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quarta-feira, 25 de junho de 2025

Guiné 61/74 - P26954: Álbum fotográfico do Padre José Torres Neves, ex-alf graduado capelão, CCS/BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) - Parte XXV: Vila e quartel de Mansoa



Foto nº 1A e 1 > Mansoa (1) > Presumivelmente a sede da circunscrição e a casa do administrador


Foto nº 2 > Mansoa (2) > Ao fundo vê-se um reordenamento. A população era maioritariamente balanta (subgrupo dos mansoncas)




Fotro nº 3A e 3 > Ponte sobre o rio Mansoa


Foto  nº 4 > Ponte de Mansoa (2)


Foto nº 5 > O padre Patrocínio, da paróquia de Mansoa.

Guiné > Zona Oeste > BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) > Mansoa > s/ d> 

Fotos do álbum do Padre José Torres Neves, capelão

Fotos (e legendas): © José Torres Neves (2025). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



Guiné > Região Oeste > Mansoa > Carta de Mansoa (1954) (Escala 1/50 mil) > Posião relativa da vila de Mansoa, de Jugudul  e dos rios Braia e Mansoa (Jugudul ficava a sul; no final da guerra estava em conatrução o troço Jugudul-Bambadinca).

Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné  (2025)


1, Mensagem do Ernestino Caniço (ex-alf mil cav, cmdt do Pel Rec Daimler 2208, Mansabá e Mansoa; Rep ACAP - Repartição de Assuntos Civis e Ação Psicológica, Bissau, fev 1970/fev 1971, hoje médico, a residir em Tomar; fez amizade com o Zé Neves, e este confiou-lhe o seu álbum fotográfico da Guiné, que temos vindo a publicar desde março de 2022; são cerca de duas centenas de imagens, provenientes dos seus diapositivos, digitalizados; uma coleção única, preciosa.

Ele tem sido zeloso e diligente guardião do álbum fotográfico da Guiné, do padre missionário José Torres Neves, merecendo os dois os nossos melhores elogios e saudações.  O Padre Neves reformpou-se recentemente de uma vidfa inteira dedicada às missões católicas, nomeadamente em África.
 
Data - sábado, 7/06, 12:44
Assunto - Fotos do Padre Ze Neves
 
Caros amigos:

Votos de ótima saúde.

Em anexo envio-vos as primeiras doze fotos do álbum do meu amigo Padre Zé Neves.

Na foto  nº 5  parece-me o Padre Patrocínio (padre civil de Mansoa)

Grande abraço,
Ernestino Caniço

(Revisão / fixação de texto, edição e numeração das fotos: LG)
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Nota do editor LG:

(*) Último poste da série > 11 de maio de 2025 > Guiné 61/74 - P26791: Álbum fotográfico do Padre José Torres Neves, ex-alf graduado capelão, CCS/BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) - Parte XXIV: Mais fotos de Mansabá, novembro de 1970

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Guiné 61/74 - P26431: Prova de vida (9): Padre José Torres Neves, ex-alf grad capelão, BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71), nosso grão-tabanqueiro nº 859 (Ernestino Caniço)


Lisboa > 18 de janeiro de 2025 > O dr. Ernestino Caniço e padre José Torres Neves


Foto (e legenda): © Ernestino Caniço (2025). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



José Torres Neves, ex-alf graduado capelão, BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71),.
nosso grão-tabanqueiro nº 859


Foto (e legenda): © José Torres Neves (2024). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Mensagem do Ernestino Caniço, ex-alf mil cav, cmdt do Pel Rec Daimler 2208 (Mansabá e Mansoa) e Rep ACAP - Repartição de Assuntos Civis e Ação Psicológica, (Bissau) (Fev 1970/Dez 1971) (médico, foi diretor do Hospital de Tomar, 6 anos, de 1990 a 1996, e diretor clínico cumulativamente 3 anos, de 1994 a 1996, vivendo então em Abrantes; hoje vive em Tomar).

Data - sexta, 24/01/2025, 19:08  
Assunto - Padre Zé Neves
 
Caros amigos

Votos de ótima saúde.

O contacto de hoje tem por fim fazer uma “prova de vida” do meu amigo Padre Zé Neves. Depois de flanar por vários países pelas Missões da Consolata, “poisou” em Lisboa. O facto permitiu que nos encontrássemos e do qual anexo uma fotografia.

Do seu valioso álbum de fotografias, com o qual me brindou, vou continuar a enviar-vos sempre que oportuno.

Um abraço,

Ernestino Caniço

2. Comentário do editor LG:

Ernestino e Padre Zé Neves:

Fiquei/ficámos feliz(es) por saber novas do nosso capelão e grão-tabanqueiro.  Bom filho à casa torna. E também já é tempo de ele voltar a montar o bivaque cá na nossa santa terrinha. 

Fica feita a "prova de vida". E prometemos continuar a publicar mais fotos do álbum do padre Zé Neves, carinmhosamenet "guardadas" pelo dr. Ernestino Caniço, seu amigo dos tempos da Guiné.

Recorde-se que o José Torres Neves (Padre), natural de Penamacor, missionário da Consolata, tem mais de 3 dezenas de referências no nosso blogue, para o qual entrou em 22/3/2022, oi alf graduado capelão, BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71)...

Ernestino, gostei desse verbo intransitivo, "flanar" (dem francês, "flâner"), que se lê ou ouve tão poucas vezes. Quem me dera a mim, poder "flanar" como o padre Zé Torres, por essa África, com a bonita idade que ele já tem. Ele merece o nosso apreço, admiração e amizade.  Um alfabravo e saúude para os dois, Luís.

PS - Flanar=Passear sem destino e sem pressa, por mera distracção

Fonte: "flanar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2025, https://dicionario.priberam.org/flanar.

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quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Guiné 61/74 - P26254: Desejando Boas Festas, Feliz Ano Novo de 2025, e aproveitando para fazer... prova de vida (1): João Crisóstomo (e Vilma) (Nova Iorque)




T/T Niassa, CNN,  [5 de agosto de ] 1965 - Programa do "jantar de despedida servido em honra das Forças Militares que se destinam a nossa Porvíncia da Guiné, com desejos das maiores felicidades e venturas"... Era capião de bandeira António Bénard da Costa Pereira, c.f.[ capitão-de-fragata], comandante João Figueiredo Fragoso, imediato Manuel Ribeiro Pires, chefe de máquinas Júlio Monteiro Emílio Carreira, médico Agostinho Maria Ribeiro, radiotelegrafista Fernando Aragão Freire de Andrade, capelão José Maria da Fonseca Guimarães [1923-2023] e comissário José Horácio Mantas...

Assinaturas: 

João Crisóstomo (alf mil, e cmdt interino, CCAÇ 1439)

José Maria da Fonseca  [ Guimarães ] 

[...] Silva, alf para  [?] 

Do programa musical, destaque-se a última peça, um tango de 1927,  "Adios Muchachos", de Júlio César Sanders, depois de uma valsa de Strauss (para dançar... com a G3).

Os últimos versos da canção não podiam ser mais sinistros aos ouvidos de quem ia ara a guerra:

(...) Adiós muchachos, compañeros de mi vida
Barra querida de aquellos tiempos.
Me toca a mi hoy emprender la retirada
Debo alejarme de mi buena muchachada.

Adiós, muchachos, ya me voy y me resigno,
Contra el destino nadie la calla.
Se terminaron para mí todas las farras.
Mi cuerpo enfermo no resiste más.



T/T Niassa, CNN > Quarta feira, 5 de agosto de 1965 > Ementa:  Creme Cardeal | Linguado à Monte Carlo | Espargos au Vinagrette |Peru à 'Niassa' | Doce: Vulcão | Fruta cristalizada | FRuta fresca: Pêssego. maçãs, Chá, Café

Fotos (e legendas): © João Crisóstomo  (2024). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]




João & Vilma 
1. Mensagem do João Crisóstomo, régulo da Tabanca da Diáspora Lusófona, com sede em Nova Iorque:


Data - quarta, 4/12/2024, 10:06
Assunto - Capelães... e viagem no "Niassa" até à Guiné


Caro Luís Graça,

Ao vasculhar no meu baú de recordações encontrei este menú do jantar de despedida no “Niassa” na véspera de chegar à Guiné.

Como sabes, a minha companhia era “madeirense" 
e o Niassa depois de zarpar de Lisboa passou pelo Funchal onde “apanhou" a CCAÇ 1439. A nossa Companhia era “individual" e o nosso capitão Amândio Pires, tinha partido de avião dias antes para preparar a nossa chegada.

Na sua ausência quem devia ir a comandar a companhia era o o alferes Freitas, madeirense, pro sinal, mas este tinha um assunto qualquer pendente e, por razões burocráticas, fui eu que fui a comandar a CCAÇ 1439 até chegarmos à Guiné.

Isto está explicado na nossa troca de comentários ao post 22051, de 30 de março 2021, onde aparecem algumas fotos e numa delas sou eu que estou a receber as despedidas do governador militar da Madeira.

Ao ver agora este "menu” senti uma "piada negra" (na altura nem reparei nisso) que no Programa Musical a última peça musical tenha sido “Adios, muchachos”… Não sei se era o mesmo programa em todas as viagens ao chegar à Guiné, mas agora olhando para trás fez-me arrepios! Não havia com certeza qualquer"segunda intenção", mas …lembrando agora o que vim a experimentar depois... foi o que senti.

Bom, lembrei-me de te enviar isto, para se um dia o assunto de capelães tornar a ser falado, talvez queiras juntar os capelães que serviram no Niassa e outros navios que nos transportaram para lá e para cá…

Não creio que muitos se tenham sequer apercebido que havia um padre capelão a bordo … mas havia.

Mas sobre capelães, pois é este o assunto que me levou a escrever este: Eu sabia que o Horácio Fernandes,  além de ter estado  na Guiné como capelão militar, esteve também como capelão num submarino. Não tenho a certeza mas creio que foi depois do serviço na Guiné.

O que me lembro bem,  foi de que nesta viagem no Niassa encontrei um padre franciscano, o padre Fonseca ( José Maria da Fonseca Guimarães,) que tinha sido meu professor de Geografia em Montariol: era o capelão do navio Niassa nessa viagem. 

Fiquei tão contente por o ver que acabei por lhe deixar um presente para que comprasse um par de patins para os alunos em Montariol, onde o meu primo, padre António Sabino,  que era na altura o guardião/superior,  tinha adaptado uma sala grande no rés do chão para jogos de hóquei em patins. Recordo-me que fiz sso porque eu queria contribuir para que os estudantes tivessem mais possibilidades de praticar desportos.

É que durante os cinco anos que estive neste colégio, por razões que a razão não conhece, nos era proibido jogar futebol. Recordando esses tempos parece-me tão absurdo que é com raiva que lembro tudo isso: os “castigos” mais ou menos sérios que incluíam ficar de joelhos ou mesmo apanhar com a “tabuada" de madeira nas mãos, quando alguém tinha tido a coragem de dar um pontapé nalguma bola de andebol ou basquetebol. 

Mas sobretudo a frustração que eu sentia (estive lá dos meus dez aos quinze anos) que me dissessem para jogar andebol mas que não podia jogar futebol. Nao sei se havia mais algum colégio com a mesma postura quanto a futebol. Não creio que houvesse , mas se houver alguém que esteve em algum colégio com a mesma mentalidade,  gostava de saber. Em Montariol, quanto a eles, era um jogo violento…

Bom, imagina que um simples menu me deu ensejo a desabafar as minhas frustrações da minha juventude! Junto a foto do menu, devidamente “assinado” pelo comandante do Niassa na página da “Ementa” . A assinatura do capelão, José Maria da Fonseca, está na primeira entre a minha e a de um outro alferes,  que não me recordo quem seja.

A quem ler isto um grande abraço. E,  se for antes do Natal, Boas Festas e um Ano Novo tão bom quanto possível para todos.

João Crisóstomo (e Vilma),  Nova Iorque

PS - Luís, tinha aqui uma lista de quase meia centena de endereços de email, para mandar aos meus (e, alguns, da Vilma) amigos e conhecidos da Tabanca Grande, com votos de Merry Christmas and Happy New Year... Aproveuto este ensejo, para de uma só penada desejar festas felizes a todos vocês, os amigos e camaradas da Tabanca Grande... E, de acordo com a tua habitual solicitação, aproveito também para fazer  a minha "prova de vida"!

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Guiné 61/74 - P26180: Notas de leitura (1746): "A pesca à baleia na ilha de Santa Maria e Açores", do nosso camarada e amigo Arsénio Puim: "rendido e comovido" (Luís Graça) - Parte I

 


Capa do mais recente livro do nosso camarada Arsénio Chaves Puim, "A Pesca â Baleia na Ilha de Santa Maria e Açores" (Ponta Delgada: Letras Lavadas Edições, 2024, il., 160 pp., preço de capa: c. 18 euros)

Dedicatória ao nosso editor Luís Graça e esposa Maria Alice Carneiro: 

"Ao meu querido grande amigo Luís Graça e sua esposa, com muita estima e consideração e os melhores votos. Vila Franca do Campo, 27 de outubro 2024. Arsénio Chaves Puim".


Sinopse > A Pesca à Baleia na Ilha de Santa Maria e Açores


«Com o livro '
A Pesca à Baleia na Ilha de Santa Maria', o investigador / escritor Arsénio Puim vem tirar a sua ilha do obscurantismo nesta saga, dando-lhe (também) a relevância merecida, assim como dar precioso contributo para a história mais alargada e profunda da Baleação nos Açores, agora mais enriquecida com a presente obra.

"O livro 'A Pesca à Baleia na Ilha de Santa Maria', para além de compulsar o enquadramento histórico da saga, nesta ilha, desde a influência à implantação local; a destrinça das duas épocas da baleação ocorridas; registos de vivências bem-sucedidas ou fatídicas e o relevante impacto socio-económico da atividade, incorpora também um importante 'Glossário Baleeiro', de base fortemente oral e com formas aportuguesadas de empréstimos do Inglês (influência americana)".


José de Andrade Melo (autor do prefácio, op cit, 
pp. 17-20).

Sobre o autor: Arsénio Chaves Puim

(i) Nasceu em 1936 na ilha de Santa Maria, no lugar da Calheta,, freguesia de Santo Espírito, onde se situa o porto baleeiro do Castelo;

(ii) Fez os estudos primários na sua freguesia natal e completou, no Seminário de Angra do Heroísmo, o Curso de Teologia, tendo exercido o ministério sacerdotal até 1976;

(ii) No mesmo ano, concluiu o curso de enfermagem na Escola Superior de Enfermagem de Ponta Delgada e exerceu esta profissão até 1995;

(iv) Em Santa Maria, foi também professor de Português e História no Externato, exerceu os cargos de Vereador e Presidente da Câmara Municipal de Vila do Porto, e foi co-fundador do Museu Etnográfico de Santa Maria e do jornal “O Baluarte de Santa Maria”, do qual foi o primeiro diretor;

(v) Vive desde 1982 em Vila Franca do Campo, onde desenvolveu uma ampla participação cívica, designadamente como membro de diversos órgãos autárquicos, Mesário da Santa Casa e, ainda, como redactor principal do jornal “A Crença”;

(vi) Arsénio Puim publicou, desde 2001, quatro livros no domínio da história e etnografia açorianas, particularmente da ilha de Santa Maria;

(vii) Em 2009, foi agraciado com a Medalha de Cidadão Honorário e de Mérito Municipal, atribuída pela Câmara Municipal de Vila Franca do Campo.

Fonte: Letras Lavadas Ediçóes, Ponta Delgada

... (vii) "last but not the least", foi nosso camarada no TO da Guiné, como alf mil graduado capelão, CCS / BART 2917 (Bambadinca, 1970/72); é membro da nossa Tabanca Grande, autor da série "Memórias de um alferes capelão"; tem 76 referências no nosso blogue.

1. Quando um autor escreve isto:

(...) "Nasci, criei-me e vivi num meio baleeiro. Assisti às arriadas e às varadas dos botes, vi muitas baleias e o seu processamemnto, quer de cardume quer bules (...) grados (um deles tinha o excecional comprimento de 21,80 metros), comi pão frito no azeite a ferver dos caldeiros, fui alumiado, em criança, pela luz do óleo de baleia, convivi dia a dia com baleeiros e aprendi a linguagem e cultura baleeiras desde os primeiros anos de vida" (...)

... Um leitor como eu fica logo rendido (e comovido), lendo o resto do livro de um fôlego (160 pp., ilustradas com 29 figuras, 6 mapas e 6 quadros, incluindo mais de 60 referências bibliográficas, 180 notas de rodapé, e mais de 4 dezenas de termos do "glossário baleeiro açoriano".

De repente, descobres que estamos a falar de um experiência humana do passado, única, irrepetível, fortemenete ligada à identidade e à sobrevivência de um punhado de homens e suas famílias, numa ilha (e num arquipélago) perdida no Atlàntico.... 

Felizmente que hoje já não se caçam cachalotes e outras espécies de baleias em águas territoriais portuguesas,  mas tu não podes ficar indiferente à saga baleeira nem à gesta dos nossos pescadores do bacalhau, e dos demais homens ( e mulheres) do mar. De resto, tens uma costela de toda essa brava gente que de há séculos afronta mas respeita o mar e todos os seres que nele habitam.

Arsénio, não é apenas por cortesia e por camaradagem que estou a fazer esta e outras notas de leitura do teu livro.  Obrigados, eu e a Alice,  pelo teu livro com dedicatória. Foi uma bela prenda de Natal. Vamos falando.

(Continua)

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terça-feira, 5 de novembro de 2024

Guiné 61/74 - P26117: (In)citações (268): Antigos combatentes e capelães... "Confessores da Pátria 'versus' Confessores da Fé" (Manuel Lopes, ex-cap inf, CCAÇ 3396, "Lenços Negros", Moçambique, 1971/73)



Foto nº 3 > Anadia > Moita > 42º convívio anual do pessoal da CCAÇ 3396, "Lenços Negros" (Moçambique, 1971/73) > 25 de maio de 20214 > igreja Matriz de Moita > Foto de grupo, no final da celebração litúrgica.


Fotos (e legendas); © Manuel Lopes (2024). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Por mail do passado domingo dia 27 de outubro, o cor art ref António J. Pereira da Costa, nosso tabanqueiro de longa data (12/12/2007) e  om 203 referências no blogue, chamou-nos a atenção para um curioso texto divulgado por um seu camarada do curso da Academia Militar, do ano de 1964, Manuel Lopes, e que tem por título "60º Aniversário da entrada na Academia Militar: Confessores da Pátria 'versus' Confessores da Fé".

O Tó Zé (TZ, como é conhecido por alguns de nós) ou PK (pelos seus camaradas da AM) sugeriu que o texto poderia eventualmente ter interesse para o blogue.

E até mais: "Lembrei-me de propor ao blogue a atribuição  [do título] de 'Confessores da Pátria' aos padres das Companhias que amparavam a malta nas suas diferentes dificuldades espirituais."

E uma vez obtida a autorização do autor (Manuel Maria Martins Lopes, cor inf ref, ex-cmdt da CCAÇ 3369, "Lenços Negros", Moçambique, 1971/73), aqui vão os dois textos em questão. 


 (i) 60º Aniversário da entrada na Academia Militar: Confessores da Pátria 'versus' Confessores da Fé

por Manuel Lopes (cor inf ref)

Caros camaradas:

No final da celebração da missa, adentro do programa das comemorações do 60º Aniversário da nossa entrada na Academia Militar, tive oportunidade de prestar uma singela homenagem à Igreja que esteve sempre presente durante a nossa atividade militar, lembrando também o Padre Gamboa, o nosso capelão que nos recebeu à chegada.

Evoquei depois o testemunho recente do Padre Vitor Espadilha, que na celebração da missa (dia 25 de maio, na Igreja Matriz de Moita,  Anadia) do 42º Convívio anual de ex-combatentes, revelou que a Igreja tinha uma distinção especial para aqueles que se sacrificaram e deram a vida pela causa da Fé. Chamam-se os 'Confessores da Fé'.

Por isso, para nós que nos sacrificámos e jurámos dar a vida pela Pátria, o Padre Vitor Espadilha distinguiu-nos com a designação de 'Confessores da Pátria'.

Assim, registar as nossas vivências militares faz parte da nossa condição de 'Confessores da Pátria'.

Abraço amigo.

Lisboa, 26 de outubro de 2024

Manuel Lopes

 

(ii) 'Lenços Negros', Confessores da Pátria 'versus' Confessores da Fé

por Manuel Lopes


À semelhança de anteriores convívios anuais organizados pelos ex-combatentes da CCaç 3396, 'Lenços Negros', mobilizados para Moçambique de 1971 a 1973, teve lugar na Moita, Anadia,  no passado dia 25 de maio, como tem sido habitual em todos os convívios, a
celebração de uma Missa por intenção daqueles que já partiram.

A passagem pela Igreja Matriz da Junta de Freguesia da Moita ficaria assim indelevelmente marcada pela saudação especial protagonizada pelo Senhor Padre Vitor Espadilha, na presença de ex-combatentes, familiares e amigos, que aqui destacamos:

“Ao ver os vossos cabelos brancos (alguns já os perderam!...), eu imagino vocês rapazinhos novos, há uns anos atrás, convivendo e sonhando e depois com a vida mais entroncada pelo problema da guerra!...

"Tivestes que ir para lá, sim, não, sim?!...

"Aquilo que foi o Portugal colonial e a separação da Mãe, do Pai, da esposa que ficava!...

"As notícias que chegavam e não chegavam!...

"Saudades da Terra!...

"As diferentes complicações que provocamos e dobramos nos sonhos de qualquer rapaz jovem!...

"Mas será que vocês estavam sós?!

"Agora está alguém ao vosso lado, a vossa esposa, os vossos filhos, os vossos netos!...

"Outros não chegaram, lembramo-los hoje também.

"Celebramos a gratidão e o dom da Vida!...

"Nósm na Igreja, temos uma distinção, com os mártires como São Sebastião. São os que morreram por causa da Fé, são representados com uma palma na mão, são os Confessores que foram para uma situação de luta, arriscando a Vida, prontos a morrer, fortes a dar
ajuda. Esses que estavam dispostos a dar a Vida, chamam-se na Igreja 'Confessores da Fé'.

"Então vocês são 'Confessores da Pátria', por quem lutaram, a quem estavam dispostos a dar a Vida.”


Continuando a celebração da Missa o Senhor Padre Vitor Espadilha convidou os ex-combatentes para se juntarem à sua volta no altar:

“Quando a gente vai num barco ou num avião, o destino do barco ou do avião, é o destino daqueles que lá vão, de todos que o ocupam!

"Ou chega ao porto ou não chega!...

"E vocês que estavam na Companhia, o destino era igual, não é?! Era uma Unidade que vocês criaram, que vos liga profundamente para o resto das vossas Vidas!!...

"Então quero que vocês dêem as mãos e rezem comigo!”




Foto nº 1 > Anadia > Moita > 42º convívioo anual do pessoal da CCAÇ 3396, "Lenços Negros" (Moçambique, 1971/73) > 25 de maio de 20214 > greja Matriz de Moita > Comunhão e partilha em torno do altar


E o Senhor Padre Vitor Espadilha continuou a surpreender-nos com o pedido seguinte:

“Queria que ficasse na Igreja um símbolo da vossa presença!...

"Eu vou pedir a um de vocês que me dê um Lenço Negro!...

"Quem me dá um Lenço Negro?!

"Por favor, não coloque aqui no altar, vai entregar a Ela, a Nossa Senhora de Fátima, para que continue sempre nas mãos Dela!"...


Carlos Costa, organizador do Convívio, subiu então para uma cadeira a fim de colocar um Lenço Negro nas mãos da imagem de Nossa Senhora de Fátima que tinha sido colocada no altar no início da celebração da Missa.

"A partir de agora ficará sempre na Paróquia!!", anunciou o Senhor Padre Vitor Espadilha.



Foto nº 2 > Anadia > Moita > 42º convívio anual do pessoal da CCAÇ 3396, "Lenços Negros" (Moçambique, 1971/73) > 25 de maio de 2024 > Igreja Matriz de Moita > Um Lenço Negro nas mãos de Nossa Senhora de Fátima



Seguiu-se o Cântico entoado e aplaudido por todos os presentes:

Miraculosa, rainha dos Céus,
Sob o teu manto tecido de Luz,
Faz com que a guerra se acabe na Terra,
Paz entre os homens, a Paz de Jesus!
Pelas crianças, flor em botão,
Pelos velhinhos, sem Lar, sem Pão,
Pelos Soldados que à guerra vão,
Senhora,  aceita minha oração!


No final o Padre Vitor Espadilha, qual Lenço Negro, juntou-se à fotografia à saída da Missa na Igreja Matriz, tendo à sua frente o Mateus, neto do Aníbal Duarte Santos, organizador local do Convívio   (Fot0 nº 3, vd. acima).

Alguns dias mais tarde tivemos oportunidade de enviar este email de agradecimento ao Senhor

"Padre Vitor Espadilha:

"Bom dia Senhor Padre Vítor, Lenço Negro:

"Só agora tive conhecimento do seu email, por isso aqui estou a dar notícias.

"Antes de mais os meus agradecimentos, em meu nome, de todos os ex-combatentes, familiares e amigos dos Lenços Negros. A sua benção no altar e a oferta de um Lenço Negro a Nossa Senhora de Fátima serão sempre referências indeléveis do nosso 45º Convívio anual.

"A CCaç 3396 que já tinha sido consagrada a Nossa Senhora em 1971, volta de novo ao seu Convívio, passados 53 anos, reconfortados com a sua mensagem de Paz.

"Obrigado. Vamos continuar em contacto. Vou convidá-lo para a nossa página de 'Moçambique, Lenços Negros' para nos continuar a acompanhar com a sua profunda mensagem de estima, compreensão e solidariedade.

"Obrigado. Abraço. Manuel Lopes"



O Senhor Padre Vitor Espadilha não tardou a responder assim:

"Boa noite. Fico muito honrado...vocês são nossos HERÓIS... contem comigo... sempre..."

Ao fim de 45 Convívios anuais da CCaç 3396, "Lenços Negros", e em tempo de comemoração dos 50 anos do 25 de Abril, nunca nos tinham apelidado de HERÓIS, quais Confessores da Pátria.

A Igreja, como nenhuma outra Instituição através do Padre Vitor Espadilha, soube interpretar e sublimar o tempo de guerra e os sacrifícios que lhe estão intimamente associados.

Habituado a identificar os ex-combatentes como Heróis da Liberdade, foi reconfortante ouvir da parte do Padre Vitor Espadilha a sua identificação como HERÓIS, remetendo-nos para a importância da Igreja e dos valores religiosos a ela ligados que nos acompanharam nos
diferentes teatros de operações.

Bem haja,  Senhor Padre Vitor Espadilha.

Foi reconfortante, salutar e estimulante a nossa passagem pela Igreja Matriz da Moita, marco indelével das nossas vivências de guerra e de Paz.

Lisboa, 16 de junho de 2024.

Manuel Lopes

PS - No programa do Convívio estava a deposição de uma coroa de flores junto ao Monumento dos ex-combatentes, a visita ao Museu do Vinho e a realização de um almoço no Restaurante D. Sancho. Mas o essencial já tinha acontecido na Igreja Matriz da Moita.

(Revisão / fixação de texto, título do poste: LG)

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Nota do editor:

Último poste da série >31 de outubro de 2024 > Guiné 61/74 - P26100: (In)citações (267): Memorando sobre a Escola São Francisco de Assis, em Timor, entregue ao primeiro-ministro Xanana Gusmão através do embaixador Dionísio Babo Soares, representante do país nas Nações Unidas (João Crisóstomo)

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Guiné 61/74 - P26048: Álbum fotográfico do Padre José Torres Neves, ex-alf graduado capelão, CCS/BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) - Parte XVIII: As últimas fotos de Infandre



Foto nº 1A >  Campanha de vacinação contra a cólera: o estoicismo da bajudinha balanta (1)


Foto nº 1B > 
 Campanha de vacinação contra a cólera: o estoicismo da bajudinha balanta (2)


Foto nº 1C > Campanha de vacinação contra a cólera: o estoicismo da bajudinha balanta (3)... Até o nosso cabo está com um sorriso amarelo...


Foto nº 1 > Campanha de vacinação contra a cólera...


Foto nº 2A > Campanha de vacinação contra a cólera: um guinemse (possivelmente do Pel Caç Nat 58) faz de escriturário


Foto nº 2 > Campanha de vacinação contra a cólera:  um 'homem grande' espera a sua vez


Foto nº 3 >  Miúdos com um instrumento musical balanta, um cordofone: julgamos tratar-se do tradicional 'violão de 3 cordas'...


Foto nº 4 >   O padre José Torres Neves a ajudar uma mulher a pilar o arroz: uma função que não fazia parte das "obrigações" do capelão militar...


Foto nº 5A > Aspeto parcial da tabanca (balanta) de Infandre


Foto nº 5> A tabanca (balanta) de Infandre


Foto nº 6A > Uma morança: imagine-se o trabalho que implicava arranjar regularmente a cobertura (hoje o zinco substituiu o colmo)


Foto nº 6 > O destacamento de Infandre


Foto nº 7 > Um pôr do sol


Foto nº 8 > Marcas, num tronco de árvore, da violência do ataque a um coluna militar, em 13/10/1970 (**)


Foto nº 9 > Partida da equipa de picagem (?), antes da saída de um coluna


Foto nº 10 A > Coluna Infandre - Braia: vê-se, pelo trilho, que se estava na época das chuvas


Foto nº 10 > Coluna Infandre Braia (2)


Guiné > Zona Oeste > Sector o4 (Mansoa) > Infandre > CCAÇ 2589 (Mansoa, Infandre, Braia e Cutia, 1969/71) + Pel Caça Nat 58 > Fotos do álbum do Padre José Torres Neves. 


Fotos (e legendas): © José Torres Neves (2024). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



1. Mensagem do nosso camaradda Ernestino Caniço, com data de 07/10/2024, 17:04

Caros amigos

Espero e desejo que se encontrem bem, tal como as vossas famílias.

Anexo as últimas fotos de Infandre do álbum do meu amigo Padre Zé Neves.

Desta vez o espaço temporal desde as últimas fotos foi um pouco mais prolongado (*).

Prestes a fazer os 80,  continuo a trabalhar todos os dias, com gosto. Deixarei de o fazer quando o corpo e/ou a mente se recusarem.

Votos de ótima saúde.

Um grande abraço, Ernestino Caniço


2. Estas são as últimas fotos, relativas a Infandre,  do álbum da Guiné  do nosso camarada José Torres Neves, ex-alf graduado capelão, BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) (*).

Membro da nossa Tabanca Grande, nº 859, desde 2 de março de 2022, é missionário da Consolata, temdo sido  um dos 113 padres católicos que prestaram serviço no TO da Guiné como capelães. No seu caso, desde o dia 7 de maio de 1969 a 3 de março de 1971. 

Quanto ao BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) (divisa: "Nós Somos Capazes"), recorde-se que tinha como subunidades de quadrícula: 
  • CCAÇ 2587 (Mansoa, Uaque, Rossum e Bindoro, Jugudul, Porto Gole e Bissá);
  • CCAÇ 2588 (Mansoa, Jugudul, Uaque, Rossum e Bindoro);
  • CCAÇ 2589 (Mansoa, Infandre, Braia e Cutia).
Destacado em Infandre estava também o Pel Caç Nat 58. Sobre Infrandre temos 27 referências.

Temos vindo a publicar fotos das suas visitas como capelão aos diversos aquartelamentos e destacamentos do Sector Oeste, O4 e outros: Mansoa, Bindoro, Bissá, Braia, Infandre, Cutia, Encheia, Dugal, Enxalé...

O nosso camarada e amigo Ernestino Caniço (ex-alf mil cav, cmdt do Pel Rec Daimler 2208, Mansabá e Mansoa; Rep ACAP - Repartição de Assuntos Civis e Ação Psicológica, Bissau, fev 1970/fez 1971, hoje médico, a residir em Tomar) fez amizade com o Zé Neves. E este confiou-lhe o seu álbum fotográfico da Guiné, que temos vindo a publicar desde março de 2022. São cerca de duas centenas de imagens, provenientes dos seus diapositivos, digitalizados. Uma coleção única, preciosa.
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Notas do editor:


(**) Vd. poste de 30 de abril de 2024 > Guiné 61/74 - P25460: Álbum fotográfico do Padre José Torres Neves, ex-alf graduado capelão, CCS/BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) - Parte XVI: Infandre, de trágica memória

quarta-feira, 17 de julho de 2024

Guiné 61/74 - P25751: Álbum fotográfico do Padre José Torres Neves, ex-alf graduado capelão, CCS/BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) - Parte XVII: Tabanca e destacamento de Infandre


Foto nº 1 > O capelão e a pequena gazela (1)


Foto nº 2 > O capelão e a pequena gazela (2)


Foto nº  3> O capelão e a pequena gazela (3)

Foto nº 4 > A "psicossocial": um 1º cabo da CCÇ 2589 ajudando uma mulher a pilar (o arroz)


Foto nº 5 > Um balanta construindo uma tulha de barro para guardar os cereais (e em especial o arroz)

Foto nº 6 >   O "casino"...


Foto nº 7 >  Dois unimog  404 (1)


Foto nº 7A >  Dois unimog  404 (2)


Foto nº 7 > Coluna Infandre - Braia, de manhã cedo, e no tempo da chuva


Foto nº 8A> Coluna Infandre - Braia: aspeto da segurança (a cargo, presunivelmente, do Pel Caç Nat 58... Emprimeiro plano, do lado esquerdo, o tubo do morteiro 60.



Foto nº 9 >  Infandre, de manhã e na estação das chuvas: foto tirada do "tanque" (fonte ?)

Guiné > Zona Oeste > Sector o4 (Mansoa) > Infandre > CCAÇ 2589 (Mansoa, Infandre, Braia e Cutia, 1969/71) + Pel Caça Nta 58 > Fotos do álbum do Padre José Torres Neves. 


Fotos (e legendas): © José Torres Neves (2024). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Continuamos a publicar fotos do álbum da Guiné  do nosso camarada José Torres Neves, ex-alf graduado capelão, BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) (*)... 

Membro da nossa Tabanca Grande, nº 859, desde 2 de março de 2022, é missionário da Consolata, temdo sido  um dos 113 padres católicos que prestaram serviço no TO da Guiné como capelães. No seu caso, desde o dia 7 de maio de 1969 a 3 de março de 1971. 

Quanto ao BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) (divisa: "Nós Somos Capazes"), tinha como subunidades de quadrícula: 

  • CCAÇ 2587 (Mansoa, Uaque, Rossum e Bindoro, Jugudul, Porto Gole e Bissá);
  • CCAÇ 2588 (Mansoa, Jugudul, Uaque, Rossum e Bindoro);
  • CCAÇ 2589 (Mansoa, Infandre, Braia e Cutia).
Destacado em Infandre estava também o Pel Caç Nat 58. (Sobre Infrandre temos 24 referênciad.)

O nosso camarada e amigo Ernestino Caniço (ex-alf mil cav, cmdt do Pel Rec Daimler 2208, Mansabá e Mansoa; Rep ACAP - Repartição de Assuntos Civis e Ação Psicológica, Bissau, fev 1970/fez 1971, hoje médico, a residir em Tomar) fez amizade com o Zé Neves. E este confiou-lhe o seu álbum fotográfico da Guiné, que temos vindo a publicar desde março de 2022. São cerca de duas centenas de imagens, provenientes dos seus "slides", digitalizados.

Temos vindo a publicar fotos das suas visitas como capelão aos diversos aquartelamentos e destacamentos do Sector Oeste, O4 e outros: Mansoa, Bindoro, Bissá, Braia, Infandre,Cutia, Encheia, Dugal, Enxalé...

De  Infandre, o Ernestino Caniço mandou-nos, com data de 30 de junho último, mais umas tantas fotos que pubicamos, devidamente editadas e, tanto quanto possível, com legendas. Ainda tem lá mais dez...  Obrigado a ambos. Saúde e longa vida ao padre José Torres Neves. 

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Nota do editor:

(*) Último poste da série > 30 de abril de  2024 > Guiné 61/74 - P25460: Álbum fotográfico do Padre José Torres Neves, ex-alf graduado capelão, CCS/BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) - Parte XVI: Infandre, de trágica memória