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domingo, 1 de maio de 2022

Guiné 61/74 - P23218: Humor de caserna (53): O anedotário da Spinolândia: "quer que embrulhe... ou levo-o no olho ?" (António Ramalho, ex-fur mil at cav, CCAV 2639, Binar, Bula e Capunga, 1969/71)

1. Mais três histórias que têm por protagonista o gen António de Spínola, "duas deleas presenciei-as eu, a primeira foi-me contada pela protagonista". O "compilador" foi o António Ramalho,  ex-fur mil at cav, CCAV 2639 (Binar, Bula e Capunga, 1969/71), natural da Vila de Fernando, Elvas, membro da Tabanca Grande, com o nº 757. 

Como o poste P18918 foi publicado há 6 anos, no píncaro do verão, não teve, injustamente, qualquer comentários... Pode ser que agora, o nosso Ramalho (que também era da arma de cavalaria com o nosso general) tenha mais sorte


(i) Senhor Governador, quer que embrulhe ou leva-o no olho?

O nosso General teve um pequeno acidente com o seu monóculo, enviou o seu impedido a um oculista da cidade, cuja empregada era familiar do proprietário, natural duma aldeia perto da minha.

Avisado depois de reparado o monóculo, foi ele mesmo levantá-lo com aquele seu ar austero, de camuflado engomado, sempre simpático para com as populações.

No acto da entrega pergunta-lhe a empregada:

 Senhor Governador, quer que embrulhe ou leva-o no olho?
– Menina, dê cá o monóculo, no olho levam vocês!...

A rapariga desmanchou-se a rir quando nos contou!

(ii) Você é que é o nosso alferes ?

Aquando da minha estadia em Capunga, vejo chegar um jipe com o nosso general a bordo, chamei imediatamente o furriel mais velho que estava jogando à bola.

A seguir às formalidades e cumprimentos da praxe, pergunta-lhe o nosso general:

– Você é que é o nosso alferes?
– Não, não sou, meu general, o nosso alferes foi buscar água a Bula.
– Pois olhe, você tem muito mais cara de alferes do que muitos que para aí há!... Transmita-lhe que eu vim cá ver o andamento do reordenamento em Capunga.

Comentários do Alferes à visita inesperada:

- Caraças... Não me avisaram!

(iii) Que belo pão, rapaz, parabéns!

Aquando da minha estadia em Bissum, fomos visitados mais uma vez pelo nosso general tendo como companhia um governante brasileiro, na ocasião!

Depois da visita à população também decidiram visitar o aquartelamento. De passagem pela padaria o nosso cabo ofereceu-lhe pão quentinho, acabado de sair do forno.

Depois de o apreciar, manifestou-se encantado pela qualidade:

- Que belo pão, rapaz, parabéns!
- Meu general, se cá voltar amanhã ainda estará melhor!
- Adeus, rapaz, então até amanhã!

... Até hoje! (**)

António Ramalho

[Seleção / revisão de texto: LG]

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(**) Último poste da série > 30 de abril de 2022 > Guiné 61/74 - P23214: Humor de caserna (53): O anedotário da Spinolândia: a "melena" do cap inf Vasco Lourenço que irritou o célebre "Coronel Onze" (Fernando Magro, ex-cap mil art, BENG 447, Bissau, 1970/72)

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Guiné 61/74 - P22809: O meu sapatinho de Natal (10): A minha Consoada de 1969... a uns quilómetros do nosso aquartelamento de Capunga, entre Bula e Binar... a apanhar melgas e mosquitos (António Ramalho, ex-Fur Mil Cav)


Guiné > Região do Cacheu > Bula > CCAV 2639 (1969/71) > A AM [autometralhadora] Panhard, companheira insubstituível nas nossas colunas.

Foto (e legenda): © António Ramalho (2018) . Todos os direitos reservados (Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné)


1. Mensagem de e António Ramalho [, natural da Vila de Fernando, Elvas, a viver em Vila Franca de Xira, foi fur mil at da CCAV 2639 (Binar, Bula e Capunga, 1969/71), membro da Tabanca Grande, com o nº 757: tem cerca de três dezenas de referências no nosso blogue]


Data - 14 dez 2021 12:33 
Assunto - O meu Natal no mato
Caro Luís e restantes camaradas, bom dia.

O nosso blogue continua a encher de orgulho e prazer todos os que a ele têm acesso muito mais a quem nele colabora, muito grato por isso.

Com isto avivaste-me a memória, a minha Consoada de 1969 foi "magnífica", como não podia deixar de ser!

Fomos com um Gr Comb  a uns quilómetros de distância do nosso aquartelamento de Capunga, entre Bula e Binar, apanhar melgas e mosquitos!

À meia noite preparamos a mesa da Consoada, a mim tocou-me um cantil de chá e umas bolachas da MM - Manutenção Militar, bem boas!...

De Binar ouvimos um camarada, presumo que sentinela, fazendo umas rajadas, mas com ritmo alusivo à quadra natalícia!

Perante o silêncio da noite regressámos ao aquartelamento, felizmente sem problemas, o IN conteve-se, era Natal!

Um forte abraço para todos.
António Ramalho (nº 757)
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Nota do editor:

Último poste da série > 13  de dezembro de 2021 > Guiné 61/74 - P22805: O meu sapatinho de Natal (9): Os meus Natais de 1970, em Bambadinca, e 1971, no Saltinho (Mário Migueis da Silva, Ex-Fur Mil Rec Inf)

Vd. também poste de 11 de dezembro de  2021 > Guiné 61/74 - P22798: O nosso blogue por descritores (6): "O meu Natal no mato": tem mais de 80 referências... Por curiosidade, o poste P5522, de 8 de dezembro de 2009, da autoria do Joaquim Mexia Alves ["Era lá noite de se embrulhar!"...] bateu o recorde de visualizações de páginas (n=4627) e de comentários (n=15).

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Guiné 61/74 - P19214: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (60): os reordenamentos no desenvolvimento sócio-económico das populações, brochura da Repartição de Assuntos Civis e Acção Psicológica [ACAP], do QG / CCFAG - Parte II


Foto nº 1


Foto nº 2


Foto nº 3

Guiné > Região Cacheu > Bula > Ponta Consolação > CCAV 2639 (1969/71) > Capunga > Reordenamento > Fases de construção (fotos nº 1, 3 e 2) 

Fotos (e legendas): © António Ramalho (2018) . Todos os direitos reservados (Edição e legendag complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné)



Capa da brochura "Os reordenamentos no desenvolvimento sócio-económico das populações". Província da Guiné, Bissau: QG/CCFAG [Quartel General do Comando Chefe das Forças Armadas da Guiné]. Repartição AC/AP [, Assuntos Civis e Acção Psicológica]. s/d.

Foto: © A. Marques Lopes / António Pimentel (2007). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Na sequência do poste P19196 (*), decidimos reproduzir o documento supracitado, que nos chegou, em tempos, pela mão dos nossos camaradas António Pimentel e A. Marques Lopes, e que já foi publicado, no nosso blogue em 2007 (**) , com revisão e fixação de texto do nosso coeditor Virgínio Briote.  

Esta é a II Parte (***). Esperamos que o A. Marques Lopes que nos confirme: (i) o número de páginas da brochura (emprincípio, 9); e (ii) se o texto foi publicado na íntegra na altura. Uma ou outra palavra está ilegível. E a resolução da imagem dos mapas (nºs 1 e 2) poderá ser melhorada.

Por outro lado, estamos a  pedir aos nossos leitores, amigos e camaradas da Guiné, que nos disponibilizem textos, fotografias e outros documentos sobre os reordenamentos populacionais. Tanto quanto sabemos, não há trabalhos académicos publicados sobre este tópico. Muitos de nós estiveram envolvidos, direta ou indiretamente, nos reordenamentos populacionais no TO da Guiné, nomeadamente no tempo do Com-Chefe e Governador Geral António Spínola (1968-1973).

Gostávamos de poder fazer um levantamento de todos os reordenamentos populacionais realizados ma Guiné, durante toda a guerra. E idenficar os nossos camaradas que integraram as equipas técnicas dos reordenamentos (graduados e praças) (, caso. por exemplo, do Luís R. Moreira) e que no BENG 447 planearam, coordenaram, apoiaram e/ou supervisionaram a construação de reordenamentos (caso,. pro exemplo, do Fernando Valente Magro).


Reprodução do documento [Revisão e fixação de texto: VB / LG]. 


LOCALIZAÇÃO HISTÓRICA E DEMOGRÁFICA (pag.4)

1. É difícil fazer uma exacta localização geográfica das diferentes etnias da Guiné, atendendo principalmente ao factor emigração. Efectivamente, mercê de muitas e várias circunstâncias históricas e políticas, os povos guineenses constituíram muitas, e algumas delas significativas, correntes migratórias que, partindo do seu chão originário, se estabeleceram um pouco por todo o território, por tal forma que se pode dizer que vivem hoje, indistintamente, lado a lado, etnias animistas e islamizados, muitas vezes interpenetrando-se e constituindo, como já foi notado anteriormente, subgrupos híbridos.

Uma das circunstâncias mais importantes para o surto migratório foi sem dúvida a eclosão do terrorismo, obrigando povoações inteiras a desalojarem-se e a imigrarem para zonas sob a protecção das Nossas Tropas.

No mapa 1, apresenta-se a localização das principais etnias nos seus chãos de origem. 



2. A localização histórica dos povos da Guiné, dada a infinidade de etnias existentes, torna-se difícil. Em apontamentos desta natureza, não cabem pormenores que se destinariam a um estudo aprofundado. Bastará, talvez, dizer que a maioria das etnias aparece como fusão de várias outras que foram as originárias e são referidas largamente pelos navegadores e descobridores nas suas crónicas. Nelas se dá conta de existirem no século XVI Balantas e Papéis na ilha de Bissau, e Buranos (nome primitivo dos Papéis) e Felupes na zona do Cacheu. Estas três etnias são das mais antigas, sendo os Felupes considerados os mais antigos dos povos originários.

Alguns outros povos existiam já no actual território da Guiné Portuguesa – colónias de Mandingas e Fulas – aquando da sua descoberta. No entanto, o contacto com eles só se verificou mais tarde, dado o tipo de colonização portuguesa, feita através de feitorias junto aos rios. Assim, o contacto fez-se primeiro com os habitantes da faixa litoral e, mais raramente, com povos que vinham transaccionar com os portugueses, de pontos mais afastados do interior.

Já a partir do século XV se inicia a invasão de povos provenientes de vários países do continente Africano. No entanto, só mais tarde há a grande invasão vinda especialmente do Futa-Jalon e territórios limítrofes (Labé, Boé Francês, Futa-Tere, Futa-Quebo, etc.), da Bandú (território situado entre o Alto Senegal e o Alto Gâmbia), Sudão, etc.

Fulas e Mandingas instalam-se na zona do Gabú, trazidos por lutas intestinas, pela necessidade de novas almas para a difusão do Alcorão, pelo desejo de novas pastagens para o seu gado e novas lavras. Travaram lutas com os povos aí estabelecidos (os Beafadas principalmente que se viram subjugados pelos Fulas-Forros em Jaladú que mais tarde se tornou na Forro-ia ou Forreá) e conquistaram posições [...] [ilegível].


Mapa 1- Os chãos dos Povos da Guiné


3. Povo nómada, os Fulas emigraram do Gabú para quase todo o território, especialmente o Leste, onde se encontra ainda hoje em força. Mas, de uma maneira geral, como já foi dito, todas as etnias registam movimentos migratórios. Apontaremos dois ou três exemplos:


A região de Mansoa é chão Balanta. No entanto encontramos aí estabelecidas, a par da maioria Balanta, Mandingas e Fulas.

Na zona de Farim, onde existiam primitivamente os Oincas (ou do Oio, subgrupo Mandinga), encontramos Fulas e Balantas. Aqui, notamos como curiosidade, Balantas e Mandingas permanecem em quase constante conflito, por causa dos roubos que os primeiros praticam por costume tradicional e é condenado pelo Alcorão. Alguns Balantas foram absorvidos pelos islamizados constituindo os Balantas-Mané, que também encontramos em Mansoa.

No actual concelho de Bafatá, habitado primeiramente por Beafadas, Mandingas e Fulas, encontram-se numerosas colónias de Manjacos, Papeis, Saracolés e Balantas, estes em maior percentagem.

No mapa 2, podem ver-se, como curiosidade, as primeiras migrações de Mancanhas (ou Brames), Manjacos e Balantas.


FUNÇÕES CIVIS EXERCIDAS POR MILITARES (p 6/7)


1. Estando a Guiné sob a pressão de um estado de subversão que visa a conquista das populações por vários meios, entre os quais a luta armada; existindo um Quadro Administrativo [QA] com graves deficiências quantitativas e qualitativas e possuidor da falta de meios para realizar a manobra de contra-subversão em tempo útil e, ainda, por razões de controle e segurança, não é possível à Administração Civil encarar sózinha, de momento, o esforço que se pretende realizar.

Assim, porque possuidoras de vários meios, humanos, técnicos e de defesa, as Forças Armadas estão aptas a colaborar, com carácter temporário, com as estruturas administrativas na solução dos problemas sócio-económicos. Porque, também, os problemas de desenvolvimento social e económico constituem a manobra da contra-subversão que é preciso fazer rapidamente e pertence à missão das Forças Armadas [FA].

As FA são, pois, chamadas a participar temporariamente em funções que seriam da competência civil, se os quadros administrativos estivessem em condições de as desempenhar, e que lhes serão totalmente confiadas quando as condições o permitam. São funções de colaboração e reforço da orgânica...[ilegível].


2. (...) Os civis do QA pensam e actuam de maneira diferente. E a diferença reside em dois pontos distintos: a estagnação e carências várias do próprio Q. A. e no diferente carácter de obrigatoriedade de uns e outros.

As Forças Armadas são uma organização profundamente hierarquizada, com escalões de comando definidos, com leis e regulamentos mais rígidos e pormenorizados, prevalecendo um forte espírito de disciplina. Arreigados a conceitos burocráticos ultrapassados e morosos por natureza , regulados por leis mais vastas, com um carácter de disciplina menos acentuado e relativo momento a leis de carácter mais geral, os civis do QA têm um diferente comportamento face a situações que exigem a resolução adequada em tempo próprio. A base de toda a actuação entre militares e civis terá de basear-se na compreensão e na colaboração, já que ambos servem o objectivo comum.
3. O tratamento para com as populações terá de ser diferente também. Não se podem obrigar as populações a tomar determinadas posições ou aceitar determinadas soluções pela força ou coacção, excepto quando o determine o interesse colectivo, o bem comunitário. Interessa muito mais usar argumentos válidos, convicentes e visíveis para os levar a optar melhor. No caso concreto das populações com quem vamos trabalhar, há que contar com os seguintes factores de oposição às nossas soluções:
  • são populações menos evoluídas; 
  • têm sofrido pressões físicas e psicológicas dos agentes subversivos; 
  • são muito arreigados aos seus costumes étnicos e às tradições e práticas religiosas; 
  • são diferentes entre si, na sua evolução natural; 
  • duvidam por sistema, devido à estagnação sócio-económica anterior à guerra, às promessas que nunca foram cumpridas antes nessa época e à propaganda inimiga orientada para esse passado. 


Sintetizando, é preciso entender os civis do QA e as populações como tal e como tal actuar nas relações com eles.


IMPORTÂNCIA SOCIAL E ECONÓMICA DOS REORDENAMENTOS (pag. 6/9)


1. A ideia de se fazer o reordenamento das populações em aldeamentos, tem três razões de ser fundamentais:

  • a defesa e controle; 
  • o desenvolvimento social; 
  • o desenvolvimento económico. 
Deixando de parte as questões da defesa, vamo-nos debruçar mais [...ilegível]




Mapa 2 - Primeiras migrações


2. A constituição geográfica da Guiné - sulcada de muitos rios, plana, densamente urbanizada-, a exploração agrícola fazendo-se especialmente junto das bolanhas e as diferenças étnicas que individualizam os agregados, conduziram à dispersão por inúmeros núcleos populacionais.
Com uma população dispersa em áreas muito vastas, torna-se difícil, se não impossível, tomar medidas de desenvolvimento que abranjam a totalidade ou, mesmo a maioria. O esforço económico e humano seria insustentável de momento e, especialmente, moroso.

3. O que se pretende, pois, com os reordenamentos? Agrupar as populações de uma determinada zona num só ou em vários agregados populacionais significativos, possibilitando:

  • a construção de casas com melhores condições de higiene e construídas com materiais mais resistentes aos factores climáticos e aos incêndios; 
  • a construção de condições de protecção social que abranjam um maior número de pessoas (escolas, postos sanitários, fontanários, assistência médica); 
  • a construção de condições de carácter económico que englobem uma população maior (construção de celeiros colectivos, garantia de mercados para venda da produção agrícola, condições técnicas para maior produtividade e outrs possíveis a desenvolver futuramente); 
  • o mais rápido desenvolvimento comunitário considerando um melhor rendimento no aproveitamento dos meios e quadros técnicos empenhados no esforço do desenvolvimento. 

4. Pode parecer sem discussão, a priori, que o reordenamento das populações oferecendo tantas vantagens para o seu desenvolvimento, é sempre bem aceite. Efectivamente, nem sempre isto acontece e por várias razões. Vamos apontar esquematicamente, algumas das principais:

Motivações étnicas:

  • questões havidas entre grupos de uma mesmo etnia que os opõem e obstam a uma vida comunitária; 
  • receio de perda de autoridade dos Chefes tradicionais; 
  • proibição dos Guardas do Irã por motivos de interesse pessoal; 
  • desejo de não mudar de chão; 
  • receio de que faltem, no novo aglomerado, os meios suficientes de subsistência; 
  • desejo de não se separarem dos seus haveres; 
  • outras [razões} que só localmente poderão ser detectadas.

(Continua)

___________


Notas do editor:


(**) Vd. postes de:



segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Guiné 61/74 - P18918: O Spínola que eu conheci (33): Três histórias da Spinolândia (António Ramalho, ex-fur mil cav, CCAV 2639, Binar, Bula e Capunga, 1969/71)



Guiné > Região do Cacheu > CCAC 2639 (Binar, Bula e Capunga, 1969/71) > Destacamento de Pete > 9/11/1970 > Visita do general Spínola no dia seguinte ao ataque ao destacamento. À sua direita, o comandante do BCAV 2862 (Bula, 1969/70), ten cor Carlos José Machado Alves Morgado, o ten cor cav Morgado, nosso conhecido da Op Ostra Amarga (que aparece no fim do filme da ORTF com Spínola e Almeida Bruno; será cmdt da Academia Militar, em 1980/81; é general na reforma). (*)

Foto (e legenda): © Victor Garcia (2009) . Todos os direitos reservados (Edição e legendagem complementar: Luís Graça & Camaradas da Guiné)



1. Mensagem de António Ramalhox-fur mil at cav, CCAV 2639 (Binar, Bula e Capunga, 1969/71), natural da Vila de Fernando, Elvas, membro da Tabanca Grande, com o nº 757:


Data: 11 de agosto de 2018 às 18:32

Assunto: Recordar é viver!

Caro Luís boa tarde.

Cada dia que vou ao blogue mais me enriquece e aviva a minha memória, todos os conteúdos são extraordinários!

Excelente périplo pelas ruas de Bissau do camarada Carlos Pinheiro (**), alguns nomes, locais e empresas que nos marcaram, todavia há uma que não foi referida - A.M. Correia de Paiva - nosso cliente, importador de largas toneladas de frangos para as tropas!

Ruas à noite, atapetadas com milhares de cascas d'ostra! No Pelicano tomei a primeira refeição aquando da minha chegada à Guiné.

Na Meta foi interdita a minha entrada por ir fardado, nunca mais lá fui!...

Não fui grande frequentador do QG (Biafra), tinha alojamento (permanente) em Engenharia!

O circuito nocturno geralmente terminava no Chez Toi sem antes passarmos pela Messe de Sargentos da Força Aérea!

Um dado curioso, as girls estavam em comissão como nós, só que eram rendidas com menos espaço e com muito menos gente a despedir-se ou a recebe-las no cais ou no aeroporto, obviamente!...

Relembrei-me de três histórias com o nosso ex-camarada gen António de Spínola, duas deleas presenciei-as, a primeira foi-me contada pela protagonista (***).

Vamos à primeira:

O nosso General teve um pequeno acidente com o seu monóculo, enviou o seu impedido a um oculista da cidade, cuja empregada era familiar do proprietário, natural duma aldeia perto da minha.

Avisado depois de reparado o monóculo,  foi ele mesmo levantá-lo com aquele seu ar austero, de camuflado engomado, sempre simpático para com as populações.

No acto da entrega pergunta-lhe a empregada:
- Senhor Governador, quer que embrulhe ou leva-o no olho?
- Menina, dê cá o monóculo, no olho levam vocês!...

A rapariga desmanchou-se a rir quando nos contou!

Segunda.

Aquando da minha estadia em Capunga, vejo chegar um jipe com o nosso general a bordo, chamei imediatamente o furriel mais velho que estava jogando à bola.

A seguir às formalidades e cumprimentos da praxe, pergunta-lhe o nosso general:
- Você é que é o nosso alferes?
- Não, não sou, meu general, o nosso alferes foi buscar água a Bula.
- Pois olhe, você tem muito mais cara de alferes do que muitos que para aí há!... Transmita-lhe que eu vim cá ver o andamento do reordenamento em Capunga.

Comentários do Alferes à visita inesperada:
- Caraças... Não me avisaram! 

Terceira

Aquando da minha estadia em Bissum, fomos visitados mais uma vez pelo nosso general tendo como companhia um governante brasileiro, na ocasião!

Depois da visita à população também decidiram visitar o aquartelamento. De passagem pela padaria o nosso cabo ofereceu-lhe pão quentinho, acabado de sair do forno.

Depois de o apreciar, manifestou-se encantado pela qualidade:
- Que belo pão, rapaz, parabéns!
- Meu general, se cá voltar amanhã ainda estará melhor!
- Adeus, rapaz, então até amanhã!

Até hoje...

Haverá mais histórias que o tempo nos irá avivar! Aguardo por um almocinho em Algés [, na Tabanca da Linha].

Um forte abraço para ti, extensivo a toda a camaradagem da Spinolandia, Guiné!

António Fernando Rouqueiro Ramalho
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(***) Último poste da série > 11 de outubro de 2015 > Guiné 63/74 - P15236: O Spínola que eu conheci (32): A primeira vez que comi caviar, foi com ele, em Bambadinca (Jaime Machado); um militar que eu admirava (João Alberto Coelho); em Antotinha, formámos o pelotão e batemos-lhe a pala no campo de futebol, em tronco nu: estávamos a jogar à bola, quando chegou de heli (Carlos Sousa)

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Guiné 61/74 - P18849: Álbum fotográfico de António Ramalho, ex-fur mil at cav, CCAV 2639 (Binar, Bula e Capunga, 1969/71) - Parte VI: Ponta Consolação, ação psicossocial


Foto nº 41 > Guiné > Região do Cacheu > Bula > Ponta Consolação >  O Carlos Oteda e os seus alunos.


Foto nº 40  > Guiné > Região do Cacheu > Bula > Ponta Consolação >  Escola construída por nós.


Foto nº 36 > Guiné > Região do Cacheu > Bula > Ponta Consolação > O nascimento de Helga (I)


Foto nº 37 > Guiné > Região do Cacheu > Bula > Ponta Consolação > O nascimento de Helga (II)


Foto nº 38 > Guiné > Região do Cacheu > Bula > Ponta Consolação > O nascimento de Helga (III)


Foto nº 39 > Guiné > Região do Cacheu > Bula > Ponta Consolação >  O nascimento de Helga (IV)

Fotos (e legendas): © António Ramalho (2018) . Todos os direitos reservados (Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné)



António Ramalho, ontem e hoje...


1. Continuação da publicação do álbum fotográfico do António Ramalho, ex-fur mil at cav, CCAV 2639 (Binar, Bula e Capunga, 1969/71), natural da Vila de Fernando, Elvas, e novo membro da Tabanca Grande, com o nº 757:

Legendas das fotos de 36 a 41 (de um total de 55):

36. O nascimento da Helga dos Reis  (**)

37. O nascimento da Helga dos Reis

38. O nascimento da Helga dos Reis

39. O nascimento da Helga dos Reis

40. Escola construídas por nós.

41. O Carlos Oteda e os seus alunos.
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Notas do editor:

(*) Último poste da série > 28 de junho de 2018 > Guiné 61/74 - P18788: Álbum fotográfico de António Ramalho, ex-fur mil at cav, CCAV 2639 (Binar, Bula e Capunga, 1969/71) - Parte V: Ponta Consolação, na margem esquerda do rio de Caleco ou de Bula, afluente do rio Mansoa

(**) Vd. poste de 23 de maio de 2018 > Guiné 61/74 - P18667: Álbum fotográfico de António Ramalho, ex-fur mil at cav, CCAV 2639 (Binar, Bula e Capunga, 1969/71) - Parte I: o parto de Helga Reis, em Ponta Consolação, em 6 de janeiro de 1971

terça-feira, 19 de junho de 2018

Guiné 61/74 - P18756: O segredo de... (30): Victor Garcia, ex-1º cabo at cav, CCAV 2639 (Binar, Bula e Capunga)... Uma aventura parva de um "kimba", quando se meteu a caminho de Capunga, a 3/4 km de Bula, sozinho, apenas "armado" de um pequeno canivete que ainda hoje guarda religiosamente...


Guiné > Região do Cacheu > Bula > Capunga > CCAV 2639 (1969/71) > c. 1970 > O pequeno canivete com que o Victor Gracia, ex-1º acbo t cav,  do 3º Gr Comb, "Os Kimbas", ia munido, no seu percurso pedestre, sozinho, entre Bula e Capunga...



Guiné > Região do Cacheu > Carta de Bula (1953) > Escala 1/50 mil > Posição relativa de Bula, e Capunga, na estrada de Bula-Binar. Distância de cerca de 3/4 km.

Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2017)

Fotos (e legendas): © Victor Garcia (2009) . Todos os direitos reservados (Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné)



1. Mensagem do nosso grã-tabanquerio Victor Garcia [ ex-1º cabo at cav, CCAV 2639, Binar, Bula e Capunga, 1969/71]


Data: 19 de junho de 2018 às 16:56
Assunto: Uma aventura parva na Guiné

Caro amigo e camarada Luis Graça:

Como da minha parte só tenho fotos colocadas no site da Tabanca, resolvi finalmente,  ao fim de bastante tempo,  vos contar uma peripécia que aconteceu comigo, não posso precisar a data mas asseguro que foi durante uma das nossas estadias em Capunga.

Por essa altura estava eu com um pequeno problema dentário que,  apesar de não ser grave,  me incomodava imenso.

Falei com o alferes do meu grupo (3º), "Os Kimbas", e ficou combinado que, no dia seguinte quando o Unimog viesse a Bula,  para se abastecer de água na célebre fonte de Bula, água essa para consumo do pelotão, tal como para cozinhar e para os nosso banhos e também para beber, eu viria com esses camaradas e ficaria em Bula a tratar do meu assunto com o médico de serviço, com a promessa que regressariam perto da hora do almoço para me virem buscar.

O certo é que,  chegada a hora do almoço, não apareceu ninguém, talvez por esquecimento e eu a ver o tempo a passar e com uma fome desgraçada.

Eram cerca de 14h30 / 15h00,  resolvo beber uma cerveja no café do Silva e meto pés a caminho pela estrada de Bula / Binar,  até Capunga, sozinho e completamente desarmado numa distância de talvez três a quatro quilómetros, não posso precisar a distância exacta. Notem:  totalmente desarmado não,  porque tinha comigo esse pequeno canivete, ver  imagem acima, com lâmina de cerca 4 cm, e que ainda hoje  guardo religiosamente com mais algumas lembranças desse tempo.

Claro que os habitantes da população que ficava perto da estrada, habitantes esses a quem estávamos a fazer o reseptivo reordenamento,  devem ter pensado quando me viram sozinho na estrada: "O  que será que esta ave rara anda aqui a fazer?"

Felizmente cheguei são e salvo ao acampamento de Capunga, mas não me livrei de um autêntico raspanete do Alferes do meu grupo,  chamando-me  todos os nomes que se possa imaginar.

Nota final desta história: o meu comportamento neste dia, longe de ter sido um acto de heroísmo ou valentia, foi sim uma atitude impensada,  sem razão para a ter praticado, de um jovem de sangue quente,  próprio da nossa juventud,  e que não mediu as consequências que esse acto poderia trazer.
E é tudo deste relato que vos conto.

Um abraço a todos os amigos e camaradas tabanqueiros.

Victor Garcia
Ex 1º cabo da CCAV.2639

Anexo duas fotos ao relato.
_____________

Nota do editor:

Último poste da série > 20 de agosto de  2017 > Guiné 61/74 - P17686: O segredo de... (29): João Crisóstomo (ex-alf mil, CCAÇ 1439, Enxalé, Porto Gole, Missirá, 1965/67): Porto-Gole 1966: uma aventura no Rio Geba, para nunca mais esquecer... uma daquelas que nos poderia ter custado a vida!

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Guiné 61/74 - P18723: Álbum fotográfico de António Ramalho, ex-fur mil at cav, CCAV 2639 (Binar, Bula e Capunga, 1969/71) - Parte III: Reordenamentos & Casamentos... Ou quem casa, quer casa...


Foto nº 12



Foto nº 11


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Foto nº 16


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Foto nº 19


Foto nº 20


Foto nº 21

Guiné > Região Cacheu > Bula > Ponta Consolação > CCAV 2639 (1969/71) > Capunga > 3º Grupo de Comnbate

Fotos (e legendas): © António Ramalho (2018) . Todos os direitos reservados (Edição e legendag complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné)

António Ramalho

1. Continuação da publicação do álbum de António Ramalho, ex-fur mil at cav,  CCAV 2639 (Binar, Bula e Capunga, 1969/71), membro da Tabanca Grande, nº 757, natural de Vila Fernando, Elvas (*):

CCav 2639 > Guiné 1969/1971 > Listagem de fotos (11 a 21/55)

11. Capunga > Os meus 22 anos com amigos.

12. Cpunga > A minha linda lavadeira Maria que me acompanhou até Bissum.

13. Capunga >  Matéria-prima para o reordenamento.

14. Capunga  > Reordenamento > Fases de Construção.(I)

15. Capunga > Reordenamento >  Fases de construção. (II)

16. Casamento em Capunga >  A noiva.

17. Casamento em Capunga > A bebida.

18. Casamento em Capunga > O Escanção.

19. Casamento em Capunga > Os  convidados.

20. Casamento em Capunga> O serviço de Catering.

21. Casamento em Capung >  Malaque pai da Sandra, Homem Grande da Tabanca. 

(Continua)
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terça-feira, 5 de junho de 2018

Guiné 61/74 - P18713: Álbum fotográfico de António Ramalho, ex-fur mil at cav, CCAV 2639 (Binar, Bula e Capunga, 1969/71) - Parte II: T/T Uíge (Lisboa - Bissau, o 1º e único cruzeiro da minha vida), Bula, Capunga...

Foto nº 1


Foto nº 2

 Foto nº 3

Foto nº 4

 Foto nº 5

 Foto nº 6

 Foto nº 7

 Foto nº 8

 Fioto nº 9

Foto nº 10


Fotos (e legendas): © António Ramalho (2018) . Todos os direitos reservados (Edição e legendagem omplementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné)



1. Continuação da publicação do álbum de António Ramalho, ex-fur mil at cav,
CCAV 2639 (Binar, Bula e Capunga, 1969/71), membro da Tabanca Grande, nº 757, natural de Vila Fernando, Elvas (*):



CCav 2639  > Guiné 1969/1971  > Listagem de fotos (10/55)


1.  T/T Uíge > Lisboa - Bissau > O 1º Cruzeiro da minha vida, único até hoje!
2. T/T Uíge > A 1ª Refeição a bordo, o Matias já partiu (canto inferior direito).
3. Bula > Içar da bandeira.
4. Bula > Lavandaria pública. 
5. Capunga Resort > O Nosso acampamento.
6. Capunga Resort > O Chalet Cónico dos Furriéis. 
7. Capunga > O 3º Pelotão todo reunido na parada.
8. Capunga > Com o meu inseparável Periquito!
9. Capunga > À falta de manicura!...
10. Bula  > Leitura do jornal da terra, "Linhas de Elvas" [, semanário, com 67 anos de existência, que ainda hoje se publica]

(Continua)
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sábado, 26 de maio de 2018

Guiné 61/74 - P18679: (De) Caras (109): A história da Kalash apanhada pelos Kimbas a um "Don Juan" do PAIGC, contada pelo António Ramalho, o "pira" da CCAV 2639 (Binar, Bula e Capunga, 1969/71), que andou sempre com "gente aprumada e de alto gabarito"...



Guiné > Região Cacheu > Bula > Capunga > CCAV 2639 (1969/71) > 2/5/1970: o Victor Garcia, do 3º Gr Comb, "Os Kimbas", posando para a fotografia com a Kalash apanhada a um elemento IN.  É membro da nossa Tabanca Grande.

Foto (e legenda): © Victor Garcia (2009) . Todos os direitos reservados (Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné)



António Ramalho

1. Mensagem enviada pelo nosso editor LG ao António Ramalho e ao Victor Garcia:

Data: 24 de maio de 2018
Assunto: A Kalash apanhada pelos Kimbas (*)


António, Victor:

Expliquem lá melhor como é que... os pilha-galinhas dos Kimbas apanharam a Kalash e deixaram o "Dom Juan" fugir...


O Victor era Kimba,e tu, António ?... Ab para os dois. Luís

 2. Resposta do António Ramalho,  a 24 mai 2018, às  20:11


Caro Luís, vou satisfazer a tua curiosidade e podes acreditar, até porque o Victor Garcia já tinha enviado a foto.

Eu fui o mais "periquito" da minha companhia, fui substituir um camarada que se rebolou pela parada do RC7 quando soube que não iria ser mobilizado!...

Foi tão rápida a minha mobilização que tive que levar do Casão Militar as calças de um Coronel!...

Se a PM [, Polícia Militar,] me pedisse a identificação era só baixar as calças e mostrar a etiqueta com o nome do Coronel...

A minha Companhia [, a CCAV 2639,] em termos de formação era muito, muito heterogénea.

A minha origem foi o 3º Pelotão, Os Kimbas.

Mais tarde fiz parte dum Pelotão de "elite", constituído por rapaziada mal comportada, que foi "enviado" para Bissum para acompanhar uma companhia açoriana,  também muito "esquisita", cujo capitão não conheci por razões de saúde.

Fui com o alf mil Queiroz ("Caguei"),  casado com uma inglesa,  que vivia em Bula, estás a ver a permanência dele em Bissum!  E com o Zé Viriato,  que infelizmente já partiu, promotor das famosas maçãs de Blequisse (Pete)!

Como vês, tudo gente aprumada e de alto gabarito!

De regresso fui chutado para Ponta Consolação para junto do alf mil Miguel Ângelo Guimarães] Leal, co-piloto do avião da TAP que caiu no Funchal em 19 de novembro de 1977, ironias do destino!

Os sete Kimbas que apanharam a Kalash. O fur mil Adriano 
Serra é o do meio, sentado na frente do "burrinho", o Unimog 411,
empunhando a Kalash. Local e data: Bula, Capunga, 2/5/1970.  
Foto (e legenda) de Victor Garcia (2009)
Uma tarde o Adriano Serra (, fur mil, para nós era o 1º Serra, ) foi com esse grupo da foto a uma tabanca na picada Capunga/Pete, à esquerda, não me recordo o nome,  comprar qualquer espécie comestível; de mãos a abanar, já no regresso,  eis que se depararam com o IN (desenfiado). Tinha ido matar saudades com a namorada... ainda com a farda cubana, desabotoada,  não hesitou em entregar a arma e fugir!... Ainda o perseguiram,  mas sem êxito, estavam pertíssimo do Choquemone, recearam alguma reacção de qualquer elemento por ali escondido.

Imagino o que terá acontecido ao mancebo, comentámos na altura que talvez não tenha regressado [à base] e se tivesse refugiado ou deslocado para outras paragens, certamente que o castigo seria severo!

Irei tratar das fotos este fim de semana.

Um forte abraço para todos.

António Fernando Rouqueiro Ramalho (**)

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Notas do editor:

(*) Vd. poste de  24 de maio de 2018 > Guiné 61/74 - P18672: Álbum fotográfico de António Ramalho, ex-fur mil at cav, CCAV 2639 (Binar, Bula e Capunga, 1969/71) - Parte II: As armas não se comem... mas, mesmo assim, apanhámos uma Kalash quando íamos à procura de galinha ou de porco... 

(**) Último poste da série > 14 de maio de 2018 > Guiné 61/74 - P18632: (De)Caras (107): O "pilotaço" Mário Leitão, ex-fur mil farmácia (Luanda, 1971/73): tirou o brevê de piloto privado de avião (PPA) em 1977, tem 300 horas de voo e 800 aterragens... Além disso, é "cavaleiro do mar", mergulhador e instrutor de mergulho...