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quarta-feira, 12 de junho de 2019

Guiné 61/74 - P19884: Efemérides (304): O meu dia de Portugal, 10 de junho de 2019 (Virgílio Teixeira, Vila do Conde)


Foto nº 9

Foto nº 8


Foto nº 3

Foto nº 1 

Foto nº 4


Foto nº 10


Foto nº 6


Foto nº 11

Vila do Conde > 10 de Junho de 2019 > Homenagem aos vilacondenses, ex-combatentes da guerra do ultramar

Fotos (e legendas): © Virgílio Teixeira (2019). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



O MEU DIA DE PORTUGAL – 10 DE JUNHO DE 2019

por Virgílio Teixeira


Ontem, como de costume todos os anos, nestes últimos, como habitante desta terra que me foi adoptando – Vila do Conde – comecei o dia a ver na TV as comemorações oficiais do Dia de Portugal, este ano, em Portalegre.

Fiquei logo totalmente ‘pregado’ no discurso de João Miguel Tavares, indigitado para ser o mandatário das comemorações na sua terra. Segundo ele, ficou muito admirado e agradado por este PR escolher ‘Um Zé Ninguém – segundo as suas palavras – ‘para levar a cabo tão grande tarefa. E saiu-se muito bem, o seu discurso foi diferente de tudo o que se tem visto por aí fora. Portanto se me perguntarem qual é o meu Curriculum, respondo apenas que ‘sou Português’, e com muito orgulho, nada mais.

Mas o dia ainda estava no inicio:

1 - Por volta do meio dia, saímos de casa, coloquei a minha medalha na lapela e fui ao fim da missa que antecede as comemorações, aqui, nesta terra tão pequena. Juntei-me ao cortejo na direcção do monumento ao Combatente e seu Anexo, uma Estátua daquela mãe que espera junto ao Rio, o seu filho ‘vindo do outro lado do mar…’ [Foto nº 10]

A cerimónia, organizada pela Associação dos Combatentes cá do sitio [, Associação Social e Cultural dos Vilacondenses Ex-Combatenets do Ultramar, com págin ano Facebook,] presidida pelo já cansado Nascimento Rodrigues, foi mais do mesmo, e cada vez mais pobre e com menos gente. Antes havia uma força militar com uma secção, para fazer as honras militares, agora nem um Bombeiro lá temos. Uma tristeza.

Alguma gente da Politica, Presidente da Camara, Vereadores, uns convidados, o nosso Padre Bártolo [Paiva Gonçalves Perereira] – com 83 anos, ainda trabalha, foi capelão militar nos 3 cenários de guerra, com 3 comissões - e pouco mais. [Foto nº 3]

As flores, os discursos cada vez mais sem um fundo novo, esgotados, até fazer sono. Mas pelo menos fazem alguma coisa e eu não faço nada. Bem hajam.

Leite Rodrigues e Virgílio Teixeira, na Tabanca
de Matosinhos em 5/9/2018 (*)
Tirei umas fotos, encontrei lá um dos nossos camaradas , ‘Capitão',  não me lembro o nome, esteve no almoço em Matosinhos de homenagem a um camarada falecido [, o Joaquim Peixeoto], ele tem uma foto comigo no almoço, mas não encontro o Poste para ver o nome dele.  [Leite Rodrigues] [Foto nº 1] (*)

Ainda o cumprimentei, mas percebi que ele não me reconheceu, porque me tratou por senhor. Ele foi apanhado de surpresa para fazer um discurso e lá se safou, eu nem isso faria.

Não havia corneteiro para o toque a finados, apenas um som da rádio, no final com o Hino Nacional e fecho das cerimónias, muito pouco, mesmo pouquinho…. (**)

Ainda falei com o Nascimento, ele queria que eu fizesse parte da Associação, porque falta lá, segundo ele, gente mais letrada, com outras ‘patentes’, mas eu não sirvo para isso, e como sempre lhe disse, eu não pertenço a esta terra, estou por cá de passagem, a ver o tempo a passar.

Ele em 1973, juntamente com outros irmãos, abriu em Vila do Conde, a primeira coisa fora de série, Restaurante – Snack Chez Nous. Andava há tempos para lhe perguntar se o nome foi importado da Guiné adaptado ao Chez Toi, mas não, foi um irmão que lhe deu o nome, mas este importado de Angola. Fiquei desiludido, pois ainda lhe ia perguntar mais sobre o Chez Toi, ele diz que ouviu falar disso, mas nunca lá foi, é da geração de 68-70, na Guiné.

2 – Como estamos na época de São João, as festas da Vila fazem-se por aí muitos ‘eventos’

À frente de quase tudo, anda a minha Nora, directora dos Museus, Ivone, que é ‘pau para toda a colher’, uma mulher de garra nestas coisas da sua terra, e no final quem paga a factura é o meu filho.

- Havia uma concentração, ou passagem, de motards sob a sigla de ‘lés a lés’, com paragem obrigatória na nossa Nau,  na doca do Rio. Mais umas fotos e vamos almoçar, que está na hora.

- De tarde, e junto à Nau, houve fado pela Tuna académica, não sei de onde, talvez do Porto, foi bonito, porque a minha mulher gosta, e levou-me a velhos tempos, mas acabou cedo. [Foto nº 6]

O dia sempre frio, vento gelado, a minha mulher não aguenta, andamos vestidos como no Inverno, apesar do Sol espreitar, mas esta terra não me serve, já disse.

- Enquanto estivemos ali, já no final, eu ia olhando para o céu, e contava os aviões que passavam, vindos do aeroporto do Porto – Pedras Rubras. De dois  em dois minutos passava um, no final já ia quase em 20, então lembrei-me de outro programa.

- Vamos então ver os aviões no aeroporto de Pedras Rubras - agora chamam de Sá Carneiro, mas para mim é sempre o velho nome, daquele barraco que eu nos anos 50 vi a construir naquele descampado chamado então de Pedras Rubras, e assim ficou. Depois ergueu-se novo edifício e pista, e já lá aterrei quando vim de férias em 1969, era já um aeroporto, mas hoje, é um Super-Aeroporto, o mais belo de todo o mundo, que também assisti à sua construção, bem como a todas as grandes obras realizadas neste Milénio.

- Para quem não saiba, assisti à construção de raiz do Hospital São João do Porto, ainda a Asprela era um enorme campo cheio de nada, e hoje não cabe lá mais nada.

- Assisti à construção do Estádio das Antas, à sua inauguração, lá vi muitos jogos, quer nacionais quer internacionais, e por fim à sua demolição.

- Assisti, já neste milénio a todas as grandes obras que se fizeram no Porto, palmilhei a pé as linhas do metro em construção, estive nas profundezas das linhas subterrâneas, vi com alguma tristeza á demolição do Museu do elétrico na Rotunda da Boavista, e depois à construção da Casa da Musica nesse local.

- E tanta coisa, eu era um perfeito ‘fiscal de obras’ seria esta a minha tendência profissional, meto o nariz em tudo que está a ser demolido e a ser construído, especialmente as grandes obras. Posso dizer que não havia Auto Estrada, IC, IP e outras, onde eu não estivesse lá a ver, e a inauguração era imprescindível.

- Fui dos primeiros a fazer a viagem inaugural do Metro do Porto, em finais de 2001, com um bilhete oferecido, ainda sem valor, uma amostra do que seria o futuro ‘andante’.

- E fico por aqui, o resto da história está nas minhas memórias, que agora vou passar a fotografias, ainda não sei bem como, mas vou arranjar uma forma.

- Li nas minhas andanças pelo Google, na procura dos meus icónicos Cafés do Porto, que o antigo Café Imperial na Praça da Liberdade, por onde andei nos passados anos 60, hoje mais uma loja da cadeia McDonald’s, foi considerado ‘O mais bonito do Mundo’ de toda a cadeia da McDonald’s, e fiquei surpreendido e feliz por isso.

- Chegados mais uma vez ao nosso maior e mais bonito aeroporto do país – tenho de dizer isto senão fica tudo lá para outros locais -, fica-se impressionado com a quantidade enorme de pessoas e malas, os Metros de 2 carruagens chegam carregados de Turistas, e logo vão cheios com aqueles que chegam.

- Fui ver se filmava a pista, mas é difícil agora, tem várias paredes de vidros e nem o som se consegue ouvir, só a pista e eles a chegarem e levantarem. Fiquei ali 10 minutos, e contava pelo relógio, cada minuto estava preenchido, levantava um, e atrás aterrava outro, minuto a minuto, era impressionante, bem como as filas para o check-in.

- Lanchamos qualquer coisa a preços de turista, dava quase para um jantar aí numa tasca, e comia-se e ali só se cheirava, mas bom e eficiente serviço, limpeza quanto baste, eficácia por todos os lados, nada de confusões nem discussões, um bom lugar para passar um Domingo chato de chuva ou trovoada.

- Ainda fiz umas fotos minúsculas aos aviões, pois a minha máquina não dá para mais, reparei que são todos pequenos aviões dessas empresas de Low Cost. Lá chegam os novos turistas que se dirigem logo para a Estação do Metro, sabem disto melhor que a maioria dos moradores lá do sitio, que só andam de carro.

Às 8 horas fomos embora, o frio cada vez apertava mais, já nem as roupas de inverno chegam, mas parece-me que, segundo me disse a minha filha, que já noite o vento amainou e já puderam sair um pouco à rua a passear o cão. Eu andava em casa vestido à inverno.

- Como a minha mulher já deixa tudo adiantado, quando chegamos a casa, passado meia hora já tínhamos um ‘bom cozido à Portuguesa’ pois não como muito ao almoço, prefiro ao jantar.

As fotos:

Foto 1 – O discurso do Capitão  Falta-me o nome, mas acho que está ligado à equitação, e representante da Liga dos Combatentes. [Trata-se do capitão da GNR, reformado, o cavaleiro Leite Rodrigues, que tem uma escola de equitação em Leça da Palmeira (e que esteve na Guiné, como alferes miliciano, onde foi gravemente ferido em combate, em Sinchã Jobel),  O Leite Rodrigues sabe dar valor à solidariedade na dor e na perda, uma vez que já pssou por isto: em 2006, perdeu a sua filha, Filipa, de 14 anos, num trágico acidente com um dos seus cavalos.. A Filipa era uma promissora atleta da equitação portuguesa, tal como o pai (que foi atleta olímpico) vd. poste de

Foto 2 [Não incluída] – Estátua, a gravação dos nomes dos mortos do concelho de Vila do Conde, e agora também as fotos de cada um, os locais, as datas, de nascimento e morte.

Foto 3 – O Presidente da Associação, ao lado o Padre Bártolo, e a Presidente da Camara [, draª Maria Elisa de Carvalho Ferraz], de branco, o de boina é um elemento da associação.

Foto 4 – Eu, como assistente da cerimónia, fotografado pela minha filha

Foto 5  [Não reproduzida[ – As motas de parte dos mil Motards que passaram por Vila do Conde.

Foto 6 – A Tuna académica junto à Nau a tocar e cantar os seus fados

Foto 7 [Não reproduzida] – Aeroporto de Pedras Rubras. A chegada de um dos imensos aviões que por ali passaram, acho que está longe demais, mas não dá para chegar mais perto.

Foto 8 – O Cortejo, finda a missa, com as suas bandeiras, já em direcção ao local das cerimónias

Foto 9 – A estátua do combatente, tem cerca de 10 anos. Para o meu gosto não me agrada, mas não fui eu que a projectei.

Foto 10 – A ‘Menina dos olhos tristes’ a receber um ramo de flores. Este nome é de minha autoria, passei a designar assim, em homenagem à canção de Adriano Correia de Oliveira [, Porto, 1942 - Avintes, 1982],  chamada ‘a menina dos olhos tristes’ e a sua letra que nunca esqueci.

Foto 11 – Uma vista geral de uma das salas interiores do aeroporto, de grande luxo. [Do lado esquerdo, a esposa do autor. ]

Direitos reservados. Texto e imagens legendadas hoje, dia

2019-06-11

Virgilio Teixeira

[ ex-alf mil SAM, chefe do conselho administrativo, CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69); é economista e gestor, reformado; é natural do Porto; vive em Vila do Conde; tem mais de 130 referências no nosso blogue]
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Notas do editor:

(*) Vd. poste de 7 de setembro de  2018 > Guiné 61/74 - P18994: Convívios (873): Tabanca de Matosinhos, 4ª feira, dia 5, com 35 camaradas e amigos/as: Joaquim Peixoto (1949-2018), presente ! (Parte II)

(**) Último poste da série >  10 de junho de 2019 > Guiné 61/74 - P19877: Efemérides (303): a Tabanca Grande marca presença, hoje, 10 de junho de 2019, às 12h00, em Belém, Lisboa, junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar, debaixo do "poilão" mais frondoso que lá houver... Juntamo-nos todos, os que puderem aparecer, para uma "foto de família"...

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Guiné 61/74 - P18994: Convívios (873): Tabanca de Matosinhos, 4ª feira, dia 5, com 35 camaradas e amigos/as: Joaquim Peixoto (1949-2018), presente ! (Parte II)


Matosinhos > Tabanca de Matosinhos > Restaurante Espigueiro (ex-Milho Rei) > 5 de setembro de 2018 > Almoço de homenagem à memória do nosso saudoso camarada Joaquim Peixoto (1949-2018) > O régulo da Tabanca, Eduardo Moutinho dos Santos, falando do homenageado e da sua história de vida... No final, deixou uma garrafa de aguardente bagaceira, envelhecida, que o Joaquim lhe oferecera em tempos, produto da sua Tabanca de Guilamilo. Pelo Bando do Café Progresso, falaria ainda o José Ferreira e, pela Tabanca Grande, o nosso editor Luís Graça. O Joaquim pertenceu a estas três tertúlias, tendo frequentado ainda a Tabanca dos Melros (Gondomar). Em boa verdade, teríamos que lembrar ainda aqui a Tabanaca de Guilamilo, de que era o régulo, bem como a Tabanca da Sra. da Graça (Santa Marta de Penaguião), onde pontifica a matriarca Luísa Valente Lopes. Sem esquecer a Tabanca de Candoz, onde ele foi, com a Margarida, um ou duas vezes...


Matosinhos > Tabanca de Matosinhos > Restaurante Espigueiro (ex-Milho Rei) > 5 de setembro de 2018 > Almoço de homenagem à memória do nosso saudoso camarada Joaquim Peixoto (1949-2018) > Margarida Peixoto e Luísa Valente Lopes, mulher do nosso poeta e vitivinicultor José Manuel Lopes (Josema), que no final ofereceu um poema seu para a Margarida ler em voz alta: "Recuso dizer uma oração ao deus que te abandonou" (*)...


Matosinhos > Tabanca de Matosinhos > Restaurante Espigueiro (ex-Milho Rei) > 5 de setembro de 2018 > Almoço de homenagem à memória do nosso saudoso camarada Joaquim Peixoto (1949-2018) >A esposa do Brito da Silva  (ex.fur mil, CCAÇ 3414, Sare Bacar e Bafatá, 1971/73) e a Joaquina Carmelita, esposa do Manuel Carmelita, dois casais muito amigos do casal Peixoto,


Matosinhos > Tabanca de Matosinhos > Restaurante Espigueiro (ex-Milho Rei) > 5 de setembro de 2018 > Almoço de homenagem à memória do nosso saudoso camarada Joaquim Peixoto (1949-2018) > Foto de grupo, da direita para a esquerda, de pé: Maria Alice Carneiro, Maria Cancela, Margarida Peixoto, Luísa Valente Lopes, Manuela Teixeira e a jovem Andreia (que completou 13 anos nesse dia, e a quem todos cantámos os parabéns a você); sentadas, a esposa do Brito da Silva e a Joaquina Carmelita.


Matosinhos > Tabanca de Matosinhos > Restaurante Espigueiro (ex-Milho Rei) > 5 de setembro de 2018 > Almoço de homenagem à memória do nosso saudoso camarada Joaquim Peixoto (1949-2018) > Outra foto de grupo.


Matosinhos > Tabanca de Matosinhos > Restaurante Espigueiro (ex-Milho Rei) > 5 de setembro de 2018 > Almoço de homenagem à memória do nosso saudoso camarada Joaquim Peixoto (1949-2018) > A Margarida saudando a jovem Andreia


Matosinhos > Tabanca de Matosinhos > Restaurante Espigueiro (ex-Milho Rei) > 5 de setembro de 2018 > Almoço de homenagem à memória do nosso saudoso camarada Joaquim Peixoto (1949-2018) > O professor e a aluna: o capitão cavaleiro Leite Rodrigues, que tem uma escola de equitação em Leça da Palmeira (e que esteve na Guiné, como alferes, onde foi gravemente ferido em combate, em Sinchã Jobel), e a sua  jovem aluna, a amazona Andreia (nascida na África do Sul, vive em Moçambique, e fez 13 aninhos nesse dia). O Leite Rodrigues sabe dar valor à solidariedade na dor e na perda, uma vez que já pssou por isto: em 2006, perdeu a sua filha, Filipa, de 14 anos, num trágico acidente com um dos seus  cavalo.s.. A Filipa era uma promissora atleta da equitação portuguesa, tal como o pai (que foi atleta olímpico). As palavras que o Leite Rodrigues dirigiu à Margarida, np final da refeição, elogiando a sua coragem e dignidade,  tocaram-nos fundo, a todos nós, os presentes.




Matosinhos > Tabanca de Matosinhos > Restaurante Espigueiro (ex-Milho Rei) > 5 de setembro de 2018 > Almoço de homenagem à memória do nosso saudoso camarada Joaquim Peixoto (1949-2018) > Leite Rodrigues e Virgílio Teixeira, dois homens do Porto.


Matosinhos > Tabanca de Matosinhos > Restaurante Espigueiro (ex-Milho Rei) > 5 de setembro de 2018 > Almoço de homenagem à memória do nosso saudoso camarada Joaquim Peixoto (1949-2018) >José Ferreira e o primo, que andou na Marinha e no TO da Guiné.


Matosinhos > Tabanca de Matosinhos > Restaurante Espigueiro (ex-Milho Rei) > 5 de setembro de 2018 > Almoço de homenagem à memória do nosso saudoso camarada Joaquim Peixoto (1949-2018) >  Manuel Carvalho e o Isidro


Matosinhos > Tabanca de Matosinhos > Restaurante Espigueiro (ex-Milho Rei) > 5 de setembro de 2018 > Almoço de homenagem à memória do nosso saudoso camarada Joaquim Peixoto (1949-2018) >O régulo Zé Teixeira com os tabanqueiros Vitorino, Nelson e Abreu


Matosinhos > Tabanca de Matosinhos > Restaurante Espigueiro (ex-Milho Rei) > 5 de setembro de 2018 > Almoço de homenagem à memória do nosso saudoso camarada Joaquim Peixoto (1949-2018) > Brito da Silva é, agora, na Tabanca de Matosinhos, o único representante da CCAÇ 3414, a "açoreana", a que ele pertenceu juntamente com o seu camarada Peixoto. Reforcei, mais uma vez, o convite para ele se juntar à malta da Tabanca Grande.


Matosinhos > Tabanca de Matosinhos > Restaurante Espigueiro (ex-Milho Rei) > 5 de setembro de 2018 > Almoço de homenagem à memória do nosso saudoso camarada Joaquim Peixoto (1949-2018) > José Manuel Moreira Cancela. Escreveu na sua página do Facebook: "O nosso amigo Peixoto deixou-nos. Obrigado, amigo, pelos momentos que passámos juntos, e foram muitos. Os amigos só morrem quando nos esquecermos deles"...


Matosinhos > Tabanca de Matosinhos > Restaurante Espigueiro (ex-Milho Rei) > 5 de setembro de 2018 >  Manuel Carmelita, outro amigo do peito do Joaquim. Mora em Vila do Conde.


Matosinhos > Tabanca de Matosinhos > Restaurante Espigueiro (ex-Milho Rei) > 5 de setembro de 2018 > Almoço de homenagem à memória do nosso saudoso camarada Joaquim Peixoto (1949-2018) >A "aguardente do espírito do frade" (referência ao fantasma do frade que paira, há 170 anos, pela casa e quinta de Guilamilo). O rótulo foi desenhado por um camarada da Tabanca de Matosinhos.


Matosinhos > Tabanca de Matosinhos > Restaurante Espigueiro (ex-Milho Rei) > 5 de setembro de 2018 > Almoço de homenagem à memória do nosso saudoso camarada Joaquim Peixoto (1949-2018) > Aspeto da decoração da sala do restaurante, reservada à Tabanca de Matosinhos

Fotos (e legendas): © Luís Graça (2018). Todos os direitos reservados [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Continuação da publicação da notícia do convívio de 4ª feira passada, na Tabanca de Matosinhos, em que se homenageou a memória do nosso camarada Joquim Peito mas também a dignidade e a coragem da sua  conpanheira de uma vida, a Margarida (Guida).


Joaquim e Margarida (Monte Real, 2010).
Foto de Manuel Carmelita /
Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné
O convívio, dois dias depois do funeral, reuniu 35 camaradas e amigos/as do Joaquim, incluindo a sua viúva, Margarida.

Foi uma bela jornada de confraternização e solidariedade, com destaque para a figura da Margarida que reafirmou a sua vontade de continuar a fazer aquilo que o marido gostava: estar com os amigos e camaradas da Guiné, frequentar as suas tabancas, etc. 

Houve várias intervenções, emotivas, de alguns dos presentes, em nome pessoal ou das tabancas que representavam: Eduardo Moutinho dos Santos  e José Teixeira (Tabanca de Matosinhos); Luís Graça (Tabanca Grande), Leite Rodrigues, José Manuel Lopes, Maria Alice Carneiro, e, por fim, Margarida Peixoto... Para a Margarida foi um convivio, naturalmente "difícil (...) mas muito gratificante pela amizade, companheirismo, respeito e saudade, manifestada por todos pelo camarada Carlos Peixoto".

Fica aqui o soneto, dito pelo nosso editor Luís Graça, em seu nome pessoal, da Alice e dos demais presentes. Recorde-se queo Joaqim foi fur mil arm pes inf, MA, CCAÇ 3414 (Sare Bacar e Bafatá, 1971/73). A CCAÇ 3414 era uma "açoreana".


Soneto de homenagem a dois grã-tabanqueiros,
Joaquim Peixoto (Penafiel, 1949-Porto, 2018) e Margarida Peixoto

Joaquim, bom amigo e camarada,
nunca quiseste estar entre os primeiros,
mas, por nós, tens presença reservada
lá no Olimpo dos deuses e guerreiros.

Serás para sempre um dos nossos melhores,
e recordado com doce saudade,
por todos nós, da Guiné aos Açores,
sem esquecer a tua natal cidade.

A Guida, a tua mulher-coragem,
deu-nos o privilégio da sua presença,
juntando-se a esta homenagem.

O vosso Amor a Morte não o matou,
mesmo se, no final, foi a Doença
quem, à traição, a Vida te tirou.

Tabanca de Matosinhos, 5 de setembro de 2018

Luís Graça, Maria Alice Carneiro 
e demais amigos/as e camaradas presentes.

Foto: Manuel Carmelita (2010) / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné

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