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sábado, 1 de julho de 2023

Guiné 61/74 - P24443: Os nossos seres, saberes e lazeres (579): Itinerâncias avulsas… Mas saudades sem conto (109): Com sangue d’África, com ossos d’Europa: do Paúl a Pombas, de Pombas a Porto Novo, de Porto Novo a Mindelo, o regresso (8) (Mário Beja Santos)

1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil Inf, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70), com data de 10 de Maio de 2023:

Queridos amigos,
Agora que a viagem acabou, confesso que encontro um certo desequilíbrio quanto à narrativa usada sobre estas duas ilhas. S. Vicente era uma memória remota de uma tarde de agosto de 1970, quatro alferes em fim de comissão vagabundearam pelo Mindelo e tomaram um táxi, viram praias e altivas paisagens lunares, olhando sempre ao longe uma outra ilha que o condutor do táxi assim comentava, é mais frondosa, tem coisas para a gente comer e às vezes ali chove, os turistas preferem-na. Isto para dizer que vinha matar saudades de S. Vicente, aqui recebi a bonita lição de que o cabo-verdiano respeita as imagens do seu passado, este ajuda a não desvirtuar a singularidade do seu presente euroafricano; e depois fui pulsionando pela floresta mágica de Santo Antão, a plenos pulmões, contraste de duas ilhas do mesmo país, separadas por alguns quilómetros, não deve haver neste mundo, fui subjugado por este sortilégio de culturas cultivadas em vales, em terraços, em quase jardins, e recordo perfeitamente o almoço havido em Ribeira do Paúl em que tínhamos pela frente uma Nova Iorque de penhascos cercados de mangos, bananas, cana de açúcar, enfim, subsistência, tudo num quadro harmónico, sempre com a curiosidade de ver subir e descer caminhantes de muitos pontos do mundo que sabem que nunca saíram defraudados desta floresta mágica em que se consorciam vales ubres com montanhas que parecem torres de atalaia. Sim, tudo farei para voltar.

Um abraço do
Mário



Itinerâncias avulsas… Mas saudades sem conto (109):
Com sangue d’África, com ossos d’Europa: do Paúl a Pombas, de Pombas a Porto Novo, de Porto Novo a Mindelo, o regresso (8)


Mário Beja Santos

Já vos contei que vivo numa graciosa casinha no Paúl, frente às montanhas, é nesta atmosfera edénica que dou pelos odores do que me pareceu um incendio à distância, fui a correr à mercearia da D. Joana, que cheiro é este, então o senhor não sabe que temos aqui um trapiche ao pé, o senhor não vê chegarem a parirem viaturas cheias de cana? Fui para casa e folheei "Cabo Verde, Retalhos do Quotidiano", de João Lopes Filho, Editorial Caminho, 1995. A cana sacarina foi uma das primeiras espécies a ser introduzidas em Cabo Verde, há depoimentos de valor historiográfico ao longo dos séculos XVI e XVII que falam da boa qualidade do açúcar. Dá bastante trabalho: preparar a terra, mondar-lhe a erva, precisa de terra fresca e húmida, ao longo dos séculos o seu fabrico era bastante rudimentar, hoje há diversas variedades da planta. A quase totalidade da colheita é entregue aos mestres do trapiche, para fabricarem mel e/ou aguardente, esta tem o nome de grogue. Só uma pequena parte destas canas é consumida em natureza, nalgumas ilhas fabrica-se um produto axaropado que tem o nome de “tchope”.

Sinto um apelo irresistível de ir visitar o meu vizinho, à cautela, continuo a documentar-me. O conjunto das instalações é chamado terreiro do trapiche, o trapiche ocupa o centro do terreiro, debaixo de árvores frondosas (quase sempre mangueiras) e tem ali ao lado a casa da tenda, onde a calda é posta a fermentar, e também as instalações do alambique para destilação de aguardente, o forno com o tacho onde fabricam o mel e alpendres para empilhar canas, os currais dos bois, e por aí adiante. O antropólogo Lopes Filho escreve que nomeadamente em S. Nicolau e Santo Antão há as cantigas do curral do trapiche. E leio mais sobre a cozedura do mel, a natureza do alambique e como se prepara o ponche.

Indumentado de forasteiro, vou visitar o trapiche, recebido com regozijo, os odores são embriagantes, ó vizinho vamos beber um copinho, entra-me um fogo pelo estômago, agradeço do coração, e saio dali depois de se ter comprado um vasilhame de mel. Comecei bem o dia.

A produção de grogue, um trapiche semi-moderno
Um trapiche em Santo Antão

Guardo melancolicamente algumas anotações do último dia aqui no Paúl. Volto a subir esta imensa ladeira e assomo-me até à região do vale, não sei se voltarei a ter este benefício de caminhar entre montanhas que parecem ter torres de atalaia, sucessivas cortinas de rochas ponteadas por verdura. Lá no alto volto a avistar os aficionados dos passeios pedestres, atiram-se a um bom estirão até o vale do Paúl, virão ao fim do dia esfalfados. Arrumo os tarecos, dentre em breve passará por aqui um coletivo e vamos descer este precioso percurso onde não há berma que não tenha vegetação exuberante, iremos assim até Eito. Em Pombas voltarei a apanhar um coletivo e regresso à praia de Sinagoga, após contemplação, regresso a Pombas e ao seu cenário magnificente. Contemplação do mar e depois almoço. É então que leio uma nota escrita no final do dia de ontem, foi-se até a um restaurante de nome Dragoeiro, um jantar de gala com peixinho do melhor, no regresso houve que pôr luz no smartphone, era noite de breu, parecia pesca do candeio, quem subia ou descia andava com o seu telefone digital. Foi então que encontrámos um reformado da marinha mercante a viver em Roterdão, mas sempre com saudade da terra, faz questão de conversar em inglês. Em Pombas, fecho os olhos para recordar todo aquele verde das montanhas, aquelas cumeadas que lançam as suas gretas pontiagudas para vales anchos, tudo cultivado, há para ali mangos, milhos, feijões e muito mais, qualquer dia chove e durante dias o leito daquelas ribeiras pulsará com águas turbilhonantes que correm para o oceano. Que natureza tão misteriosa, que ilha tão fecunda e ao mesmo tempo árida, um vergel mágico que atrai gente de todo o mundo, compreensivelmente.
Tudo isto se passa na varanda da minha casa, o leito da ribeira como se vê está seco e a vegetação parece ardida, um pouco acima erguem-se culturas, há casas lá no topo das montanhas, venho a esta varanda ao amanhecer, há o chilreio da passarada, gente a subir e a descer, olho para os céus para ver o movimento das nuvens, ao anoitecer ergue-se uma neblina lúgubre mas as vozes assomam pelos caminhos, estou perante um cenário cheio de vida, que me dá um indizível aprazimento.
Cinco instantâneos de uma natureza que tão profundamente me tocou, confesso que perdi o sentido de orientação, tão estontecido pela beleza, não sei estou a olhar para os fundos de Xôxô ou para os cumes montanhosos de Corda e Esponjeira, talvez para o caso seja irrelevante, é sempre este verde que parece dominar a pedra crestada e toda esta orografia vulcânica que parece não ter fim até se precipitar no mar. Abençoada ilha onde tive a dita de ver a consagração da vida.
Cerca de 70 anos separam estas duas fotografias, creio que estava no topo da chamada réplica da Torre de Belém e apanhei no primeiro plano a Praça Estrela, com cenário montanhoso ao fundo. A imagem de 1954 obviamente que quis consagrar a baía do Mindelo e a sua envolvente, lembrar que a relíquia do passado ainda era uma força do presente.
Imagem de Mindelo, retirada de Panorama, revista portuguesa de arte e turismo, Secretariado Nacional de Informação, Cultura Popular e Turismo, nº 10/11/1954
Sim, quero voltar, há para aqui um enigmático apelo da parte desta natureza insular, momentos houve em que olhando estas costas recortadas, estes céus violetas de fim de crepúsculo me lembrei da minha amada ilha de S. Miguel, comparei poetas daqui com os de lá e não é difícil de entender as saudades da terra, este crioulo cimentado há séculos, este mar profundo que mais separa do que aproxima de África, esta mestiçagem antiga que desenvolveu um caráter, uma singularidade cultural de remotas comparações. Longe de mim pensar que é possível dizer adeus a Cabo Verde quando se desenvolveu o poder magnético de voltar, há que fazer para que a oportunidade não demore. Então, até à próxima!
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Nota do editor

Último poste da série de 24 DE JUNHO DE 2023 > Guiné 61/74 - P24428: Os nossos seres, saberes e lazeres (578): Itinerâncias avulsas… Mas saudades sem conto (108): Com sangue d’África, com ossos d’Europa: visita a Xôxô e à Ponta do Sol, e subida até ao Paúl (7) (Mário Beja Santos)

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Guiné 61/74 - P20416: O que é feito de ti, camarada (8): Carlos Filipe Gonçalves, ex-fur mil amanuense, QG/CTIG, Bissau, 1973/74, membro da Tabanca Grande, com o nº 790; jornalista aposentado, vive na Praia, ilha de Santiago, Cabo Verde... Está a escrever dois livros, um sobre a história da morna; outro sobre as suas memórias dos anos de 1973/75... E precisa de duas fotos: uma do QG em Santa Luzia, e outra da messe de sargentos no QG...

1. Mensagem do nosso editor Luís Graça , dirigida ao Carlos Filipe Gonçalves, ex-fur mil amanuense, QG/CTIG, Bissau, 1973/74 ), foto à esquerda), membro da Tabanca Grande, com o nº 790; jornalista aposentado, vive na Praia, ilha de Santiago, Cabo Verde (*)

Data - quinta, 14/11/2019, 15:01

Assunto - A morna imortal "Maria Barba"



Carlos: Como vais ? Não tens dado notícias... Mas imagino que, como bom cabo-verdiano, deves estar muito feliz com a perspetiva de, em dezembro próximo, termos a tua/nossa morna como "patrimonio imaterial da Humanidade"...

Eu estou feliz, sou fã da vossa música, e não só da morna, desde há muito tempo. E tenho dedicado aqui, no blogue, alguns postes à Maria Barba, nome mítico da morna da Boavista... Talvez possas e queiras fazer aqui uma mãozinha...

Não sei se chegaste a conhecer a Nha Maria Barba, em Bissau, na rua eng Sá Carneiro (hoje, rua Eduardo Mondlane).  Era morava em frente à messe sargentos da FAP, e era vizinha da família do Nelson Herbert Lopes. O Nelson diz que cresceu com os netos.

O pai do Nelson e o meu, Luís Henriques, ambos futebolistas, ainda estiveram no Mindelo, em 1943, no mesmo regimento, o RI 23. O meu regressou em setembro, esteve 30 meses em São Vicente. E cantarolava-me esse morna, a "Maria Barba", razão por que me é tão querida, a letra e a música... Só agora vim a saber quem era esta mulher da Boavista...

Dá notícias. Um alfabravo, Luís


2. Resposta do Carlos Filipe Gonçalves, com data de 14/11/2019, 18:24


Olá, caro amigo:

Acabo de receber com muito prazer esta tua mensagem e sobretudo estas informações sobre a Maria Barba. Vem tudo a calhar, pois, estou em vias de edição de um livro sobre a Morna que justamente traz informações sobre as «cantadeiras» de que Maria Barba é uma das últimas representantes. O livro – que sairá por ocasião da proclamação da Morna Património Mundial em Dezembro próximo – traz uma biografia e a história dessa cantadeira e a história da Morna que leva o seu nome… e claro muito mais informações sobre a Morna. 

Agora, informação precisa sobre ela e local onde morava na Guiné, tenho é de agradecer: MUITO OBRIGADO. O livro chama-se «Capítulos da Morna» do qual constam excertos de outro livro meu – "Kab Verd Band AZ Dicionário da Música de Cabo Verde", com edição prevista para 2020. 

Quando o livro sobre a Morna sair, envio-te por email as história da Maria Barba e da Morna que dele constam… Portanto lembra-me disso com um email… OK?!

Bem, outra notícia é que já finalizei a parte sobre a Guiné, daquele meu livro de memórias (1973-1975). Estou a agora a escrever a parte sobre Cabo Verde para onde vim em Agosto de 1975… Olha, para ilustrar o livro, preciso de uma foto do QG em Santa Luzia e,  se possível, também uma foto da messe de sargentos em Santa Luzia… A verdade é que eu tirei algumas fotos logo depois da minha chegada a Bissau em 1973 – como aquelas que publiquei no blogue  – mas depressa deixei de utilizar a minha máquina fotográfica… Se os camaradas do Blogue puderem ajudar ficaria muito grato… Já fiz pesquisas tanto no Blogue como no Google, mas não encontro nada…

Bem.  o que te posso adiantar sobre este novo livro: é o depoimento de um militar que sou eu (e de outras pessoas, nomeadamente o Nelson Herbert)… e eu na qualidade de homem da rádio, dou importância ao que acontece ao nível da rádio e também outros acontecimentos… até que, depois do 25 de Abril, acabo por ingressar na Rádio Libertação, depois de passar à disponibilidade no mês de Setembro de 1974. 

Assisto então ao conturbado processo que decorreu na Guiné depois da saída da tropa e administração portuguesa… No ano seguinte acabo por ser destacado na equipa de reportagem que cobre a Independência de Cabo Verde em 5 de Julho de 1975… Destacado para um nova missão em Cabo Verde em Agosto de 1975,  acabo por ficar e não regresso mais a Bissau. Em Cabo Verde no seio da Revolução em curso, continuo o trabalho na rádio…

Bem, terminei já os capítulos sobre a Guiné… estou agora a recolher depoimentos para a parte sobre Cabo Verde de 1975 a 1980… quando vou estudar em Paris. Curioso sobre o titulo? Aqui vai: "Heróis do Mar – Bombolom – Cimboa"… depois de ser ler o livro, entende-se o porquê do título…

Carlos Filipe Gonçalves (**)

Jornalista Aposentado

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Notas do editor:

(*) Vd. postes de:

14 de maio de 2019 > Guiné 61/74 - P19783: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (65): Pedido de autorização para citações a inserir no livro sobre a guerra colonial, de Carlos Filipe Gonçalves, jornalista, cabo-verdiano, que foi fur mil, na chefia da Intendência em Bissau, de março de 1973 a agosto de 1974

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Guiné 63/74 - P4197: FAP (23): O poder aéreo no CTIG, 'case study' numa tese de doutoramento nos EUA (Matt Hurley / Luís Graça)


Vídeo (2' 35''): Jorge Félix / You Tube (2008). (com a devida autorização do autor...).

Agradecimentos são devidos: (i) ao Bana, ao Luís Morais e ao extinto grupo musical, fabuloso, mítico,
Voz de Cabo Verde... De um lado e doutro da barricada, se calhar ouvíamos a mesma música... Pelo menos, os tugas e os caboverdianos do PAIGC... É um privilégio poder ouvir (e dar a ouvir...) a música destes grandes nomes da música de Cabo Verde (que eu aprendi a gostar na Guiné, durante a guerra...)
;

(ii) Ao nosso camarada, membro da Tabanca Grande e da Tabanca de Matosinhos, Jorge Félix, ex-Alf Mil Pil AL III (BA 12, Bissalanca, 1968/70) (*).

No espaço de um ano, este vídeo já teve mais de 3500 visualizações. Parabéns ao Jorge, que eu tive o grato prazer de conhecer pessoalmente na véspera da Páscoa, em Matosinhos, no Restaurante Milho Rei, sede da Tabanca de Matosinhos.... Boa saúde, Jorge! (LG)

1. Mensagem que foi enviada em 30 de Março último ao Ten Cor Matt Hurley, da Força Aérea dos EUA (*):

Meu caro Matt:

Já encaminhei o pedido para o meu camarada Miguel Pessoa, coronel piloto aviador, reformado... Ele terá, por certo, todo o gosto em colaborar no seu projecto... Permita-me uma ou duas perguntas: (i) o Matt é de origem portuguesa, ou descendente de portugueses ? (ii) domina o português escrito... e falado ?; (iii) porquê o seu interesse pela guerra colonial na Guiné e em especial a guerra do ar/air warfare ?

Disponha do nosso blog, inclusive para publicar algum texto que entenda poder disponibilizar, sobre o tema da sua pesquisa, para os antigos "camaradas da Guiné"... Em português ou em inglês.

Best regards, Luis Graça, blogmaster
2. Resposta (em inglês) do nosso leitor, com data de 6 de Abril:

Exmo. Senhor Professor Graça,

Thank you for the reply, and also for the opportunity to write in English. I can read Portuguese much better than I speak or write it.

To answer your other questions, I am not of Portuguese descent; my people are Irish and Italian. However, I have studied subversive war and counter-insurgency for many years. I first became aware of the Portuguese experience in Africa when I was an instructor at the NATO Tactical Leadership Programme, during discussions with FAP pilots there. The case of Guinea is, in my opinion, a very important and illuminating example fo the uses and vulnerabilities of airpower against guerrillas and terrorists.

For more than two years, I have been studying the war in Guinea for my PhD dissertation. Therefore, I was familiar with Miguel Pessoa's name and story before they appeared on your blog. However, I wanted to make contact with him in order to verify his identity to satisfy my examiners.

Overall, I have found your blog to be a very useful source of information about the war. Whenever I use information in my paper, I will of course give the proper credit and thanks to the authors and to you as editor.

Muito obrigado!
- Lt Col Matt Hurley, USAF

3. Tradução de L.G. (c/ uma ajudinha do... Google Traslator, uma preciosa ferramenta para os bloguistas)


Exmo. Senhor Professor Graça,

Obrigado pela sua resposta, e também pela oportunidade que me dá de escrever em Inglês. Leio melhor do que falo ou escrevo o Português.

Respondendo às suas outras perguntas, não sou descendente de portugueses, mas sim de irlandeses e italianos. No entanto, estudei durante muitos anos a guerra subversiva e a contra-subversão. Tive um primeiro contacto com a experiência portuguesa em África quando era instrutor do OTAN Tactical Leadership Programme [Programa de Comando Táctico, da NATO], na sequência de debates com pilotos da FAP - Força Aérea Portuguesa. O caso da Guiné é, em minha opinião, um exemplo muito importante e esclarecedor dos pontos fortes e fracos do uso da força aérea contra guerrilheiros e terroristas.

Durante mais de dois anos, estudei a guerra na Guiné no âmbito da minha tese de dissertação para obtenção do Grau de Doutor. Por essa razão, o nome e a história do Miguel Pessoa eram-me familiares, mesmo antes de ele aparecer no vosso blogue. No entanto, quis contactá-lo a fim de confirmar a sua identidade junto do meu orientador e do meu júri de provas públicas.

Em termos gerais, considero ser o vosso blogue uma fonte de informação muito útil sobre a guerra. No caso de usar informação retirada do blogue, irei obviamente citá-lo e agraceder tanto aos autores como ao editor.

(a) Tenente Coronel Matt Hurley, Força Aérea Norte-Americana

__________

Notas de L.G.

(*) Vd. poste de 12 de Março de 2008 > Guiné 63/74 - P2627: Vídeos da Guerra (8): Nha Bolanha (Jorge Félix, ex-Alf Mil Piloto Aviador, 1968/70)

(**) 2 de Abril de 2009 > Guiné 63/74 - P4127: O mundo é pequeno e o nosso blogue... é grande (1): 4 anos, um milhão de páginas visitadas... (Luís Graça / Carlos Vinhal)