Ficha técnica:
Apelos do Passado - Recordações da Pesca do Bacalhau
ISBN 978 972 780 714 7
Edição: 1.ª Edição - Fevereiro de 2020
Páginas: 98
Formato: 15x23cm
Preço de capa: €11,00
O autor: Valdemar Aveiro
Valdemar Aveiro nasceu em Dezembro de 1934, em Ílhavo, no seio de uma família de pescadores.
Terminada a instrução primária, começou a trabalhar como aprendiz de barbeiro, passados 10 meses empregou-se numa oficina de serralharia civil e, mais tarde, na construção civil.
Aos 15 anos concorreu à Escola Profissional de Pesca, ganhou uma bolsa de estudo que lhe deu acesso ao liceu e, posteriormente, à Escola Náutica, onde concluiu o Curso de Pilotagem. Embarcou como moço a bordo do lugre-motor Viriato para fazer uma viagem à pesca do bacalhau no sentido de suportar as despesas da sua formação.
Em 1957 embarcou como praticante de piloto no navio Santa Mafalda, da Empresa de Pesca de Aveiro, sendo promovido no ano seguinte a piloto, a bordo do mesmo navio. Passou a oficial imediato, do navio Santa Joana, em 1960.
Emigrou para o Canadá, em Abril de 1964, na persecução de se licenciar em Medicina, um sonho que não logrou cumprir, tendo regressado a Portugal no ano seguinte. Em 1966 embarcou no navio São Gonçalinho e no ano seguinte passou para um navio moderno, Santa Isabel, comandado pelo capitão David Calão.
Assumiu, em 1970, o comando do mais velho arrastão português, Santa Joana, e, dois anos depois, foi convidado para comandar o navio Coimbra, então em construção nos Estaleiros de S. Jacinto.
Retirou-se por doença em 1988.
Após a sua recuperação, foi convidado a colaborar com a administração da Empresa de Pescas S. Jacinto, SA, sendo, desde 1991, membro do seu conselho de administração.
Fonte: Âncora Editora >Autores > Valdemar Aveiro
O Valdemar Aveiro,ou capitão Aveiro, como é carinhosamente conhecido e tratado, é nosso amigo, meu e do José António Paradela. Tem cerca de uma dezena de referências no nosso blogue,ligadas à sua atividade como escritor e às suas memórias da pesca do bacalhau. Tem seis livros publicados na Âncora Editora.
Temos, por sua vez, 30 referências, no nosso blogue, à pesca do bacalhau. (*)
Uma dessas medidas era justamente "a dispensa do serviço militar aos pescadores e marinheiros que tivessem cumprido um mínimo de seis campanhas de pesca consecutivas na frota nacional bacalhoeira". Frota heróica, diga-se de passagem!...
Havia ainda a possibilidade de os mancebos apurados para o serviço militar beneficiarem de "adiamento até aos 26 anos"... Além disso, "a falta à junta de recrutamento podia ser relevada desde que os faltosos fizessem prova de que estavam embarcados"...
Conclusão; a pesca do bacalhau na Terra Nova e na Groenlândia, durante todo o Estado Novo, era um verdadeiro "desígnio nacional"...
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Notas do editor:
(*) Último poste da série > 19 de fevereiro de 2020 > Guiné 61/74 - P20666: Agenda cultural (744): Encontro A Guerra Colonial e o 25 de Abril, dias 19 a 21 de Março de 2020 na Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo (Paulo Salgado)
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