1. Mensagem de Jorge Picado (ex-Cap Mil da CCAÇ 2589/BCAÇ 2885, Mansoa, CART 2732, Mansabá e CAOP 1, Teixeira Pinto, 1970/72), com data de 31 de Janeiro de 2010, dirigida ao nosso Blogue:Amigo Carlos
Envio-te mais uma composição, sobre algumas das actividades desenvolvidas no CAOP 1
*.
É capaz de ser um pouco longa, com as fotos que junto, mas, com a tua experiência, decidirás como melhor fazer.
Abraços para todos e desculpa-me por mais este trabalhito "á borliú".
Jorge Picado
ACOMPANHANDO VISITAS NO CHÃO MANJACOConstituindo o CAOP 1 um dos “baluartes” da política “Uma Guiné Melhor”, do então GG e ComChefe, estava, por conseguinte, “transformado” numa das mais importantes, se não mesmo a mais importante, “sala de visitas” daquele TO.
Assim, os jornalistas e políticos, adidos militares e outros altos funcionários de várias nacionalidades, convidados por Portugal a tomar conhecimento e observar, com os próprios olhos, o que se fazia pelas POPs e como estas viviam “em paz e harmonia” connosco – justificando assim a guerra que nos era imposta por quem, não tendo razão, apenas queria desestabilizar e impedir o desenvolvimento dos nativos que apenas desejavam continuar a ser Portugueses e usufruir do bem que estes lhes proporcionavam – passavam praticamente todos pelo “Chão Manjaco”.
Normalmente, após um “briefing” restritivo à área – no seguimento do mais geral que lhes tinha sido apresentado em BISSAU – existia um programa, mais ou menos longo de acordo com o tempo de permanência disponível e com a personalidade em questão e, se bem que direccionado, procurava-se dar satisfação aos desejos dos visitantes.
Estando a minha actividade ligada aos assuntos da ACAP/POPs, como já referi em escritos anteriores, uma das funções de que estava incumbido era tratar da logística, diligenciando para que as respectivas unidades fornecessem a segurança, assegurassem os transportes e providenciassem para que os locais a visitar estivessem “conformes” e os contactos assegurados, acompanhando quase sempre “esses visitantes”.
Socorrendo-me das anotações que fiz, parcas, como também já tive oportunidade de dizer quando da minha apresentação, incompletas e algumas quase já indecifráveis, decidi agrupá-las e enviá-las, para conhecimento dos camaradas e com a esperança de que algumas, ao serem lidas por alguns daqueles que pertenciam aos efectivos que nesse período actuavam naquela área, lhes recordem estas actividades.
Reportando-se ao período de MAIO/71 a JANEIRO/72, estiveram envolvidas pelo menos, já que não especifíco aquelas cuja missão era a protecção aos trabalhos da estrada Bachile-Cacheu:
- CCS e CCaç 2660 do BCaç 2905; CCS, CCaç 3459 e CCaç 3461 do BCaç 3863, sedeadas em T. Pinto;
- CCaç 2637 em T. Pinto e Chulame, CCaç 3327 em Bassarel;
- BCaç 3833 no Pelundo e respectivas CCaç 3306 no Jolmete, CCaç 3307 no Pelundo e CCaç 3308 em Có;
- possivelmente certos GComb de várias CCaç (2789, 2790, 2791, 3328) dependentes do BCaç 2928 sedeado em Bula.
Eis o que me resta, chamando desde já a atenção para a grafia dos nomes estrangeiros, uma vez que não os copiei de documentos, mas os anotei de ouvido.
MAIO/71No dia 7, meu terceiro dia nesta unidade, iniciei-me com a visita dum estrangeiro – por ventura uma visita rápida, já que não consta qualquer indicação de localidade –
Dr. Wilensky, Arg., A? ?d, F. Milit.Perante as anotações simbólicas que precedem o nome seria, muito provavelmente, de nacionalidade Argentina e Funcionário Militar –Arg., F. Milit – mas não relaciono agora a simbologia intermédia – A…d – uma vez que era o diminutivo de 2 palavras, em que a 1.ª começava por A com mais 2 letras riscadas – a ultima das quais provavelmente um v? – e a 2.ª começa por uma letra maiúscula – igualmente riscada – seguida do d.
A 8, visita de
“Bob” – E.U., F. Emb. EU. Era um americano, provavelmente civil, de diminutivo “Bob” – Robert? – e funcionário da Embaixada – muito naturalmente em Lisboa – que se deslocou ao
PELUNDO para observar “in loco” a nova política dos reordenamentos.
De 19 a 21, acompanhamento duma equipa de fotografia e cinema do PIFAS constituída por 3 elementos:
José Ribeiro (militar ou civil?);
1 Fur.; 1 soldado.
No 1.º dia, após a recepção e delineamento do programa andou-se apenas em
TEIXEIRA PINTO.
No 2.º dia começou-se com filmagens e fotos dos trabalhos na estrada para o
CACHEU e prosseguiu-se com recolhas em
BATUCAR e
CAIÓ.
Caió 1-71Caió 2-71Caió 3-71Batucar 1-71Batucar 3-71Batucar 4-71Batucar 5-71
Fotos: © Jorge Picado (2010). Direitos reservados.Estas 7 fotografias, que quase com toda a certeza se referem a “encenações” preparadas para estas filmagens. As 3 primeiras foram obtidas em
CAIÓ, segundo anotação no verso das mesmas, mas as outras não sei se são desta povoação ou de
BATUCAR.
Muito gostaria que os camaradas que “me acompanharam nesta deslocação, bem assim os que estavam estacionadas nestas povoações” aparecessem, para com base em elementos visíveis, identificassem melhor as mesmas. Na marcada com Caió_3_71, há lá muitos militares a assistir e, nas Batucar_1,_4 e_5, há edifícios que devem ser suficientes para identificar por quem lá esteve estacionado vários meses.
Finalmente no 3.º dia, foi-se para
CÓ e
PONTA LUIS CABRAL, já nas imediações do Rio Mansoa, onde se deram por finalizados os trabalhos e regressando a equipa a BISSAU.
Nestes trabalhos recolhiam imagens da paisagem, estradas, caminhos, povoações, casas construídas nos aldeamentos ou melhoradas, benfeitorias diversas de uso colectivo – Postos Escolares, Postos Sanitários, recuperação de bolanhas – tudo “embelezado” com as POPs “muito sorridentes” e as declarações de agradecimento dos chefes de tabanca, material necessário para a composição dos documentários promocionais.
AGOSTO/71A 19, três dias depois de regressar de férias da Metrópole, participei na visita dum
Adido Militar Americano, Cor Bloom(?). Quando se tratava de pessoal militar, privilegiava-se mais a parte operacional e as actividades de APSICO que as tropas desenvolviam, não só nos trabalhos de Eng.ª – reparação e mesmo abertura de caminhos –, mas também na Saúde – consultas e tratamentos efectuadas pelo Pessoal Militar nos Postos Sanitários – e na Educação – aulas dadas por militares transformados em Professores nos Postos Escolares Militares.
A 27 houve uma visita do
Secretário-geral – Ten Cor ou Cor(?) Pedro Cardoso –, do
Funcionário Superior da Administração Ultramarina, para a Agricultura – Eng.º Agrón.º Vinício Marques(?) –, do Director(?) dos Serviços de Veterinária – Dr. Sales – e do Intendente(?).Depois duma sessão de trabalho no CAOP, seguiu-se uma ida ao chamado
Porto de T.PINTO, à
Escola Secundária – designada por Ciclo –, à
Casa do Enfermeiro e ao Depósito(?) – de quê, não sei – seguindo-se para o
PELUNDO e depois para
BULA. Daqui eles regressaram a BISSAU e nós à sede.
Cais do Porto de TEIXEIRA PINTO
Foto: © Jorge Picado (2010). Direitos reservados.Esta foto, que não está datada, pode referir-se ou não à visita destas individualidades neste dia. De qualquer modo, pelo aparato que se vê, não se refere a um dia normal, mas antes “festivo”.
Como se pode verificar, havia um cais feito de pedra e argamassa de cimento para a acostagem dos navios de cabotagem e militares, bem como uma rampa de acesso para colocação e recolha dos botes de borracha militares – e não só – e que permitia a acostagem das lanchas de desembarque que assim podiam embarcar e desembarcar viaturas e outras cargas.
Neste dia estava atracado um barco local de cabotagem e, a este, uma lancha de desembarque pequena (LDP) vendo-se ainda um bote de borracha dos Fuzos. Note-se que não era um dia normal, pois aparenta haver muita animação no cais, já que além dos militares, alguns até em calções de banho – o que não constituía surpresa visto que, quando de folga, aproveitavam para “brincar” na água –, vêm-se muitos nativos – crianças, homens e mulheres, algumas de guarda-sol aberto, lá bem no fundo – cuja presença daquele modo não se me afigura justificável pelo simples facto de haver um barco de cabotagem ali acostado. Como mera curiosidade sobressaem várias bicicletas e motorizadas – pertença do pessoal nativo – meios de transporte muito vulgarizados por aquelas bandas.
SETEMBRO/71Em 19, recebeu-se a visita do
Deputado Inglês do Partido Conservador, Ian Sproat, a quem se proporcionou o habitual “briefing” e uma volta pela vila, seguindo depois para
PELUNDO onde almoçou. Após um rápido passeio pela localidade, seguiu-se para
JOLMETE. Aqui se jantou e pernoitou junto das NT aí aquarteladas, podendo assim o visitante tomar conhecimento com as precárias condições a que as NT estavam sujeitos e o seu grau de isolamento numa zona onde existia um importante “corredor de trânsito IN” para abastecimento do CHURO-COBOIANA.
Em 28, depois de regressar pela manhã(?) a TEIXEIRA PINTO com o súbdito de Sua Majestade Britânica, após o almoço acompanhei um
fotógrafo da REP/ACAP a BAJOPE, CHUROBRIQUE, BINHANTE e PELUNDO, para mais uma sessão de recolha de fotos promocionais.
OUTUBRO/71Em 19, chegou a TEIXEIRA PINTO, na coluna de regresso de BISSAU,
Sheike Sabidou, um Chefe Religioso(?) da Mauritânia, para contacto com os naturais deste concelho. Não ficou a sua estadia a cargo do CAOP 1, pois creio ter ficado a expensas do Chefe da Tabanca dos Mandingas da povoação, mas as deslocações para fora ficaram a cargo do Agrupamento.
No dia 24 realizou-se uma sessão na sede do Clube local – FC TEIXEIRA PINTO – pelas 10H, na qual ele falou para a população local. Evidentemente que assisti, no âmbito das funções que me competiam.
A 25, segui às 8H30M para o
PELUNDO, acompanhando o
Sheike Sadibou e respectiva comitiva, apresentando-o ao respectivo Comandante Militar.
Da visita desta Entidade Muçulmana da Mauritânia, guardo cópia de uma informação que elaborei e que, antes das férias do passado verão remeti para publicação no Blogue. Como naturalmente ficou perdida no imenso porão segue agora naturalmente.
Remeto em anexo o rascunho, com as correcções efectuadas antes da apresentação ao meu superior, Maj Lobo da Costa, da informação respeitante à VISITA DUMA ENTIDADE MUÇULMANA DA MAURITÂNIA AO CHÃO MANJACO.
Na perspectiva de não ficar legível o documento, transcrevo-o.
Em 18OUT71 o CAOP 1 foi informado telefonicamente por um oficial da REP ACAP (COMCHEFE) da vinda do SHEIKE SADIBOU na coluna de 19OUT.
Em 20OUT pela manhã, apresentou-se neste Comando o civil SHERIFO BALDÉ solicitando uma viatura para aquela entidade, não sabendo explicar qual o fim a que se destinava. Na ausência do Snr. Administrador, foi o mesmo acompanhado ao Snr. Secretário da Administração a quem foi exposto o assunto, sendo-lhe comunicado que deveria o referido SHEIKE SADIBOU apresentar-se na Administração para, ao mesmo tempo que apresentaria cumprimentos à entidade civil se providenciar para a resolução da sua petição.
Pouco tempo depois, apresentou-se no CAOP 1 a individualidade em causa, acompanhado de ALADJE INJAI – Chefe da Tabanca dos Mandingas – que vinha apresentar cumprimentos e solicitar viatura. Na ausência do Exm.º Comandante e na impossibilidade do Chefe do EM, nesse momento em reunião de trabalho com os empreiteiros da estrada, foi recebido pelo OF. APSIC.
Desta conversa há a salientar o seguinte:
- a viatura destinava-se apenas ao transporte do SHEIKE SADIBOU de casa à Mesquita (cerca de 100 m);
- comunicou-se-lhe que a administração facultar-lhe-ia a viatura, mas devia dirigir-se ao Snr. Secretário;
- relutância da individualidade em assumir tal atitude, declarando que apenas tinha de contactar com as Autoridades Militares. Posteriormente verificou-se que não foi à Administração;
- foi-lhe comunicado que as suas deslocações para fora de T.PINTO ficariam a cargo deste Comando.
Em 21 OUT cerca das 0830 o chefe Mandinga, ALADJE INJAI, esteve neste Comando a informar e a convidar para assistir a uma reunião que teria lugar no largo da Missão do Sono. Ficou combinado que mandaria avisar quando a população estivesse reunida, não o fazendo, apesar de posteriormente se ter tido conhecimento de que se realizou a referida reunião.
Em 22OUT à tarde, o Snr. Administrador compareceu com o SHEIKE SADIBOU e Homens Grandes Muçulmanos, sendo recebido pelo Exm.º Comandante, tendo ficado planeado o seguinte:
- 231500OUT cedência de 2 jeeps para uma visita ao Régulo da COSTA DE BAIXO;
- 240800OUT sessão na sala de cinema do Clube de T.PINTO;
- 250830OUT transporte do SHEIKE SADIBOU e Homens Grandes Muçulmanos ao PELUNDO;
- 26OUT transporte do SHEIKE SADIBOU do PELUNDO para BULA.
Posteriormente foi alterada a ida para BULA, que passou a ser na coluna de 29OUT.
Em 241000OUT realizou-se a sessão atrás indicada em que estiveram presentes o Snr. Administrador do Concelho, um Delegado do CAOP, o Rev. Padre FAUSTINO e o Régulo BATICÃ FERREIRA. A palestra proferida durante cerca de 1H45M pelo SHEIKE SADIBOU em marabu e traduzida para crioulo foi integralmente gravada, tendo abordado os seguintes tópicos:
- necessidade e importância de escolarização;
- necessidade do trabalho para desenvolvimento dos povos;
- alusão à união e adesão de todos na colaboração do esforço feito pelo Governo da Província para elevar a população da Guiné;
- igualdade dos sexos no trabalho e responsabilidades no desenvolvimento da sua terra;
- afinidades das religiões católica e muçulmana;
- aspectos puramente religiosos islâmicos;
- novas referências ao trabalho efectuado pelo Governador da Província;
- finalizou com a formulação de preces para que sejam concedidas Bênçãos a todos quantos trabalham no esforço de desenvolvimento da Guiné Portuguesa.
Em 250830OUT foi conduzido ao PELUNDO pelo Delegado do CAOP 1 que o apresentou ao Comandante Militar.
Segundo informações do Comandante do BCaç 3833 a visita ao PELUNDO decorreu bem, sendo na reunião realizada abordados os mesmos assuntos da de T.PINTO.
Assinado: JMSPicado
Cap.Mil.”Conforme escrevi à mão no canto superior direito, esta informação foi transcrita na Nota n.º ? de 27OUT71 dirigida à REPACAP.
Quando refiro na informação “Delegado do CAOP 1”, só posso estar a referir-me a mim próprio, pois se assim não fosse acrescentaria o Posto respectivo.
Não me peçam mais pormenores, por que não os poderei fornecer. Se este papel não tivesse “sobrevivido”, apenas podia dizer que no dia 24OUT71, um domingo, tinha havido aquela sessão e no dia seguinte tinha ido para o PELUNDO às 8H30M, acompanhando o visitante.
Em 28, chegada do
jornalista Francês, Phillip Marcovici, do jornal Combat, que nesse dia foi submetido ao tratamento de costume, na sede.
No dia seguinte (29) seguimos para
BINHANTE, CHUROBRIQUE e para os trabalhos na estrada
BACHILE-CACHEU.
A estadia deste jornalista prolongou-se até 1NOV, tendo-o acompanhado em 31OUT e 1NOV, como consta da Agenda, mas sem a indicação de locais. Porquê. Mero esquecimento ou teria permanecido em T.PINTO? Tenho imensas dúvidas que assim fosse, pois na sede, a permanência mais prolongada, quando muito só para dormida, já que os dias tinham de ser aproveitados para acções promocionais…
Entretanto, o Sheike Sadibou que devia ter seguido para BULA a 26 afim de continuar com a sua “endoutrinação”, só o fez neste dia, ficando entregue aos cuidados do BCaç respectivo, mas já sem a minha companhia.
NOVEMBRO/71A 6, chegada de
outro jornalista, o Português Santana da Mota, correspondente do jornal brasileiro Estado de S. Paulo. Não deve ter saído da sede…
A 9, mais um
jornalista Português, Redondo Júnior, chefe de redacção de O Século. Passou por
CHUROBRIQUE, BACHILE e PELUNDO, onde almoçou.
A 10, visita de
Neil Bruce, Inglês, correspondente do jornal The Economist e Prof. de Ciência Política e História Contemporânea da U.I. Keele. Também não assinalei localidades!
A 22, nova visita, agora do
Brigadeiro Inglês e jornalista, Michael Calvert, que também era
Prof. de História (?).Este visitante deslocou-se, pelo menos, à
frente de construção na estrada para o CACHEU, cujos trabalhos se situavam, na altura, algures entre o
BACHILE e CAPÓ.
Participei nesta deslocação em deficientes condições de saúde, em consequência duma grave intoxicação alimentar sofrida no almoço da véspera, um domingo, que constava de sardinhas de conserva. Por ter sido o primeiro a ser servido fui o único afectado, pois assim que engoli a primeira e única garfada dei o alerta de possível deterioração uma vez que o gosto era horrível. Alguém, não posso precisar quem, apenas colocou uma muito pequena porção na língua, confirmou e ninguém mais tocou naquela comida. Cerca de 2 horas depois os efeitos apareceram, ficando com o corpo em estado deplorável com uma urticária quase total e comichão insuportável. “Não fui desta para melhor”, como é costume dizer-se, mas fiquei mal, acabando por seguir na coluna do dia seguinte, terça-feira 23, para o HM em BISSAU, onde fiquei internado.
DEZEMBRO/71Em 22, visita do
jornalista Português, Metzener Leone, que se deslocou a
CHUROBRIQUE e ao BACHILE. JANEIRO/72A 17, deve ter sido o último acompanhamento duma visita, neste caso do
jornalista Português do Diário Popular, Botelho da Silva, bem como de uma
Sub-inspectora dos Serviços de, Educação ou Saúde?Durante a tarde houve deslocação, pelo menos da Sub-inspectora, a
BAJOPE e BINHANTE, não sei se o jornalista acompanhou ou foi para outro destino, mas nesta data já andava perfeitamente fora de mim, assoberbado com a tarefa de regularizar a minha situação militar, uma vez que o Comandante do CAOP, Cor Rafael Durão, me tinha confirmado que me “passaria a guia de marcha” nos primeiros dias de Fevereiro, mesmo sem substituto.
E por agora já chega.
Jorge Picado
__________
Notas de CV:
(*) Vd. poste de 13 de Julho de 2009 >
Guiné 63/74 - P4681: Estórias de Jorge Picado (9): A minha passagem pelo CAOP 1 - Teixeira Pinto (V): Passeio fluvial pelos rios Baboque e MansoaVd. último poste da série de 25 de Novembro de 2009 >
Guiné 63/74 - P5339: Estórias de Jorge Picado (10): Como fui a Fátima a pé, comandando a CART 2732