Museu Militar de Lisboa (Foto: cortesia de: www.exercito.pt )
Museu Militar de Lisboa > O fabuloso Pátio dos Canhões (Fonte: cortesia da página do Facebook)
1. A propósito de museus e monumento nacionais... a que têm acesso (gratuito) os antigos combatentes (*).
(v) entrada gratuita em museus e monumentos nacionais: 6.495 bilhetes de Antigo Combatente em museus e monumentos sob alçada do Estado.
(vi) Rede Nacional de Apoio aos militares e ex-militares com perturbação psicológica crónica: 162 utentes integrados na rede após a entrada em vigor do Estatuto, num total de 852 pessoas em acompanhamento.
(viii) apoios prestados no âmbito do Plano de Ação para Apoio aos Deficientes Militares: 435 deficientes militares e 44 cuidadores abrangidos desde a implementação do Estatuto; estão em acompanhamento 1.770 pessoas.
(viii) Plano de Apoio Social aos Antigos Combatentes em Situação de Sem-Abrigo: 29 pessoas em acompanhamento.
(ix) isenção de taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde (SNS): abrange o universo de Antigos Combatentes. (...)
Em resumo, 410 mil cartões passados (95% dos pedidos registados), 6,5 mil bilhetes emtidos para entrada em museus e monumentos nacionais... Dá c. 1,6% de visitantes (admitindo que cada entrada corresponde a um antigo combatente)...
Estamos convencidos que este "privilégio" que reivindicamos (a isenção para todos os museus e monumentos, tutelados pelo Estado e demais entidades, incluindo autarquias, privados, etc.) aumentaria a frequência destes lugares de memória e cultura...
Vamos abrir aqui uma campanha de informação e sensibilização para que o nosso benefício (social) se alargue também, pelo menos (e para já), aos museus municipais, sociais e privados... Há pequenos museus muito interessantes, espalhados por esse país fora, de Norte a Sul, de Oeste a Leste...
O Juvenal Amado, o Eduardo Estrela e outros camaradas que mostraram interesse por esta temática (*), com a nossa ajuda, podem identificá-los e ajudar a "sensibilizar" os proprietários e gestroes desses museus e núcleos museológicos (autarquias, misericórdias, Igreja, etc.) para a discriminação de que somos vítimas...
É uma boa pergunta, a do Juvenal..,. Afinal, quantos somos ainda ? 500 mil, apontas ele ? Falamos de um universo inicial de 800 mil (não contando com os nossos camaradas do recrutamento de Angola, Guiné, Moçambique e por aí fora, juntemo-lhes aí mais uns 200 mil)... Quantos não terão já terão morrido ? 300 mil ? É mais de um terço, são 37,5%... Mas ninguém sabe ao certo...
Teríamos que incluir a diáspora lusófona, os nossos camaradas do continente e "ilhas adjacentes" (Açores e Madeira) que deixaram a terra ingrata e foram para o Brasil, a Venezuela, os EUA, o Canadá, a França, a Alemanha, o Luxemburgo, a Suiça, o Reino Unido, a Austrália, a África do Sul, e por aí...
2, Não há estatísticas seguras, mas no Portal do Governo, pode ler-se (informação do histórico XXIII Governo - República Portugal):
2023-09-01 às 12h41 : Emitidos mais de 409 mil Cartões de Antigo Combatente
(...) Estatuto do Antigo Combatente entrou em vigor há 3 anos. Já foram emitidos mais de 409 mil cartões de Antigo Combatente e enviadas quase 148 mil insígnias desde a entrada em vigor do Estatuto do Antigo Combatente, há três anos, e estão a aumentar os indicadores de acesso aos benefícios e direitos nele consagrados.
Ao assinalar esta data, a Defesa Nacional renova o seu compromisso com o aprofundamento dos direitos e benefícios consagrados no Estatuto. (...)
Trata-se de continuar a reconhecer e dignificar os Antigos Combatentes e valorizar os benefícios proporcionados a mais de 400 mil pessoas: no seu reconhecimento, na sua mobilidade, em situações mais extremadas de necessidade de apoio (como as de sem-abrigo), no acesso a museus públicos e na preservação da memória." (...)
Principais indicadores:
(i) cartão de Antigo Combatente: emitidos 409.721 cartões (95% dos pedidos registados);
2, Não há estatísticas seguras, mas no Portal do Governo, pode ler-se (informação do histórico XXIII Governo - República Portugal):
2023-09-01 às 12h41 : Emitidos mais de 409 mil Cartões de Antigo Combatente
(...) Estatuto do Antigo Combatente entrou em vigor há 3 anos. Já foram emitidos mais de 409 mil cartões de Antigo Combatente e enviadas quase 148 mil insígnias desde a entrada em vigor do Estatuto do Antigo Combatente, há três anos, e estão a aumentar os indicadores de acesso aos benefícios e direitos nele consagrados.
Ao assinalar esta data, a Defesa Nacional renova o seu compromisso com o aprofundamento dos direitos e benefícios consagrados no Estatuto. (...)
Trata-se de continuar a reconhecer e dignificar os Antigos Combatentes e valorizar os benefícios proporcionados a mais de 400 mil pessoas: no seu reconhecimento, na sua mobilidade, em situações mais extremadas de necessidade de apoio (como as de sem-abrigo), no acesso a museus públicos e na preservação da memória." (...)
Principais indicadores:
(i) cartão de Antigo Combatente: emitidos 409.721 cartões (95% dos pedidos registados);
(ii) insígnia de Antigo Combatente: enviadas 147.822 insígnias;
(iii) trransportes públicos gratuitos: 51.474 "passes de Antigo Combatente" ativos em Lisboa e Porto, mais 59; e nas restantes comunidades intermunicipais,102,
(iii) trransportes públicos gratuitos: 51.474 "passes de Antigo Combatente" ativos em Lisboa e Porto, mais 59; e nas restantes comunidades intermunicipais,102,
(iv) o número acumulado de carregamentos naquelas áreas metropolitanas quase duplicou no último ano, e registou-se um aumento superior a 12 mil títulos nas comunidades intermunicipais.
(v) entrada gratuita em museus e monumentos nacionais: 6.495 bilhetes de Antigo Combatente em museus e monumentos sob alçada do Estado.
(vi) Rede Nacional de Apoio aos militares e ex-militares com perturbação psicológica crónica: 162 utentes integrados na rede após a entrada em vigor do Estatuto, num total de 852 pessoas em acompanhamento.
(viii) apoios prestados no âmbito do Plano de Ação para Apoio aos Deficientes Militares: 435 deficientes militares e 44 cuidadores abrangidos desde a implementação do Estatuto; estão em acompanhamento 1.770 pessoas.
(viii) Plano de Apoio Social aos Antigos Combatentes em Situação de Sem-Abrigo: 29 pessoas em acompanhamento.
(ix) isenção de taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde (SNS): abrange o universo de Antigos Combatentes. (...)
Estamos convencidos que este "privilégio" que reivindicamos (a isenção para todos os museus e monumentos, tutelados pelo Estado e demais entidades, incluindo autarquias, privados, etc.) aumentaria a frequência destes lugares de memória e cultura...
Muitos dos antigos combatentes já têm uma autonomia e mobilidade mais reduzida, não lhes sendo fácil ir a Lisboa, Porto, Coimbra e outras cidades onde se concentram uma grande parte dos principais museus e monumentos nacionais...
Localização: Largo do Museu da Artilharia 1100-366 Lisboa (em frente da Estação de Santa Apolónia).
Horário: de terça-feira a domingo| 10h00 – 17h00 (Últimas admissões: 16h15).
3. Vamos listar aqui alguns desses museus e monumentos, começando pelos museus "militares":
Horário: de terça-feira a domingo| 10h00 – 17h00 (Últimas admissões: 16h15).
Entrada livre aos domingos e feriados até às 14h00, para todos os cidadãos residentes em território nacional.
O Museu encerra às segundas-feiras, e ainda em: 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio e 25 de dezembro.
Acesso: Gratuitidade aos Antigos Combatentes (AC e viúvas de AC, detentores dos cartões previstos nos artigos 4º e 7º do Estatuto do Antigo Combatente (Art.º 18 do Anexo I da Lei n-º 46/2020 de 20 de agosto).
O Museu encerra às segundas-feiras, e ainda em: 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio e 25 de dezembro.
Acesso: Gratuitidade aos Antigos Combatentes (AC e viúvas de AC, detentores dos cartões previstos nos artigos 4º e 7º do Estatuto do Antigo Combatente (Art.º 18 do Anexo I da Lei n-º 46/2020 de 20 de agosto).
4. Missão:
(...) "O Museu Militar de Lisboa (MusMil Lisboa) promove a valorização, o enriquecimento e a exposição do património histórico-militar a si atribuído, onde se inclui o Núcleo Museológico do Buçaco, o Núcleo Museológico da Artilharia de Costa, o Espaço Museológico do Movimento das Forças Armadas e o Núcleo Museológico de Fardamento e Equipamento." (...)
5. De acordo com a Wikipedia, o Museu Militar de Lisboa, que está sob a tutela do Exército Português, é o maior museu militar em Portugal e um dos mais antigos da cidade de Lisboa. É possuidor de um vasto e valioso património museológico.
Encontra-se classificado, desde 1963, como Imóvel de Interesse Público.
Começou a ser organizado em 1842, no Arsenal Real do Exército, pelo Barão de Monte Pedral, com a finalidade de guardar e conservar material bélico. O museu contém uma grande exposição de armas, uniformes e documentos militares históricos.
Encontra-se classificado, desde 1963, como Imóvel de Interesse Público.
Começou a ser organizado em 1842, no Arsenal Real do Exército, pelo Barão de Monte Pedral, com a finalidade de guardar e conservar material bélico. O museu contém uma grande exposição de armas, uniformes e documentos militares históricos.
No reinado de D. Maria II, em 1851, o edifício passou a denominar-se por Museu da Artilharia , nome que conservaria até 1926, data em que passou a ter a actual designação.
Nos finais do Séc. XIX e início do Séc. XX, o seu primeiro director, general José Eduardo Castelbranco, para apoiar a exposição das peças, fez decorar novas salas com trabalhos dos nossos melhores artistas da época.
O Museu tem desde 1998 um espaço nas Caves para a realização de exposições temporárias e outros eventos culturais.
6. Coleções do Museu Militar de Lisboa:
(i) Peças de artilharia em bronze; é considerada uma das mais completas coleções a nível mundial: as peças são preciosos documentos históricos, tanto pelas suas inscrições e símbolos heráldicos, como pelas ornamentações bem ao estilo das épocas das respectivas fundições.
(ii) Azulejaria: é constituída por vinte e seis painéis de azulejos, dos séculos XVIII, XIX e princípios do século XX que representam os factos mais notáveis da história nacional decorrido entre 1139 e 1918. São da autoria dos artistas:
- José Estêvão Cancela,
- Vítor Pereira,
- Gustavo Bordalo Pinheiro
- e Leopoldo Batistini.
(iii) Quadros: estão aqui representado alguns dos nomes mais aclamados da pintura portuguesa de finais do século XIX e início do século XX, tais como;
- Adriano Sousa Lopes,
- Columbano Bordalo Pinheiro,
- José Malhoa,
- Carlos Reis,
- Veloso Salgado, entre outros.
(iv) Escultura: destaque também para obras dos esculyores:
- Delfim Maya,
- Rafael Bordalo Pinheiro
- e José Núncio.
As colecções do museu são apresentadas em 33 espaços expositivos. Na visitam destaca-se:
- a sala Vasco da Gama com uma coleção de antigos canhões e murais modernos representando a descoberta do caminho marítimo para a Índia;
- no primeiro andar, as salas dedicadas à Primeira Grande Guerra;
- outras salas descrevem a evolução das armas em Portugal, desde as lâminas de sílex, às lanças e às espingardas;
- o pátio dos canhões (vd. foto acima), conta a história de Portugal em 26 painéis de azulejos, desde a Reconquista cristã à Primeira Guerra Mundial;
- há ambém uma sala com peças miniaturas;
- o museu tem cerca de 26 mil peças.
Na parte mais antiga do museu, a secção de artilharia portuguesa, exibe o carro usado para o transporte das colunas do Arco da Rua Augusta, em Lisboa.
6 . Núcleos museológicos do Museu Militar de Lisboa:
(i) Sala dos Gessos
- aqui estão reunidas vários moldes para estatuária de figuras relevantes de Portugal, nomeadamente o molde da estátua de D. José I, localizada na Praça do Comercio);
- localização: Campo de Santa Clara 1100-453 Lisboa;
- horário: Segunda-feira a sexta-feira, das 10h30 às 12h00 e das 14h00 às 16h00;
- visitas só com marcação prévia: Telefone 218 842 569. E-mail: musmillisboa@exercito.pt
- Entrada gratuita
(ii) Núcleo Museológico do Fardamento e Equipamento (OGFE)
- localização: Campo de Santa Clara, 1100-353 Lisboa;
- visitas só com marcação prévia: 218 842 569. E-mail: musmillisboa@exercito.pt.
- entrada gratuita.
(iii) Posto de Comando do Movimento das Forças Armadas (PC-MFA)
- localização: Quartel da Pontinha, Av. do Regimento de Engenharia n.º 1 - 1675-103 Pontinha.
- visitas só com marcação prévia: Telefone: 219 320 000. E-mail: geral@cm-odivelas.pt.
- entrada gratuita.
__________________
Nota do editor:
Nota do editor:
(*) Vd. poste de 14 de agosto de 2024 > Guiné 61/74 - P25842: (In)citações (269): Quantos somos ainda? (Juvenal Amado, ex-1.º Cabo CAR do BCAÇ 3872)