Pesquisar neste blogue

Mostrar mensagens com a etiqueta O Nosso Livro de Estilo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta O Nosso Livro de Estilo. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 14 de abril de 2025

Guiné 61/74 - P26688: S(C)em Comentários (64): o blogue da Tabanca Grande, segundo Carlos Matos Gomes (1946-2025)


Carlos Matos Gomes (1946-2025)
Foto de José Morais
(com a devida vénia...)

1. Excerto do poste P26683 (*):


(...) Penso, sem qualquer lisonja, para a qual tenho espinha demasiado rígida e a boca demasiado dura, que este blogue é algo de extraordinário. Um daqueles casos que nos aquecem a esperança e nos incham a alma.

É extraordinário a vários títulos: pela ideia de reunir antigos combatentes num espaço democrático (o que quer dizer de livre expressão de cada um e de obrigatório respeito por todos e cada um dos outros), onde relatassem as suas experiências de há 30/40 anos, revivessem a sua grande aventura dos 20 anos, restabelecessem contactos, amizades e camaradagens, recordassem através da escrita e da imagem os lugares, os acontecimentos e as pessoas com quem partilharam os seus tempos da guerra, que servisse até de veículo de ajuda.

É extraordinário porque tem mantido o diálogo entre pessoas com diferentes visões da guerra e das situações num elevado nível de tolerância, mesmo quando o calor provoca reacções mais ásperas.

É extraordinário porque o colectivo do blogue conseguiu criar um "espírito de corpo" entre os tabanqueiros, que se reveem nas histórias, nos convívios que se vão multiplicando, nas acções que se desenvolvem, seja de solidariedade e ajuda ao povo da Guiné, seja a camaradas em dificuldades, seja ainda a familiares que procuram reconstituir as histórias de parentes seus na guerra.

O bloque e a Tabanca são um espaço de pureza e generosidade.

A pureza do blogue e dos seus tabanqueiros tem a ver com aquilo que é a sua matriz, a sua característica fundadora, o seu ADN: o blogue serve para relatar, contar, descrever, para transmitir emoções, para despejar pesos acumulados.

O blogue é a camaradagem, o que desaconselha grandes reflexões, análises e explicações. Deve continuar assim. É a sua força. (...) (**)
______________

Nota do editor:


(**) Último poste da série > 13 de abril de 2025 > Guiné 61/74 - P26682: S(C)em Comentários (63): Era o que faltava um miliciano, como o Rui Alexandrino Ferreira, com uma Torre e Espada! (Antº Rosinha)

quarta-feira, 2 de abril de 2025

Guiné 61/74 - P26643: O Nosso Livro de Estilo (17): Comentar é fácil... à sombra do acolhedor e fraterno poilão da nossa Tabanca Grande




Os vizinhos (freguesia de Santa Leocádia, concelho de Baião, para lá da linha ferroviária do Douro) da Quinta de Candoz  (freguesia de Paredes de Viadores, concelho do Marco de Canaveses) > 31 de março de 2018 > Foram estes socalcos e muros de pedra seculares que ajudaram a tornar arável a floresta de castanheiro e carvalho do Norte.... Metaforicamente falando, podemos dizer que "na Tabanca Grande cabemos todos, com tudo o que nos une e até com aquilo que nos pode separar"...


Foto (e legenda): © Luís Graça (2018). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]




I. Comentar é fácil (1)... sob o acolhedor e fraterno poilão da Tabanca Grande...


1.As opiniões aqui expressas, sob a forma de postes ou de comentários, são da única e exclusiva responsabilidade dos seus autores, não podendo vincular o fundador, proprietário e editor do blogue, Luís Graça, bem como a sua equipa de coeditores e demais colaboradores permanentes.

2. Camarada, amigo, simples leitor, registado ou não na Tabanca Grande: podes escrever no final de cada poste um comentário, uma informação adicional, um reparo, uma crítica, uma pergunta, uma observação, uma sugestão... 

De preferência sem erros nem abreviaturas.. Evita também as frases em maiúsculas ou caixa alta...

Basta, para isso, apontares o ponteiro do rato para o link Comentários, que aparece no fim de cada texto (ou poste), a seguir à indicação de Postado por Fulano Tal [Editor] at [hora], e clicares...





3. Tens uma "caixa" (a que chamamos a a nossa "montra pequena ou  traseira") para escrever o teu comentário que será publicado, após apreciação de um dos editores,

Infelizmente, e ao fim de 20 anos, tivemos que reintroduzir, temporariamente, a moderação ou triagem... E uma decisão a rever, em breve, após consulta dos editores e colaboradores permanentes.



Se tiveres uma conta no Google (como é o nosso caso, Tabanca Grande Luís Graça) deves usar essa identificação. 

Em suma,. tem que se escolher um "perfil":

  • Conta no Google / Blogger
  • Anónimo
  • Nome / URL

Mas também podes entrar como "anónimo": é obrigatório no final da mensagem pôr o teu nome, e facultativamente a localidade onde vives; sendo ex-combatente do ultramar, podes indicar o Teatro de Operações onde estiveste, local ou locais, posto e unidade a que pertenceste. 

Se tens uma página an Net, indica o nome e a URL (o link).


Não são permitidas abreviaturas de nomes, siglas, acrónimos, pseudónimos; e muito menos "falsos perfis" (os camaradas da Guiné têm a ombridade de "dar a cara", não se escondendo atrás do bagabaga do anonimato e da cobardia...). 

Se voltares ao blogue, poderas não encontrar logo a mensagem que lá deixaste, precisa do OK do editor, nesta fase de transição (em que voltámos a fazre a moderação / triagem d0s comentário)... 

 Repete as operações acima descritas para visualizar o teu comentário.

4. Escreve com total liberdade e inteira responsabilidade, o que significa respeitar as boas regras de convívio que estão em vigor entre nós. Por exemplo,

(i) não nos insultamos uns aos outros;

(ii) não usamos, em público, a 'linguagem de caserna' (asneiras, calão, etc.);

(iii) somos capazes de conviver, civilizadamente, com as nossas diferenças (políticas, ideológicas, filosóficas, culturais, étnicas, éticas, religiosas, estéticas, etc.);

(iv) somos capazes de lidar e de resolver conflitos 'sem puxar da G3';

(v) todos os camaradas têm direito ao bom nome e à privacidade;

(vi) não trazemos a "atualidade" política, social, desportiva, etc., para o blogue, etc.

Os editores reservam-se, naturalmente, o direito de eliminar todo e qualquer comentário que violar as normas legais (incluindo as do nosso servidor, Blogger/Google), bem como as nossas regras de bom senso e bom gosto que devem vigorar entre pessoas adultas e responsáveis, a começar pelos comentários ANÓNIMOS (por favor, põe sempre o teu nome e apelido por baixo), incluindo mensagens com:


(i) conteúdo racista, xenófobo, sexista, homofóbico, pornográfico, etc.;

(ii) carácter difamatório;

(iii) tom intimidatório, provocatório, insultuoso:

(iv) acusações de natureza criminal;

(v) apelo à violência, física e/ou verbal;

(vi) linguagem inapropriada;

(vii)
publicidade comercial ou propaganda claramente político-ideológica (ou "!partidária");

(viii) comunicações do foro privado, sem autorização de uma das partes (nome completo, naturalidade, morada, nº de cidadão, nº de  telemóvel, etc.);

(ix) assédio sexual e moral ("ciberbullying");

(x) spam sob a forma de repetição em série de um mesmo comentário em diversos postes;

6. Alguns comentários poderão transformar-se em postes se houver interesse mútuo (do autor e dos editores).

7. Além dos editores (LG, CV, MR, VB e JA), há os colaboradores permanentes, membros seniores do nosso blogue, que recebem, automaticamente, na sua caixa de correio (e apreciam depois o conteúdo de) todos os comentários: Cherno Baldé, Hélder Sousa, Humberto Reis, José Martins, Mário Beja Santos,Patrício Ribeiro e, eventaulmente, outros colaboradores  que venham a ser escolhidos.

O seu papel é o de ajudar os editores a cumprir e a fazer cumprir as regras do nosso blogue. Alguns deles têm, aleatoriamente, poderes de administradores, podendo eliminar, de imediato, comentários que infrinjam as nossas regras editoriais, o que felizmente tem acontecido poucas vezes em mais de 106 mil comentários recebidos.

II. Comentar é fácil (2)... e é preciso

Amigos e camaradas:

Originalmente (até julho de 2012) o sistema de triagem dos comentários era pouco amigável, era muito apertado... A intenção (boa) era a de prevenir e combater o SPAM (correio indesejado, publicidade, etc.) automático... Alertado para os problemas que estava a causar aos leitores, desencorajando-os de participar, já fizemos as alterações que se impunham às nossas definições.

Vejam se agora funciona melhor: podem comentar com ou sem conta no Google, com ou sem foto... Como "anónimos", terão sempre que assinar (pôr o vosso nome) por baixo da mensagem...

Experimentem. Julgamos que o sistema agora está mais amigável e prático... Aos anónimos o sistema estava a exigir a cópia manual de um número e uma palavra, com letras pouco ou nada legíveis... Mas continua a exigir o teste anti-robô: identificação de imagens...

Continuem a alimentar o blogue com os vossos comentários. É a "seiva" do poilão da Tabanca Grande. Até agora, em 20 anos, recebemos mais de 106 mil  comentártios, livres de spam.

__________________

Nota do editor:

Último poste da série > 16 de setembro de 2024 > Guiné 61/74 - P25949: O nosso livro de estilo (16): O blogue não foi feito para a gente se chatear.. Por isso, às vezes é preciso reintroduzir a moderação ou triagem de comentários

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Guiné 61/74 - P25949: O nosso livro de estilo (16): O blogue não foi feito para a gente se chatear.. Por isso, às vezes é preciso reintroduzir a moderação ou triagem de comentários





Lisboa > Mosteiro de São Vicente de Fora > Fábulas de La Fontaine > 24 de maio de 2024 > Este antigo mosteiro é um dos sítios mais deslumbrantes de Lisboa, com uma coleção única no mundo inteiro, de 38 painéis de azulejos, ilustrando outras tantas fábulas de La Fonatine (das 200 que o autor escreveu para educação do príncipe). Uma delas é sobre os médicos. 


Fotos (e legenda): © Lu7ís Graça (2024).Todos os direitos reservados [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


A. Comentar no nosso blogue é fácil ... Comentar (concordar, discordar, criticar, elogiar, complementar, acrescentar,  etc.), em amena cavaqueira, sob o sagrado poilão da nossa Tabanca Grande... é fácil. Ou deveria sê-lo...  

Há vinte anos que constatamos aqui que o Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande, todos ou quase todos (os antigos combatentes da Guiné) cá cabendo com tudo o que nos une e até com aquilo que nos pode separar... A única coisa que nos pode separar não são as diferenças mas o conflito manifesto na exposição dessas diferenças sob a forma de opiniões, perceções, experiências, sentimentos, ideias, etc., levando à violência verbal e até ao ódio patológico... 

Razão por que, de tempos a tempos, temos de relembrar alguns pontos do Nosso Livro de Estilo (há gente que nunca o leu) (*)



1. As opiniões aqui expressas, sob a forma de postes ou de comentários, são da única e exclusiva responsabilidade dos seus autores, não podendo vincular o fundador, proprietário e editor do blogue, Luís Graça, bem como a sua equipa de coeditores e demais colaboradores permanentes.

2. Camarada, amigo, simples leitor: Podes escrever no final de cada poste um comentário, uma informação adicional, um reparo, uma crítica, uma pergunta, uma observação, uma sugestão... (De preferência sem erros nem abreviaturas; evitar também as frases em maiúsculas ou caixa alta).

Basta, para isso, apontares o ponteiro do rato para o link Comentários, que aparece no fim de cada texto (ou poste), a seguir à indicação de Postado por Fulano Tal [Editor] at [hora], e clicares...

3. Tens uma "caixa" para escrever o teu comentário que será publicado, após apreciação de um dos editores.  Infelizmente, e ao fim de 20 anos, tivemos que reintroduzir, temporariamente, a moderação ou triagem..

Se tiveres uma conta no Google deves usar essa identificação. Mas também podes entrar como "anónimo": é obrigatório no final da mensagem pôr o teu nome, e facultativamente a localidade onde vives; sendo ex-combatente do ultramar, podes indicar o Teatro de Operações onde estiveste, local ou locais, posto e unidade a que pertenceste. 

Não são permitidas abreviaturas de nomes, siglas, acrónimos, pseudónimos; e muito menos "falsos perfis" (os camaradas da Guiné têm a ombridade de "dar a cara", não se escondendo atrás do bagabaga do anonimato e da cobardia...). 

Se voltares ao blogue, poderás não encontrar logo a mensagem que lá deixaste, a qual precisa do OK do editor de serviço (que deve zelar pelas regras do jogo). Repete as operações acima descritas para visualizar o teu comentário.

4. Escreve com total liberdade e inteira responsabilidade, o que significa respeitar as boas regras de convívio que estão em vigor entre nós: por exemplo,


(i) não nos insultamos uns aos outros;

(ii) não usamos, em público, a 'linguagem de caserna';

(iii) somos capazes de conviver, civilizadamente, com as nossas diferenças (políticas, ideológicas, filosóficas, culturais, étnicas, estéticas, etc.);

(iv) somos capazes de lidar e de resolver conflitos 'sem puxar da G3';

(v) todos os camaradas têm direito ao bom nome, à privacidade, à proteção dos seus dados pessoais (incluindo o nome completo, a morada, o nº de telemóvel, o email, etc.);

(vi) não trazemos a "actualidade política" para o blogue, etc.

Os editores reservam-se, naturalmente, o direito de eliminar, "a posteriori", rápida e decididamente, todo e qualquer comentário que violar as normas legais (incluindo as do nosso servidor, Blogger/Google), bem como as nossas regras de bom senso e bom gosto que devem vigorar entre pessoas adultas e responsáveis, a começar pelos comentários ANÓNIMOS (por favor, põe sempre o teu nome e apelido por baixo), incluindo mensagens com:


(i) conteúdo racista, xenófobo, sexista, homofóbico, pornográfico, etc.;

(ii) carácter difamatório;

(iii) tom intimidatório ou provocatório;

(iv) acusações de natureza criminal;

(v) apelo à violência, física e/ou verbal;

(vi) linguagem inapropriada;

(vii) SPAM, publicidade comercial ou propaganda claramente político-ideológica, ou de cariz partidário;

(viii) comunicações do foro privado, sem autorização de uma das partes.

Excecionalmente, alguns comentários poderão transformar-se em postes se houver interesse mútuo (do autor e dos editores).

Os editores, 13 de setembro de 2024,

____________

sábado, 11 de maio de 2024

Guiné 61/74 - P25507: 20º aniversário do nosso blogue (15): E lá vamos blogando... e rindo!

 

Fonte: logo do antig0 blogue-fora-nada capturado pelo Arquivo.pt em 29 de março de 2005, às 23:52

https://arquivo.pt/wayback/20050319235244/http://blogueforanada.blogspot.com/


1. Continuamos a celebrar, por esta primavera dentro, 
os vinte anos de existência do nosso blogue (*). A data de batismo é 23 de abril de 2004. Em boa verdade, tudo começou com o "Blogue-fora-nada", criado uns meses antes, em 5 de outubro de 2003, praticamente no início da blogosfera... 

"Blogue-fora-nada" foi a expressão que me ocorreu, como título,  ao pensar, nos tempos em que não havia máquinas de calcular, e os meninos e meninas da escola primária, separados pelo "muro da vergonha", aprendiam a tabuada recitando em voz alto, memorizando e levando de vez em quando umas reguadas valentes (a "teoria da dor" era a pedagogia que estava então em vigor na escolinha)... E depois nas contas, sobretudo na adição e na multiplicação, tinha-se que se saber fazer a "prova dos noves"  ou a "prova dos noves fora nada"...

Foi assim que cheguei ao nome do blog (vocábulo que eu aportuguesei logo, e que o Priberam define, apropriada e sinteticamente,como "página de Internet com características de diário, actualizada regularmente" (Fonte: "blogues", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2024, https://dicionario.priberam.org/blogues.)

A descrição do conteúdo do "blogue.fora-nada" era de tal maneira "abstrusa" que deve ter afugentado logo os primeiros curiosos destas novidades da Net...

 Começava por   "homo socius ergo blogus [sum ]" , o que em latinório macarrónico queria dizer: "sou um ser social logo blogo ou sou blogador"... 

E seguia-se o resto da cantilena: "em sociologuês nos entendemos. socioblogia. saúde & segurança do trabalho. o port[ug]al dos portugas. a prova dos blogue-fora-nada. o  humor nosso de cada dia nos dai hoje. no ano da graça de 2003. lisboa.  aqui tão longe. aqui tão perto. lá vamos blogando e rindo. desde 8 de outubro. luis graca".

Já tinha, criado, entretanto, quatro anos antes a página pessoal e profissional "Luís Graça: saúde e trabalho", alojada no servidor da ENSP/NOVA.

Em 23 de abril de 2024, criei, dentro do "blogue-fora-nada",  a série "Guiné 63/74" e publiquei o poste P1, com o título: "Saudosa(s) madrinha(s) de guerra (Luís Graça)... 

O blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné nasce aqui... E depois deu origem a uma tertúlia, que mais tarde se irá chamar Tabanca Grande...

Vinte anos depois queremos continuar a ser a Tabanca Grande, "a mãe de todas as tabancas" dos amigos e camaradas da Guiné:

  • um espaço de partilha de memórias (e de afetos), 
  • um lugar de (re)encontros,  
  • um espaço, na Net, "onde todos cabemos com tudo o que nos une e até com aquilo que nos separa", 
  • tendo por base a tolerância, o respeito mútuo ,  o pluralismo, a verdade, a boa fé, a camaradagem, a liberdade e a responsabilidade.

Vamos revisitar, por isso, o  "Proverbiário" (vocábulo que ainda não foi grafado nos nossos dicionários): mais do que  uma simples coleção de provérbios e outros lugares comuns da língua portuguesa, é:

  • um apanhado  das nossas "frases feitas",
  • uma antologia do nosso anedotário,
  • "títulos de caixa alta do nosso blogue", 
  • "títulos dos nossos livros e séries",  
  • "bocarras de tabanqueiro", 
  • "tiradas de humor de caserna" (às vezes negro, sem conotação racista), 
  • "expressões idiomáticas usadas no nosso blogue", umas mais efémeras do que outras, 
  • enfim, frases, comentários, máximas, etc., umas mais ligadas ao nosso Livro de Estilo, outras que despertaram a nossa atenção enquanto tabanqueiros... 

Muitas outras nos têm escapado ao longo destes vinte anos a blogar, dos mais de 25 mil postes (ou postagens) publicados, e dos mais de 100 mil comentários... De vez em quando, lá vamos repescando um ou outro "provérbio" que ficou para trás... 

Ficamos sempre à espera que os  nossos leitores que acrescentem o que bem entenderem, desde que tenha relação, direta ou indireta, com o nosso blogue, o nosso fraterno e são convívio, as  nossas tabancas, a tropa e a guerra, enfim, a Guiné do nosso tempo e o blogue da Tabanca Grande...
 
Da 5ª edição, revista e aumentrada em 2023, selecionamos alguns dos melhores. (**).


O NOSSO PROVERBIÁRIO

A blogar é a que a gente... se entende.

A nossa Guinezinha, dizia a Cilinha

A tropa vai fazer de ti... um homem!

Adeus, e até à... próstata!

Aerograma, bate-estrada ou corta-capim!

Água de Lisboa, "manga di sabi".

Alferes, cabra de mato!?...Atira-lhe!... Ah! rico tiro, pum, pum!

Alfero Cabral cá mori!

Ao luar, entre nevões, até as renas parecem pavões! (Zé Belo dixit)

Aponta, Bruno! (uma das muitas alcunha do nosso Com-Chefe, o gen Spinola)

A
s vacas roubadas que andam de mão em mão, acabam sempre comidas em boa ocasião (Salgueiro Maia dixit)

Até aos cem, ainda se aguenta, depois dos cem, só com água benta.
 

Bandos: a frase, no mínino infeliz, de um general...

Beber a água do Geba.

Boa continuação da viagem pela picada da vida!... 
Cuidado com as minas e armadilhas!

Bom amigo, melhor camarada.


Cabral só há um, o de Missirá e mais nenhum.

Cabrito pé de rocha [macaco] , "manga di sabi". 

Camarada e amigo... é camarigo!

Camarada é na tropa, companheiro é à mesa e colega é nas p...tas

Camarada não tem que ser amigo: é o que dorme contigo, 
no mesmo buraco, na mesma cama, no mesmo abrigo.
 
Com a sua licença, meu general, a merda... que a gente come!

Combatente um vez, combatente para sempre!

Como camaradas que fomos (e continuamos a ser), tratamo-nos por tu!


Dão-se lições de artilharia para infantes.

Deportados para a Guiné... sem culpa formada!

Desaparecidos: aqueles que nem no caixão regressaram.

Desarmados, jubilados, reformados, aposentados mas não... arrumados.

Dia de São Patacão.

E depois da peluda... a luta continua
 

E também lá vamos facebook...ando e andando.

E viva a Pátria! E viva o nosso General!... Puuum!!! [Gasparinho dixit]

É bom ter um padrinho, mas ainda melhor um paizinho!

Eh, pá... a guerra, pá...

Entra e senta-te à sombra do nosso poilão.

Exorcizar os nossos fantasmas.

F... idos e mal pagos.

Fomos ver, eram os nossos amigos turras a dar-nos os bons dias! (Zé Cuidado dixit)

For the Portuguese Armed Forces from Scotland with love... 
[Da Escócia com amor, para as Forças Armadas Portuguesas.]

 
Guerra do Ultramar, guerra de África, guerra colonial
(como se queira, ao gosto do freguês).


Guiné, terra de desterro e de encarceramento.

Guiné, terra verde-rubra.

Guiné? ... Não era pior nem melhor, era diferente.

Guiné?... Não, nunca ouvi falar!


Há comentadores e comentadores: alguns são como o peixe e o hóspede, ao fim de três dias fedem...

Havia os desertores, os refratários, os faltosos... e nós.

Honras de Tabanca Grande.

Humor com humor se (a)paga.


In Memoriam: para que não fiques, camarada, 
na vala comum do esquecimento.

Intchallah, Oxalá, Enxalé !

Já estás com o bioxene, já estás com os copos, já estás! ()[Valdemar Queiroz dixit]

João Crisóstomo, o nosso cônsul em Nova Iorque


Lá vamos blogando, recordando, (sor)rindo, 
e às vezes cantando, gemendo e chorando!

Lá vamos contando (e cantando) os quilómetros pela picada da vida fora!
 
Lugares ao sol, não temos... Só à sombra, do nosso poilão!
 
Máfrica:  muita chuva, muito vento, muita merda e,,, um convento!

Mais peixeiro do que carneiro... mais facebook...eiro do que blogueiro.. 

Mais vale andar neste mundo em muletas do que no outro em carretas.

Mais vale um camarada vivo do que um herói... morto!

Melhor que as bajudas, era a 'água de Lisboa' que nos fazia esquecer as bajudas.

Meu pai, meu velho, meu camarada...

Miguel & Giselda, o casal mais 'strelado' do mundo.

Muita saúde e longa vida, porque tu, camarada, mereces tudo.


Não deixes que o teu espólio de memórias 
vá parar à Feira da Ladra ou ao OLX.

Não deixes que sejam os outros a contar a tua história por ti.

Não é o Panteão Nacional, é melhor, é... a Tabanca Grande.

Não fazemos a História com H grande, mas a História não se fará 
sem a nossa... pequena história.

Não há tabanca sem poilão.

Nem mais um soldado... para as colónias!  

Ninguém leva a mal: em cima o camarada, em baixo o general.

Nós saímos da Guiné, mas a Guiné não sai de nós.


O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande!

 
O nosso maior inimigo: o Alzheimer (de que Deus nos livre!)...

Ó mãe, o nosso vizinho Jorge lerpou, vai já no próximo barco!... Ó filho, vê se lerpas também, para vires mais cedo!

Ó Pimbas, não tenhas medo!

O sapador só se engana três vezes: é a primeira, a única e a última (Tó Zé dixit)
 
O seu a seu dono: respeita os direitos de autor.
 
O último a morrer, que feche a tampa... do caixão.

Olhe que não, sr. general, olhe que não!

Os bravos não se medem aos palmos.

Os bu...rakos em que vivemos.

Os camaradas tratam-se por tu.

Os camaradas da Guiné dão a cara, não se escondem por detrás do bagabaga.

Os filhos dos nossos camaradas, nossos filhos são.

Oxalá, Intchallah, Enxalé !
 

Para que os teus filhos e netos não digam, desprezando o teu sacrifício: "Guiné? Guerra do Ultramar? Guerra Colonial? 
Não, nunca ouvi falar!"...

Parabéns, parabéns, parabéns ! (à moda de Santa Maria)

Partilhamos memórias e afetos.

Patrício Ribeiro, o "pai dos tugas" em Bissau.

Periquito, salta p'ró blogue, que a velhice já cá está!

P'rós insultos, não há contemplações nem indultos.

Protésicos, radioativos, parkinsónicos e/ou al(zhei)mareados

Que Deus, Alá e os bons irãs te protejam!

Quem não faz 69, não chega... aos 100!

Quem não tem poilão, acolhe-se à sombra do chaparro.

Quem não tem "turpeça", senta-se no chão... e quem "turpeça" também cai.

Rapa o fundo ao teu baú da memória.

Recordar é viver duas vezes.


Saber resolver os nossos diferendos, os nossos conflitos... 
sem puxar da G3!

Santo António de Bissau, / Bravo, meu bem, / De todos o mais casmurro,/ Quer do preto fazer branco, / Bravo, meu bem, / E do branco fazer burro.

Saudades sem conto.

Sempre presentes, aqueles que da lei da morte já se foram libertando.

Siga a Marinha!

Só há três coisas de que aqui não falamos: futebol, política e religião.

Soubemos fazer a guerra e a paz.

Spinolândia, sim, Guiné, não.

Tabanca Grande: a mãe de todas as tabancas.

Tabanca Grande: onde todos cabemos com tudo o que nos une 
e até com aquilo que nos separa.

Tabanca Grande: onde não há portas nem janelas  
nem arame farpado   nem cavalos de frisa

Tuga, que Deus te livre da doença do... Alemão.

T/T Niassa, Uíge, Ana Rita, Angra do Heroísmo... Os cruzeiros das nossas vidas.


Um blogue de veteranos, nostálgicos da sua juventude (René Pélissier dixit).

Uma geração que soube fazer a guerra e a paz.

Uma guerra... a petróleo! (Tó Zé dixit)

Uma noite nos braços de Vénus, três semanas por conta de Mercúrio.  

Vamos à guerra, que a morte é certa.

Vê-cês-cês (velhinhos comó c...)
 
Vinte anos a blogar... são dez comissões na Guiné!

Volta, Zé Belo, estás perdoado! (disseram  os "sámi" ao régulo que queria "desertar" da Tabanca da Lapónia).

____________

Notas do editor:


(**) Vd. poste de 28 de novembro de  2023 > Guiné 61/74 - P24895: O nosso livro de estilo (14): Proverbiário da Tabanca Grande, 5ª edição, revista e aumentada: "Protésicos, radioativos, parkinsónicos e/ou al(zhei)mareados"

sábado, 9 de março de 2024

Guiné 61/74 - P25253: O nosso livro de estilo (15): O que nós (não) somos... em dez pontos!... (De tempos a tempos convém lembrar, mais agora que chegamos aos 20 anos!)


Foto: Luís Graça (2011)



O QUE NÓS (NÃO) SOMOS... EM DEZ PONTOS!




Ler também as seguintes notas (que as complementam):

(i) Os amigos e camaradas da Guiné têm como maior denominador comum a experiência de (ou a relação com) a guerra colonial / guerra do ultramar na Guiné, entre 1963 e 1974 (ou 1961, como se se quiser);

(ii) Muitas outras coisas os podem separar (a ideologia política, a religião, a nacionalidade, a origem social, a etnia, a cor da pele, as antigas patentes e armas, etc.), mas essas não são decisivas;

(iii) Quanto ao seu blogue, não é nenhum porta-estandarte, nenhum porta-voz, nenhuma bandeira de nenhuma causa...

(iv) Somos independentes do Estado, dos partidos políticos e das associações da sociedade civil que de uma maneira ou de outra possam representar e defender os direitos e os interesses dos ex-combatentes portugueses (ou guineenses);

(v) Somos sensíveis aos problemas (de saúde, de reparação legal, de reconhecimento público, de dignidade, etc.) dos nossos camaradas e amigos, incluindo os guineenses que combateram, de um lado e de outro; mas enquanto comunidade (virtual) não temos nenhum compromisso para com esta ou aquela causa por muita justa ou legítima que ela seja;

(vi) Em todo o caso, a solidariedade, a amizade e a camaragem são valores que procuramos cultivar todos os dias.

(vii) Cada camarada e amigo que aqui escreve, compromete-se a respeitar a orientação editorial e as normas éticas do blogue, mas representa-se apenas a si próprio;

(viii) Não somos historiadores; também não somos nenhum portal noticioso, não temos jornalistas profissionais, não temos a obrigação de cobrir a actualidade dos nossos dois países, Portugal e a Guiné-Bissau.

(ix) Somos apenas um grupo de amigos e camaradas da Guiné, incluindo familiares de camaradas desaparecidos ou mortos, durante e depois da guerra;

(x) Publicamos narrativas, histórias, contos, estórias, poemas, documentos, relatórios, fotos, vídeos, etc., relacionados com a nossa vivência comum, a guerra, de que fomos atores e vítimas, protagonistas e testemunhas.


BLOGUE LUÍS GRAÇA & CAMARADAS DA GUINÉ: POLÍTICA EDITORIAL

Ver aqui o essencial sobre o nosso Blogue

As opiniões aqui expressas, sob a forma de postes ou de comentários, assinados, são da única e exclusiva responsabilidade dos seus autores, não podendo vincular o proprietário e editor do blogue, bem como os seus coeditores e demais colaboradores permanentes.

O nosso blogue é também uma Tabanca Grande.  Originalmente, chamámos-lhe Tertúlia. Tabanca é um termo mais apropriado: nela cabem todos os amigos e camaradas da Guiné.

Neste espaço, de informação e de conhecimento, mas também de partilha e de convívio, decidimos pautar o nosso comportamento (bloguístico) de acordo com algumas regras ou valores, sobretudo de natureza ética:

(i) respeito uns pelos outros, pelas vivências, valores, sentimentos, memórias e opiniões uns dos outros (hoje e ontem);

(ii) manifestação serena mas franca dos nossos pontos de vista, mesmo quando discordamos, saudavelmente, uns dos outros (o mesmo é dizer: que evitaremos as picardias, as polémicas acaloradas, os insultos, a insinuação, a maledicência, a violência verbal, a difamação, os juízos de intenção, etc.);

(iii) socialização/partilha da informação e do conhecimento sobre a história da guerra do Ultramar, guerra colonial ou luta de libertação (como cada um preferir);

(iv) carinho e amizade pelo nossos dois povos, o povo guineense e o povo português (sem esquecer o povo cabo-verdiano!);

(v) respeito pelo inimigo de ontem, o PAIGC, por um lado, e as Forças Armadas Portuguesas, por outro;

(vi) recusa da responsabilidade colectiva (dos portugueses, dos guineenses, dos fulas, dos balantas, etc.), mas também recusa da tentação de julgar (e muito menos de criminalizar) os comportamentos dos combatentes, de um lado e de outro;

(vii) não-intromissão, por parte dos portugueses, na vida política interna da actual República da Guiné-Bissau (um jovem país em construção), salvaguardando sempre o direito de opinião de cada um de nós, como seres livres e cidadãos (portugueses, europeus e do mundo);

(viii) respeito acima de tudo pela verdade dos factos;

(ix) liberdade de expressão (entre nós não há dogmas nem tabus); mas também direito ao bom nome;

(x) respeito pela propriedade intelectual, pelos direitos de autor... mas também pela língua (portuguesa) que nos serve de traço de união, a todos nós, lusófonos.


PS1- Defendemos e garantimos a propriedade intelectual dos conteúdos inseridos (texto, imagem, vídeo, áudio...).

PS2 - Uma vez editados, os postes não poderão ser eliminados, tanto por decisão do autor como do(s) editor(es) do blogue, mesmo que o autor decida deixar de fazer parte da Tabanca Grande.

PS3 - Qualquer outra utilização desses conteúdos, fora do propósito do blogue (ou do nosso site na Net), necessita de autorização prévia dos autores (por ex., publicação em livro, programa de televisão, filme, vídeo, documentário cinematográfico).

PS4 - Os autores que aqui escrevem têm total liberdade para seguir ou não o Novo Acordo Ortográfico (1990).

PS5 - Vamos fazer 20 anos em 23 de abril de 2024.

Luís Graça & Camaradas da Guiné, 31 de maio de 2006, revisto em 8 de março  de 2024.


A nossa Tabanca Grande 

(segundo o poeta Manuel Maia)


Bem dentro deste espaço/liberdade,
que ajuda a mitigar nossa saudade,
Luís Graça & Camaradas da Guiné...
Há laços, inquebráveis, solidários,
nascidos de vivências e fadários,
comuns a todos nós, creiam que é...

(...) Num blog que congrega ao seu redor,
num misto de saudade e até de amor
pela terra ocre-amarela, um batalhão...
Amigo traz amigo e amigo fica,
enquanto um outro amigo fica à bica
e bate à porta n'outra ocasião...


Vd. poste P7692

___________

Nota do editor:


 

terça-feira, 28 de novembro de 2023

Guiné 61/74 - P24895: O nosso livro de estilo (14): Proverbiário da Tabanca Grande, 5ª edição, revista e aumentada: "Protésicos, radioativos, parkinsónicos e/ou al(zhei)mareados"

"Não há tabanca.. sem poilão!"

Guiné-Bissau > Região do Óio > Maqué > 20 de Novembro de 2006 > Poilão, árvore sagrada, habitada pelos irãs... Mais uma chapa do famoso poilão de Maqué. Tirada pelo nosso camarada Carlos Fortunato, ex-Fur Mil da CCAÇ 13 (Os Leões Negros), na sua viagem de 2006 à Guiné-Bissau e à região do Óio.

Foto (e legenda): © Carlos Fortunato (2007). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1.  Em vias de comemorarmos, daqui a cinco meses, em 23/4/2024 (se lá chegarmos...),  os vinte anos de existência do nosso blogue, queremos continuar a ser a Tabanca Grande, "a mãe de todas as tabancas", mas também um espaço de partilha de memórias (e de afetos), um lugar de (re)encontros,  um espaço, na Net, "onde todos cabemos com tudo o que nos une e até com aquilo que nos separa", tendo por base a tolerância, o respeito mútuo ,  o pluralismo, a verdade, a boa fé, a camaradagem, a liberdade e a responsabilidade.

Referimo-nos, naturalmente, aos "amigos e camaradas da Guiné", e nomeadamente aos "antigos combatentes" que estiveram no teatro de operações da Guiné, entre 1961 e 1974...

"Proverbiário" (vocábulo que ainda não foi grafado nos nossos dicionários): é mais do que  uma simples coleção de provérbios e outros lugares comuns da língua portuguesa. 

São "frases feitas", "títulos de caixa alta do nosso blogue", "títulos dos nossos livros e séries",  "bocarras de tabanqueiro", "tiradas de humor de caserna", "expressões idiomáticas usadas no nosso blogue", umas mais efémeras do que outras, enfim, frases, comentários. máximas, etc., umas mais ligadas ao nosso Livro de Estilo, outras que, por uma razão ou outra, despertaram a nossa atenção... Ou são muito apropriadas à nossa condição de "espécie em vias de extinção", como aquela de que gosto muito, e que cai muito bem a alguns de nós, "autogestores" já de uma boa meia dúzia de doenças crónicas:   "Protésicos, radioativos, parkinsónicos e/ou al(zhei)mareados".

Muitas outras nos escaparam ao longo destes vinte anos a blogar, de 25 mil postes (ou postagens) publicados, de 100 mil comentários... De vez em quando, lá vamos repescando uma ou outra que ficou para trás... 

Os nossos leitores que acrescentem o que bem entenderem, desde que tenha relação, direta ou indireta, com o nosso blogue,as  nossas tabancas, a tropa e a guerra, enfim, a Guiné do nosso tempo...

A 4ª edição (revista e aumentada) já tem uns aninhos (2018) (*). Estava na altura de aparecer a 5ª edição, em 2023 (**).


O NOSSO PROVERBIÁRIO

A blogar é a que a gente... se entende.

A nossa Guinezinha, dizia a Cilinha

A 'roupa suja' lava-se na caserna, não na parada.

A sopa nossa de cada dia nos dai hoje!

A tropa vai fazer de ti... um homem!

Adeus, e até à... próstata!

Água de Lisboa, "manga di sabi".

Alfero Cabral cá mori!

Ainda pior do que o inferno da guerra, 
é o inverno do esquecimento dos combatentes.

Amigo do seu amigo, camarada do seu camarada.

Amigo traz amigo e amigo fica.

Ao luar, entre nevões, até as renas parecem pavões! (Zé Belo dixit)

Aponta, Bruno! (uma das muitas alcunha do nosso Com-Chefe, o gen Spinola)

Aqui o povo é quem mais... "ordenha".

A(r)didos e... mal pagos!

As nossas queridas enfermeiras paraquedistas: 
os anjos que desciam do céu.

As vacas roubadas que andam de mão em mão, acabam sempre comidas em boa ocasião (Salgueiro Maia dixit)

Até aos cem, ainda se aguenta, depois dos cem, só com água benta.

Até aos cem é sempre em frente!... E depois dos cem, 
é só para quem for resiliente...

Até aos entas, bem eu passo, dos entas em diante, 
ai a minha perna, ai o meu braço!...

Autogestores... de doenças crónicas.

Bazuca: o que fazia mal ao fígado, fazia bem à alma.

Beber a água do Geba.

Boa continuação da viagem pela picada da vida!... 
Cuidado com as minas e armadilhas!

Bom amigo, melhor camarada.

Bons tempos, Cabral, consigo ia ficando maluco! (Barbosa Henriques, capitão "comando" dixit)... E eu ia ficando "comando"!... (Alfero Cabral retorquiu)


Brincando por fora, sangrando por dentro.

Cabral só há um, o de Missirá e mais nenhum.

Cabrito pé de rocha [macaco] , "manga di sabi". 

Camarada e amigo... é camarigo!

Camarada não tem que ser amigo: é o que dorme contigo, 
no mesmo buraco, na mesma cama, no mesmo abrigo.

Camarada, mais do que um dever, é uma honra que te é devida, 
ir a Monte Real pelo menos uma vez na vida.

Camarada, que a terra da tua Pátria te seja leve!

Camarada, salvo seja!

Camaradas, na nossa já "bíblica" idade, a queda na "calçada portuguesa", pode ser desastrosa... 

Coitadinho de quem morre, morre e para a glória vai; quem cá fica, come e bebe e o pesar logo se vai.

Com a sua licença, meu general, a merda... que a gente come!

Combatente um vez, combatente para sempre!

Como camaradas que fomos (e continuamos a ser), tratamo-nos por tu!


Dão-se lições de artilharia para infantes.

Deportados para a Guiné... sem culpa formada!

Desaparecidos: aqueles que nem no caixão regressaram.

Desarmados, jubilados, reformados, aposentados mas não... arrumados.

Dezanove anos a blogar... são dez comissões na Guiné!

Diga se me escuta, oubo! (... Diga se me ouve, escuto!).

E depois da peluda... a luta continua! 

E quem não bebeu a água do Geba, nunca poderá entender
a vida, o conteúdo e o continente das nossas estórias.

E também lá vamos facebook...ando e andando.

E viva a Pátria! E viva o nosso General!... Puuum!!! [Gasparinho dixit]

É proibido fazer juízos de valor sobre o comportamento de um camarada (do ponto de vista operacional, disciplinar, ético, moral, social).

Encontro Nacional da Tabanca Grande: orar, comer.. 
e amar em Monte Real!

Entra e senta-te à sombra do nosso poilão.

Estás porreiro ou vais p'ró carreiro!?...

Estorninhos e pardais, aqui somos todos iguais.

Exorcizar os nossos fantasmas.

F... idos e mal pagos.

For the Portuguese Armed Forces from Scotland with love... 
[Da Escócia com amor, para as Forças Armadas Portuguesas.]

Futebol, política, religião... e sexo (ou falta dele) são 99% das nossas conversas... da treta.


Guerra do Ultramar, guerra de África, guerra colonial
(como se queira, ao gosto do freguês).

Guerra ganha, guerra perdida? 
Camarada, não percas tempo com a discussão do sexo dos anjos...

Guiné, da floresta verde e do chão vermelho.

Guiné, terra verde-rubra.

Guiné? ... Não era pior nem melhor, era diferente.

Guiné?... Não, nunca ouvi falar!


Há comentadores e comentadores: alguns são como o peixe e o hóspede, ao fim de três dias fedem...

Havia os desertores, os refratários, os faltosos... e nós.

Humor com humor se (a)paga.


In Memoriam: para que não fiques, pobre camarada, 
na vala comum do esquecimento.

Já estás com o bioxene, já estás com os copos, já estás! ()[Valdemar Queiroz dixit]

Já estou mal da cachimónia, / E eu aqui no treco-lareco, / A ouvir o próprio eco, / Na Tabanca da Lapónia.

Lá vamos blogando, recordando, (sor)rindo, 
e às vezes cantando, gemendo e chorando!

Lá vamos contando (e cantando) os quilómetros pela picada da vida fora!

Lembras-te, combatente, que és pó e em que em pó hás de tornar-te.

Lembra-te, ó português, a tua bandeira é a das cinco quinas, 
a dos cinco pagodes é na loja... do chinês!

Lugares ao sol, não temos... Só à sombra, do nosso poilão!

Luso-lapão só há um, o Zé Belo, e mais nenhum.

Mais morto de alma do que vivo de corpo.

Mais peixeiro do que carneiro... mais facebook...eiro do que blogueiro.. 

Mais vale andar neste mundo em muletas do que no outro em carretas.

Mais vale um camarada vivo do que um herói... morto!

Melhor que as bajudas, era a 'água de Lisboa' que nos fazia esquecer as bajudas.

Meu pai, meu velho, meu camarada...

Miguel & Giselda, o casal mais 'strelado' do mundo.

Muita saúde e longa vida, porque tu, camarada, mereces tudo.


Não deixes que o teu espólio de memórias 
vá parar à Feira da Ladra ou ao OLX.

Não deixes que sejam os outros a contar a tua história por ti.

Não é o Panteão Nacional, é melhor, é... a Tabanca Grande.

Não fazemos a História com H grande, mas a História não se fará 
sem a nossa... pequena história.

Não há tabanca sem poilão.

Nem mais um soldado... para as colónias! 

Nem medalhas ao peito nem cicatrizes nas costas.

Nem todos os dias faz anos aqui... um general.

Ninguém leva a mal: em cima o camarada, em baixo o general.

No céu... não há disto: comes & bebes!


O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande!

O mundo é só fumaça, e enquanto nele se passa, toca a... blogar!

O nosso maior inimigo: o Alzheimer (de que Deus nos livre!)...

Ó Pimbas, não tenhas medo!

O povo é sereno, é só fumaça!

O seu a seu dono: respeita os direitos de autor.

Ó Sitafá, deixa lá, cabeças e rabos de sardinha não são bem a mesma cois  [
Alfero Cabral dixit]

O último a morrer, que feche a tampa... do caixão.

Olhe que não, sr. general, olhe que não!

Os bravos não se medem aos palmos.

Os bu...rakos em que vivemos.

Os camaradas tratam-se por tu.

Os camaradas da Guiné dão a cara, não se escondem por detrás do bagabaga.

Os filhos dos nossos camaradas, nossos filhos são.

Os netos dos nossos camaradas, nossos netos são.

Os nossos queridos 'nharros'...


Para que os teus filhos e netos não digam, desprezando o teu sacrifício: "Guiné? Guerra do Ultramar? Guerra Colonial? 
Não, nunca ouvi falar!"...

Partilhamos memórias e afetos.

Patrício Ribeiro, o "pai dos tugas" em Bissau.

Periquito, salta pró blogue, que a velhice já cá está!

Periquitos até aos 6 meses, maçaricos até a um ano... 
e depois vê-cês-cês (velhinhos comó c...)

Porra, porra, lá iam lixando o Comandante-Chefe (Spinola dixit, quando o seu heli aterrou, por engano, numa "área libertada")

P'rós insultos, não há contemplações nem indultos.

Protésicos, radioativos, parkinsónicos e/ou al(zhei)mareados

Quando o último eucalipto deste país arder, despeçam o último bombeiro, por extinção do posto de trabalho.

Que Deus, Alá e os bons irãs te protejam!

Quem não faz 69, não chega... aos 100!

Quem não sabe beber, beba... merda!

Quem não tem poilão, acolhe-se à sombra do chaparro.

Quem não tem "turpeça", senta-se no chão... e quem "turpeça" também cai.

Rapa o fundo ao teu baú da memória.

Recorda os sítios por onde passaste, viveste, combateste, amaste,
sofreste, viste morrer e matar, mataste,
e perdeste, eventualmente, um parte do teu corpo e da tua alma...


Saber resolver os nossos diferendos, os nossos conflitos... 
sem puxar da G3!

Santo António de Bissau, / Bravo, meu bem, / De todos o mais casmurro,/ Quer do preto fazer branco, / Bravo, meu bem, / E do branco fazer burro.

Sempre presentes, aqueles que da lei da morte já se foram libertando.

Siga a Marinha!

Só há três coisas de que aqui não falamos: futebol, política e religião.

Somos uma espécie em vias de extinção.

Soubemos fazer a guerra e a paz.

Spinolândia, sim, Guiné, não.

Tabanca do Atira-te ao Mar (... e Não Tenhas Medo!)

Tabanca Grande: a mãe de todas as tabancas.

Tabanca Grande: onde todos cabemos com tudo o que nos une 
e até com aquilo que nos separa.

Tabanca Grande: onde não há portas nem janelas  
nem arame farpado   nem cavalos de frisa

Tuga, que Deus te livre da doença do... Alemão.

T/T Niassa, Uíge, Ana Rita, Angra do Heroísmo... Os cruzeiros das nossas vidas.


Um blogue de veteranos, nostálgicos da sua juventude (René Pélissier dixit).

Um povo que sabe rir-se de si próprio, não precisa de ir ao psiquiatra.

Uma geração que soube fazer a guerra e a paz.

Uma guerra... a petróleo! (Tó Zé dixit)

Uma noite nos braços de Vénus, três semanas por conta de Mercúrio.  

Vamos à guerra, que a morte é certa.

Vê-cês-cês (velhinhos comó c...)
 
Vinte anos a blogar... são, no mínimo,  dez comissões na Guiné!

Volta, Zé Belo, estás perdoado! (disseram  os "sámi" ao régulo que queria "desertar" da Tabanca da Lapónia).
____________

Notas do editor:


(**) Último poste da série > 4 de agosto de  2021 > Guiné 61/74 - P22431: O nosso livro de estilo (13): Cumprir e fazer cumprir as nossas regras editoriais, prevenindo o risco do nosso blogue, respeitável e velhinho, com mais de 17 anos, ser bloqueado ou até banido do Blogger, como aconteceu ontem com o "apagão" de 3 horas (Os editores)