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sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Guiné 61/74 - P26125: Agenda cultural (865): Convite para o lançamento do livro "Lavar dos Cestos - Liturgia de Vinhas e de Guerra", da autoria de José Brás, a levar a efeito no próximo dia 1 de Dezembro, pelas 15h00, na Casa do Alentejo, Rua das Portas de S. Antão, 58 - Lisboa. Com a participação do Coronel Carlos Matos Gomes, representante da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo e do Grupo Coral Fora D'Oras (Cante)

C O N V I T E


JOSÉ BRÁS

Nasceu no concelho de Alenquer em 1943, estudou e trabalhou em Vila Franca de Xira, onde participou ativamente na animação da secção cultural da União Desportiva Vilafranquense, praticou remo de competição e pegou toiros integrado no Grupo de Forcados local.

Mobilizado para a Guiné, aí fez a guerra colonial entre 1966 e 1968. Regressado, entrou para os quadros da TAP como Comissário de Bordo. Fez teatro em grupos de amadores, foi ativista associativo e animador cultural. Eleito Presidente do Conselho Municipal de Loures, foi responsável pela organização do pelouro da cultura e desporto na Câmara Municipal entre 1974 e 1981, tendo sido posteriormente, eleito como Presidente da Junta de Freguesia de Loures até 1985.

Em 1986 foi galardoado com o Prémio Revelação da Associação Portuguesa de Escritores e do Instituto Português do Livro e da Leitura, na modalidade de ficção narrativa com o livro “Vindimas no Capim”, editado pela Europa-América.

Em 1989 foi eleito Presidente da Direção do Sindicato do Pessoal de Voo da Aviação Civil, cargo que exerceu até 1997, tendo, na sequência, exercido a coordenação da Frente Sindical da TAP constituída por 16 sindicatos, até 1995.

A viver desde 1997 em Montemor-o-Novo, fundou uma escola de pilotagem e exerceu as funções de instrutor de voo, tendo encerrado a escola em 2008.

Livre de outras atividades, dedicou-se de novo à escrita, colaborando com blogs na área da poesia e da “blogoterapia” da guerra, e, dessa colaboração, tem, sem intenção de edição, “No Bin Fala Mantenha”, textos de debate sobre as particularidades do colonialismo português e sobre a Guerra Colonial.

Com chancela Chiado Editora, apresentou em janeiro de 2011 novo trabalho de ficção narrativa com o título “Lugares de Passagem”. Na área da composição lírica, tem reunido a sua produção em edições pessoais que oferece a amigos via NET, desinteressado da edição no mercado.

“Itinerân(s)ias”, “Na Volta do Correio”, POESIA quase… quase ERÓTICA”, “Poesia da Guerra Colonial” “Litania de um Tempo de Dúvidas”, são títulos não editados para o mercado, reunindo conjuntos de textos seus.

Tem ainda poemas seus incluídos em várias Antologias.

É, desde 2017, membro do Coral Fora D’oras, grupo de CANTE alentejano de Montemor-o-Novo.



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"LAVAR DOS CESTOS – Liturgia de Vinhas e de Guerra"

SINOPSE


Protagonista e espectador de si próprio e da forte realidade no centro da mata sub-tropical do sul da Guiné, ainda, então, colónia portuguesa à força do regime de Salazar, neste caso, contra um Exército de Libertação aguerrido, bem treinado e habilmente liderado por Amílcar Cabral que tinha já como zonas libertadas extensas partes da colónia e populações, ocupando com guerrilheiros muitas e importantes localidades do pequeno território, Filipe Bento, mais tarde confundido com Arnaldo Matos e mesmo por vezes com José Brás, inicia uma viagem de vai e vem, contra a linearidade da acção e mesmo do espaço e do tempo, que o irá retirar do agressivo lugar de guerra da zona de Medjo-Guiledje-Gandembel-Gadamael Porto, navegando à sorte pelo Rio Cacine, por Catió, por outras zonas de guerra, até Bolama, até Bissau, tendo em mira a volta a Lisboa e ao Quartel de Caçadores de infantaria, onde, equivocado, julga ir deixar os restos de si dos últimos dois anos.

Mas não acaba em Caçadores de infantaria esta sua viagem de ida e volta. Na aldeia descobre que pouco mudou, apesar da aparência dos bairros novos que alargam a cidade nos despojos que a guerra oferece a quem a serve de livre vontade; apesar da fuga dos ranchos das beiras para paragens mais distantes e europeias; apesar da transformação dos meninos guerreiros de retornados da guerra em serventes de pedreiro nos arrabaldes da cidade, em motoristas, em padeiros, em polícias, em porteiros de prédios novos.

Filipe Bento anseia encontrar os meninos da sua aldeia e não os encontra. Busca perceber como é que esses companheiros nascidos já escravos das vinhas, se haviam transformado em soldados prontos a marchar de G3 para uma quente terra e uma guerra de que pouco ou nada conheciam. Em que escola, em que catequese, em que relações de poder envolvendo gente sem terra, ganhões de jorna pouca, pequenos agricultores, GNR’s, negociantes, armazenistas, caciques locais e land lords de extensas vinhas e grandes adegas, com interesses económicos já noutros negócios, patrões a quem começavam a faltar a mão de obra local e os beirões para tratar de suas terras.

E, na sua busca, Filipe Bento volta a viver Bissau, volta ao mato do sul da Guiné, às emboscadas, às patrulhas, às flagelações sobre miseráveis aquartelamentos onde vivera, volta a Guiledje e a Medjo, e ao Rio Balana, e ao Corredor da Morte, aos amigos feridos e mortos. E retorna ao Cais da Rocha e a Caçadores de Infantaria, e a Tavira; às vinhas de seus avós e à ingenuidade de mosca que eram na base do sistema, presas na teia da pirâmide de um Poder e de um regime que se mantinha no mito do Império que nunca foi, descobrindo que alguns desse meninos que reencontra, começavam a aprender sobre a guerra em África, o que não sabiam quando para lá partiram.

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Nota do editor

Último post da série de 7 de novembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26124: Agenda cultural (864): Convite para o lançamento do livro "Um Grande Militar Português - General Bethencourt Rodrigues" da autoria de António Pires Nunes, a levar a efeito no próximo dia 5 de Dezembro, pelas 17h30, no Auditório das Instalações do Instituto Universitário Militar, em Pedrouços. A obra será apresentada pelo Major-general João Vieira Borges

domingo, 9 de janeiro de 2022

Guiné 61/74 - P22892: Agenda cultural (795): Convite para sessão de autógrafos do meu livro "Aldeia Nova de São Bento: memórias, estórias e gentes", sábado, dia 15, às 15h00, no pátio árabe da Casa do Alentejo (José Saúde)



Convite do autor, José Saúde, das Edições Colibri e da Casa do Alentejo, para a sessão de autógrafos, a realizar em Lisboa, na Casa do Alentejo, sábado, dia 15, às 15h00



1. Mensagem do escritor  José Saúde, ex-fur mil op esp, CCS/BART 6523 (Nova Lamego, 1973/74), 
membro da nossa Tabanca Grande, com 210 referências no nosso blogue:

Data - sábado, 8/01/2022, 16:42 

Assunto - Convite para a apresentação do livro "Aldeia Nova de São Bento - Memórias, Estórias e Gentes"



Luís Graça, meu amigo:

Junto envio um convite para uma sessão de autógrafos que se realizará no próximo sábado, dia 15 de janeiro, pelas 15 horas, na Casa do Alentejo em Lisboa, para o lançamento do meu décimo livro: "Aldeia Nova de São Bento - Memórias, Estórias e Gentes".

É óbvio que o convite é endereçado, não só para a tua pessoa, assim como todos os camaradas da nossa Tabanca.

A obra estende-se pelas suas 299 páginas, onde cruzo textos que vão desde as épocas (principalmente de 1950 e 1960) onde o êxodo rural, a emigração, ou imigração, ao contrabando e os seus trilhos, às lutas dos trabalhadores rurais, aos presos políticos, a queda populacional dos seus residentes foram inequívocas realidades na terra, a gentes do meu povo, ao tempo em que as crianças iam para a escola descalços, aos camaradas que morreram na guerra colonial, enfim, um reavivar de memórias permanentes que deixo à localidade que me viu nascer a 23 de novembro de 1950.

O prefácio é do professor David Monge da Silva.

Um abraço,

José Saúde
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sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Guiné 61/74 - P22586: Convite (15): Encontro de ex-militares milicianos e amigos que estiveram directa ou indirectamente ligados à contestação antimilitarista e anticolonialista, dia 7 de Outubro de 2021 na Casa do Alentejo



Lisboa, Casa do Alentejo > Taberna (Cortesia da página da Casa do Alenejo)

C O N V I T E

ALERTA, CAMARADA - Última chamada

1. No dia 7/10/21, quando se completam 50 anos do início do 4º turno/71 do COM em Mafra, que ficaria indelevelmente assinalado, vamos organizar um Encontro de ex-militares milicianos e amigos que estiveram directa ou indirectamente ligados à contestação antimilitarista e anticolonialista.

2. Às 16.00h juntamo-nos na Casa do Alentejo (taberna) para um convívio com petiscos alentejanos, animado com as cantigas do "Cancioneiro do Niassa", pelo João Maria Pinto (actor de teatro e recolector das canções), assinalando a influência importante que os milicianos tiveram na tomada de consciência dos militares de carreira.

3. Por volta das 18.00h, vamos para uma sala histórica da Casa do Alentejo para uma conversa sobre três temas:

A - Memórias e relatos da participação dos milicianos na tropa militarista e na guerra colonialista (projecto DA GUERRA NUNCA SE VOLTA)

B - A actualidade da temática das guerras (neo) colonialistas e do papel das intervenções militaristas e agressivas (Cabo Delgado- Moçambique, Afeganistão,Síria, Iraque, Líbia, etc.).

C - A participação organizada de ex-militares milicianos nas Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril (2024) - Criação de uma Comissão ad-hoc.

Caros companheiros e amigos, para organizar a logística é necessário a confirmação definitiva da vossa participação.

Um abraço
Armando Teixeira
arsouteixeira@gmail.com


2. Nota do editor:

O Armando Sousa Teixeira apresenta-se como "ex-cadete , ex-furriel e ex-soldado do Exército Português, com o nº 09420870, mobilizado em Moçambique, 1972/74". É autor, entre outros,  dos livros editados sob a chancela da Editorial Avante, “Guerra colonial, a memória maior que o pensamento” e "Barreiro, Uma História de Trabalho Resistência e Luta (1926-1945)".
 
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terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Guiné 61/74 - P20663: (In)citações (144): um Oscar Bravo (OBrigado) a todos/as, família, conterrâneos/as, amigos/as e camaradas que fizeram da sessão de lançamento do meu último livro, em 8 de fevereiro último, na Casa do Alentejo, uma tarde memorável que tão depressa não vou esquecer (José Saúde)



Lisboa > Casa do Alentejo > 8 de fevereiro de 2020 > Sessão de lançamento do livro do José Saúde, "Um ranger na guerra colonial: Guiné-Bissau, 1973-1974: memórias de Gabu" (Lisboa, Edições Colibri, 2019, 220 pp., coleção "Memórias de Guerra e Revolução", 20) >

Da esquerda para a direita, na mesa, o  maj gen Raul Cunha, a dra. Rosa Calado (, que presidiu à sessão, na qualidade de responsável do pelouro da cultura da Casa do Alentejo),  o José Saúde (autor), Luís Graça, e Fernando Mão de Ferro (editor). O livro foi apresentado por Luís Graça e o "ranger" Raul Cunha, maj gen ref, autor de "Kosovo – A Incoerência de uma Independência" (nº 19, da coleção " Memórias de Guerra e Revolução",  ed lit: Carlos de Almada Contreiras, capitão de mar e guerra ref.)

Foto (e legenda): © José Saúde (2020). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Mensagem de José Saúde, jornalista, escritor, nosso amigo e camarada,  ex-fur mil op esp / ranger, CCS/ BART 6523, Nova Lamego, 1973/74); natural de Aldeia Nova de São Bento, Serpa, vive em Beja; tem 185 referências no nosso blogue):



Data: domingo, 16/02/2020 à(s) 09:06
Assunto: "Um ranger na guerra colonial, Guiné-Bissau, 1973/74"

Luís,

Reenvio-te o meu agradecimento público a um "mar" de pessoas que estiveram no lançamento do meu último livro "Um ranger na guerra colonial, Guiné-Bissau, 1973/74", na Casa do Alentejo, em Lisboa, no pretérito 8 de fevereiro de 2020, onde registei a presença de muitos camaradas que pisaram o solo guineense. 

Abraço, José Saúde.

OBRIGADO!

À Casa do Alentejo em Lisboa, na pessoa da dr.ª Rosa Calado, ao Fernando Mão de Ferro, editor da Colibri, ao major-general Raul Cunha, meu camarada ranger, ao dr. Luís Graça, nosso amigo e também camarada, ao comandante Almeida Contreiras, um militar do 25 de Abril,  pela amabilidade em colocar o meu livro na sua enciclopédia "Memórias de Guerra e Revolução", à União de Juntas de Freguesia de Vila Nova de São Bento e Vale de Vargo, à Câmara Municipal de Serpa, pelas suas afáveis disponibilidades nos transportes, ao Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento, ao Grupo Musical "Os Alentejanos" de Serpa, às minhas filhas e netos que persistem em aturar as hilariantes aventuras deste já velho condiscípulo, aos camaradas de guerra, aos amigos, conhecidos e ao público em geral que marcaram presença numa esplêndida Tarde Cultural, e a tantos outros que dignamente me lisonjearam, deixo o meu profundo OBRIGADO. (*)

 "Um ranger na guerra colonial, Guiné-Bissau, 1973/74" é tão só o testemunho real de um jovem militar que assentou praça em Tavira a 10 de outubro de 1972 e que a 4 de janeiro de 1973 foi enviado para Lamego, onde o quartel se localizava, e localiza, em Penude.

A dureza da especialidade – Operações Especiais/Ranger – foi marcada pela eficaz aprendizagem militar, física e psicológica, tendo como prioridade final o saber lidar com os conflitos em pleno palco de guerra.

Em Penude fomos submetidos a diversas operações de risco. A largada, na noite da chegada e quando já dormíamos em pleno repouso, as 24 horas de Lamego, o calvário, a dureza 11, o cemitério, o percorrer os esgotos da cidade, o atirar da ponte para o rio, quer ou não o candidato a ranger soubesse nadar, as emboscadas, as noites sem descanso, a luta corpo a corpo com um outro camarada, a pista ranger, a piscina ranger, que na altura tinha uma placa à tona da água face às baixas temperaturas então sentidas, as operações em helicóptero na Serra das Meadas, a nossa bíblia sagrada, a precisão do tiro, a permanente ação psicológica a que éramos submetidos, a imprevisibilidade do instante seguinte, o dizer quase diariamente "bom dia, Lamego" em t-shart ou em tronco nu às sete da manhã, mesmo que estivesse a nevar, a imprevisibilidade do momento seguinte, enfim, uma série de circunstâncias que fizeram de mim um homem não só preparado para a guerra, mas também para a vida futura.

Sim, uma vida que na madrugada de 27 de julho de 2006 me fustigou com um AVC, valendo-me o meu espírito ranger, onde interiorizei que o impossível não existe,  tal como dizia Morris West no seu livro "Sandálias do Pescador". Os obstáculos são para superar e não considerá-los inexequíveis. O transpor as dificuldades estão nas nossas mentes.

O meu destino foi a Guiné. Em território guineense deparei-me com as mais vil ocorrências. Conheci a guerra e a paz. Proteções a colunas, patrulhamentos, proteções avançadas, segurança noturna ao quartel, proteção à pista de aviação, saídas para o mato, emboscadas, visitas a tabancas onde fazíamos a chamada "psicó", assim como tantas outras situações que o conflito impunha, foram matéria tratada com firmeza e sobretudo com disciplina.

É óbvio que tive, tal como todos os camaradas, momentos de ócio. As "futeboladas", os copos, o lazer pleno no momento em que colocávamos em descanso a G3, os petiscos, a morte de um camarada, as evacuações, a dor que se impunha àqueles que naquele instante viam partir mais um amigo para a tal famigerada viagem sem regresso, outros estropiados, outros já cacimbados com as agruras que as trincheiras da morte aplicavam, ouvir os ataques noturnos a quartéis próximos, enfim, um rol de recordações que ainda hoje bate com o meu já frágil ego.

Não vou, obviamente, alargar-me em considerandos guerreiros, vou sim propor a todos os camaradas que comprem e leiam os conteúdos escritos nesta obra que literalmente são, aliás, transversais a todos que passaram pela Guiné em comissões militares.

Fomos, é verdade, a chamada "carne para canhão", mas felizes daqueles que por cá continuam ao cimo deste imenso cosmos terrestre.

Finalizo com o meu muito obrigado a todos aqueles que marcaram presença num evento que levou a Lisboa, Casa do Alentejo, Portas de Santo Antão, as memórias deste velho camarada. (**)

Abraços, camaradas.

José Saúde
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Notas do editor:

(*) Vd. postes de:

18 de fevereiro de  2020 > Guiné 61/74 - P20662: Agenda cultural (743): Lisboa, 8 de fevereiro de 2020, na apresentação do livro do José Saúde, "Um ranger na guerra colonial": quando o Alentejo e o Gabu se tocam - Parte V: Momento alto da tarde cultural: a moda "O meu chapéu", pelo Rancho dos Cantadores de Aldeia Nova de São Bento, Serpa: letra e música de João Monge
11 de fevereiro de 2020 > Guiné 61/74 - P20640: Agenda cultural (740): Lisboa, 8 de fevereiro de 2020, na apresentação do livro do José Saúde, "Um ranger na guerra colonial": quando o Alentejo e o Gabu se tocam - Parte III: Mais um momento memorável com o grupo "Os Alentejanos", de Serpa... Manga de ronco, Zé!

16 de fevereiro de 2020 > Guiné 61/74 - P20658: Agenda cultural (741): "Bá D'al na Rádio: memórias da Rádio Barlavento", livro do nosso camarada Carlos Filipe Gonçalves, ex-fur mil amanuense, QG/CTIG, Bissau, 1973/74, membro da Tabanca Grande, nº 790, mindelense, jornalista e radialista, a viver na Praia, Santiago, Cabo Verde

9 de fevereiro de 2020 > Guiné 61/74 - P20636: Agenda cultural (729): Lisboa, 8 de fevereiro de 2020, na apresentação do livro do José Saúde, "Um ranger na guerra colonial": quando o Alentejo e o Gabu se tocam - Parte II: "Lá vai uma embarcação" (, moda alusiva ao embarque de tropas para a guerra colonial, interpretada pelo grupo musical "Os Alentejanos", de Serpa)

9 de fevereiro de 2020 > Guiné 61/74 - P20635: Agenda cultural (728): Lisboa, 8 de fevereiro de 2020, na apresentação do livro do José Saúde, "Um ranger na guerra colonial": quando o Alentejo e o Gabu se tocam - Parte I: as primeiras fotos

Guiné 61/74 - P20662: Agenda cultural (743): Lisboa, 8 de fevereiro de 2020, na apresentação do livro do José Saúde, "Um ranger na guerra colonial": quando o Alentejo e o Gabu se tocam - Parte V: Momento alto da tarde cultural: a moda "O meu chapéu", pelo Rancho dos Cantadores de Aldeia Nova de São Bento, Serpa: letra e música de João Monge


Vídeo (3' 42''). Alojado em You Tube > Luís Graça


Lisboa > Casa do Alentejo > 8 de fevereiro de 2020 > Sessão de lançamento do livro do José Saúde, "Um ranger na guerra colonial: Guiné-Bissau, 1973-1974: memórias de Gabu" (Lisboa, Edições Colibri, 2019, 220 pp.).

Momento musical... de se lhe tirar o chapéu : atuação do Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento, Serpa. Moda: O meu chapéu. Letra e música: João Monge.

Vídeo: Luís Graça (Com a devida vénia, ao grupo e ao autor...). (*)



Capa do álbum (2016) 


A MODA DO MEU CHAPÉU

Letra e múscia: João Monge


Aldeia Nova de S. Bento,
Plantada no meio do trigo.
Teu cantar é um lamento,
Gosto de cantar contigo.

Se passares à minha aldeia,
Não vás de cabeça ao léu,
Quando o sol mais almareia
Podes pôr o meu chapéu.

Podes pôr o meu chapéu,
A mais valiosa herança,
Já foi de quem está no céu
E não me sai da lembrança.


Quando nos faltar a voz,
Há-de haver uma mão-cheia
A cantar por todos nós,
Tenho cá na minha ideia

Tenho cá na minha ideia
Que o cante se ouve no céu,
Se passares à minha aldeia
Não vás de cabeça ao léu.

Quando eu ouço bem cantar,
Paro e tiro o meu chapéu.
Não se me dava morrer,
Se houvesse cante no céu.
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Nota do editor:

Último poste da série > 17 de fevereiro de 2020 > Guiné 61/74 - P20661: Agenda cultural (742): Lisboa, 8 de fevereiro de 2020, na apresentação do livro do José Saúde, "Um ranger na guerra colonial": quando o Alentejo e o Gabu se tocam - Parte IV: Momento alto da tarde cultural: a moda "Fui ao jardim passear", pelo Rancho dos Cantadores de Aldeia Nova de São Bento, Serpa

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Guiné 61/74 - P20661: Agenda cultural (742): Lisboa, 8 de fevereiro de 2020, na apresentação do livro do José Saúde, "Um ranger na guerra colonial": quando o Alentejo e o Gabu se tocam - Parte IV: Momento alto da tarde cultural: a moda "Fui ao jardim passear", pelo Rancho dos Cantadores de Aldeia Nova de São Bento, Serpa


Vídeo (3' 20'') Alojado em You Tube > Luís Graça


Lisboa > Casa do Alentejo >  8 de fevereiro de 2020>  Sessão de lançamento do livro do José Saúde, "Um ranger na guerra colonial: Guiné-Bissau, 1973-1974: memórias de Gabu" (Lisboa, Edições Colibri, 2019, 220 pp.)

Momento cultural: atuação do Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento, Serpa. Moda: Fui ao jardim passear. Letra e música: tradicional. (Com a devida vénia...). (*)

Vídeo: Luís Graça



Capa do álbum (2016) 


FUI AO JARDIM PASSEAR

Lera e música: tradicional, Alentejo


Das flores que há no campo,
Qual é a mais estimada,
É a flor do rosmaninho
Que entra na casa sagrada.
Fui ao jardim passear,
Trouxe um ramo de alecrim
Para dar ao meu amor,
Que não se esqueça de mim.

Que não se esqueça de mim,
Para sempre se alembrar,
Trouxe um ramo de alecrim,
Fui ao campo passear.

Levantei-me um dia cedo
E fui passear ao campo,
Encontrei o teu retrato
Na folha dum lírio branco.

Fui ao jardim passear,
Trouxe um ramo de alecrim
Para dar ao meu amor,
Que não se esqueça de mim.

Que não se esqueça de mim,
Para sempre se alembrar,
Trouxe um ramo de alecrim
Fui ao campo passear.



Recorde-se que esta e outras modas (como O Meu Chapéu), que se tornaram "virais",  fazem parte do
CD Álbum  que o "Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento" (ensaiador: Pedro Mestre) lançou em 25 de novembro de 2016.

Sinopse: Passados dois anos desde que o Alentejo e Portugal se ergueram de orgulho por o Cante ser considerado pela UNESCO Património Mundial e Imaterial da Humanidade, é editado, em 2016, o álbum de um dos mais tradicionais e antigos ranchos de cante alentejano: Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento, que conta com vários convidados especiais, nomeadamente Luísa Sobral, António Zambujo, Miguel Araújo, Jorge Benvinda e Pedro Mestre. (**)

O grupo tem página no Facebook. E tem três concertos agendados para o CCB, Lisboa, no Grande Auditório (c. 1500 lugares) para os próximos dias 20 de março de 2020, às 21h00, e 21 de março 2020, às 16h00 e às 21h00.
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Notas do editor:

(*) Vd. poste de 11 de fevereiro de 2020 > Guiné 61/74 - P20640: Agenda cultural (740): Lisboa, 8 de fevereiro de 2020, na apresentação do livro do José Saúde, "Um ranger na guerra colonial": quando o Alentejo e o Gabu se tocam - Parte III: Mais um momento memorável com o grupo "Os Alentejanos", de Serpa... Manga de ronco, Zé!

Último poste da série > 16 de fevereiro de 2020 > Guiné 61/74 - P20658: Agenda cultural (741): "Bá D'al na Rádio: memórias da Rádio Barlavento", livro do nosso camarada Carlos Filipe Gonçalves, ex-fur mil amanuense, QG/CTIG, Bissau, 1973/74, membro da Tabanca Grande, nº 790, mindelense, jornalista e radialista, a viver na Praia, Santiago, Cabo Verde

(**) Vd. poste de 3 de janeiro de 2017 > Guiné 61/74 - P16911: Agenda cultural (534): Um grande álbum do cante alentejano (agora, do mundo), "Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento" (2016), com a participação especial de António Zambujo, Luísa Sobral, Pedro Mestre e outros...

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Guiné 61/74 - P20640: Agenda cultural (740): Lisboa, 8 de fevereiro de 2020, na apresentação do livro do José Saúde, "Um ranger na guerra colonial": quando o Alentejo e o Gabu se tocam - Parte III: Mais um momento memorável com o grupo "Os Alentejanos", de Serpa... Manga de ronco, Zé!

  

Vídeo (2'  39'') > Alojado em Luís Graça > Nhabijoes (2020) 


 Lisboa > Casa do Alentejo > 8 de fevereiro de 2020 > Sessão de lançamento do livro do José Saúde, "Um ranger na guerra colonial: Guiné-Bissau, 1973-1974: memórias de Gabu" (Lisboa, Edições Colibri, 2019, 220 pp.)(*)

Momento cultural: atuação do grupo musical "Os Alentejanos", de Serpa, com duas modas tradicionais que puseram a sala  ao rubro... com toda a gente a cantar, alentejanos e não alentejanos, amigos e camaradas do Zé Saúde...

Foi um momento muito especial, proporcionado pelo Grupo Os Alentejanos, de Serpa... É verdade, no Alentejo ( e na Casa do Alentejo...), ninguém canta sozinho... Hoje como ontem, no trabalho e no lazer, no campo e na taberna, na tristeza e na alegria, canta-se em "rancho"... De braço dado, de ombro com ombro...

Reconstituem-se aqui as letras das duas modas com que eles finalizaram a sua participação nesta tarde, em que o Alentejo se ajuntou ao Gabu,. Guiné... "Manga de ronco",. Zé!...E viva o Alentejo, e viva Portugal e viva a Guiné-Bissau!...


Vou-me embora, vou partir

Letra e música: popular, Alentejo
[Revisão / fixação de texto: LG]

Vou-me embora, vou partir mas tenho esperança
de correr o mundo inteiro, quero ir,
quero ver e conhecer, rosa branca,
e a vida do marinheiro sem dormir.

E a vida do marinheiro, branca flor,
que anda lutando no mar com talento,
adeus, adeus, minha mãe, meu amor,
eu hei-de ir,  hei-de voltar, com o tempo.


Vamos lá saindo
Letra e música: popular, Alentejo
[Revisão / fixação de texto: LG]

Hei-de m’ ir embora,
hei-de m’ ir andando.
Tu hás de ficar
em casa chorando.

Vamos lá saindo
por esses campos fora,
que a manhã vem vindo,
dos lados d’ aurora.

Dos lados d’ aurora,
a manhã vem vindo.
Por esses campos fora,
vamos lá saindo.

E eu dantes era,
e agora já não, 
da tua roseira 
o melhor botão.

Vamos lá saindo,
por esses campos fora,
que a manhã vem vindo,
dos lados d’ aurora.

Dos lados d’ aurora,
a manhã vem vindo.
Por esses campos fora
vamos lá saindo.

domingo, 9 de fevereiro de 2020

Guiné 61/74 - P20636: Agenda cultural (729): Lisboa, 8 de fevereiro de 2020, na apresentação do livro do José Saúde, "Um ranger na guerra colonial": quando o Alentejo e o Gabu se tocam - Parte II: "Lá vai uma embarcação" (, moda alusiva ao embarque de tropas para a guerra colonial, interpretada pelo grupo musical "Os Alentejanos", de Serpa)


  Vídeo (2' 12'') > Alojado em Luís Graça > Nhabijoes (2020)



Lisboa > Casa do Alentejo > 8 de fevereiro de 2020 >  Sessão de lançamento do livro do José Saúde, "Um ranger na guerra colonial: Guiné-Bissau, 1973-1974: memórias de Gabu" (Lisboa, Edições Colibri, 2019, 220 pp.)(*)

Momento cultural: atuação do grupo musical "Os Alentejanos", de Serpa. Moda alusiva ao embarque de tropas para a guerra colonial: "Lá vai uma embarcação / Por esses mares fora, / Por aqueles que lá vão / Há muita gente que chora"... Reproduz-se a letra mais abaixo.

Trata-se de uma homenagem sentida a um combatente da terra, o José Saúde, nascido em Vila Nova de São Bento, concelho de Serpa (em 23/11/1950), mas que foi cedo para Beja, a sua segunda terra, onde ainda hoje vive e onde nasceram as suas duas filhas, Marta e Rita. 

Os dois concelhos viram sacrificados,  no "altar da Pátria", 69 dos seus filhos, durante a guerra do ultramar/guerra colonial: 35, de Beja; 34, de Serpa... Só a freguesia de Aldeia Nova de São Bento teve 10 mortos, uma terra que viu decrescer a sua população para menos de metade em pouco de meio século: 8.842 habitantes em 1950, 3.073 em 2011. Passou a vila em 1988, mas os seus filhos, os que lá vivem e os que estão na diáspora alentejana, continuam a tratá-la carinhosamente como Aldeia Nova de São Bento (, terra onde também nasceu o encenador Filipe la Féria, e onde também poderia ter nascido o António Zambujo, mas por acaso nasceu em Beja, em 1975).

Há uma versão original desta moda, de 1973, gravada pelo  Trio Guadiana e o Quim Barreiros (como acordeonista). Segundo Miguel Catarino, "esta gravação data de 1973 e pertence à Banda 1 da Face A do disco EP de 45 R.P.M. editado pela 'Orfeu, etiqueta da 'Arnaldo Trindade e Companhia, Lda.', matriz 'ATEP 6514', em que o Trio Guadiana, acompanhado pelo acordeão de Quim Barreiros, interpreta quatro modas regionais alentejanas populares, com arranjos musicais do acordeonista. Esta moda é uma das mais pungentes que existe no Cante Alentejano, de seu nome 'Tão Triste Ver Partir', conhecida também como 'Lá Vai Uma Embarcação' ".

Convirá acrescentar que isto não é "cante", mas tem as suas raízes na música tradicional alentejana. No cante, não se usam, em regra, instrumentos musicais. Abrem-se exceções para a viola campaniça... 

A voz é o único (e grande) instrumento do cante, música do trabalho, do lazer e do protesto, cantada nos campos, na rua e na taberna... Em grupo, sempre em grupo.. Homens e mulheres, se bem que os grupos corais femininos só tenham começado a aparecer há 3 décadas, por razões socioculturais... Mas as mulheres sempre cantaram, em grupo, com os homens no duro trabalho agrícola... Em grupo, num coro polifónico, "à capela" que não deixa ninguém indiferente: ou se ama ou se odeia..Um alentejano (do Baixo Alentejo) nunca conta(va) sozinho. No campo, trabalhava-se em "rancho", e cantava-se em "rancho"...O "cante" amenizava a dureza do trabalho e da vida no Alentejo dos latifúnidos...

Mas a propósito desta moda... Recordo que o Zé Saúde já não foi em nenhum T/T "Niassa", "Uíge" ou "Ana Malfalda". Foi num Boeing dos TAM - Transportes Aéreos Militares, em 2 de agosto  de 1973... A solução via áerea era mais segura e rápida,  evitando,  por outro lado,  a "maçada", para o regime,  das "cenas de despedida lancinantes", no Cais da Rocha Conde de Óbidos...




Lá vai uma embarcação (**)

É tão triste ver partir
Um barco do Continente,
Para Angola ou Moçambique
Lá lai outro contingente.

Tanta lágrima perdida,
Quando o barco larga o cais,
Adeus, minha mãe querida,
Não sei se voltarei mais.

Lá vai uma embarcação
Por esses mares fora,
Por aqueles que lá vão,
Há muita gente que chora.

Há muita gente que chora,
Com mágoas no coração,
Por esse mares fora,
Lá vai uma embarcação.

É tão triste ver partir
Um barco do Continente,
Para Angola ou Moçambique
Lá lai outro contingente.

Tanta lágrima perdida,
Quando o barco larga o cais,
Adeus, minha mãe querida,
Não sei se voltarei mais.

Lá vai uma embarcação
Por esses mares fora,
Por aqueles que lá vão,
Há muita gente que chora.

Há muita gente que chora,
Com mágoas no coração,
Por esse mares a fora,
Lá vai uma embarcação. 


[Revisão, fixação de texto: LG]

Contacto de "Os Alentejanos",
música tradicional Alentejana, Serpa

Telem: 962 766 339 / 938 527 595

Email: joaocataluna@gmail.com
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Notas do editor:

(*) Último poste da série
> 9 de fevereiro de  2020 > Guiné 61/74 - P20635: Agenda cultural (728): Lisboa, 8 de fevereiro de 2020, na apresentação do livro do José Saúde, "Um ranger na guerra colonial": quando o Alentejo e o Gabu se tocam - Parte I: as primeiras fotos

Guiné 61/74 - P20635: Agenda cultural (728): Lisboa, 8 de fevereiro de 2020, na apresentação do livro do José Saúde, "Um ranger na guerra colonial": quando o Alentejo e o Gabu se tocam - Parte I: as primeiras fotos


O mundo é pequeno... "Fazer um filho, plantar uma árvore, escrever um livro": O Zé Saúde com a sua "descêndia": duas lindas filhas, dois amorosos genros, quatro netos e netas ternurentos, nove livros publicados... E amigos por toda  parte, desde  a Aldeia Nova de São Bento ( ninguém lhe chama Vila...) até à Tabanca Grande.


O Zé Saúde, agradecendo no fim a presença, fraterna e solidária, do seus conterrâneos, o "Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento", grandes embaixadores do "Cante", vedetas nacionais e internacionais... Têm 3 concertos, esgotados, no CCB, Grande Auditório, em Lisboa, sala que tem cerca de 1500 lugares.


Outros dos amigos do Zé Saúde, que já conhecíamos de 2013: o "Grupo Musical Os Alentejanos de Serpa" (1)


Outros dos amigos do Zé Saúde, que já conhecíamos de 2013: o "Grupo Musical Os Alentejanos de Serpa" (2)


A dra. Rosa Calado, diretora cultural da Casa do Alentejo, saudando o amigo e escritor alentejano José Saúde, e desejando as boas vindas a todos os convidados....É a esposa do nosso camarada Fernando Calado, ela de de Beja, ele de Ferreira do Alentejo. Chamo-lhe,por graça, "a ministra da cultura do Alentejo"...  Por curiosidade, refira-se que a Casa do Alentejo tem um restaurante e uma taberna com cerca de 500 lugares. Dá trabalho a 40 pessoas. E organiza eventos: tem a agenda cheia até maio de 2020..


O editor  António Mão de Ferro, domo da chancela "Colibri", no uso da palavra


O maj gen ref Raul Luís  Cunha foi o segundo apresentador da obra, a seguir ao editor do blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné... Raul Cunha, ranger e comando, e também juiz militar, nasceu em Moçambique, na antiga Lourenço Marques...  Entre outras funções, foi Conselheiro Militar do Representante Especial do Secretário-Geral da ONU no Kosovo (2005-2009).


Neto e neta do Zé Saúde: a festa é deles..


Aspeto inicial (e parcial) da assistência: na fila da frente, da metade direita do salão:   da esquerda para a direita, reconheço o Fernando Calado, a esposa do maj gen Raul Luís Cunha, a Alice Carneiro, a esposa do Manuel Joaquim... e claro, o Manuel Joaquim, que tem pena de não ser alentejano.. A seu lado, um dos genros do Zé Saúde.


Genros e netos do Zé Saúde, mais a Alice Carneira e a esposa do maj gen Raul Luís Cunha, que é natural de Beja.


Aspeto inicial (e parcial) da assistência: na fila da frente, da metade esquerda  do salão: muitos e bons amigos, além de sócios da Casa do Alentejo, estiveram presentes neste evennto. A "claque de apoio alentejana" não faltou... Até porque o "programa cultural" prometia, com os pesos pesados do Cante...


O maj gen Raul Luís Cunha e o cor pilav Miguel Pessoa, que eu fiz questão de apresentar com um dos nossos bravos da FAP... Passaram ambos pela Academia Militar, mas com 8 anos de diferença. Não se conheciam pessoalmente.


Da esquerda para a direita, os camaradas da Tabanca Grande, Francisco Godinho (, alentejano de Moura), Giselda Pessoa, Miguel Pessoa e Manuel Joaquim, mais a sua Deonilde


Na fila para os autógrafos, o primeiro da esquerda, de perfuil é o nosso tabanqueiro da Tabanca da Linha e da Tabanca Grande, natural da Aldeia Nova de São Bento, o Manuel Macias...


Mais dois grã-tabanqueiros: o Acácio Correia e o António Ramalho... O Acácio Correia foi alf mil, cmdt do 3.º Gr Comb da CArt 3494 (Xime e Mansambo, 1971/74)... O   António Ramalho,por seu turno, foi fur mil at cav, CCAV 2639 (Binar, Bula e Capunga, 1969/71), natural da Vila de Fernando, Elvas, membro da Tabanca Grande, com o nº 757: tem mais de vinte referências no nosso blogue]... Finalmente pude conhecer, "a cores e ao vivo", o nosso camarada Ramalho.


Fernando Calado (que pertence aos corpos sociais da Casa do Alentejo) mais o Humberto Reis, dois camaradas de Bambadinca: alf mil trms (CCS/ BCAÇ 2852, 1968/70), e fur mil op esp / ranger, CCAÇ 12 (1969/71)... Houve mais camaradas que apareceram, e que não ficaram na fotografia: Manuel Resende, régulo da Tabanca da Linha, Hélder Sousa, Joaquim Pinto de Carvalho (e esposa, Maria do Céu)...


A banca com o livro e a representante das Edições Colibri

Lisboa > Casa do Alentejo > 8 de fevereiro de 2020 > Lançamento do livro do José Saúde, "Um ranger na guerra colonial: Guiné-Bissau, 1973-1974: Memórias de Gabu" (Lisboa, Colibri, 2019, 220 pp.)


Fotos (e legendas: © Luís Graça (2020). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

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domingo, 2 de fevereiro de 2020

Guiné 61/74 - P20618: Lembrete (34): Estão todos convidados: sessão de apresentação do último livro do José Saúde, "Um ranger na guerra colonial": Lisboa, Casa do Alentejo, sábado, dia 8 de fevereiro, a partir das 15h00: com animação musical: (i) Rancho de Cantadores da Aldeia Nova de São Bento; e (ii) Grupo Musical 'Os Alentejanos' de Serpa.


Cartaz do evento, Casa do Alentejo, sábado, 8 de fevereiro de 2020, 15h00


1. Mensagem do nosso companheiro e escritor José Saúde, que vive em Beja, é natural de Vila Nova de São Bento, Serpa, e é autor de 9 livros, o último dos quais vai ser apresentado, agora em Lisboa, na Casa do Alentejo:

[O José Saúde, foto à esquerda, foi Fur Mil Op Esp/Ranger da CCS do BART 6523 (Nova Lamego, Gabu, 1973/74). Tem cerca de 180 referências no nosso blogue. O livro, "Um ranger na guerra colonial" já teve uma primeira apresentação em Beja, no passado dia 10 de dezembro.]


Data: sexta, 31/01/2020 à(s) 21:38

Assunto: Cartaz "Um Ranger na Guerra Colonial, Guiné-Bissau, 1973/74"
Luís,

Segue o cartaz para o lançamento do meu nono livro "Um Ranger na Guerra Colonial, Guiné-Bissau 1973/74, Memórias de Gabu", na Casa do Alentejo em Lisboa, sábado, 8 de fevereiro, 15h00. (*)

Agradeço que divulgues, uma vez mais, o evento. Tanto mais que a Tarde Cultural promete. Presentes irão estar o Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento, a terra que me viu nascer, e o Grupo Musical "Os Alentejanos" de Serpa.

Conto com a presença de camaradas que suportaram as agruras de uma guerra para a qual fomos atirados. Estão todos... convidados! (**)

Um abraço e até sábado, amigo.

Zé Saúde 

2. A Casa do Alentejo fica aqui, em plena Baixa de Lisboa, na Rua das Portas de Santo Antão, 58 1150-268 Lisboa. 

Há muitos camaradas que nunca lá foram. É também uma excelente oportunidade para conhecer um dos mais interessantes (e surpreendentes) edifícios da cidade de Lisboa.


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Notas do editor:

(*) Vd. postes de:


terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Guiné 61/74 - P20580: Agenda cultural (721): Convite para a sessão de apresentação do livro do José Saúde, "Um ranger na guerra colonial": Lisboa, Casa do Alentejo, sábado, 8/2/2020, 15h00. Apresentações a cargo de maj gen Raul Cunha e de Luís Graça. Momento cultural com 2 dois "grandes" do Cante: (I) Rancho de Cantadores da Aldeia Nova de São Bento; e (ii) Grupo Musical 'Os Alentejanos' de Serpa.




1. Mensagem do José Saúde, camarada, amigo e escritor, ex-Fur Mil Op Esp/RANGER da CCS do BART 6523 (Nova Lamego, Gabu) - 1973/74):


Data: sexta, 17/01/2020 à(s) 16:12

Assunto: Convite "Um Ranger na Guerra Colonial, Guiné-Bissau, 1973/1974"

Meu caro amigo e camarada Luís Graça,

Junto te envio um convite para a apresentação do meu livro  "Um Ranger na Guerra Colonial, Guiné-Bissau, 1973/1974",. no dia 8 de fevereiro, sábado, 15h00, na Casa do Alentejo em Lisboa.
ão de

Como está programado a Mesa será composta por mim, Zé Saúde, Rosa Calado, dirigente do espaço, Fernando Mão de Ferro, editor da Colibri, tu, Luís Graça,  e pelo camarada ranger Major-General Raul Cunha que fará uma apresentação geral da obra, aliás, tal como tu.

Haverá outras surpresas que. obviamente, não vamos agora revelar [...].

Aguardo, por outro lado,  um cartaz da Casa do Alentejo a publicitar o acontecimento e que farás o favor de publicar oportunamente.

Abraço, Zé Saúde
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Nota do editor:

Último poste da série > 10 de janeiro de 2020 > Guiné 61/74 – P20544: Agenda cultural (720): Lançamento do livro "Da Senhora e Da Franqueira: Memórias das nossas Origens", de Manuel Luís Lomba, a levar a efeito, amanhã, dia 11 de Janeiro de 2020, pelas 16,00 horas, no Auditório da Biblioteca Municipal de Barcelos, apresentação pelo professor aposentado, Dr. José Gomes Campinho

sábado, 23 de novembro de 2019

Guiné 61/74 - P20374: Notas de leitura (1239): "Um ranger na guerra colonial"..., de José Saúde, Edições Colibri, Lisboa, 2019. Prefácio de Luís Graça.


Capa do livro do José Saúde, "Um ranger na guerra colonial: Guiné-Bissau, 1973/74: memórias de Gabu". Lisboa: Edições Colibri, 2019, (Coleção "Memórias de Guerra e Revolução", 20).

O lançamento do livro já está agendado para o dia 10 de dezembro de 2019, em Beja, na Biblioteca Municipal, às 21h30. E no dia 8 de fevereiro de 2020 será apresentado, com pompa,  circunstância e... "cante alentejano", na Casa do Alentejo, em Lisboa, com apresentação a cargo do nosso editor Luís Graça.


Prefácio

A guerra colonial (1961/75) terá sido possivelmente o acontecimento mais marcante da sociedade portuguesa do Séc. XX. Foi-o, pelo menos, para a nossa geração, a minha e a do José Saúde. Estamos a falar de mais de um milhão de combatentes, portugueses, mas também guineenses, angolanos e moçambicanos (que estiveram de um lado e do outro da “barricada”…). O seu desfecho levou não só à restauração da democracia em Portugal, com o 25 de Abril de 1974, mas também ao desmantelamento dum império colonial que verdadeiramente nunca chegou a sê-lo, e ao nascimento de novos estados lusófonos, a começar pela Guiné-Bissau, mais de cento e cinquenta anos depois da independência do Brasil (em 1822).

Em contrapartida, não creio que Portugal, meio século depois, tenha feito ainda o balanço (global) de uma guerra que, contrariamente a outras (por ex., invasões napoleónicas e guerras civis no Séc. XIX) se passou a muitos milhares de quilómetros de distância da Pátria, na África tropical. 

Portugal nunca fez o luto da guerra colonial (ou está agora a fazê-lo, lenta, tardia e patologicamente). E, no entanto, tem vindo, sobretudo depois da descolonização, a aumentar o interesse por esta guerra (que alguns preferem continuar a chamar “guerra do ultramar” ou “guerra de África”): veja-se a literatura de memórias, a produção ficcional e poética, a animação nas redes sociais de que o nosso blogue foi pioneiro, a investigação historiográfica e científica, a comunicação social, escrita e falada, etc.

É neste contexto que podemos situar este livro de memórias do José Saúde, o testemunho privilegiado de um português e militar que soube fazer tanto a guerra como a paz… Foi Furriel Miliciano de Operações Especiais (Ranger) na Companhia de Comandos e Serviços (CCS) do Batalhão de Artilharia (BART) n.º 6523 (Guiné, Região de Gabu, Nova Lamego, agosto de 1973/setembro de 1974)… 

Na realidade não chegou a cumprir os esperados 21 meses de comissão de serviço, porquanto nove meses depois sua chegada começou a desenhar-se, a partir de abril de 1974, a tão ansiada solução política para aquele interminável conflito armado que opunha as autoridades portugueses ao PAIGC, mas que também tinha muitos outros “stakeholders”, dada o seu contexto geoestratégico (estava-se em plena "guerra fria") e os interesses em jogo (a nível local, regional, nacional e internacional).

Não é de jogos de guerra de que aqui se fala, nem sequer de grandes batalhas, mas de simples memórias vividas e contadas na primeira pessoa do singular e do plural… Não é História com H grande, mas “petite histoire” sem a qual não se poderá perceber o que foi aquele conflito… 

De que é que trata, afinal, este livro de mais de 200 páginas ? O autor não poderia fazer melhor síntese ao dizer que são “histórias que nos conduzem a uma viagem onde a Guerra se cruzou com a Paz”. E justamente numa região da Guiné, o leste, o Gabu, o “chão fula”, onde se tinha verificado uma escalada da guerra, desde pelo menos o meu tempo (Bambadinca, 1969/71), mas onde o PAIGC estava longe de ter conseguido conquistar o “coração” das gentes… e muito menos o seu território.

O presente volume reúne uma seleção de pequenas crónicas de um lote de cerca de 90, que o autor foi publicando, desde 2011, no blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. Tudo poderia começar pela clássica frase “Menino e moço, abalei da casa dos meus pais"... Aldeia Nova de S. Bento, Beja, Tavira, Lamego, Bissau, Nova Lamego (Gabu)… 


São memórias de pessoas e de lugares, que correm o risco de desaparecer no limbo do esquecimento: a evocação da incontornável viagem de LDG (Lancha de Desembarque Grande), Rio Geba acima, de Bissau ao Xime, com o fantasma do inimigo em Ponta Varela, antes da chegada ao destino; a bela e acolhedora cidadezinha colonial, que dava pelo nome de Bafatá, a capital do leste, conhecida no meu tempo como a “Princesa do Geba”; os “piras” e os seus rituais de iniciação e adaptação (ao clima, à guerra, às duras condições de vida nos quartéis e destacamentos lá no fim do mundo onde, de repente, se podia imaginar uma 5ª Avenida; a perda da inocência (o mesmo é dizer, da juventude) com a primeira morte de uma camarada; as colunas de reabastecimentos até a Bafatá, onde se ia buscar o pão para a boca e as "bazucas" (garrafas de 0,6 l de cerveja) do nosso contentamento… mas também a necessário provisão de caixões para os mortos; o privilégio de se ter um rádio que nos traz notícias do outro lado do mundo; o “batismo de fogo”, mesmo que atabalhoado; os dias de folga da guerra, em que o camuflado se trocava pela roupa civil, as tardes passadas nas tabancas com os seus frondosos e sagrados poilões, aprendendo com a sabedoria dos mais velhos, e deliciando-se com a alegria e a inocência dos mais novos, as encantadoras mas desprotegidas crianças da Guiné; o conhecimento, mesmo que superficial, de usos e costumes ancestrais como o batuque, o "fanado", o trabalho no campo, a família, o patriarcado, a condição da mulher, entre os fulas ; e sobretudo a ternura para com a “menina do Gabu”, loira e de olhos negros, “filha do vento”, de amores em tempo de guerra.… 

É um impressionante desfiar de memórias, fragmentadas, que não segue uma sequência rigorosamente lógica nem cronológica. Enfim, há outros tópicos “incontornáveis” como o comércio do sexo, num país em guerra e num chão que era dos fulas, “nossos aliados”; as nossas afáveis e alegres lavadeiras e a fonte do Alecrim ou a “aldeia da roupa branca” (neste caso, verde e castanha); a “mascote”, o Alberto, o benjamim da Companhia, como o havia em quase todas as companhias, o “djubi” que era protegido e acarinhado pelos “tugas”; o primeiro e único Natal passado no mato, em 1973; figuras locais como Jau, o guia, o milícia Jaló, o Seidi, o magarefe, ou o Mário, antigo guerrilheiro e depois impedido do comandante…

Mas onde se fala ainda de notícias de deserção (o amigo desde Tavira e Lamego, “ranger”, cabo-verdiano que se pira para o PAIGC); a rotina da atividade operacional (incluindo a segurança à pista de aviação de Nova Lamego); a terrível experiência da sede e a importância vital da água; as alegrias da mesa e do convívio, à volta de um cabrito assado no forno; a continuação da “militarização” dos fulas, com a formação de novas companhias de milícias; as alegrias, as expectativas eas perplexidades do 25 de Abril de 1974 (vividas em plenas férias, no Alentejo, ainda só com nove meses de Guiné); o regresso ao Gabu em maio de 1974, os primeiros contactos com o inimigo de ontem, a apreensão da população  fula face aos seus “libertadores”…

Amante do futebol, o autor não podia deixar de evocar as tardes de domingo, as futeboladas, a alegria de ir visitar, desarmado, os camaradas de Madina Mandinga em tempo de paz ainda precária (mas já sem o temor das minas e das emboscadas)… E, “last but not the least”, a transferência de soberania (na noite de 3 para 4 de Setembro de 1974, “um momento inesquecível”), a despedida, o regresso a casa, o segundo regresso ao Gabu, 25 anos depois, através de fotos de 1999, a catarse vivida com “lágrimas (…) de saudade e de ternura”…

O José Saúde, desportista e jornalista, é também o exemplo de um  "coraçºão grande", de um grande lutador, de um grande sobrevivente e de um grande comunicador. Bastaria ler a sua história de vida e os seus livros “AVC – Acidente Vascular Cerebral na Primeira Pessoa” (Estarreja: Mel Editores, 2009, 162 pp.), ou AVC Recuperação do Guerreiro da Liberdade (Chiado Editora, 2017, 179 pp). Com o seu nono livro, agora dado à estampa e complementado com novas narrativas, ele não vem (nem precisa de) provar nada a si próprio nem aos outros: vem apenas confessar que viveu, que viveu momentos difíceis mas também bonitos e solidários no seu Gabu, na sua Guiné, naquela terra verde e vermelha, por cuja sorte o seu bom coração, de alentejano e português, ainda continua a bater.

Luís Graça, fundador e editor do blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (desde 2004) (**)


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Notas do editor:

(*) Colecção: Memórias de Guerra e Revolução Direcção: Carlos de Almada Contreiras:

1 – O 25 de Abril e o Conselho de Estado. A Questão das Actas Maria José Tíscar
2 – A Viagem da Corveta. Uma Década de Episódios Navais Manuel Begonha
3 – Diplomacia Peninsular e Operações Secretas na Guerra Colonial, 2.ª edição Maria José Tíscar
4 – Terra-Mar-e-Guerra. Cogitações de um Marinheiro Alentejano José Faustino Ferreira Júnior
5 – Revolução de Abril. As Praças da Armada José Boto, Cabo C; José Brinquete, Marinheiro L; José Bruno, Cabo C, Vítor Lambert, Cabo L (coordenadores)
6 – A Contra-Revolução do 25 de Abril. Os “Relatórios António Graça” sobre o ELP e AGINTER PRESSE Maria José Tíscar
7 – 5.ª Divisão – MFA – Revolução e Cultura Manuel Begonha
8 – A Última História de Goa 2.ª edição revista e aumentada do livro N.R.P. Sirius – Índia 18 de Dezembro de 1961 – Três Casos de Marinha Manuel José Marques da Silva
9 – Retalhos de Vidas de Marinheiros Geraldo S. Lourenço
10 – A Descolonização da Guiné-Bissau e o Movimento dos Capitães, 2.ª edição Jorge Sales Golias
11 – A Guerra nos Balcãs. Jihadismo, Geopolítica e Desinformação. Vivências de um Oficial do Exército Português no Serviço da ONU Carlos Branco
12 – Operação Viragem Histórica – 25 de Abril de 1974, 2.ª edição Organização de Carlos de Almada Contreiras
13 – A PIDE no Xadrez Africano. Conversas com o Inspetor Fragoso Allas, 2.ª edição María José Tíscar
14 – A Guerra na Antiga Jugoslávia Vivida na Primeira Pessoa. Testemunhos de Militares Portugueses ao Serviço das Nações Unidas Coordenação de Carlos Branco, Henrique Santos e Luís Eduardo Saraiva
15 – A Noite que Mudou a Revolução de Abril – A Assembleia Militar de 11 de Março de 1975 Coordenação de Carlos de Almada Contreiras
16 – Todos ou Nenhum. A libertação dos presos de Caxias João Menino Vargas
17 – O MFA em Moçambique – Do 25 de Abril à Independência Aniceto Afonso
18 – A Verdade Escondida – O 25 de Novembro e as Praças da Armada José Boto, José Brinquete, Fernando Marques, Florindo Paliotes (Coordenação)
19 – Kosovo – A Incoerência de uma Independência Raul Cunha
20 – Um Ranger na Guerra Colonial – Guiné-Bissau (1973-74) José Saúde