Governador Manuel Sarmento Rodrigues (1945-1949) [ foto: cortesia da Revista Militar].
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Fotos: © João Melo (2025). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné.]
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Foto (e legenda): © Virgílio Teixeira (2018). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
1. A administração colonial portuguesa no Estado Novo: como funcionava ? quais eram as principais categorias de funcionários ?
Durante o Estado Novo (1933-1974), a administração colonial / ultramarina portuguesa seguia uma lógica fortemente centralizada e hierárquica, refletindo a ideologia autoritária do regime de Salazar.
Durante o Estado Novo (1933-1974), a administração colonial / ultramarina portuguesa seguia uma lógica fortemente centralizada e hierárquica, refletindo a ideologia autoritária do regime de Salazar.
A gestão das colónias (chamadas oficialmente “Províncias Ultramarinas” a partir de 1951, ao tempo do Ministro do Ultramar, o reformador Sarmento Rodrigues) era orientada, a mhares de quilómetros de distância, a partir de Lisboa, pelo Ministério das Colónias ( e depois do Ultramar) e executada localmente por um aparelho administrativo que espelhava a estrutura do Estado em Portugal.
O próprio Gabinete de Urbanização Colonial (1944-1951) (depois GUU - Gabinete de Urbanização Ultramarina) funcionava, imagine-se!, em Lisboa, dependente do Ministério das Colónias (e depois do Ultramar): centralizava o planeamento e a execução de projetos de arquitetura e urbanismo nas então colónias portuguesas, com um foco particular nos territórios africanos.
(i) Três características fundamentais da administração colonial de então:
5 comentários:
Em 22 meses de Guiné (e tendo passado por postos administrativos como Contuboel, Bafatá, Bambadinca, Xitole, Galomaro...) nunca vi (ou não me lembro de ver) nenhum representante da administração civil... Dá a impressão que o general António Spínola os "apagou" do território...
O Guerra Ribeiro, administrador e depois intendente, era o único que tinha alguma visibilidade no Leste, mas também nunca o conheci...
Em S. Domingos era bem visível presença da Autoridade Administrativa.
Também não me lembro de tão odiosa eram os administradores locais e a PIDE.
Virgilio Teixeira
Mais um belo trabalho da historiografia portuguesa em África.
Não sei onde fica o Edifício da Administração Local aqui retratado em 2025.
Na foto do Comandante Major Américo Correia, ocorrida na tomada de posse do novo administrador, é um exemplo, porque nunca vi o nosso 2ºcomandante de calça curta, sempre fardado, mas com farda nº 1...
bebedeira noite, os oficiais foram convidados para o copo dee água, a foi uma bebedeira do fim do mundo, era do champanhe à descrição....
Virgilio Teixeira
No meu tempo da C.Art.2479-C.Art.11, em 69/70 em Gabu (Nova Lamego), o Administrador do Concelho era indiano, originário de Goa... E esta em?
Abílio Duarte.
Conforme Spínola assumiu tudo, politica e militarmente na Guiné, em Angola, de uma maneira semelhante os governadores de distrito também procederam da mesma maneira.
Talvez, Spínola tivesse levado de Angola essa ideia.
Rebocho Vaz governador do Uige??? sou eu a pensar num possível exemplo, devido ao que vi de um, logo em 1963, e Spínola ainda lá.
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