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quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Guiné 61/74 - P25821: Contributo para o estudo da participação dos militares de Fafe na Guerra do Ultramar : uma visão pessoal (Excertos) (Jaime Silva) - Parte IV: mortos na Guiné



Quadra de António São Romão (pseudóni9mo do poeta Almeida Mattos, reproduzida npo "Notícias de Fafe", 13 de maio de 1967. In: "O Concelho de Fafe e a guerra colonial, 1961--1974". pág. 164. (Almeida Mattos, Fafe, 1944 - Porto, 2020, era programador cultural, e poeta, muito querido na sua terra, e com projeção nacional;  fez o serviço militar na Guiné, em 1967/69)




Concelho de Fafe - Lista dos mortos durante a guerra colonial, no TO da Guiné, no período de 1967 a 1973 

Capa do livro
Fonte: SILVA, Jaime Bonifácio da - Contributo para o estudo da participação dos militares de Fafe na Guerra do Ultramar : uma visão pessoal- In:  Artur Ferreira Coimbra... [et al.]; "O concelho de Fafe e a Guerra Colonial : 1961-1974 : contributos para a sua história". [Fafe] : Núcleo de Artes e Letras de Fafe, 2014, pp. 58-59.


1. Estamos a reproduzir, por cortesia do autor (e com algumas correções de pormenor),   excertos do  extenso estudo do nosso camarada e amigo Jaime Silva,  sobre os 41 mortos do concelho de Fafe,  na guerra do ultramar / guerra colonial. Nesta parte são os respeitantes ao TO da Guiné  (pp. 58-61).




Contributo para o estudo da participação dos militares de Fafe na Guerra do Ultramar – Uma visão pessoal   Excertos ]  - Parte IV: mortos na Guiné  (pp. 58-61)


2.1 (...) B. GUINÉ > QUADRO 2 – Lista dos mortos de Fafe na Guiné [vd. acima ]

(...) O quadro referência com a identificação dos nomes dos militares de Fafe mortos indica-nos que na Guiné morreram onze militares de Fafe.

As causas da morte foram: 

  • Combate, 7 (Combate, um; ferimentos em combate, seis) (63,6%);
  • Acidente, 2 (Afogamento, 1; Arma de fogo, 1) (18,2%);
  • Doença, 2 (18,2%)

Quanto ao posto e especialidade: três são 1.ºs cabos e oito são soldados. Quanto aos 1.ºs Cabos, um era apontador da metralhadora Daimler (José Félix, de Fafe), outro Sapador (Armando Nogueira) e um terceiro Atirador (António Costa, de Estorãos).

Podemos verificar que há um militar fafense sepultado na Guiné no cemitério de Bissau. Trata-se do João David Oliveira, natural de Fornelos e falecido a 15 de junho de 1967, por ferimentos em combate. Pertencia à CCÇ 1588 / BCAÇ 1894.

  • José Félix Lopes, 1º cabo 1639/65

    José Félix Lopes. Fonte;
    "O concelho de Fafe
    e a guerra colonial
    (1961-1974)",
     pág. 128


O primeiro militar de Fafe a tombar na Guiné foi o José Félix Lopes, 1.º cabo 1639/65, o único militar casado antes de ser incorporado nas Forças Armadas. 

De acordo com o Arquivo Geral do Exército, é natural da freguesia de Fafe, tinha o posto de 1.º cabo apontador da Metralhadora Daimler e estava destacado no quartel em Tite, vindo a falecer a 1 de março de 1967, três anos após o início da guerra na Guiné, por ferimentos em combate. Está sepultado no cemitério de Fafe. Tinha casado com Maria Alice Bastos Lopes em 10 de janeiro de 1965 e tinham um filho nascido em 21 outubro de 1965.

Consultei o seu processo no Arquivo Geral do Exército em Lisboa, no dia 14 de janeiro de 2014, por deferência da esposa, que agradeço. No seu processo encontrei um documento, na altura confidencial, que nos dá a conhecer as causas da sua morte.

Trata-se do “Relatório do ataque ao Aquartelamento de Tite na noite de 1 mar 67” pelos guerrilheiros do PAIGC e assinado pelo comandante do BCAÇ 1860, ten cor Francisco Manuel da Costa Almeida:

(...) "Em consequência dos rebentamentos de granadas as NT  sofreram as seguintes baixas:

Morto - 1.º Cabo n.º 1639/65, José Félix Lopes, do Pel Aut Metr Daimler 1131.

Feridos – dois soldados do mesmo pelotão do José Félix; do Pelotão de Morteiros 1039, um alf mil  de armas pesadas e um soldadoda CCAÇ 1549, quatro soldados; do Batalhão de Engenharia 447 (adido à CCS),  um soldado; da Companhia de Comandados e Serviços (CCS) um alf mil art.

Total das nossas baixas no ataque ao quartel: 10 feridos e um morto.# (.,,)


Na ficha individual do José Félix, consta que em julho de 1966, mês do embarque para a Guiné, gozou dos dez dias de licença de 4 a 14.  

(...) "Tomou parte nos exercícios do campo do IAO nos dias 15,16 e 17. Marchou em 29 pelas 23H50, para Lisboa, nos termos da alínea a) do N.º 3 da O.T. N.º 41 da DSP/RSP/ME de 23.7.66, a fim de se apresentar no Cais da Rocha Conde de Óbidos, para embarcar para o Ultramar no dia 30.7.66." (...)

 Chega à Guiné a 5/8/66.  É promovido a 1.º cabo em 30 de julho de 1966. Recebe medalha de Segunda Classe de Comportamento (Art.º 188.º do RDM) a 2 de novembro de 1965.

  • Fernando Martins Castro, sold at inf, CCS/QG

 O último fafense a tombar na Guiné foi o soldado atirador Fernando Martins Castro, filho de Albino de Castro Pereira e Maria Rosa Martins Guimarães, natural da freguesia de Paços, solteiro e pertencente à CCS / Quartel-General (Messe de Oficiais). 

Morreu a 12 de setembro de 1973, e na relação dos militares de Fafe mortos no Ultramar, fornecida pelo Arquivo Geral do Exército, consta que faleceu no Hospital Militar de Bissau na sequência de afogamento por acidente. Está sepultado no cemitério de Paços.


2. Comentário do editor LG:

De quase todas as subunidades a que pertenciam os fafenses falecidos no TO da Guiné, te,os referências no nosso blogue. Sensibiliza-me particularmente o nonme do Fernando Soares, morto em combate na Op Abencerragem Candente, em 26/11/1970, no subsetor do Xime (setor L1, Bambadinca), em que eu também participei, e ajudei a resgartar e a transportar os corpos das vítimas (seis mortos, com o Fernando Soares, e mais nove feridos graves ). Pertencia à CART 2917 / BART 2917 (Xime, 1970/72).

Lidando com extensas listas alfanuméricas de militares que tiveram a infelicidade de morrer na guerra (em combate ou por acidente ou doença), não nos apercebemos muitas vezes que esses nossos camaradas tinham pai e mãe, irmãos, mulher ou namorada (e alguns,l filhos), além de  amigos e vizinhos, e tinham nascido, tal como nós, numa qualquer aldeia, vila ou cidade do nosso querido Portugal.  Têm ou tiveram uma história de vida. Importa não os esquecer. Paz às suas almas.

Jaime Bonifácio Marques da Silva (n. 1946): (i)  foi alf mil paraquedista, BCP 21 (Angola, 1970/72); (ii)  tem uma cruz de guerra por feitos em combate; (iii)  viveu em Angola até 1974; (iv)  licenciatura em Ciências do Desporto (UTL/ISEF) e pós-graduação em Envelhecimento, Atividade Física e Autonomia Funcional (UL/FMH); (v)  professor de educação física reformado, no ensino secundário e no ensino superior ; (vi) autarca em Fafe, em dois mandatos (1987/97), com o pelouro de cultura e desporto; (vii) vive atualmente entre a Lourinhã, donde é natural, e o Norte;  (viii) é membro da nossa Tabanca Grande desde 31/1/2014; (ix) tem cerca de 90 referências no nosso blogue.


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quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Guiné 61/74 - P21472: Fichas de unidade (13): CCAÇ 1589 / BCAÇ 1894 (Bissau, Fá Mandinga, Nova Lamego, Béli, Madina do Boé, 1966/68)... E recordando algumas das melhoras fotos do alentejano Manuel Coelho, que foi fur mil trms de "Os Tufas"


Foto nº 1 > Hospitalidade: "Entre. Oferecemos ataúdes de 1ª [classe]"... Arame farpados guarnecido com pares de garrafas de cerveja que tilintavam ao mais pequeno toque, acabando por pôr os nervos do pessoal em franja... Era um  factor adicional de stress...


Foto n~2 > Humor de caserna > O Barateiro: Recpordações de Madina" >  Empenagens de granadas...

 

Foto nº 3 > Engenharia regional popular: Engenhosa "porta do cavalo"... ou "porta de traseiras"



Foto nº 4 >Poesia épica: "E.. aquelas que por defeitos não vão rebentando"... Local do impacto de uma granada que não não explodiu...



Foto nº 5 >Arquitetura regional popular:  Abrigo H, com entrada caiada de branco, para facilitar, à distância, a ponataria dos canhões s/r do PAIGC... Os "abrigos" estavam idemtificados por letras do alfabeto...  A CCAÇ 1589 teve apenas um morto em combate, em resultado de ferimentos graves sofridos no decurso de um patrulhamento ofensivo, fora do perímetro do aquartelamento. o  Ilídio Bonito Claro, Soldado de Transmissões, natural de Montemor-o-Velho, inumado no cemitério da Torre em Montemor-o-Velho (. Faleceu no Hospital Militar 241, vítima de ferimentos em combate durante um patrulhamento  em 4 de janeiro de 1968.)


Foto nº 6 > Ainda não se falava de ecologia: Um "resort" turístico com chuveiro... ecológico!


Foto nº 7 > O problema da habitação: Abrigo H.. Telhados de chapa de zinco... Mais um "bairro de lata"... Ou a "bidonvilização# da guerra...


Foto nº 8 > Abrigo E... Num bidão à direita, pode ler-se: "... Aguentemos o piriquito"... O humor de caserna dos "Tufas"... 

Em cima do abrigo, a célebre cadeira de espaldar que servia de posto de sentinela...e onde o Manuel Inácio diz que tocava a corneta quando o PAIGC atacava ou flagelava o aquartelamento, a partir das colinas circundantes... Lenda ou não, o "Tufa" do Manuel Inácio tevc sorte, tendo em conta a má pontaria das tropas do Amílcar Cabral...


Foto nº 9  > Abrigo J > Uma "contrução primitiva"... a fazer lembrar os casebres das nossas aldeias serranas da época...



Foto nº 10 > Uma espécie de  posto de rádio

 

Foto nº 11 > Placa com a indicação do posto de turismo... Nas traseiras, meia dúzia de moranças... E assim se foram exorcizando os fantasmas dos combatentes...



Foto nº  12 > Um tosco aquartelamento: em primeiro plano, a à esquerda a "central elétrica" e, a seguir,, à edifício do comando e secretaria...



Foto nº 13 > Parada, com dois belíssimos e frondosos poilões que serviam abrigo às viaturas... e de ponto de mira para os "artilheiros" do PAIGC



Foto nº 14 >  Viatura das NT, destruída, na estrada de Cheche-.Madina do Boé...Esta estrada foi um cemitério de viaturas... 


Foto nº 15 > "Canhão Sem Recuo M40 10,6cm, utilizado na sua missão normal, ou seja, montado em posição defensiva e, neste caso, sem estar em cima de viatura apropriada" [Legenda de Luís Dias]... 

Ao fundo um das  colinas do Boé.. Na região havia algumas pequenas elevações que podiam chegar aos 100/200 metros, como Dongol Dandum... Em termso de posição no terreno, Madina do Boé ficava numa cota mais baixa: alguns camaradas nossos, que participaram, em fevereiro de 1969, na Op Mabecos Bravios, falavam do "fantasma de Dien Bien Phu", da guerra da Indochina, em 19954, por detrás dessas colinas do Boé,  fanrasma esse que felizmente nunca apareceu... 

Como é sabido, o Boé é única região "acidentada" da Guiné. Não houve nenhuma batalha de Madina do Boé, contrariamente a Dien Bien Phu, e a maior parte das vítimas mortais que tivemos foi na travessia do rio Corubal, em Cheche, em 6/2/1969, um trágico acontecimento já aqui profusamente documentado no nosso blogue...



Foto nº 16 > A rendição pela CCAÇ 1790, a última companhia  a guarnecer Madina do Boé: perde 29 homens durante a travessia, em jangada,  do Rio Corubal, em Cheche, no dia 6 de ferereiro de 1969 (Op Mabecos Bravios)



Foto nº 17 > Uma bandeira verde-rubra perdida na região do Boé... Mas não será aqui que o PAIGC fará a cerimónia da proclamação unilateral da independência em 24 de setembro de 1973... Uma das lendas  que o PAIGC soube tecer durante anos e anos: ainda hoje se encina às criancinhas que foi aqui que nasceu a Guiné-Bissau...



Guião da CCAÇ 1589 / BCAÇ 1894, "Os Tufas" (Bissau, Fá Mandinga, Nova Lamego, Beli e Madina do Boé, 1966-68), que tinham por divisa "Justos e Fortes"... É uma das várias subunidades que esteve aquartelada em Madina do Boé, com destacamento em Beli (*). Fotos  do álbum do nosso grande fotógrafo de Madina do Boé, Manuel Coelho, fur mil trms, CCAÇ 1589 / BCAÇ 1894, natural de Reguengos de Monsaraz.


Fotos (e legendas): © Manuel Caldeira Coelho (2011). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Temos  pelo menos 3 camaradas a representar, na Tabanca Grande, a CCAÇ 1589; Armandino Alves (1944-2014),  Manuel Coelho e Manuel Inácio. Tem quase meia centena de referências no nosso blogue, à CCAÇ 1589, muito à frente da CCAÇ 1590, com apenas 3 referências. A CCAÇ 1588 não tinha, até agora, nenhuma referência. As três pertenciam ao BCAÇ 1894 que, no nosso blogue, não chega a ter duas dezenas de referências.

Em homenagem aos bravos de Madina do Boé, desta e doutras unidades que por lá passaram (*), fazemos aqui uma seleção de fotos do Manuel Coelho (, que tem 40 referências no nosso blogue). (***)


Síntese da actividade operacional da CCAÇ 1589


A CCaç 1589 foi inicialmente colocada em serviço na guarnição de Bissau na dependência do BCaç 1876, em substituição da CCaç 728, com vista a garantir a segurança das instalações e das populações da área.

Em 16Dez66, passou a ser subunidade de intervenção e reserva à disposição do Comando-Chefe orientada para a zona Leste, instalando-se em Fá Mandinga e tendo tomado parte em diversas operações realizadas nas regiões de Xime, Sarauol, Nova Lamego, Madina do Boé e Enxalé. 

De 28Jan67 a 07Fev67, esteve colocada em Nova Lamego como subunidade de reserva do Agr24, colmatando a saída da CCaç 1625 até à chegada da CCav 1662, após o que voltou para Fá Mandinga, onde assegurou a responsabilidade do respectivo subsector durante a adaptação operacional da CArt 1661.

Após a marcha de um pelotão em 25Mar67 para Béli, foi deslocada em 07Abr67 para Madina do Boé, a fim de substituir a CCaç 1416. 

Em l0Abr67, assumiu a responsabilidade do respectivo subsector, com o pelotão já instalado em Béli, ficando então integrada no dispositivo e manobra do BCaç 1856 e depois sucessivamente do BCav 1915 e do BCaç 1933.

Em 20Jan68, foi rendida em Madina do Boé pela CCaç 1790 e em 12Fev68 no destacamento de Béli, tendo ambos os aquartelamentos sofrido fortes flagelações no periodo de Jun a Dez67.

Em 31Jan68, foi colocada em Bissau na dependência do BCaç 2834, para serviço de guarnição até ao seu embarque de regresso, colmatando anterior saída da CCaç 1547 e sendo depois substituída em Bissau pela CCav 1617.

Batalhão de Caçadores nº 1894 

Identificação: BCaç 1894
Unidade Mob: RI 15 - Tomar
Cmdt: TCor Inf Fausto Laginha dos Ramos
2.° Cmdt: Maj Inf Domingos André
Maj Inf António da Graça Bordadágua
Of InfOp/Adj: Cap Inf Henrique José Gonzalez Costa Jardim
Cmdts 
Comp:
CCS:.Cap Inf Anúplio Loysik Cardoso de Sampaio
CCaç 1588:Cap Inf Álvaro de Bastos Miranda
CCaç 1589:Cap Inf Henrique Vitor Guimarães Peres Brandão
CCaç 1590:Cap Inf Aires Jorge da Costa Gomes
Divisa: "Non Nobis" - "Justos e Fortes"

Partida: Embarque em 30Jul66 (CCaç 1590 em 03Ag066); desembarque em 04Ago66 (CCaç 1590 em 12Ag066). Regresso: Embarque em 09Mai68

Síntese da Actividade Operacional do BCAÇ 1894 (Bissau e São Domingos

Inicialmente, constituiu reserva do Comando-Chefe, com sede em Bissau, sendo as suas subunidades atribuídas em reforço de outros subsectores. Simultaneamente, preparou a sua instalação no Sector Ol-B, a ser criado em área pertencente ao BCav 790.

Em 190ut66, assumiu a responsabilidade do referido Sector 01-B, com sede em S. Domingos e abrangendo os subsectores de Ingoré e S.Domingos e a partir de 03Nov66, o de Barro, então transferido do BCaç 1887. 

Em 23Ag067, foi ainda constituído o subsector de Susana, retirado então à área do subsector
de S.Domingos. 

Comandou e coordenou a actividade das forças que lhe foram atribuídas, orientando a sua acção sobre as linhas de infiltração de Canja e Campada e bases inimigas instaladas na zona, tendo-lhe provocado elevado número de baixas e apreensão de grandes quantidades de armamento e material e ainda garantido a segurança dos aquartelamentos, itinerários e populações.

Destacam-se pelos resultados obtidos, as operações "Dumdum", "Drambuie I", "Derrubante II e III" e "Despeneirar", entre outras.

Dentre o armamento capturado mais significativo, salienta-se: 2 metralhadoras pesadas, 4 metralhadoras ligeiras, 12 pistolas-metralhadora, 101 espingardas, 2 lança-granadas foguete e 28110 cartuchos de armas ligeiras.

Em 02Abr68, foi rendido no sector de S.Domingos pelo BCaç 1933 e recolheu seguidamente a Bissau, a fim de aguardar o embarque de regresso.
 
Fonte: Excertos de: CECA - Comissão para Estudo das Campanhas de África: Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974) : 7.º Volume - Fichas de unidade: Tomo II - Guiné -  (1.ª edição, Lisboa, Estado Maior do Exército, 2002), pp. 88, 89 e 90 (**)

__________

Notas do editor:

(*) Vd. postes de:

18 de novembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1292: Madina do Boé: contributos para a sua história (José Martins) (Parte I)

15 de dezembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1370: Madina do Boé: contributos para a sua história (José Martins) (Parte II)

21 de dezembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1388: Madina do Boé: contributos para a sua história (José Martins) (III parte)
 
(**) Último poste da série > 2 de abril de  2020 > Guiné 61/74 - P20801: Fichas de unidades (12): CCAÇ 414 (1963/64), do cap Manuel Dias Freixo (Jorge Araújo)

(***) Vd. postes de:

28 de julho de 2018 > Guiné 61/74 - P18873: Para que os bravos de Madina do Boé, de Béli e do Cheche não fiquem na "vala comum do esquecimento" - Parte IV: O fantasma de Dien Bien Phu: fotos do álbum do Manuel Coelho (ex-fur mil trms, CCAÇ 1589 / BCAÇ 1894, Bissau, Fá Mandinga, Nova Lamego, Béli e Madina do Boé, 1966/68)


25 de julho de 2018 > Guiné 61/74 - P1869: Para que os bravos de Madina do Boé, de Béli e do Cheche não fiquem na "vala comum do esquecimento" - Parte II: A fonte da colina de Madina: mais fotos do álbum do Manuel Coelho (ex-fur mil trms, CCAÇ 1589 / BCAÇ 1894, Bissau, Fá Mandinga, Nova Lamego, Béli e Madina do Boé, 1966/68)

24 de julho de 18 > Guiné 61/74 - P18867: Para que os bravos de Madina do Boé, de Béli e do Cheche não fiquem na "vala comum do esquecimento" - Parte I: seleção de fotos do álbum do Manuel Coelho (ex-fur mil trms, CCAÇ 1589 / BCAÇ 1894, Bissau, Fá Mandinga, Nova Lamego, Béli e Madina do Boé, 1966/68)