Caro camarada!
Como estive colocado na Xeret, recolhi informação classificada!
Aí vai: pode pôr no blogue que eu já não me recordo dos dados de entrada no dito!
Interessante saber que o Senegal... dialogava!
Um abraço do
ex. alf. mil. José Paracana
Este documento transcreve uma escuta-rádio do pessoal da Guiné-Conakri!
É por demais ridículo... mas aconteceu este tipo de defesa. Na verdade, por vezes o nosso pessoal, junto à fronteira, "invadia o lado de lá" para passar tempo e beber "no estrangeiro"! Pelo menos assim mo contavam!!!
Neste documento a coisa reveste-se de tragédia: a morte levou mais
inocentes para o seu quintal! [...]
Travei conhecimento com o alf mil que estava no serviço de reenvio de corpos para a metrópole! [...].
Nota do editor (LG):
Travei conhecimento com o alf mil que estava no serviço de reenvio de corpos para a metrópole! [...].
Nota do editor (LG):
(...) Sobre este ponto (delicadíssimo), diz o nosso camarada Francisco Pinho o seguinte em oportuníssimo e esclarecedor comentário, de 19 d9 corrente, enviado às 7:28:00 PM:
(...) "Quanto ao segundo documento, e relativamente ao comentário sobre o mesmo, venho dizer que não havia nenhum alferes miliciano que reenviava os corpos para a metrópole. A secção de funerais, 1ªRep/2ªFun-QG/CTIG, era constituída por um tenente do SGE, um primeiro sargento, dois furrieis milicianos, dois primeiros cabos e cinco soldados, estando um sediado em Nova-Lamego e tinha a seu cargo tudo o que respeitava a tratamento de mortos no COP5.
NUNCA foram juntos cadáveres ou parte destes na mesma urna. Quando era impossível recuperá-los por diversos motivos, eram declarados desaparecidos, com forte presunção de morte, ou então era comunicado que os mesmos ficavam sepultados na Guiné, sendo fornecidas todas as indicações sobre as suas sepulturas, caso de Guidaje. Francisco Jorge de Pinho, Fur Mil 1ªRep-2ªFun-QG/CTIG 1973/14-10-1974". (...)
Interessante saber que o Senegal... dialogava!