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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Guiné 61/74 - P20531: Efemérides (317): "Cantar & pintar os reis" na aldeia serrana de Pereiro, Cadaval, 5-6 de janeiro de 2016, com o Eduardo Jorge Ferreira (1952-2019)


Serra de Montejunto > Cadaval > Vilar > Pereiro > Noite de Reis, 5-6 janeiro de 2016 > Da esquerda para a direita, Eduardo Jorge, João Batista, Esmeralda, Alice, Luís Graça e Dina...


Numa da casas da aldeia de Pereiro, que abre as suas portas a todos os "reiseiros", sejam os de dentro ou os de  fora... E são muitos, alguns "reiseiros" foram-no pela primeira vez, como eu e a Alice (na foto, à direita, em segundo plano), os "condes da Lourinhã".

Do lado esquerdo, de boné, por causa do frio da noite, o nosso saudoso camarada Eduardo Jorge Ferreira (1952-2019), o "visconde do Vimeiro",  um dos quatro camaradas, membros da Tabanca Grande, que perdemos em 2019, e cuja memória prometemos honrar e manter aqui viva:

Carlos Marques dos Santos (1943-2019)
Jorge Rosales (1939-2019)
Mário Gualter Pinto (1945-2019)

Na foto, ao lado do Eduardo, está o nosso amigo comum João Tomás Gomes Batista, o "barão de Óbidos" (, engenheiro técnico agrícola, safou-se da guerra colonial, mas estagiou em Angola, enquanto aluno da Escola de Regentes Agrícolas de Santarém; é natural do Bombarral, é empresário em Óbidos).


Faltava, na foto, o "marquês do Seixal",  Jaime Bonifácio Marques da Silva, nosso grã-tabanqueiro, que também alinhou nesta noitada, e que não ficou na foto por mero acaso; mas tínhamos a Dina, sua esposa, em primeiro plano, à direita, e a Esmeralda, sua irmã mais nova, ao centro.



O "duque do Cadaval", o Joaquim Pinto Carvalho, que é natural do Cadaval, fora também convidado (ou, melhor, "desafiado"), mas não pôde comparecer por razões de agenda. Os duques têm sempre agendas mais complicados do que os marquese, condes, viscondes e barões...

Foto: © Eduardo Jorge Ferreira (2017). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Recorde-se a origem desta história que é bonita: na véspera de partir para a Guiné, em 1973, o Eduardo (, voluntário na FAP, foi ex-alf mil, da polícia área, BA 12, Bissalanca, 1972/74,) descobriu aqui essa tradição da serra de Montejunto: os BRM (os "bons reis magos") cantam-se, há muito, em duas aldeias, Avenal e Pereiro, do concelho de Cadaval (e, ao que parece, também, do outro lado da serra de Montejunto, na Ota, em Alenquer). 

Foi à aldeia de Pereiro, pela primeira vez, na noite de Reis, na véspera de partir para a Guiné.  Ficou encantado pelo calor humano e a a hospitalidade daquela gente serrana. E prometeu lá voltar, no regresso a casa, são e salvo.

Nestas duas aldeias serranas  do lado ocidental das faldas de Montejunto, Pereiro e Avenal, em todas as casas onde há vivos, e que abram as suas portas aos "reiseiros",  são feitas pichagens (hoje com spray e com moldes), com  as seguintes inscrições BRM ["Bons Reis Magos"] + estrela de David + ano. E, claro, cantam-se os reis, e abrem-se as adegas.


Há uns anos atrás, o Eduardo (que vivia em A-dos-Cunhados, Torres Vedras) voltara a Pereiro, conforme o prometido,  para o "cantar & pintar os reis"... E no início de 2016 desafiou alguns amigos e camaradas da Tabanca de Porto Dinheiro / Lourinhã, de que ele era o régulo. 

Confesso que foi das noites mais lindas que passámos juntos, em vida dele.



Encontrámo-nos no Vimeiro, ao fim da tarde, do dia 5 de janeiro de 2016 (*). Jantámos no Restaurante Residencial Braga, e dali partimos para a serra (menos de 25 km, cerca de meia hora de carro)... Ao chegar a Pereiro, concluímos logo que  fora uma grandessíssima asneira jantar no Vimeiro: em dia de Reis, no Pereiro, come-se e bebe-se toda noite, anda-se em bando, de casa em casa, que as portas estão escancaradas!... Tudo à borla!... Só tem que se comprar o copo de barro, que anda ao peito, com uma fita (, vd. foto acima,) para não se perder!... É uma noite de fraternidade e de festa!...

Infelizmente, este ano o Eduardo já não foi à aldeia do Pereira "cantar e pintar os reis", como o fazia religiosamente todos os anos, desde do regresso da Guiné, "são e salvo"...  Este ano ele já não foi "reiseiro"... A morte surpreendeu-o, estupidamente, na Clínica da CUF em Torres Vedras, na sequência de uma vulgar cirurgia ambulatória!... Em 23 de novembro de 2019... Que raiva!... 


Este ano pensei em ti, meu "reiseiro", e tive pena de não ter forças (e oportunidade) para te substituir na aldeia do Pereiro, pegar no teu "testemunho" e honrar a tua memória (**)... 


Fica esta dívida por saldar, mas vamos ver se para o ano, a "nobreza" toda do Oeste, ou pelo menos os teus amigos e camaradas mais chegados, os "duques do Cadaval" (o Joaquim Pinto de Carvalho e a Céu), o "marquês do Seixal" (o Jaime Sikva) os "condes da Lourinhã" (, eu e a Alice), o "barão de Óbidos" (o João Batista), e outros mais, "nobres" e "plebeus", que se queiram juntar, conseguem "arranjar agenda" para te poder homenagear, em Pereiro, na noite de 5 para 6 de janeiro de 2021...  


Para Ribamar, em 12 de outubro de 2020, segunda-feira da festa de N. Sra. de Monserrate, já temos lugar marcado!... E até os "reis de Nova Iorque", o dom João Crisóstomo e a dona Vilma Kracun, virão de propósito, das luzes da ribalta, para se juntar a nó
s!... E tu não vais faltar, meu querido amigo e camarada Eduardo!... E a tua São também vai lá estar, e pelo menos um dos teus filhos gémeos (, o que estiver mais perto, o João, que o Rui está em Inglaterra, não é isso ?!).


2. Homenagem ao "reiseiro" Eduardo Jorge Ferreira (1952-2019)(*)



Em louvor dos "reiseiros" de Pereiro, Cadaval, Montejunto!


por Luís Graça


Que importa a noite fria de janeiro,
Se o desafio é ir a Montejunto,
Os Reis cantar na aldeia de Pereiro
E a amizade celebrar em conjunto?!

E a amizade celebrar em conjunto,
Homens e mulheres, velhos e moços,
E, se não houver salpicão nem presunto,
Come-se o chouriço, as pevides e os tremoços.

Come-se o chouriço, as pevides e os tremoços,
Que o Eduardo Jorge é o nosso guia,
Em voltando da Guiné com todos os ossos,
Prometeu que a Pereiro voltaria.

Prometeu que a Pereiro voltaria.
Lá nas faldas daquela bela serra,
As janeiras cantar com alegria,
Com mais alguns camaradas de guerra.

Com mais alguns camaradas de guerra,
Qual frio, qual carapuça, qual nevoeiro,
Viemos de longe cantar os reis nesta terra,
Que Portugal hoje chama-se Pereiro.

Que Portugal hoje chama-se Pereiro,
E tem da brisa atlântica um cheirinho,
Pode não haver, como no Norte, o fumeiro,
Mas há o branco, o tinto e o abafadinho.


Mas há o branco, o tinto e o abafadinho,
E quem canta e pinta os reis é reiseiro,
Nesta noite é rei, e não está sozinho,
O nosso Eduardo, grã-tabanqueiro.

Pereiro, Vilar, Cadaval
5-6 de janeiro de 2016. 
Revisto hoje, dia de Reis.


2. Excerto so sítio Câmara Municipal de Cadaval > Eventos >  Cultura > Cantar e Pintar de Reis



(...) O Cantar e Pintar de Reis é uma tradição originária das aldeias serranas do concelho do Cadaval (e também de Alenquer), que pretendia ser um voto para o novo ano, o qual, no calendário romano se inicia a 6 de janeiro.

Como manda a tradição, na madrugada de 5 de Janeiro (a partir das 22 h aprox.), um grupo munido de lanternas, pincéis e tintas voltará a percorrer as ruas das aldeias de Avenal e Pereiro, assinalando as casas com símbolos tradicionais, enquanto, atrás, segue uma multidão espontânea, reunindo comunidade e visitantes, cantando versos essencialmente alusivos aos reis Magos, bem como aos proprietários das casas que vão pintando. Em cada casa, far-se-á a habitual paragem para comer e beber. A festa durará, como sempre, até de madrugada e enquanto o público resistir.

É habitual no dia seguinte, realizar-se um “almoço de reis”, pelas respetivas coletividades locais.


Vale a pena participar, partilhando do espírito e do calor humano da população destas aldeias e contribuindo para manter viva esta tradição tão profundamente implantada no concelho do Cadaval. (...)


______________

Notas do editor:

(*) Vd. poste de 6 de janeiro de 2017 > Guiné 61/74 - P16925: Manuscrito(s) (Luís Graça) (108): Com o Eduardo Jorge Ferreira, o Jaime Bonifácio Marques da Silva e outros amigos da Tabanca do Oeste, cantando as janeiras em Pereiro, nas faldas da serra de Montejunto


(**) Último poste da série > 6 de dezembro de 2019 > Guiné 61/74 - P20419: Efemérides (316): Foi há 50 anos que desembarquei em Bissau: fomos para a guerra, privilegiámos a paz! (António Ramalho, ex-fur mil at cav, CCAV 2639, Binar, Bula e Capunga, 1969/71)

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Guiné 61/74 - P20180: Fotos à procura de... uma legenda (120): Seleção das minhas fotos do Festival Todos 2019... Parte III: enquanto fui ali e já vim... Ou, ainda, cumprindo a obra de misericórdia, "dar de beber a quem tem sede"... (Luís Graça)


Foto nº  283


Foto nº 366



Foto nº 367


Foto nº 370


Foto nº 288


Foto nº  285



Foto nº 300 


Foto nº 281


Festival Todos 2019, Lisboa, São Vicente: Largo da Graça e imediações. Animação de rua, pelo grupo de teatro O Bando...Largo da Graça, 22 de setembro de 2019: Aguadeiros Caminhantes

"Em trânsito por ruas circundantes ao Largo da Graça, um espetáculo do Teatro O Bando resultante de um processo de criação com os Confrades, formandos das oficinas teatrais que a companhia desenvolve em Palmela desde 2006, e com elementos do grupo de teatro do projeto Eu Amo SAC, baseado em Santo António dos Cavaleiros, Loures.

"Como se vindos de um outro tempo, aí estão os aguadeiros, saciando a sede a quem passa e tentando lembrar-nos desse instante único que, como a água, está sempre em transformação" (Fonte: Agenda cultural de Lisboa)


Fotos (e legendas): © Luís Graça (2019). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Tenho um enorme respeito pela água (potável). E não gosto de a desperdiçar e nem de a ver desperdiçada... Seguramente lembranças da Guiné e das operações militares que fizemos... Levávamos dois cantis de água, para um dia... em operações de dois e três dias, em que o reabastecimento era sempre problemática... 

Algumas situações que lá passamos,  tiveram a ver, obviamente, com  cenas de guerra, pura e dura, mortos e feridos, situações-limite de vida ou de morte, mas também com insolações, ataques de abelhas "assassinas" ou de formigas "carnívoras"... E sobretudo de sede, muita sede... Com a fome lidava-se bem, mas com a sede, era outra história... E não havia cristãos ali por perto, muito menos galegos e escravos negros,  que nos dessem de beber, umas das 14 obras de misericórdia... Por isso chegavamos a beber o próprio mijo...

Estas negras lembranças vieram-me à memória, no Festival Todos 2019, ao observar e fotografar algumas sequências desta animação de rua... Vários pares de aguadeiros, caminhando pelo largo da Graça e suas imediações, ofereciam água, transportada em bilhas de barro vermelho e bebidas em canecas, também  de barro...Os pares estavam vestidos com trajes oitocentistas.

Curiosa a reação do público: uns alinhavam na brincadeira, outros recusavam liminarmente a oferta. Os turistas, sobretudo, deviam pensar que era uma "cena dos apanhados".. Por outro lado, o material em barro já não lhes é familiar... A olaria é essencialmente mediterrânica.

O rapaz transportava a bilha, a rapariga a caneca, aliás, tinha uma saca de canecas, que eram depois oferecidas... Ninguém se dava conta de que a caneca tinha um orifício, de lado, junto ao fundo, por onde a água se esvaía enquanto se tentava beber... 

Se quisermos, esta "brincadeira aparentemente  inocente"  era também um teste à nossa capacidade de empatia,  tolerância, descoberta, confiança e aceitação do outro que é diferente de nós... Eu também na Guiné ou em Angola, tenho dificuldade em pegar no copo ou numa garrafa, aberta,  que me oferecem com água, sumo ou refrigerante... "Nada de sumos naturais... (a cabaceira ,  a farroba, o veludo, o fole, o maboque) é a primeira recomendação da consulta do viajante... Aparentemente,  as razões são de saúde pública e segurança alimentar... Ou serão também outras, mais de natureza cultural ? Ou até social ?  

O Festival Todos (*)  é também um pequeno laboratório social onde as nossas (dis)semelhanças se confrontam e se misturam...  Mas, à partida, todos nós somos  "etnocêntricos", dos chineses aos portugueses, dos guineenses aos sírios... Em todo o caso, provei, mais uma vez, este ano, sem preconceito, as comidas do mundo, algumas elaboradas por refugiados (por exemplo, sírios) que estão aqui a viver, em Lisboa... E, claro, não faltou a mulher grande guineense com a sua banca de sumos naturais, onde não faltava a cabaceira... (Confesso que não os provei...). LG

PS - Regressei ontem da clínica... Correu tudo bem. Posso, pois, dizer que "já lá fui e já vim", tudo por mor do meu joelho esquerdo e da minha mobilidade... Fica aqui um especial agradecimento aos cirurgiões João Correia e Francisco Silva  (,membro da nossa Tabanca Grande,) e ao anestesista Verdelho da Costa e demais equipa do bloco operatório da Clínica da Reboleira (ou Clínica de Santo António / Grupo Lusíadas Saúde), extensivo ao restante pessoal de enfermagem e auxiliar do edifício A, 3º piso.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Guiné 61/74 - P20172: Fotos à procura de... uma legenda (119): Seleção das minhas fotos do Festival Todos 2019... Parte II: enquanto vou ali e já venho (Luís Graça)


Foto º 121

Foto nº 123

Foto nº 128
 

Foto nº 130 


Foto nº 206


Foto nº 202 


Foto nº 203 


Foto nº 75


Foto nº 204


 Foto nº 217


Foto nº  251



Foto nº 260


Foto nº 201


Foto nº 274


Foto nº 91 


Foto nº 204
 


Foto nº 262


Foto nº 254
   


Foto nº 108 


Foto nº 98
 


Foto nº 70

 Festival Todos 2019, Lisboa, São Vicente: Largo da Graça e imediações


Fotos (e legendas): © Luís Graça (2019). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1.  O Festival Todos já tem um público fiel. O seu mérito é o de ajudar a contribuir para que Lisboa seja cada vez mais uma cidade inclusiva... Tal como o  nosso blogue, "onde cabem todos, com tudo o que nos une e até com aquilo que nos separa"...

Da Mouraria à Graça, do Poço dos Negros à Colina de Santana, já foram 11 edições, muitas e boas andanças... E até já os turistas se associam à festa... Alguém vandalizou a planta do jardim da cerca da Graça, escrevendo em inglês: "Tourists please... leave us" [, Senhores/as turistas, por favor deixem-nos em paz!]... 

Lisboa é já um cidade que sofre da síndroma do "sobreturismo", como Veneza, por exemplo ? Ainda não me apercebi da hostilidade para com os turistas... Este é apenas um "grafito"  antiturista... Não andei à procura, mas não encontrei mais...

Tudo começou no Martins Moniz / Intendente, em  2009... E ainda bem, por se tratar de uma zona "mal afamada", "estigmatizada", onde poucos forasteiros se aventuravam à noite... Hoje dizem-me que tem 6 mil habitantes, a Mouraria, e mais de 50 nacionalidades e etnias  representadas entre a sua população... mas a Câmara Municipal de Lisboa anda à nora, não sabe o que fazer ao tão maltratado largo Martins Moniz... Já vem sendo maltratado, pelo menos do tempo do Estado Novo...

Desgraçadamente este ano estava todo "entaipado". As gentes daqui, a "moirama",  reivindicam este espaço até como contraponto à baixa pombalina que foi tomada de assalto pelo "turistame"...Na  miradouro da Senhora do Monte, um casal de turistas brasileiros pergunta-me o caminho para chegar à Mouraria... Levei-nos pelo Carocol da Graça até ao jardim da Cerca... Perguntaram-me, com santa ingenuidade, se ainda viviam lá mouros ou se os matamos todos...

Enquanto vou ali e já venho, à Clínica da Reboleira onde o Francisco Silva e o João Correia me esperam para uma artroscopia ao joelho esquerdo (, espero voltar, já na 4ª ou 5ª feira, ao convívio da Tabanca Grande), deixo-vos com a continuação das minhas fotos do Festival Todos 2019, uma seleção das 570 que fiz este fim de semana...  Façam, se fazem favor,  pelo menos um comentário a alguma(s)  delas.   

Alfabravo, Luís.

PS - Este ano o tradicional  talher de plástico foi destronado pela nossa olaria portuguesa.. Os pratos e os copos eram de barro. E os talheres de madeira...Palmas para a organização e para a animação do  largo da Graça, a cargo do grupo de teatro O Bando. 
___________

Nota do editor:

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Guiné 61/74 - P20171: Fotos à procura de... uma legenda (118): Seleção das minhas fotos do Festival Todos 2019... Parte I: enquanto vou ali e já venho (Luís Graça)



Foto nº  78


Foto nº 54


Foto nº 252


Foto nº 386


Foto nº 199


Foto nº 19



Foto nº 15 

Foto nº 5


Foto nº 548


Foto nº 543

 

Foto nº 82


Foto nº 181

 

Foto nº  35



Foto nº 36

 

Foto nº 32

Foto nº 37


Foto nº 24


Foto nº 561



Foto nº  549


Foto nº 560


Festival Todos 2019, Lisboa, São Vicente: Largo da Graça e imediações


Fotos (e legendas): © Luís Graça (2019). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

1. Há mais de meio século que conheço Lisboa. Ou penso que conheço. Trabalhei e vivi aqui. Vim a Lisboa pela primeira vez aos oito anos, Mas Lisboa surpreende-me sempre que a revisito, com tempo e vagar. 

O Festival Todos, desde 2009, tem funcionado, para mim, como uma caixinha de surpresas, nesse aspeto. Permite-me o acesso a lugares e a gentes da cidade que nos são menos familiares, a começar pela Mouraria e a acabar agora pela Graça...

Enquanto vou ali e já venho (, espero, já na 4ª feira), deixo-me com as minhas fotos, ou uma seleção  das  570 que fiz este fim de semana... Ficaria lisonjeado se as quiserem comentar. Amanhã vou estar no estaleiro, de papo para o ar. Espero voltar, melhor do joelho. Até 4ª ou 5ª... Alfabravo, Luís.

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Nota do editor: