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domingo, 4 de dezembro de 2022

Guiné 61/74 - P23845: Tabanca Grande (540): Manuel Calhandra Leitão ("Mafra"), ex-1º cabo at arm pes inf, Pel Mort 1028 (Fá Mandinga, Xime, Ponta do Inglês, Enxalé e Xitole, 1965/67)


Manuel Calhandra Leitão (n. Achada, Mafra, 1943), ex-1º cabo, Pel Mort 1028 (Fá Mandinga, Xime, Ponta do Inglês, Enxalé, Xitole, 1965/67)



Guião do Pel Mort 1028 (CTIG, 1965/67), mobilizado pelo RI 2. 
Divisa: "Res Non Verba" (Obras, não palavras)

Fotos (e legendas): © Manuel Calhandra Leitão (2022). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].


1. Mensagem de Pedro Leitão, filho do novo membro da Tabanca Grande, Manuel Calhandra Leitão ("Mafra") (*):

Data - sábado, 3/12/2022, 13:29  
Assunto - Fotos do "Mafra"

Olá,  boa tarde,

Tal como suspeitava, não conseguimos encontrar o álbum que tem as fotos do meu pai nos tempos da Guiné. A minha irmã guardou-o em algum local do qual agora não se recorda. Havemos de o encontrar,  entretanto. Eu depois vou digitalizá-las para ter um registo digital das mesmas.

Entretanto encontrei uma foto tipo passe do tempo em que ele foi para a Guiné e também o emblema do pelotão de morteiros,  que envio em anexo.

Quero agradecer pelo almoço de ontem. O almoço, o restaurante, o local, a companhia e a conversa, foi muito bom. o meu pai já há algum tempo que tinha vontade de voltar a vos ver e estar com camaradas de armas.

Um forte abraço,
Pedro Leitão (...)

2. Resposta do editor LG, com data de hoje, às 15:50, e com conhecimento a vários camaradas que passaram pelo Enxalé; 

Pedro:

Como prometido, o teu pai (e nosso camarada e amigo Manuel Leitão, mais conhecido como "Mafra") entrou para a Tabanca Grande no dia do seu 79º aniversário (*)... Não sei se viste... É também uma pequena homenagem, bem merecida... Aqui tens o link no Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné:

https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2022/12/guine-6174-p23841-tabanca-grande-539.html

Seguramente que o João Crisóstomo, que já deve ter chegado, a esta hora, a casa, em Queens, N. Y., onde o esperava a sua querida Vilma, vai ficar satisfeito com a notícia... O João é um homem gregário e agregador, e foi na terra dele, em Paradas, A-dos-Cunhados, Torres Vedras, que eu conheci o teu pai, em 2018 (estive com ele a conversar, juntamente com o nosso saudoso Eduardo Jorge Ferreira).

A CCAÇ 1439 e o Pel Mort 1028 (ou pelo menos a esquadra que era comandada pelo teu pai, o valente 1º cabo "Mafra", no Enxalé, 1965/67) ficam agora ainda mais ligados: os únicos representantes vivos destas duas subunidades que atuaram no leste da Guiné, na zona leste, Sector L1 (a CCAÇ 1439 e do Pel Mort 1028), na nossa tertúlia (a Tabanca Grande, com 867 membros, desde 2004) são o João e o teu pai, respetivamente... Do Pelotão de Morteiros nº 1028 não conhecíamos ninguém...

Podes dizer ao teu pai (que infelizmente não lê, com regularidade, o nosso blogue) que o seu Pel Mort 1028 (que deviam ser 30 homens), em 1 de julho de 1966, estava espalhado por vários aquartelamentos e destacamentos da zona leste, sector L1, da responsabilidade do BCAÇ 1888 (com sede em Bambadinca):
 
Pel Mort 1028(-) : Sede em Fá Mandinga (a 5 km a nordeste de Bambadinca)
- 1 Secção (-): Xime
- 1 Secção (-): Ponta do Inglês (junto à foz do rio Corubal, na margem direita)
- 1 Secção (-): Xitole
- 1 Esquadra: Enxalé


Vou fazer um novo poste com as fotos que mandaste. Quando descobrires, entretanto, o paradeiro do álbum do teu pai, da Guiné, logo me mandarás mais "recuerdos"... É importante que as fotos (e outros documentos, como cartas, aerogramas, diários, etc.) dos antigos combatentes da Guiné (e dos outros teatros de operações, como Angola e Moçambique) não acabem no contentor do lixo, no fogo da lareira ou na feira da ladra, como acontece infelizmente todos os dias, quando morre um antigo combatente...

Prometo telefonar ao teu pai, um dia destes, para ele me contar de viva voz (ou refrescar a minha memória com) algumas das suas histórias do Enxalé... (e de Mafra, onde estive a trabalhar uns meses, em 1973/74). Ele é um excelente contador de histórias, para além de um grande ser humano (e um amigo que muito prezo).

Desejo o melhor do mundo e da vida para o teu pai, para ti e demais família, a começar pela vossa mãe. O melhor Natal possível para vocês. E que o ano de 2023 seja de esperança. Oxalá, Enxalé, Insh' Allah!... Luís (e Alice)

PS - Também fiquei feliz por reencontrar o nosso amigo e camarada Joaquim Peixeira e a sua esposa, que, por coincidência, são pais de uma antiga aluna minha /nossa (ENSP/ NOVA) de administração hospitalar, a dra. Manuela Almeida Peixeira. Espero que o Joaquim, antigo combatente da Guiné, se junte também à nossa Tabanca Grande. Tenho, para já, o lugar nº 868, à sombra do nosso poilão, à sua espera... Só preciso das duas fotos da praxe e de duas linhas de apresentação...
___________

Nota do editor:

(*) Último poste da série > 3 de dezembro de 2022 > Guiné 61/74 - P23841: Tabanca Grande (539): Manuel Calhandra Leitão, de alcunha o "Mafra", ex-1º cabo, Pel Mort 1028 (Enxalé, 1965/67), faz hoje anos 79 anos e passa a sentar-se à sombra do nosso poilão, sob o nº 867

sábado, 3 de dezembro de 2022

Guiné 61/74 - P23841: Tabanca Grande (539): Manuel Calhandra Leitão, de alcunha o "Mafra", ex-1º cabo, Pel Mort 1028 (Enxalé, 1965/67), faz hoje anos 79 anos e passa a sentar-se à sombra do nosso poilão, sob o nº 867


Torres Vedras > A-dos-Cunhados > Paradas > 16 de setembro de 2018 >   "Paradas Party, do João Crisóstomo" ou  Festa das Famílias Crisóstomo & Crispim.

O camarada  Manuel Calhandra Leitão, o "Mafra" ou o "Ruço", como era conhecido no CTIG: foi 1º cabo, Pel Mort 1028 (Enxalé, 1965/67).

Foto (e legenda): © Luís Graça (2018). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].


Almeirim > 10 de maio de 2014 > 23º Encontro do pessoal da CCAÇ 1439, Pel Caç Nat 52, Pel Caç Nat 54, e Pel Mort 1028, subunidades que passaram pelo Enxalé (1965/67). 

Mesta foto, além do "Mafra" (Manuel Calhandra Leitão), podemos reconhecer  outros membros da Tabanca Grande: o Abel Rei (o primero da primeira fila, do lado direito), o Henrique Matos (Pel Caç Nat 52), o José António Viegas (Pel Caç Nat 54) e o Júlio Martins Pereira (CÇAÇ 1439) (1944-2022).

Foto (e legenda): © Henrique Matos  (2014). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].


Coruche > 19º Encontro Nacional da CCAÇ 1439 (Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67), mais os Pel Caç Nat 52 e 54, Pel Mort 1028 e outras subunidades > 6 de Março de 2010 > Fotografia de grupo. O Manuel Calhandra Leitão está assinalado a amarelo.

Associaram-se ainda à festa os antigos alf mil  João Crisóstomo (que vive nos EUA), o António Freitas (que vive no Funchal), o Mário Beja Santos e o Jorge Rosales (1939-2019). A foto veio sem legenda: reconheço o Jorge Rosales (o primeiro da 1ª fila, do lado esquerdo), o Beja Santos (o segundo da 2ª fila, a contar do lado direito); e o Henrique Matos (o segundo da 3ª  fila, a contar do lado direito).

Fonte: © Henrique Matos (2010). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].


Mafra > Ericeira > Restaurante Onda Mar by Furnas > 18 de maio de 2019 > Encontro do pessoal da CCAÇ 1439, Pel Mort 1028, Pel Caç Nat 52 e Pel Caç Nat 54, subunidades que passaram pelo Enxalé, Porto Gole e/ou Missirá, 1965/67 >   Da esquerda para a direita, dois homens da CCAÇ 1439: o ex-alf mil Sousa (V. N. Famalicão) e  o ex-fur mil Teixeira (Faro), mais o "Mafra" (Manuel Calhandra Leitão, também conhecido por "Ruço"), ex-1º cabo apontador do morteiro 81, Pel Mort 1028, o organizador do convívio.


Mafra > Ericeira > Restaurante Marisqueira Onda Mar by Furnas > 18 de maio de 2019 > Encontro do pessoal da CCAÇ 1439, Pel Mort 1028, Pel Caç Nat 52 e Pel Caç Nat 54, que passou pelo Enxalé, 1965/67 > À direita, a Felismina, a "patroa" do "Mafra", que o ajudou a organizar o encontro, juntamente com os filhos. À esquerda, a Alice Carneiro.


Mafra > Ericeira > Restaurante Marisqueira Onda Mar by Furnas > 18 de maio de 2019 > Encontro do pessoal da CCAÇ 1439, Pel Mort 1028, Pel Caç Nat 52 e Pel Caç Nat 54, que passou pelo Enxalé, 1965/67 >  O João Crisóstomo e o filho do "Mafra", o Pedro Leitão, que empresta "a caixa de correio eletrónico" ao pai... Também gostei muito de falar com ele e incentivei-o a gravar, em áudio e vídeo, as histórias de vida do pai, o nosso camarada "Mafra"...  

Foto (e legenda): © Luís Graça (2019). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].


Torres Vedras > A-dos-Cunhados > Paradas > 16 de setembro de 2018 > Festa das Famílias Crisóstomo & Crispim > Dois camaradas da Guiné: no lado esquerdo, o nosso  saudoso Eduardo Jorge Ferreira (1952-2019); no lado direito, o "Mafra", um camarada natural de Achada, Mafra que esteve com o João Crisóstomo no Enxalé em 1965/67...


Caldas da Rainha > 28 de maio de 2022 >   Os participantes da CCAÇ 1439 presentes: "Mafra", Teixeira e eu. O "Mafra", de seu nome, Manuel Calhandra Leitão,  foi o organizador do último encontro, de resto excelente (do ponto de vista da escolha do restaurante e do agradável convívio), do pessoal da CCAÇ 1439, na Ericeira, em 18/5/2019.


Mafra > Sobreiro > 1 de junho de 2022 > Visita ao "Mafra", na sua casa: a Vilma tirou a foto e ficou de fora… Em primeiro plano,  sentados, o "Mafra" e a esposa; na fila de trás de pé,   os filhos do "Mafra"  a meu lado.
 
Foto (e legenda): © João Crisóstomo (2022). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].


1. O "Mafra", alcunha do Manuel Calhandra Leitão, conhecia-o na terra do João Crisóstomo, Paradas,  A-dos-Cunhados. concelho de Torres Vedras, por ocasião da festa das famílias Crisóstomo & Crispim, em 16 de setembro de 2018. Na altura ainda era vivo o nosso querido Eduardo Jorge (1952-2019). 

Estivemos um bocado à conversa, de copo na ,ão,e conclui que  o "Mafra" era um grande contador de histórias... Logo na altura convidei-o para integrar a Tabanca Grande; de seu nome completo, Manuel Calhandra Leitão; não se lembrava, na altura,  do nº do Pel Mort, que estava sediado em Bambadinca, dizia ele  (descobri depois que era o Pel Mort 1028)... 

O "Mafra" era de rendição individual. Não tem notícias dos seus camaradas desse tempo, que fizeram parte do pelotão de morteiros. Foi destacaddo para o Enxalé com uma esquadra (ele mais sete, sedno ele o 1º cabi)... E lá fez a sua comissão que só acabou, uns meses depois da CCAÇ 1439 ter regressado a Bissau... 

Já agora ficamos com uma ideia das forças que estavam às ordens do BCAÇ 1888 (Fá Mandinga), subordinado do Agrupamento 24 (Bafatá), à data de 1 de julho de 1966:

BCAÇ 1888;
- Comando - Sector LI Fá Mandinga
- CCaç 818 (-) Xitole
_ 2° Pel (-) Saltinho
- 1 Sec Ponte Rio Pu 10m
- 1 Sec Cansamange
- CCaç 1439(-) Enxalé
_ 3° Pel(+) Missirá
- 2 Sec Porto Gole
- CCaç 1551(-) Bambadinca
_ 1° Pel(-) Taibatá (T)
_ 2° Pel(-) Xime
- 1 Sec Amedalai (T)
- 1 Sec Galomaro
- CCav 1482(-) Xime
_ 2° Pel(-) Quirafo (T)
_ 3° Pel Ponta do Inglês
- 1 Sec(+) Galomaro
_ 1 Pel(-)/1ª CCaç Porto Gole
- 1 Sec Enxalé
- Pel AMetr "Daimler" 809 Galomaro
- Pel Mort 1028(-) : Fá Mandinga
- 1 Sec(-) Xime
_ 1 Sec(-) Ponta do Inglês
- 1 Sec(-) Xitole
- 1 Esq Enxalé
_ Comp Milícia 1(-) Dulombi
- 1 Pel Finete
- 1 Pel(-) Moricanhe
- 1 Sec Samba Silate
- Comp Milícia 14(-) Quirafo
_ 1 Pel Ponta do Inglês
- 1 Pel(-) Galomaro
_ 1 Sec(-) Sinchã Tumani
- 1 Sec Mondajane
- 1 Sec(-) Cansamange
- 1 Sec Duá

O "Mafra" falou-me de homens "lendários" como o Luís Zagallo e Abna Na Onça e de alguns episódios de guerra. Era um exímio apontador de morteiro.

Entretanto, fui depois conhecer a sua quinta, na Sobreira, Mafra, onde ele  era um  produtor de limões, de créditos firmados  (tinha mais de setecentos limoeiros). Esta zona do concelho de Mafra, próxima do mar, Ericeira, é historicamente uma grande produtora de limões. 

Tive ocasião de conhecer o seu grande amor à terra, bem como à sua família, esposa, filha e filho.

Meteu-se, entretanto, a pandemia, e surgiram problemas de saúde, que tiraram um bocado de alegria à vida: o "Mafra" já recuperou, a esposa Felismina ainda anda em tratamento.

Ontem, encontrámo-nos, na Praia da Areia Branca, Lourinhã, no restaurante Foz, por iniciativa do João  Crisóstomo (que esteve cá menos de um mês, desta vez sem a sua Vilma, e gressa a Nova Iorque no próximo domingo, dia 4). Infelizmemnte, não tenho uma única foto...

Cabíamos numa mesa, éramos sete:  eu, a Alice, o João Crisóstomo, o Joaquim Peixeira e a esposa, o Leitão e o filho, Pedro... O Joaquim Peixeira, que vive em Loures, é alentejano de Campo Maior, ex-bancário, e ex-furriel mil, que passou por Tite, também no período de 1965/67; não tomei boa nota do batalhão e companhia a que pertencia, mas suponho que era o BCAÇ 1860 (Tite, 1965/67): não dispunha de subunidades orgânicas, e foi rendido pelo BCAÇ 1914).

Foi um agradável almoço no resturante Foz, que tem uma localização privilegiada, memso em cima da praia. Pedimos três pratos duplos: mariscada de povo, arroz de lampreia, e povo panado com feijão...  

Ainda antes de começarmos o repasto, voltei a lembrar, ao "Mafra", o meu convite de 2018. O filho, Pedro Leitão, que tem uyma empresa na área do "web design", prometei-me enviar algumas fotos digitalizadas do seu álbum da Guiné. 

E logo ali fizemos um brinde aos nossos reencontros (ele anda sempre atrelado ao CCAÇ 1439)  e demos-lhe os parabéns antecipados pelo dia de hoje, em que completa 79 anos.

É uma pequena prenda de anos, esta, coincidindo a sua entrada na Tabanca Grande. Uma prenda mais do que merecida: a sua história de vida é um exenplo para todos nós, o "Mafra" ou "Ruço" (era "lourinho" quando jovem) é sobretudo um exemplo de tenacidade, capacidade de luta, organização e resistência... É uma cidadão com valores e princípios, um lutador pela justiça e a liberdade, antigo operário da FOC... 

Sê, pois,  bem vindo, "Mafra", ficas aqui connosco de pleno direito,,, E sentimo-nos felizes pela tua presença ao nosso lado. Ficamos `espera das fotos prometidas pelo teu filho. E agora, não te esqueças: até aos cem, é sempre em frente, só é preciso é ter cuidado com as "minas & armaldilhas", e nunca perder a bússola, o mesmo é dizer, o norte (e os restantes pontos cardeais). Parabéns, bebo mais um copo à tua saúde, com votos de melhoras para a tua Felismina. Oxalá, Enxalé, Insha'Allah! (LG)

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Guiné 61/74 - P19859: Tabanca Grande (481): Abel Rei, ex-1º cabo, CART 1661 (Fá, Enxalé, Bissá, Porto Gole, 1967/68)... Autor do livro "Entre o paraíso e o inferno: de Fá a Bissá, memórias da Guiné., 1967/68"... Passa finalmente a sentar-se à sombra do nosso poilão, no lugar nº 792


Foto nº 1 > Guiné > Região do Oio > Bissá  > CART 1661 (1967/68) > Imagem, desolada,  do destacamento de Bissá, no tempo em que lá esteve o Abel Rei, com o 3º Gr Comb...


Foto nº 2 > Guiné > Região do Oio > Bissá >  > CART 1661 (1967/68) > Imagem do destacamento de Bissá, no tempo em que lá esteve o Abel Rei, com o o 3º Gr Comb...


Foto nº 3

Guiné > Região do Oio > Porto Gole > CART 1661 (1967/68)  >  Foto tirada em Porto Gole, com o Abel Rei a escrever algumas linhas do seu diário, mais tarde (em 2003) transformado em livro.


Foto nº 4

Guiné > Bissau > Fevereiro de 1968  > O 1º Cabo Abel Rei, da CART 1661 (Fá, Enxalé, BissáPorto Gole, 1967/68), de férias, na capital da província. “Vim juntamente com o ‘Conjunto João Paulo’, que fez nesse mesmo dia uma actuação musical em Porto Gole, partindo de seguida numa lancha, pelo Rio Geba, para cá”… Ficou hospedado na Pensão Chantre.


Foto nº 5

Guiné > Região do Oio > Porto Gole > CART 1661 (1967/68) > Monumento ,onde se pode ler: "Para ti, soldado, o testemunho do teu esforço"... No final do ano de 1967, o comando da CART 1661 mudou-se para Porto Gole, passando o Enxalé a ser apenas um simples destacamento, depois na primeira daquelas localidades se terem construído as necessárias instalações para o pessoal, bem como o depósito de material. Foi também construído uma pista de aterragem para aeronaves tipo DO 27.

Fotos (e legendas): © Abel Rei (2002). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Quinta do Paul, Ortigosa, Monte Real, Leiria > IV Encontro Nacional  da Tabanca Grande > 20 de Junho de 2009 > O Abel Rei e a esposa, Maria Elisete, residentes no concelho da Marinha Grande...  O Abel terá conseguido vender, no nosso convívio, mais de três dezenas do seu livro (preço: 10 balas, menos de 100 pp.).

O Abel pertencia, no ano de 2007, à Direcção do Núcleo da Marinha Grande da Liga dos Combatentes (telefone: 244 551 140), exercendo o cargo de Tesoureiro, que teve de abandonar por motivos de saúde.

O livro, na altura,  podia ser encomendado directamente ao Abel Rei, que morava no Beco da R. dos Poços, 1, Lameira da Embra, 2430-126 Marinha Grande / Telem 938 195 700/ Email: abel_rei@hotmail.com (, este endereço já não está atualizado).

Fotos« (e legenda): © Luís Graça (2009). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


São Pedro de Moel > 2010 > Convívio da CART 1661 e Pel Caç Nat 54 > O ex-cap mil, o arquiteto e urbanista  Luís Vassalo Rosa  (1935-2018), ao centro; à esquerda o Abel Rei; e à direita, um alferes da CART 1661, não identificado.

Foto (e legenda): © José António Viegas (2017). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Almeirim > 10 de maio de 2014 >  XXIII Encontro  do pessoal da CCAÇ 1439,  Pel Caç Nat 52, Pel Caç Nat 54, e Pel Mort 1028, que passaram pelo Enxalé (1965/67).  O Abel Rei é o primero da primeira fila, do lado direito. Alguns camaradas nossos conhecidos (e membros ds Tabanca Grande): Henrique Matos (Pel Caç Nat 52), José António Viegas (Pel Caç Nat 54), Júlio Pereira (CÇAÇ 1439). O "Mafra" é a alcunha do Manuel Calhanda Leitão, também já convidado para integrar a Tabanca Grande: foi o organizador do último encontro do pessoal, este ano, em 18 de maio de 2019, na Ericeira... Em 2010, houve um encontro histórico, deste pessoal, o 19º Encontro, onde estiveram presentes, entre outros, o Henrique Matos, o Mário Beja Santos, o Jorge Rosales,o João Crisóstomo, o madeirense António Freitas (um dos quatro alferes da CCAÇ 1439),  o João Neto Vaz, o Luís Cunha, e outros.

Foto (e legenda): © Henrique Matos  (2014). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Abel de Jesus Carreira Rei,  ex-1º cabo, CART 1661 (1967/68), ou simplesmente Abel Rei, tem 15 referências no blogue, é amigo da página do Facebook da Tabanca Grande, é autor de um livro de memórias sobre a sua passagem na Guiné, já participou num dos nossos encontros nacionais,  o IV, em Ortigosa, Monte Real, Leiria, em 2009... mas, por lapso, ainda não consta da lista alfabética dos membros da Tabanca Grande.

Na altura, em 2009, foi apresentado, na Ortigosa, como "um dos nossos últimos piras (...), membro da Tabanca Grande". (*)

É mais do que justo reparar, agora,  esse imperdoável lapso. Ele passa a sentar-se, à sombra do nosso poilão, no lugar nº 792.(**)

Ainda recentemente o nosso colaborador permanente, Mário Beja Santos,  volta a fazer a recensão do livro do Abel de Jesus Carreira Rei, "Entre o Paraíso e o Inferno: De Fá a Bissá: Memórias da Guiné, 1967/1968".( Prefácio do Ten Gen Júlio Faria de Oliveira): Edição de autor. 2002. 171 pp. (Execução gráfica: Tipografia Lousanense, Lousã. 2002). (***)


(...) "É mais do que merecido o reconhecimento a este diário de Abel Rei, escrito com tanta sinceridade, envolto em tanta ternura, um registo também da vida de uma unidade que palmilhou o Xime, Amedalai, Denbataco, foi ao Buruntoni e ao Poidom, espalhou-se pelo Enxalé, Missirá e Porto Gole. (...) Temos que ter orgulho neste diário, é o espelho de um homem de fé que vai regressar sereno à sua vida civil, sem traumas nem azedumes. Recomendo vivamente a sua leitura. (...).

Do lamentável lapso temos que pedir desculpas ao nosso camarada Abel Rei e aos  restantes membros da Tabanca Grande.

Já em tempos aqui o dissemos: o Abel Rei  teve, entre outros,  o mérito de pôr no mapa da guerra da Guiné o nome de Bissá, sobre o qual poucos de nós sabiam alguma coisa.   Foi em Bissá que o valente Abna Na Onça, capitão de 2ª linha, balanta, enocntrou a morte...

Um camarada nosso que conheceu bem a região de Porto Gole, Bissá e Enxalé, o Henrique Matos, 1º comandante do Pel Caç Nat 52 (1966/68), também já aqui veio reconhecer que a manutenção de Bissá fora um erro, possivelmente pelo elevado custo, em vidas humanas, que terá acarretado, e pelas dificuldades de reabastecimento da sua guarnição.

2.  Algumas notas biográficas sobre o Abel Rei (que é o único representante da CART 1661, na nossa Tabanca Grande):

O Abel Rei nasceu em 30 de março de 1945, na freguesia de Maceira, concelho de Leiria. O pai era operário vidreiro. A família mudou-se para o concelho da Marinha Grande. O Abel começou a trabalhar bem cedo numa mercearia local, mal acabada a escola primária, aos dez anos. Aos quinze era serralheiro civil.

Mobilizado para a Guiné, serviu na CART 1661, que passou por Fá Mandinga, Enxalé, Bissá e Porto Gole. Partiu em 1 de Fevereiro de 1967 e regressou em 19 de Novembro de 1968.

A companhia teve três comandantes: Cap Mil Art Luís Vassalo [Namorado]  Rosa [1935-2018), Alf Mil Art Fernando António de Sá e Cap Art Manuel Jorge Dias de Sousa Figueiredo.

Depois da tropa, o Abel voltou a estudar, tendo completado o Curso Geral de Mecânica da Escola Industrial.

Citando o prefácio ao seu livro, "Entre o Paraíso e o Inferno: De Fá a Bissá: Memórias da Guiné, 1967/1968,  da autoria .do ten gen ref Júlio Faria de Oliveira, presidente da Direcção Central da Liga dos Combatentes, “ainda bem que o antigo combatente Abel Rei escreveu esta história verdadeira, a qual, em minha opinião, é extremamente interessante e duvido que aquela, que ele gostaria de ter escrito, fosse ainda melhor” (p. 17).

Em geral, são notas diárias, de um, dois ou três parágrafos, que o Abel Rei foi redigindo num caderninho que sempre o acompanhava. A primeira tem a data de 1/2/67 (partida do T/T Uíge, do cais da Rocha Conde de Óbidos) e a última data de 19/11/68 (regresso à Metrópole, também no mesmo navio).

Ao todo, são 178 registos diários, em pouco mais de 21 meses de comissão, mais de metade das quais (53,4%) correspondem aos quatro primeiros meses (de fevereiro a maio de 1967). De junho até ao final do ano, escreveu apenas, em média, 4 vezes por mês… No segundo ano (jan-nov 1968), o ritmo da escrita, certamente por cansaço, saturação ou quebra de disciplina, baixou ainda mais: um pouco mais de 3 registos por mês, embora mais extensos, ocupando 4 dezenas de páginas (de 126 a 166).

O Abel Rei tem página no Facebook.
___________

Notas do editor:

(*) Vd. poste de 7 de julho de  2009 > Guiné 63/74 - P4648: IV Encontro Nacional do Nosso Blogue (19): Os nossos escritores (Luís Graça)

12 de agosto de 2009 > Guiné 63/74 - P4815: Notas de leitura (14): As memórias do inferno de Abel Rei (Parte I) (Luís Graça)

14 de agosto de 2009 > Guiné 63/74 - P4820: Notas de leitura (15): As memórias do inferno de Abel Rei (Parte II) (Luís Graça)

24 de agosto de 2009 > Guiné 1963/74 - P4858: Notas de leitura (16): Memórias do inferno de Abel Rei (Parte III) (Luís Graça)


12 de Março de 2010 > Guiné 63/74 - P5983: O mundo é pequeno e o nosso blogue... é grande (22): As voltas que o mundo dá, graças a um blogue que congrega uma diáspora de combatentes (Beja Santos)

30 de abril de 2015 > Guiné 63/74 - P14547: Convívios (671): CCAÇ 1439 (Enxalé, Missirá e Portogole, 1965/67) + Pel Caç Nat 52 e 54... Caldas da Raínha, dia 9 de maio de 2015... Inscrições até este fim de semana... (Maria Helena Carvalho, filha do Pereira do Enxalé / Henrique Matos, ex-alf mil, cmdt, Pel Caç Nat 52, 1966/68)

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Guiné 61/74 - P19790: Convívios (894): CCAÇ 1439 (Enxalé, Porto Gole, Missirá, 1965/67) , Pel Mort 1028, Pel Caç Nat 52 e Pel Caç Nat 54: próximo dia 18, sábado, na Ericeira. Organizador: Manuel Calhandra Leitão, o "Ruço", Achada, Mafra, ex-1º cabo apontador do morteiro 81 (telem 938 028 152)


Torres Vedras > A-dos-Cunhados > Paradas > 16 de setembro de 2018 > Dois camaradas da Guiné: no lado esquerdo, o régulo da Tabanca de Porto Dinheiro, Eduardo Jorge Ferreira; no lado direito, um camarada de Achada, Mafra que esteve com o João Crisóstomo, ex-al mil da CCAÇ 1439, no Enxalé, em 1965/67, o Manuel Calhandra Leitão; mais conhecido como o "Ruço" (, pertencia ao Pelotão de Morteiros, era 1º cabo apontador do morteiro 81, que julgamos ter sido o Pel Mort 1028, set-65 Fá Mandinga / nov-66 Bambadinca mai-67); um grande contador de histórias, a quem já convidei para integrar a Tabanca Grande; não se lembrava do nº do Pel Mort, que estava sediado em Bambadinca; falou-me de homens "lendários" como o Luís Zagallo e Abna Na Onça e de operações dramáticas a norte do Emxalé).

O Manuel Callhandra Leirãol, o "Ruço",  o organizador do encontro deste ano, na Eticeira, Mafra, da malta que esteve no Enxalé, entre 1965/67, incluindo o seu Pel Mort e a CCAÇ 1439...

Foto: © Luís Graça (2018). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].




Manuel Calhandra Leitão, o "Ruço" 
1. É já no sábado, dia 18, que se realiza o encontro da rapaziada da CCAÇ 1439 (Enxalé, Porto Gole, Missirá, 1965/67), de maioria madeirense, e subunidades adidas (Pel Mort 1028, Pel Caç Nat 52 e 54, que passaram sobretudo pelo Enxalé e Missirá).

O encontro, a realizar numa marisqueira da Ericeira, está a ser organizado pelo Manuel Calhandra Leitão ("Ruço"), que vive na Achada, Mafra (Telem. 938 028 152). O preço do almço é de 25 "aéreos".

O "Ruço" foi 1º cabo, apontador de morteiro 81 do Pel Mort 1028 (, ele não se lembrava...). É mais um herói desconhecido da guerra da Guiné. Já lá fui a casa dele, há uns meses atrás. É um grande camarada que está a precisar do nosso carinho e apoio, numa fase de doença que ele felizmente está a superar com grande dignidade, determinação, lucidez e coragem. Tem uma exploração agrícola de 3 heactares, onde faz sobretudo limões, os famosos limões da zona de Sobreiro-Achada, Mafra.


O luso-americano João Crisóstomo e a eslovena Vilma [Nova Iorque, EUA, à direita] vêm de propósito de Nova Iorque para estarem no encontro (*).

A Lena do Enxalé (, Helena Carvalho,) e o seu marido, Álvaro Carvalho, das Caldas da Rainha, também estarão presentes. A "Lena do Enxalé" organizou,com o Henrique Matos,o encontro de 2015


O nosso editor, Luís Graça, também irá estar Presente este ano, no encontro da Ericeira, Mafra.

Ainda se aceitam, à ultima hora, inscrições. O Manuel  "Ruço" não prevê mais do que três dezenas de presenças. Infelizmente, diz-me ele, os "bravos" da CCAÇ 1439 estão a ficar pelo caminho (**). A maioria, madeirense, não pode deslocar-se ao continente. (***)

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Notas do editor:



(***) Último poste da série > 13 de maio de 2019 > Guiné 61/74 - P19782: Convívios (893): Almoço/Convívio do pessoal da CCAÇ 2796 (Gaviões de Gadamael) levado a efeito no passado dia 11 de Maio em Pedroso, Vila Nova de Gaia (Adolfo Cruz)

segunda-feira, 28 de março de 2011

Guiné 63/74 - P8010: Memória dos lugares (149): O Pel Mort 2106, do Fur Mil Lopes, que esteve em Bambadinca (1969/70) (Vítor Raposeiro / Gabriel Gonçalves / Arlindo Roda / Humberto Reis)


 Guiné > Zona Leste > Região de Bafatá > Sector de Bambadinca > Aquartelamento de Bambadinca >  Finais de 1970 > Pessoal do Pelotão de Morteiro 2106 festejando a peluda, uma vez terminada a sua comissão... Um dos furriéis deste pelotão era o Lopes, natural de Angola. Lembro-me dele e o Humberto Reis também. Era mais velho três meses do que nós. O que é feito dele?  Era um bom camarada, conforme testemunha aqui o Humberto Reis:

" (...)  Neste destacamento [da Ponte do Rio Udunduma] estava permanente um Grupo de Combate da CCAÇ 12, que vivia em buracos como as toupeiras (rodava todas as semanas). Ou melhor dizendo: eram três apartamentos subterrâneos tipo T Zero...



"Com este destacamento passou-se um episódio que diz bem do carácter que presidia à união de todos os operacionais (operacionais eram aqueles que iam para o mato e as sentiram assobiar e não os que viviam no bem bom dentro dos arames farpados e que nunca sentiram o medo de levar um tiro).


"Um domingo à noite estávamos a jantar na messe [, em Bambadinca], nesse dia calhou-me estar dentro do arame, e de repente começámos a ouvir rebentamentos para os lados da ponte. Pensámos que era o destacamento que estava a embrulhar e automaticamente nos levantámos (eu e mais alguns até estávamos vestidos à civil), fomos a correr aos respectivos quartos buscar as armas e quando chegámos à parada já lá estavam alguns Unimog com os respectivos condutores à espera (ninguém lhes tinha dito nada mas a ideia foi a mesma - é a malta da ponte a embrulhar, temos de os ir socorrer ). Até um dos morteiros 81 levámos e aí vai o Fur Mil do Pel Mort [2106] com uma esquadra, o Lopes que era natural de Angola (tão bem organizada que era a nossa administração militar, que o colocaram na Guiné!).


"Felizmente, quando chegámos à ponte, verificámos que não era aí, mas sim 2 Km mais à frente, na tabanca de Amedalai, pelo que seguimos até lá. Escusado será dizer que quando o IN notou que chegaram reforços,  fechou a mala e foi embora" (HR).


Foto: © Vitor Raposeiro (2010). Todos os direitos  reservados





 Guiné > Zona Leste > Região de Bafatá > Sector de Bambadinca > Aquartelamento de Bambadinca > 22 de Março de 1971 > CCS do BART 2917 (1970/72) e CCAÇ 12 (1969/71) > Álbum fotográfico de Gabriel Gonçalves (ex-1º Cabo Cripto,  CCAÇ 12, Contuboel e Bambadinca, 1969/71) > Foto nº 6 > "Na foto, estou eu acompanhado do cripto da companhia do Xime (não me lembro do nome), junto dos memoriais da nossa companhia, a CCaç 12 [CAÇ 2590], e do Pel Mort 2106" (GG)"... Estes memoriais foram, entretanto, destruídos a seguir à independência.

Foto: © Gabriel Gonçalves (2008). Todos os direitos Direitos reservados





Guiné > Zona Leste > Região de Bafatá > Sector de Bambadinca &gt >  1970 > O Fur Mil At Inf Arlindo Roda, da CCAÇ 12, e o Fur Mil Lopes, do Pel Mort 2106 (1969/70), algures num destacamento (talvez Nhabijões), junto do Mort 81. 

Este Pel Mort 2106 teve equipas nos seguintes aquartelamentos e destacamentos: Xitole, Mansambo, Saltinho, Ponte dos Fulas, Nhabijões, Enxalé, Xime, Missirá, Taibatá e Fá. Foi rendido em Dezembro de 1970 pelo Pel Mort 2268, por ter terminado a sua comissão. 

Infelizmente, a história do BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70) não traz a composição das subunidades adidas... Mas deste Pel Mort costumam, no entanto, aparecer alguns elementos nos convívios anuais do pessoal de Bambadinca desta época (1968/71).

De acordo com os elementos apurados pelo nosso camarada Benjamim Durães sobre as unidades sediadas em Bambadinca, o Pel Mort 2106 esteve em Bambadinca entre Março de 1969 e Dezembro de 1970. Foi antecedido pelo Pel Mort 1192 (Mai 67 / Mar-69) e pelo Pel Mort 1028  (Set-65 Fá Mandinga; Nov-66 Bambadinca Mai-67). Sucedeu-lhe o Pel Mort 2268 (Dez 70 / Set 72) e, por  fim, o Pel Mort 4575/72  (Jul 72 / Abr 74). 

Uma dúvida que tenho, é a de saber se Bambadinca chegou a ter artilharia pesada, e nomeadamente obuses 14, no final da guerra... Há fotos com carcaças carcomidas de obuses, que podem muito ter vindo das zonas fronteiriças do leste, a caminho de Bissau, e que poderão ter ficado por ali... aguardando embarque. (LG)

Foto: © Arlindo Roda (201o). Todos os direitos  reservados

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Nota do editor

Último poste da série > 28 de Março de 2011 > Guiné 63/74 - P8009: Memória dos lugares (148): Enxalé, a desilusão... Onde está a arquitectura colonial ? (Henrique Matos)