Base Aérea de S. Jacinto, 2007 > III Encontro de Mulheres Boinas Verdes > A partir da esquerda: (?), a Rosa Serra (de branco), a Zulmira André (meio tapada), a Maria Bernardo Vasconcelos (de vermelho e preto), Teresa Lamas, a Maria do Céu Matos Chaves (de amarelo), a Júlia Lemos (camisola florida) e a Amália Reimão (de branco, assinalada com um círculo a verde). Em baixo estão a Giselda e uma camarada mais nova.
Foto e legenda: Miguel Pessoa (2010)
1. Através da Maria Arminda, o nosso coeditor Carlos Vinhal recebeu a notícia do falecimento, ontem, 16 de novembro, da enf paraquedista Amália Martins Reimão. O seu funeral é hoje, dia 17. O seu corpo encontra-se na Igreja de Queijas [, concelho de Oeiras,] onde será celebrada missa de corpo presente às 16h30, saindo depois para o crematório do cemitério de Rio de Mouro [, concelho de Sintra].
A Amália pertenceu ao 3º Curso de Enfermeiras Paraquedistas (1963). Prestou serviço nomeadamente nos TO da Guiné e de Angola, bem como no hospital militar da Força Aérea.
A nossa Tabanca Grande associa-se à dor dos seus familiares, amigos e camaradas. Paz à sua alma.
2. Testemunho da Maria Arminda [, foto de 1967, aos 29 anos, em farda nº 1, com o posto de tenente]:
Conheci a minha colega Amália em 1963, quando ajudei o seu curso. Era uma pessoa alegre, bem disposta e faladora, apanágio das "algarvias" de onde era natural. Estivemos juntas na Guiné, onde o seu trabalho foi como o de todas as camaradas enfermeiras, sempre em prontidão para o que surgisse. A vida separava-nos pontualmente, porque éramos poucas e andávamos sempre a saltitar de um local para o outro.
2. Testemunho da Maria Arminda [, foto de 1967, aos 29 anos, em farda nº 1, com o posto de tenente]:
Conheci a minha colega Amália em 1963, quando ajudei o seu curso. Era uma pessoa alegre, bem disposta e faladora, apanágio das "algarvias" de onde era natural. Estivemos juntas na Guiné, onde o seu trabalho foi como o de todas as camaradas enfermeiras, sempre em prontidão para o que surgisse. A vida separava-nos pontualmente, porque éramos poucas e andávamos sempre a saltitar de um local para o outro.
Quando passou à disponibilidade, ainda deu o seu contributo como enfermeira civil no Hospital da Força Aérea.
Nós, que somos um pequeno grupo no meio de tantos camaradas homens, sentimos muito, sempre que alguma parte. Cada vez mais nos temos que habituar a esta realidade, pois todos nós já começamos a fazer parte de "Uma Velha Guarda".
Agradeço a todos os comentários aquei colocados e especialmente aos camaradas Luis Graça, Carlos Vinhal e Miguel Pessoa, toda a disponibilidade que nos têm dado na difusão das nossas notícias. Em nome de todas o meu muito obrigado.A Amália, bem merece ser aqui recordada. Que descanse em Paz,(até ao dia em que nos voltaremos a encontrar!..). Mª Arminda
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Nota do editor:
Último poste da série > 15 de novembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10675: In memoriam (133): Na morte do 1º. Sargento da Marinha, Augusto Lenine Gonçalves de Abreu, meu primo, meu irmão, meu camarada, que fez uma comissão na Guiné, na LFG Orion, 1966/68 (António Graça de Abreu)