terça-feira, 20 de junho de 2017

Guiné 61/74 - P17493: Convívios (814): os Pel Caç Nat 51, 52 e 54, em Poceirão, na casa do ex-fur mil João Vaz (ex-prisioneiro de guerra em Conacri) (José Manuel Viegas)


Foto nº 1 > Pel Caç Nat  54 >  da esquerda para a direita,  Furriel Arlindo Costa (DFA),  Furriel José Viegas, Cabo Marques, Cabo Coelho (DFA) e Cabo Manuel Januário (DFA)


Foto nº 2 > Pel Caç Nat 51 >  da esquerda  para a direita: Furriel Castro, Furriel Azevedo, Alferes João Perneco, Furriel Carvalho e Cabo Raul.


Foto nº 3 > da direita para a esquerda, Furriel Arlindo Costa (DFA), Alferes Henrique Matos, Cabo Coelho (DFA) e Cabo Marques


Foto nº 4  > Pel Caç Nat 52 > da esquerda para a direita,  Furriel João Vaz (ex-prisioneiro de guerra em Conacri, libertado no decurso da Op Mar Verde) e Alferes Henrique Matos (, o primeiro cmdt do 52)


Palmela > Poceirão > Casa do João Vaz > 2017 > Encontro do pessoal dos Pel Caç Nat 51, 52 e 54 > Petisco:  Ostras do Sado, na grelha, para matar saudades das ostras do tarrafo...

Foto (e legenda): © José Manuel Viegas (2017). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Foto nº 6 > ... mais as sardinhas  assadas (, estas é  que não havia na Guiné)


Fotos (e legendas): © José Manuel Viegas  (2017). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Texto enviado em 19 do corrente, pelo José Manuel Viegas, nosso grã-tabanqueiro, algarvio, ex-fur mil do Pel Caç Nat 54 (Mansabá, Enxalé, Missirá, Porto Gole e Ilha das Galinhas, 1966/68): 


Assunto - Encontro dos Pel Caç Nat 51, 52 e 54

Realizou-se no Poceirão, Palmela,  mais um encontro dos Pelotões de Caçadores Nativos, formados pelo nosso camarada Jorge Rosales, do 51 ao 56 [no CIM de Bolama],  e que serviram na Guiné entre 66 e 68. É já muito dificil encontrar estes nossos camaradas, mas ainda assim juntámos o 51, 52 e 54.

Como não podia deixar de ser,  lá estiverem as célebres ostras do tarrafo,  uma das nossas maravilhas da Guiné.

Depois do nosso almoço,  que foi efectuado na casa do furriel mil João Vaz,  do Pel Caç Nat  52,   lá foram tiradas as fotos da praxe para que perdurem as nossas memórias (e que vão acima publicadas, com legendas).

Com esta publicação fazemos votos que outros camaradas se juntem a nós mesmo aqueles que nos substituíram nos pelotões e nos novos.

Um abraço a todos
José Manuel Viegas
_____________

Nota do editor:

8 comentários:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Zé Viegas, parabéns pela iniciativa. E já agora gostava que o João Vaz se juntasse à nossa Tabanca Grande!... Mande-me o contacto dele...

Também achei bonito: (i) lembrares-te do Jorge Rosales, no teu texto, já que se deve a ele a fornada dos Pel Caç Nat mais antigos (do 51 ao 56); (ii) terem no menu as ostras, neste caso do Sado, a fazer lembrar as tais ostras do terrafo (, foi na Guiné que aprendi a gostar de ostras)... Foram comidas ao natural, com piripi e limão, ou passaram pela brasa ?

Em meados do séc. XX, eram exportadas, as ostras do Tejo, para França, onde eram conhecidas como "les portugaises", as portuguesas... Os portuguesas, em geral, não gostam de ostras... não gostam das portuguesas... Por que será ?

Anónimo disse...

Caro Luís
Não vale a pena contar com o Vaz, já lhe pedi mas não quer saber destas novas tecnologias. Nem email tem.
As ostras eram algarvias e foram comidas abertas na brasa e limão com piripiri.
Aquele abraço, Henrique Matos

joaquim disse...

Eu cá não soube de nada!

Para a próxima avisa Henrique, que já não te vejo há muito tempo.

Grande abraço
Joaquim Mexia Alves

Anónimo disse...

Beja Santos
21 jun 2017 10h31

Meu estimadíssimo Henrique,

Vejo estas notícias e sinto um certo amargo de boca. É provável que vocês constituam um clube privado, que não dá direito de entrada a outros antigos combatentes de pelotões de nativos. Creio que quem organiza sabe de ciência certa quem, no nosso blogue, fez comissão nos ditos Pel Caç Nat.

Se me dirijo a ti em particular é porque me conheces e sabes perfeitamente que um dia me fizeste a promessa de me contactar para uma dessas reuniões, mostrei total disponibilidade. Se puderes de futuro retificar esta falha de contacto, muito te agradeço.

Um abraço do Mário

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Henique:

Gostei de te "rever", não ao vivo, mas no blogue... Quanto ao João Vaz, já vi que não vale a pena bater-lhe à porta... A questão da "iliteracia informática" é um problema grave que afeta a nossa geração... Em cada subunidade (Pel Caç Nat, Pel Mort, Pel Rec Daimler, companhia, etc.) pouca tem ou usa o email e sabe fazer um a pesquisa na Net... Alguns lá aventuram pelo Facebook... Dá-lhe um abraço, outro para ti... Luís

Anónimo disse...

Camaradas
Agradeço ao Viegas a sua lembrança. Para esclarecer, lembro de que, entre jan.66 a ago.66, no CIM em Bolama, houve uma recruta de 4 pelotões , de 80 homens cada. Os Instrutores eram:
Lima, de Binta/ Farim ; Cordeiro de Bedanda, "murtosa", inicio de comissão, e o Rosales de Porto Gole / Farim. A apoiar o Trindade de Farim. Sei que o Beja Santos "apanhou" muitos homens do meu pelotão. O Trindade é amigo de infância do Jero, de Alcobaça e ainda no último encontro de M. Real, estivemos os 3 de conversa via TM. No dia de juramento de bandeira, 4 de Agosto, vim de barco para Bissau, onde apanhei uma boleia no Ana Mafalda e recordo com emoção os "meus" homens que me acompanharam até ao cais.Recordar é viver...
Jorge Rosales

Anónimo disse...

Meus camarigos Beja Santos e Mexia Alves
Também eu gostava muito de vos rever. O encontro teve lugar em casa do Vaz e como devem ter reparado pelo número de presentes (12), teve um carácter privado. Eu fui apenas convidado. Quando se realizar um encontro (a sério) dos pelotões de nativos não me esqueço dos amigos. Abraço grande para os dois. Henrique Matos
E. T. Luís, não me esqueço do abraço ao Vaz. Abr.

Armindo Batata disse...

Camaradas,
Quando houver mais alguma "festa" do Pel.Caç.Nat 51, se me disserem alguma coisa, mesmo sem conhecer ninguém de vocês e não guardar muitas memórias, gostaria de aparecer.
Abraço
Armindo Batata, ex-alf. miliciano (Guiledje 1969 - Cufar 1970)