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1. Mensagem de Luís Mourato Oliveira, com data de ontem, domingo, 16 de junho, às 19:57:
Olá, Luis
Tenho recebido por email, e por essa razão respondo na mesma via, alguma informação relativa à história dos Pelotões de Caçadores Nativos, uma delas deixa-me sempre alguma triesteza porque se trata do assassinato do Costa, comandante do Pel Caç Nat 51 com quem convivi em Cufar quando este pelotão estava ali colocado antes de se deslocar para Jumbembem. (*)
Olá, Luis
Tenho recebido por email, e por essa razão respondo na mesma via, alguma informação relativa à história dos Pelotões de Caçadores Nativos, uma delas deixa-me sempre alguma triesteza porque se trata do assassinato do Costa, comandante do Pel Caç Nat 51 com quem convivi em Cufar quando este pelotão estava ali colocado antes de se deslocar para Jumbembem. (*)
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Foi assassinado por um soldado que já em Cufar tinha má reputação e que se chama, se ainda viver, Mutaro Djaló.
Num encontro que tive há cerca de um ano para entregar uma encomenda com destino à Guiné Bissau, encontrei-me com o portador nas Portas de Benfica e tivemos uma longa conversa sobre o passado colonial e falámos nas tropas africanas de que o guineense tinha feito parte e do assassinato do Costa.
Fiquei a saber que o assassino viveu na Venda Nova, Amadora, e que regressou à Guiné Bissau, não posso precisar quando.
Pela narrativa, o crime não foi devidamente punido e um assassino de um homem bom, oficial do exército português, viveu com impunidade e com as regalias que os antigos combatentes foram privados e muitos foram executados criminosamente pelo novo regime instaurado após a independência.
Portugal e PAIGC ficaram mal na fotografia que há-de ser um testemunho da História.
Fiquei a saber que o assassino viveu na Venda Nova, Amadora, e que regressou à Guiné Bissau, não posso precisar quando.
Pela narrativa, o crime não foi devidamente punido e um assassino de um homem bom, oficial do exército português, viveu com impunidade e com as regalias que os antigos combatentes foram privados e muitos foram executados criminosamente pelo novo regime instaurado após a independência.
Portugal e PAIGC ficaram mal na fotografia que há-de ser um testemunho da História.
Também, não sei se por coincidência porque muitos nomes há iguais em todo o Mundo, existe na Guiné Bissau pelo menos um Mutaro Djaló que deve ter a idade do assassino e que foi ministro do interior e posteriormente director geral da imigração e fronteiras. Há crimes com recompensa e, neste caso, quem sabe?
Grande abraço
Luís Oliveira
Grande abraço
Luís Oliveira
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Nota do editor:
Último poste da série > 12 de junho de 2024 > Guiné 61/74 - P25633: Elementos para a história do Pel Caç Nat 51 - Parte V: a tragédia de Jumbembem, em 16 de julho de 1973
Último poste da série > 12 de junho de 2024 > Guiné 61/74 - P25633: Elementos para a história do Pel Caç Nat 51 - Parte V: a tragédia de Jumbembem, em 16 de julho de 1973