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quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Guiné 63/74 - P2097: Em busca de... (11): José Armindo Sentieiro, ex-fuzileiro, o único sobrevivente dos três desertores de Ganturé, em 1970 (Fernando Barata, ex-alf mil, CCAÇ 2700, Dulombi, 1970/72)


Senegal > PAIGC> Panfleto do PAIGC > s/d > Três fuzileiros portugueses que desertaram da base naval de Ganturé, COP 3, na região do Cacheu. Legenda: "A satisfação dos fuzileiros navais Pinto, Alfaiate e Sentieiro, fotografados em lugar seguro, após terem abandonado a base fluvial de Ganturé".

Documento digitalizado que nos chegou, em 2007, por mão do Fernando Barata, ex-alf mil da CCAÇ 2700 (Dulombi, 1970/72) (*). Na imagem, de péssima qualidade , o alentejano António José Vieira Pinto é o do meio, identificado por um amigo (no blogue Água Lisa, do João Tunes).  O Alberto Costa Alfaiate seria o da esquerda e o José Armindo Sentieiro, o da direita.


Foto: © Fernando Barata (2007). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guine]

1. Mensagem, com data de 11 de maio de 2007, de Fernando Barata, ex-alf mil,  CCAÇ 2700 (Dulombi, 1970/72):

Caro Luís Graça

Por altura da passagem do 30.º aniversário da operação Mar Verde pela pena de [o jornalista] Serafim Lobato, apresentou o jornal Público um artigo evocando a efeméride. Por attachment estou a enviar-te um subtítulo desse mesmo trabalho (Duas estranhas deserções que acabaram em morte).

Pedia-te que regressasses ao poste n.º 1496 do nosso Blogue  (*). Nele está o panfleto que te fiz chegar e no qual o PAIGC refere terem-se entregue, não dois mas sim três fuzileiros, concretamente, António Pinto, José Sentieiro e Alberto Alfaiate.

A notícia [do Serafim Lobato] procura especular quanto à morte estranha, já em Portugal, num acidente rodoviário, do Alberto Alfaiate e igualmente refere que “o segundo desertor [, António Pinto,] também faleceu em condições não muito claras”.

No poste n.º 1560 (**), o João Tunes relata ter conhecimento que o António Pinto faleceu há quatro anos. Por outro lado,  o artigo do Público tem data de novembro 2000. Assim sendo a sua morte teria ocorrido há mais de sete anos. 


Mas, não é essa discrepância que é importante. O importante seria ouvir o fuzileiro que resta: José Armindo Sentieiro, para que este esclarecesse em que condições se deu a deserção. Quem poderá ajudar a localizar o Sentieiro?

Um abraço do

Fernando Barata

_____________

Notas de L.G.:

(*) Vd. poste de 4 de Fevereiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1496: PAIGC - Propaganda (2): Notícia da deserção de três fuzileiros navais (Fernando Barata)

(**) Vd. poste de 3 de Março de 2007 > Guiné 63/74 - P1560: Questões politicamente (in)correctas (25): O ex-fuzileiro naval António Pinto, meu camarada desertor (João Tunes)