1. "Fado Saltério" ?... Felicíssima combinação... O saltério era um instrumento antigo de cordas, muito popular na peninsula ibérica nos tempos modernos, dando origem a um instrumento triangular moderno com 13 ordens de cordas....Mesmo assim pouco comum, nas nossas bandas de hoje...
Confesso que é um tema que me fascinou desde que o ouvi há uns tempos atrás, ainda em "laboratório"... Agora no teledisco é encantatório, que é algo mais do que fascinante... É um tema poderoso, para se ouvir "ao romper da bela aurora" ou ao "pôr do sol", ou a qualquer hora do dia ou da noite, em que a gente precise de um sopro de vida...
O grupo, os "Melech Mechaya", continua a escancarar portas, a fazer fusões, a dar-nos novas sonoridades... e neste caso dá um contributo espantoso para a reinvenção / renovação / reconstrução do fado... E o teledisco, realizado pelo talentoso Miguel Veríssimo, também merece nota "5 estrelas". Está lá tudo, o humor e o amor, a nossa humanidade, a alegria e a tristeza, a sedução e o pudor, a exaltação e a melancolia!.. Está lá a vida, na sua bipolaridade, estamos lá todos, está a nossa idiossincrasia portuguesa!...
Meus amigos, isto é música da boa, portuguesa, universal, feita por gente nossa, talentosa! (... Não me posso alargar em adjectivos, porque sou fã do grupo, de há muito, logo um pouco suspeito)... Boa sorte para o novo disco, uma boa e bela "Aurora"... Muitas, boas e belas "Auroras"...
Para saber mais sobre o novo disco "Aurora", o 4º do grupo, a ser lançado no dia 12/5/2017, clicar aqui.
2. Em tempos escrevi esta letra para os Melech Mechaya... Não passou no "crivo", mas agora penso que podia ser cantada, e que era apropriada para este "Fado Saltério"... Sem imodéstia...
Confesso que é um tema que me fascinou desde que o ouvi há uns tempos atrás, ainda em "laboratório"... Agora no teledisco é encantatório, que é algo mais do que fascinante... É um tema poderoso, para se ouvir "ao romper da bela aurora" ou ao "pôr do sol", ou a qualquer hora do dia ou da noite, em que a gente precise de um sopro de vida...
O grupo, os "Melech Mechaya", continua a escancarar portas, a fazer fusões, a dar-nos novas sonoridades... e neste caso dá um contributo espantoso para a reinvenção / renovação / reconstrução do fado... E o teledisco, realizado pelo talentoso Miguel Veríssimo, também merece nota "5 estrelas". Está lá tudo, o humor e o amor, a nossa humanidade, a alegria e a tristeza, a sedução e o pudor, a exaltação e a melancolia!.. Está lá a vida, na sua bipolaridade, estamos lá todos, está a nossa idiossincrasia portuguesa!...
Meus amigos, isto é música da boa, portuguesa, universal, feita por gente nossa, talentosa! (... Não me posso alargar em adjectivos, porque sou fã do grupo, de há muito, logo um pouco suspeito)... Boa sorte para o novo disco, uma boa e bela "Aurora"... Muitas, boas e belas "Auroras"...
Para saber mais sobre o novo disco "Aurora", o 4º do grupo, a ser lançado no dia 12/5/2017, clicar aqui.
2. Em tempos escrevi esta letra para os Melech Mechaya... Não passou no "crivo", mas agora penso que podia ser cantada, e que era apropriada para este "Fado Saltério"... Sem imodéstia...
nada disto é fado
nada disto é fado, é apenas história, indevida,
ruas do ouro e da prata, de outrora, querida.
colina acima, rua abaixo, no metro de lisboa,
ou no amarelo da carris, é a vida, à toa.
a vida é um assalto à caixa de pandora, meu amor,
beware of pickpockets, avisa o revisor.
alcântara, a ponte de fogo, suspensa
sobre a tua cabeça, e a nossa raiva, tensa.
em almada, a teus pés, tens o estuário do tejo,
mas é na solidão do terreiro do paço que eu mais te desejo.
compro castanhas, quentes e boas, com ternura,
enquanto a vida segue pelas ruas, sujas, da amargura.
nada disto é fado, é apenas história, indevida,
ruas do ouro e da prata, de outrora, querida.
lisboa, 21/3/2011
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Nota do editor:
Último poste da série > 16 de abril de 2017 > Guiné 61/74 - P17248: Manuscristo(s) (Luís Graça) (115): O compasso pascal
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Nota do editor:
Último poste da série > 16 de abril de 2017 > Guiné 61/74 - P17248: Manuscristo(s) (Luís Graça) (115): O compasso pascal