal. Estado-Maior do Exército. Comissão para o Estudo das Campanhas de África, 1961-1974 [CECA] - Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974). 7.º volume: fichas das unidades. Tomo II: Guiné. Lisboa: 2002, pág. 484.

sexta-feira, 16 de junho de 2023

Guiné 61/74 - P24402: O nosso livro de visitas (219): Jaime Saraiva, CCAÇ 2789 / BCAÇ 2928 (Bula, 1970/72), procura camaradas

Guião do BCAÇ 2928. Cortesia:
Coleçáo Carlos Coutinho  / Ultramar
TerraWeb (2009)

1. Pelo Formulário de Contacto do Bloger, recebemos no passafo dia 13, a seguinte mensagem:

 Gostaria de contactar com camaradas da CCaç 2789 / BCAÇ 2928 que estiveram na zona de Bula, 1970/72 ..Um grande Abraço para todos

Cumprimentos,

Jaime Saraiva | jaimepsaraiva1@gmail.com


2. Resposta do editor LG, na volta do correio:

Jaime, obrigado pelo contacto. 

 Infelizmente o único camarada que tínhamos na nossa tertúlia (somos 875, mas contigo podemos ser 876...) era o Luís F. Moreira, ex-fur mil trms,  CCAÇ 2789 / BCAÇ 2928 (Bula, 1970/72), já falecido em 2013 (foto à direita).
Era de Viana do Castelo. 

Se tu estiveste na Guiné e foste desta companhia, podes muito bem substituí-lo na nossa Tabanca Grande. Mandas duas fotos, uma antiga e outra atual, e duas ou três linhas com a tua apresentação: 
sou o fulano, tal, posto tal, pertenci à CCAÇ 2789 e procuro antigos camaradas, etc. 

Saúde e longa vida. Luís Graça

PS - A CCS / BCAÇ 2929 tem uma página, aqui no Facebook.


3. Pronta esposta do Jaime Saraiva:

Obrigado pela atenção dispensada... Fiquei triste com a noticia

Espero em breve mandar as duas fotos

Cumprimentos,
Jaime Saraiva
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Nota do editor:

Último poste da série > 21 de março de 2023 > Guiné 61/74 - P24157: O nosso livro de visitas (218): Luís Reis Torgal, conhecido historiador e professor catedrático jubilado da Universidade de Coimbra: "por vezes passo os olhos pelo blogue, fui alf mil trms, Cmd Agr 2952 e COMBIS, Mansoa e Bissau, 1968/69"

terça-feira, 4 de abril de 2023

Guiné 61/74 - P24197: Fichas de unidade (30): BCAV 3854 (Nova Lamego, 1971/73): CCAV 3404 (Cabuca), CCAV 3405 (Mareué) e CCAVV 3406 (Madina Mandinga)



Batalhão de Cavalaria nº 3854

Identificação: BCav 3854

Unidade Mob: RC 3 - Estremoz

Cmdt: TCor Cav António Malta Leuschner Fernandes

2.° Cmdt: Maj Cav Jaime Alexandre Santos Marques Pereira | Maj Cav Francisco José Martins Ferreira

OInfOp/Adj: Maj Cav Viriato Manuel d' Assa Castel-Branco | Maj Cav Eduardo Barata das Neves

Cmdts Comp:

CCS: Cap SGE Adelino Lopes de Almeida Ferreira

CCav 3404: Cap Cav Grad Luís Fernando Andrade de Moura

CCav 3405: Cap Cav Fernando Gill Figueiredo Barros | Ten QEO António Pereira de Lima

CCav 3406: Cap Cav José Carlos Cadavez

Divisa: "Cumprir"

Partida: Embarque em 04Ju171; desembarque em 10Jul71 | Regresso: Embarque em 050ut73

Síntese da Actividade Operacional

Após realização da IAO com as suas companhias, de 12Jul71 a 06Ago71, no CMl, em Cumeré seguiu, em 13Ag07l, para o Sector L3(Lamego), com as suas subunidades, a fim de efectuar o treino operacional e a sobreposição com o BCaç 2893.

Em 05Set71, assumiu a responsabilidade do Sector L3, com sede em Nova Lamego e abrangendo os subsectores de Cabuca, Madina Mandinga, Canjadude, Mareué e Nova Lamego. 

Em 22Nov71, a zona de acção foi reduzida do subsector de Mareué, transferido para outro batalhão. As suas subunidades mantiveram-se sempre integradas no dispositivo e manobra do seu batalhão.

Desenvolveu intensa actividade de patrulhamento, de protecção de itinerários, de escoltas, de intercepção e aniquilamento de elementos inimigos infiltrados e ainda de controlo e defesa dos aglomerados populacionais e organização do respectivo sistema de autodefesa.

Dentre o material capturado mais significativo, refere-se: 1 espingarda, 5 granadas de armas pesadas e a detecção e levantamento de 25 minas.

Em 08Set73, foi rendido no sector de Nova Lamego pelo BArt 6523/73 e recolheu em 11 Set73 a Cumeré e em 24Set73 a Bissau, a fim de aguardar o embarque de regresso.



A CCav 3404 seguiu em 10Ago71, para Cabuca, a fim de efectuar o treino operacional e a sobreposição com a CCaç 2680, tendo assumido a responsabilidade do respectivo subsector em 05Set7l.

Em 08Set73, foi rendida pela 2ª Comp/BArt 6523/73 e recolheu, em 10Set73, a Cumeré e, em 24Set73, a Bissau, a fim de aguardar o embarque de regresso.

* * *

A CCav 3405 seguiu em 11Ago71 para Mareué, a fim de efectuar o treino operacional e a sobreposição com a CCaç 2658, tendo assumido a responsabilidade do respectivo subsector, em 05Set71, com dois pelotões colocados em Nova Lamego, em reforço da guarnição local.

Em 21Nov71, foi substituída em Mareué pela CCav 3463 e assumiu a responsabilidade do subsector de Nova Lamego, com pelotões destacados em Cansissé e Oco Maúnde, tendo rendido a CCaç 2680 em 29Nov71.

Em 08Set73, foi rendida pela 3ª Comp/BArt 6523/73 e seguiu, em 11Set73, para Cumeré e, em 24Set73, para Bissau, a fim de aguardar o embarque de regresso.

* * *

A CCav 3406 seguiu em 11 e 13Ago71 para Madina Mandinga, a fim de efectuar o treino operacional e a sobreposição com a CCaç 2619, tendo assumido a responsabilidade do respectivo subsector, com um destacamento em Dara, em 05Set7l.

Em 08Set73, foi rendida pela 1ª Comp/BArt 6523/73 e recolheu, em 10Set73, a Cumeré e, em 25Set73, a Bissau, a fim de aguardar o embarque de regresso.
Observações - Tem História da Unidade (Caixa n." 101 - 2ª Div/4ª  Sec, do AHM).

Fonte:  Excertos de Portugal. Estado-Maior do Exército. Comissão para o Estudo das Campanhas de África, 1961-1974 [CECA] - Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974). 7.º volume: Fichas das Unidades. Tomo II: Guiné. Lisboa: 2002, pp. 288/289.

Brazões Guiões e Crachás: Cortesia da Coleção Carlos Coutinho (2009)

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Nota do editor:

Último poste da série > 6 de dezembro de 2022 > Guiné 61/74 - P23849: Fichas de unidades (29): BCAÇ 4616/73 (Bambadinca, 1974)

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Guiné 61/ 74 - P24011: Recortes de imprensa (125): Partida para o CTIG das CCAÇ 2381, 2382 e 2383, em 30 de abril de 1968 (Jornal do Regimento de Infantaria n.º 2, Abrantes, nº 30, maio de 1968) (José Manuel Samouco, ex-fur mil, CCAÇ 2381, "Os Maiorais", 1968/70)


Abrantes > RI 2 (Regimento de Infantaria n.º 2) > 30 de abril de 1968 > Despedida das CCAÇ 2381, 2382 e 2383, a caminho do CTIG





Notícia de 1.ª página do jornal do RI 2, n.º 30, maio de 1968 > Partida das CCAÇ 2381, 2382 e 2383 para o CTIG. Estiveram a frequentar a CIE e o IAO. Cerimónias presididas pelo cor Roldão, com missa na Parada de Honra. (O Comandante Militar do RI 2 na altura seria o cor art José Ventura Roldão?)


Fotos (e legendas): © José Manuel Samouco (2023). Todos os direitos reservados.

 [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

1. Documentos que nos foram enviados hoje pelo José Manuel Samouco, ex-fur mil, CCAÇ 2381, Os Maiorais (Buba, Aldeia Formosa, Mampatá e Empada , 1968/70).





Temos referências a estas três companhias: CCAÇ 2381 (184), CCAÇ 2382 (53), CCAÇ 2383 (3). 

Além do Samouco, temos mais cinco camaradas da CCAÇ 2381 inscritos na Tabanca Gande: José Teixeira, José Belo,  Arménio Estorninho, Eduardo Moutinho Santos, Raul Rolo Brás... Têm sido os três primeiros camaradas os mais ativos como colaboradores do blogue. 

Destaque para o emblema, a divisa e a figura do "Zé do Olho Vivo",  da CCAÇ 2382, que, imaginem!, é da autoria do seu comandante,  o ex-cap mil Carlos Nery, que fez tábua rasa da heráldica militar... Divisa: "Por estradas nunca picadas, Por picadas nunca estradas"...Um achado de humor pouco castrense...

Da CCAÇ 2382 (Bula, Buba, Aldeia Formosa, Contabane, Mampatá e Chamarra, 1968/70), temos o José Manuel Cancela, o Carlos Nery, o Manuel Traquina e o Alberto Sousa e Silva.


Da CCAÇ 2383 (Cabuca, 1968/70) temos apenas um camarada, o ex-1º cabo apontador arm pes inf Armando Gomes.

Oxalá apareçam mais, está em curso a campanha de angariação de novos membros da Tabanca Grande: queremos atingir os 900 no fim do ano, o que é um objetivo temerário... E precisamos de fotos e estórias... como de pão para a boca (este blogue é glutão, temos de publicar no mínimo 3 postes por dia, 90 por mês...).
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Nota do editor:

Último poste da série > 3 de novembro de 2022 > Guiné 61/74 - P23760: Recortes de imprensa (124): Homenagem a Fernando Cepa e inauguração de obras de requalificação do Pavilhão Gimnodesportivo de Mar, com a devida vénia aos jornais; Farol de Esposende e Correio do Minho