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quinta-feira, 3 de abril de 2025

Guiné 61/74 - P26647: A cidade ou vila que eu mais amei ou odiei, no meu tempo de tropa, antes de ser mobilizado para o CTIG (37): A Praça de Elvas onde à noite eram fechadas as portas da cidade! (Fernando Ribeiro)









Elvas > 2 de março de 2014 >  Confesso que é claustrofóbica... mas fotogénica... Não gostaria de lá viver...  Tinha 30 mil habitantes em 1950, 22,2 mil em 1970, 20,7 mil em 2021.

Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e as suas Fortificações": um  conjunto histórico-cultural classificado como Património Mundial da UNESCO em 2012,  

O sítio classificado foi fortificado de forma extensiva entre os séculos XVII e XIX, e representa o maior sistema de fortificações abaluartadas do mundo. No interior das muralhas, a cidade inclui grandes casernas e outras construções militares bem como igrejas e mosteiros. Enquanto Elvas conserva vestígios que remontam ao século X, as suas fortificações datam da época da restauração da independência de Portugal em 1640. Várias das fortificações, desenhadas pelo padre jesuíta neerlandês João Piscásio, representam o mais bem conservado exemplo de fortificações do mundo com origem na escola militar holandesa.

O sítio classificado compreende: Centro histórico | Aqueduto da Amoreira, construído para permitir resistir a longos cercos |  Forte de Nossa Senhora da Graça | Forte de Santa Luzia | Fortim de São Mamede | Fortim de São Pedro | Fortim de São Domingos   (Fonte: Adapt. de  Wikipedia)



Fotos (e legenda): © Luís Graça (2014). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]





Fernando de Sousa Ribeiro, ex-alf mil at inf, CCAÇ 3535 /
BCAÇ 3880 ( Zemba e Ponte do Zádi, Angola, 1972/74);
membro da Tabanca Grande desde 11 de novembro de 2018,
com o nº 780, tem 34 referências no nosso blogue.
Engenheiro, natural do Porto, é o administrador  
do blogue "A Matéria do Tempo", que mantém ativo
 desde janeiro de 2006 até hoje,
um caso notável de longevidade na Net.


1. Comentário de Fernando Ribeiro ao poste P26640 (*): 


Entre outubro e dezembro de 1971, dei uma recruta em Elvas, mais concretamente no Batalhão de Caçadores 8. 

Sobre a minha experiência pessoal não falarei, porque não quero passar por mentiroso.

A cidade de Elvas tinha naquele tempo mais militares do que civis. Era a chamada Praça de Elvas, que incluía o comando da Praça de Elvas, o Batalhão de Caçadores 8, o Regimento de Lanceiros 1, o CICA não-sei-quantos (não me lembro do número do CICA), o Forte da Graça (que embora já não estivesse dentro do perímetro da cidade, também fazia parte da Praça de Elvas) e até um hospital, aliás pequeno, que era o Hospital Militar da Praça de Elvas. 

Uma curiosidade com sabor medieval: à noite, eram fechadas as portas da cidade! A partir do momento em que as portas fossem fechadas, só se podia entrar e sair do centro histórico muralhado com autorização especial! Julgo que a autorização era muito fácil de obter por qualquer civil, mas ele tinha que a possuir...

O BC8 ficava num antigo convento, que tinha sido o Convento de S. Paulo, situado no ponto mais alto da cidade de Elvas, isto é, na vizinhança da capela de Nossa Senhora da Conceição. Na minha qualidade de aspirante, eu dormia num quarto que era uma antiga cela de frades, que dava diretamente para o claustro do convento. O claustro era muito aprazível e muito fresco (no inverno até era fresco demais), como são todos os claustros. Atualmente, funciona um hotel nas antigas instalações do BC8.

A recruta não era dada no antigo convento, mas sim num edifício histórico situado em frente, do outro lado da rua. Era neste edifício que ficavam as instalações da companhia de instrução e as casernas dos recrutas. A instrução era quase toda dada numa espécie de parada que havia atrás do edifício e se debruçava sobre a muralha da cidade. A companhia de instrução, portanto, ficava claramente separada do resto do BC8. Neste edifício histórico está agora um estabelecimento de ensino, pertencente ao Instituto Politécnico de Portalegre.

As condições de instrução no BC8 eram muito deficientes. A instrução de tática, então, tinha que ser dada nuns terrenos vizinhos do magnífico Aqueduto da Amoreira, enquanto os carros passavam ali mesmo ao lado, a caminho de Espanha ou de Campo Maior. Aquilo não tinha condições absolutamente nenhumas.

A roubalheira que havia no BC8 era escandalosa e como sempre feita à custa dos soldados. Fiz duas ou três vezes serviço de oficial de prevenção ao sábado, e observei, com estes que a terra há de comer, como eram desviados géneros alimentícios para as malas de carros que faziam bicha junto à porta das traseiras do edifício do convento, numa rua que desce para o Jardim das Laranjeiras.

 Não era por acaso que a comida no BC8 era péssima. A bela carne e o belo peixe eram desviados, enquanto os soldados roíam os ossos e as espinhas de bacalhau, que lhes eram servidos com manga-de-capote. E não conto mais nada, porque não quero ser tomado como mentiroso. (**)

2025 M04 2, Wed 18:24:05 GMT+1

__________________

Notas do editor LG:

(*) Vd. poste de 2 de abril de 2025 > Guiné 61/74 - P26640: A cidade ou vila que eu mais amei ou odiei, no meu tempo de tropa, antes de ser mobilizado para o CTIG (35): Elvas... Oh!, Elvas, oh!, Elvas, Badajoz à vista! (Mário Fitas)

(**) Último poste da série > 3 de abril de 2025 > Guiné 61/74 - P26646: A cidade ou vila que eu mais amei ou odiei, no meu tempo de tropa, antes de ser mobilizado para o CTIG (36): Lamego, Amadora, Oeiras, Lisboa ... e depois Cufar ! (Mário Fitas)


quarta-feira, 2 de abril de 2025

Guiné 61/74 - P26640: A cidade ou vila que eu mais amei ou odiei, no meu tempo de tropa, antes de ser mobilizado para o CTIG (35): Elvas... Oh!, Elvas, oh!, Elvas, Badajoz à vista! (Mário Fitas)




Elvas > março de 2014 > Antiga Sé Catedral e praça da República

Foto (e legenda): © Luís Graça (2014). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



Do Alentejo à Guiné: putos, gandulos e guerra > VI - Por Terras de Portugal: Tavira, Elvas, Lamego, Oeiras...

Elvas (pp. 29-30)


por Mário Vicente



O Mário Fitas, março de 2016, Magnífica Tabanca da Linha,  Oitavos, Guincho, Cascais. 
Tem 165 referências no nosso blogue.



Oh Elvas! Oh Elvas! Badajoz à vista!.

Velha praça cer­cada de belas e antiquíssimas muralhas, sua segunda terra, aqui veio parar (recordar Vagabundo. Voltou a casa de seus tios, voltou a casa de seus segundos pais, vivendo)

Torna a subir ao fortim da Srª. da Conceição. Entra na capela e contemplativo, olha para a imagem da Santa e vê quão diferente se tornou, desde os tempos de estudante quando por ali passava. É gratificante por vezes ficarmos assim sós e repensar tudo o que se passou regredindo, ou sonhando tentando na futurologia adivinhar o amanhã.

Como antigamente, sobe às ameias, por sobre as muralhas da Cisterna e do Jardim das Laranjeiras, revê as eiras onde tantas vezes jogou futebol. Espraiando a vista pela cidade, fica tempos deliciando-se com os píncaros das igrejas e as pontas do forte de Santa Luzia em cujas grutas com Picolo, Orelhas de Camurça e outros, caçavam morcegos.

Alongando mais a vista pela planí­cie, extasiava-se vislumbrando lá longe o fio de prata do Guadiana. Desce pela muralha, pára na velha Cisterna que resistente, continua a dar de beber à cidade. Revê a fonte ao fundo da rua dos Cavaleiros e o recanto onde tantas vezes jogou ao berlinde com Picolo. Vê a porta velha e os degraus da casa do Tio Pinga, e tem saudades dos seus tremoços. Enquanto desce até ao jardim das Laranjeiras, vai recordando os pregões típicos:

– Queijo assente Requeijão! Oh queijo assente!....

– Água da Plata, água fresquinha!...

–  Quem qué boiinhas, há bolo fesquinho, Caramelo americano!... Arvelhana torradinha… Chora minino chora qui o Rodas si vai embora!...

Relembra outros tempos de infância, e tantas figuras típicas desta sua segunda terra. Zé da Lorca, Tio Pinga, Isidro, Alcides e a sua galinha debaixo do braço, o Ica do Monte, o tio Rodas, o Matias à frente da Banda 14 de Janeiro, lançando fo­guetes em tardes de Pendões, a Sali Pompa na garagem do Painho, levantando as saias para a estudantada dar um tostão, e outros tantos mais, pessoas simples, desta maravilhosa cidade.

Que saudades!... Pontapeando as pedrinhas que encontrava, dava a volta até entrar novamente lá em cima nas Portas da Esquina e aí, então, admirava a magnificência do Aqueduto da Amoreira feito a custas do povo, pagando o selo real de imposto durante três gerações.

Demoradamente olhava!... por detrás do horizonte, sentia a sua terra e as terras do lado do norte. Endurecido resis­tia, mas no coração tinha um "bypass" não na veia mas de gra­vação: Tânia.

No fosso das velhas muralhas, tendo como fundo o belo Forte da Graça, os recrutas são ensinados, de uma forma humana e preparados para a guerra. Não é necessário tratá-los como animais. Há sã convivência e respeito mútuo. O pelotão tem como instrutores João Bar, Vagabundo e João Uva, que formam o trio "Locos". O pessoal pode rir quando a "égua" Luz aparece na muralha e João Bar alerta o cabo Monforte. Este raspa as botas da tropa na terra transformando-as em cascos e relincha como um garanhão com cio, enquanto a "égua" Luz se desmancha toda e bamboleia o traseiro.

O Tlinta e Tlês é aplaudido, quando se baba todo como um chibo, ao perder a virgindade com vinte anos. O trio paga todas as despesas da festa, e o Tlinta e Tlês quer mais! Faça-se a sua vontade, e a malta bate palmas e dá vivas ao herói nas casas próximo do Castelo.

Nandinha! Sempre atenciosa e fogosa, foram tão simpáticas as noites e os momentos na tua casa. Nunca pensei que o João Uva ganhasse a aposta.

O trio não pára, de mota ou carro. Nos arredores da própria cidade, não há poiso certo. Os três são adorados pelos soldados básicos, na maioria do Baixo Alentejo. Não conseguem dar resposta aos convites para festins e patuscadas. Derivado dos transportes e ligações para as suas terras, toda a gente vai de fim-de-semana, com ou sem dispensa assinada, não interessa pois o código de honra é que manda. Segunda-Feira de manhã todos têm de estar presentes na chamada do pequeno-almoço. Não houve uma única falta em dezenas de homens! Felizes ficavam João Bar, Uva e Vagabundo.

Retorna a terras do norte mas clandestinamente. Fala sobre Tânia, mas mantêm-se firme. Os "Locos" mantêm-se unidos e convivem com as professoras de terras do Norte. Voltam os convívios com as miúdas da sua EICE - Escola Industrial e Comercial de Elvas. Os três entram nas brincadeiras. Há uma professora que se vê atrapalhada com as armadilhas, mas tudo na sã convivência. A professora cai no ardil montado pelo trio. As bonecas para a Mariazinha, pederasta, soldado lerdo das ideias e com a mania que era mulher, eram executadas na pró­pria aula da Formação Feminina com conhecimento da professora.

No Luso colégio das freiras, Vagabundo arranja uma "girl friend".

– Fomos loucos, não fomos, Tuxa? Mas com a ajuda da Gény foram tempos agradáveis!

Tinha de resistir aos ventos que sopravam dos lados do Norte, que tomavam o coração tão fraco, tão fraco, que a luz da candeia de ténue chama de resistência, várias vezes tremeu e o enfarte do miocárdio esteve eminente.

– Atenção cabo miliciano Vagabundo, tem uma chamada telefónica!

– Atenção cabo miliciano João Uva, tem uma chamada telefónica!

– Atenção alferes miliciano João Bar, tem uma chamada telefónica!

Os microfones do BC 8 ecoavam pelo quartel. Os sargentos Correeiro e Serralheiro, nas suas oficinas comentavam:

– Lá estão eles outra vez! Passam mais tempo ao telefone do que a dar instrução. Juntou-se ali uma trempe e peras! Não param na “canastra”. E depois o capitão ainda lhes dá apoio!... Deram volta aos soldados, mas pelo menos aqui anda tudo cer­tinho. Vá lá a gente entender estas coisas?!...

Loucuras de Vagabundo, sã amizade:

Cély, foste simplesmente impecável, obrigado pela canção com o nome de Vagabundo. Foste recordada nos dias tristes de solidão e guerra.

Teresinha da Praia, porquê?! Deliciosos tempos de gandulo, maravilhosos já de Vagabundo, fiquei em dívida para contigo por aquele lenço perdido no Circo.

Tuxa! criança das loucuras! As contas dos bilhetes do cinema ficaram certas? Perdi-te a pista nas areias da Costa da Caparica. Fizeste bem em teres efectuado a substituição logo a seguir. A vida de Vagabundo também não valia muito.

Bons momentos, mas que iam cavando mais fundo a fossa em que o militar se afundava. A vida não pára e mais uma instrução básica, agora com o con­terrâneo e amigo Zé Luís, do Rossio de Cima como aspirante miliciano a comandar o pelotão. Belos tempos!...

Este cabo miliciano tem boa pele para se lhe tirar, por­tanto o melhor é mandá-lo para Lamego para as Operações Especiais. Vai dar um bom Ranger. Segue as pegadas de João Uva que já tinha partido.

(Contimnua)

(Seleção, revisão / fixação de texto para efeitos de publicação deste poste no blogue: LG)




Capa do livro (inédito) "Do Alentejo à Guiné: putos, gandulos e guerra", da autoria de Mário Vicente [Fitas Ralhete], o nosso querido camarada Mário Fitas, ex-fur mil inf op esp, CCAÇ 763, "Os Lassas", Cufar, 1965/67, e cofundador e "homem grande" da Magnífica Tabanca da Linha, escritor, artesão, artista, além de nosso grã-tabanqueiro da primeira hora, alentejano de Vila Fernando, concelho de Elvas, reformado da TAP, pai de duas filhas e avô.

Esta edição é uma segunda versão, reformulada, aumentada e melhorada, do livro "Putos, gandulos e guerra" (edição de autor, Estoril, Cascais, 2000, com apop da Junta de Freguesia de Vila Fernando, 174 pp.,).

A nova versão  (2010, 99 pp.) já foi reproduzida no nosso blogue. Tem prefácio do nosso camarada António Graça de Abreu.


Elvas > Março de 2024 > O Forte de Santa Luzia


Elvas > Março de 2024 > O Forte da Graça

Fotos (e legendas): © Luís Graça (2014). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


2. Comentário do editor LG:

Em 2014 lançámos esta série, "A cidade ou vila que eu mais amei ou odiei, no meu tempo de tropa, antes de ser mobilizado para o CTIG"... Ao fim de uma dezena de anos, já temos os depoimentos de mais de três dezenas de camaradas, alguns infelizmente já falecidos (como o Veríssimo Ferreira,  o Vasco Pires, o António Eduardo Ferreira, o  José Manuel Dinis)...

 Aqui ficam os seus nomes, por ordem cronológica de publicação do poste (entre parênte4ses o número do poste):

José Martins (1, 19) | Carlos Vinhal (2) | António Manuel C. Santos [Tomanel] (3) | António Graça de Abreu (4) | Luís Nascimento (5) | Manuel Amaro (6) | Veríssimo Ferreira (7) | José Colaço (8) | Fernando Gouveia (9) | Juvenal Amado (10) | Vasco Pires (11, 15) | António Eduardo Ferreira (12) | Francisco Bapatista (13) | Veríssimo Ferreira (14) |! Manuel Luís Lomba (16) | Mário Miguéis (17,22) | Henrique Cerqueira (18, 21, 27) | Hélder Sousa (23, 32) | José Manuel Dinis (24) | Jorge Picado (24A) | César Dias (25) | Luís Graça (25A) | Augusto Silva Santos (26) | António J. Pereira da Costa (28) | Paulo Rapos0 (29) | António Tavares (30) | Manuel Traquina (31) | | José Saúde (33) | Mário Fitas (34, 35) |

Observ - Houve algunds erros na numeração dos postes... 

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Nota do editor:

Último poste da série > 1 de abril de 2025 > Guiné 61/74 - P26637: A cidade ou vila que eu mais amei ou odiei, no meu tempo de tropa, antes de ser mobilizado para o CTIG (34): Tavira... Nem bom cavalo, nem bom soldado! (Mário Fitas)

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Guiné 61/74 - P24600: Álbum fotográfico do António Alves da Cruz, ex-fur mil at inf, 1ª C/BCAÇ 4513/72 (Buba, 1973/74) (2): O percurso de muitos de nós: Tavira (CISMI), Elvas (BC 8), Tomar (RI 15), T/T Uíge...


Foto nº 6 > Tavira > CISMI > Recruta > 2º turno 1972 Ao centro o Machado; o camarada da esquerda não recordo o nome; eu, à direita, de óculos.




Foto nº 7 > Tavira > CISMI > 1972 > Quando acabei a especialidade (atirador).



Foto nº 8 > Elvas > BC 8 > A dar recruta 4º turno 1972 [os pelotões eram numerosos, contam-se aqui quase meia centena de homens; o Cruz é o oitavo da fila de pé, a contar da direita]



Foto nº 9 > Tomar > RI 15 > 1973 : A formar o BCAÇ 4513/72 mobilizado para a Guiné: eu e o Victor Domingues com o nosso aspirante Jorge, no meio, de blusão, a formar o 3º pelotão da 1ª companhia.



Foto nº 10> T/T Uíge > Março de 1973, rumo à Guiné: da esquerda para a direita, Raposo, Cruz, Victor Domingues e Félix.



Foto nº 11 > T/T Uíge > Março de 1973, rumo à Guiné: O pessoal a dar ao dente a bordo do Uíge: da esquerda para a direita, Loução, Félix, Baeta e o outro camarada não recordo o nome.


Foto nº 12 > T/T Uíge > Março de 1973, rumo à Guiné: à minha direita, o Félix e à esquerda o Victor Domingues.



Foto nº 13 T/T Uíge > Março de 1973, rumo à Guiné: - No Uíge com o Félix

Fotos (e legendas): © António Alves da Cruz (2023). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Continuação da publicação de uma seleção de fotos do álbum do António Alves da Cruz (*).  Já em 2014 tínhamos descoberto a sua página do Facebbok, e publicámos dois postes. Já  na altura fizemos o convite, formal, para se juntar ao nosso blogue,  o que veio acontecer agora: é o novo membro, nº 880 da Tabanca Grande (**).

Ele fez o percurso de muitos de nós: Tavira (CISMI), Elvas (BC 8), Tomar (RI 15), T/T Uíge, conforme documenta as fotos acima publicadas... E depois Bolama (CIM),  de acodo com o próximo poste.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Guiné 61/74 - P21914: Tabanca Grande (514): Eduardo Ablu, ex-fur mil, CCAV 678 (Ilha do Sal, Bissau, Fá Mandinga, Ponta do Inglês, Bambadinca, Xime, 1964/66): senta-se à sombra do nosso poilão, no lugar nº 836


Foto nº 1

Foto nº 2


Cabo Verde >  Ilha do Sal > CCAV 678 > c. maio / julho 1964 > O ex-fur mil Eduardo Ablu




Foto nº 3

Guiné > Região de Bafatá > Bambadinca > Fá Mandinga > CCAV 678(1964/66)
 
Da esquerda para a direita: Furrieis [Manuel] Bastos [Soares], [Eduardo]Ablu, [Jorge] Ferreira (pai do Rui Ferreira), Primeiro Sargento Alberto Mendes, Furrieis Frazão, Matos e Guimarães.


Foto nº 3

Elvas > 2021 > Foto atual do Eduardo Ablu, novo membro da Tabanca Grande, nº 836  (*)

Fotos (e legendas): © Eduardo Ablu (2020). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].



1. Mensagem de Eduardo Ablu, ex-fur mil, CCAV 678 (Bissau, Fá Mandinga, Ponta do Inglês, Bambadinca, Xime,1964/66)

Assunto - Tabanca Grande

Data - domingo, 7/02/2021, 16:30

Boa tarde,  Luís.

Conforme pedido, para que possa entrar para a Tabanca Grande, aí vão os meus dados:

(i) sou o Eduardo dos Santos Roque Ablu,
(ii) natural e residente em Elvas, 
(iii) 79 anos de idade.
(iv) casado e 2 filhos,
(v)  e reformado da Banca.

Da vida militar, já sabem por onde andei:  Cabo Verde e Guiné.

Em relação às perguntas que me fazem..., pois não sei onde e como o Jorge Ferreira apanhou a bicicleta (**).

Se o Jorge, andou de LDM, também não posso dizer. Vê-se que fez, pelo menos, uma escolta [, a Catió] (**).

Enquanto estivémos em Bissau, houve colegas que fizeram escoltas e falaram em barcos de nativos a fazerem o reabastecimento. Foram e, só quando chegavam, estavam em segurança.

Envio as fotos pedidas, uma actual [, foto nº 4] e as outras [, fotos nº 1 e 2]  são da Ilha do Sal. Da Guiné já tinha mandei uma em grupo, tirada em Fá Mandinga [, foto nº 4](***)

Um abraço
Eduardo Ablu



Foto nº 5

Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > Bambadinca > Julho de 1965 > Festa de 1º. aniversário da CCAV 678. Na mesa dos oficiais e sargentos, o 1º de frente e da esquerda é o Fur Mil At Manuel Bastos Soares, autor destas fotografias, natural de Vila Nova de Gaia e residente na Maia, Gueifães.


Foto (e legenda): © Manuel Bastos Soares  (2008). Todos os direitos reservados.[Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


2. Comentário do editor:

Ok, Eduardo, obrigado por teres aceite o nosso convite. Precisamos cá de malta do teu tempo, do caqui amarelo!... Como te disse, não há quotas nem joias. Já pagaste, já pagámos o pesado imposto....

A tal Companhia de Caçadores Especiais (, a designação caiu depois em desuso,), nº 302, que vocês foram substituir, esteve na Ilha do Sal entre 25/4/1962 e 18/5/1964. Por sua vez, a vossa CCAV 678 desembarcou do T/T do Uíge, na Ilha do Sal, em 20/5/1964. E partiu para o CTIG, três meses depois, no Contratorpedeiro Lima, em 17/7/1964.

Gostávamos de saber, camarada, o que é andaram por lá a fazer e se ainda havia vestígios da presença dos expedicionários do RI 11 (Setúbal) que estiveram no tempo da II Guerra Mundial, vinte anos antes,,, E depois gostávamos de saber também das vossas andanças lá para os lados de Bambadinca, Xime, Ponta do Inglês, que alguns de nós irão conhecer uns anos mais tarde...

Pergunto-te também se manténs contactos com mais camaradas da tua CCAV 678... Na nossa Tabanca Grande o único representante da tua companhia era, até agora, o Manuel Bastos Soares (desde novembro de 2008) (****).

Natural de Vila Nova de Gaia, o Manuel Bastos Soares vive na Maia. (Ficou de me mandar um foto atual, quando lhe telefonei em 2011; não tive mais notícias dele, espero que esteja vivo e de boa saúde.)

Recorde-se ainda que a tua CCAV 678 foi mobilizada pelo RC 7, partiu para o TO da Guiné em 18/7/1964 e regressou à Metrópole em 27/4/1966. Passou por Bissau, Fá Mandinga, Bambadinca e Xime. Teve 3 comandantes, todos do quadro permanente: Cap Cav Juvenal Aníbal Semedo de Albuquerque; Cap Cav Inácio José Correia da Silva Tavares; e Cap Art José Vitor Manuel da Silva Correia.

Pronto, Ablum senta-te no teu lugar, nº 836, e espero que possas a partilhar connosco mais memórias do tempo em que andaste, quatro anos antes de mim, por estes sítios (míticos) do leste: Fá Mandinga, Bambadinca, Xime, Ponta do Inglês...

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Guiné 61/74 - P21715: Em busca de... (310): Hilário Peixeiro, capitão que conheci no Forte da Graça, em Elvas, em 1973/75 (João Rico, ex-fur enfermeiro)




O hoje cor inf ref  Hilário Peixeiro, ex-cap,  
CCAÇ 2403 / BCAÇ 2851, Nova LamegoPicheFá Mandinga,
 Olossato e Mansabá, 1968/70


1. Mensagem do nosso leitor  João Rico, que foi fur enfermeiro, no Forte de Elvas, no período de 1973/75, é atualmente professor e vive em Mira:


Data: quarta, 25/11/2020 à(s) 23:47
Assunto: Hilário Peixeiro 


Faz hoje exatamente 45 anos que dei por finda a minha atividade militar (1973/75), tendo tido a sorte de ter servido o capitão Hilário Manuel Pólvora Peixeiro no Forte da Graça, em Elvas. 

Tentei, por diversas vezes, saber onde ou como o poderia encontrar ou contactar, sempre sem sucesso. Hoje, numa leitura pela vossa (de todos, afinal) "Tabanca", deparou-se-me o seu nome e não resisti à tentação.

Assim e desde já pedido-lhe desculpa pela ousadia de o incomodar sem o conhecer, agradecia-lhe que lhe solicitasse autorização para me facultar os seus contactos.

Para o ajudar, lembre-lhe que fui furriel enfermeiro, no Forte de Elvas, que: 

(i) conseguimos que a direção escolar nos autorizasse a fazer (e fizemos) exames da quarta classe aos militares; 

(ii)  conseguimos fazer uma enfermaria com 6 camas;

(iii) jogámos futebol na equipa do Forte.

Acrescento que sou professor e que resido em Mira.

Obrigado.
João Rico

 2. Resposta do editor LG:

Caro João Rico: Ficamos na dúvida se, na devida altura, lhe respondemos ao seu pedido. Se sim, espero que tenha conseguido contactar o nosso camarada que procurava, o Hilário Peixeiro. Se não, esperamos que ainda vá a tempo. 

Segue, por outra via, o endereço de email do nosso camarada,  cor inf ref Hilário Peixeiro. Não temos tido notícias dele, esperamos que esteja bem de saúde. Vamos em breve reeditar algumas das suas fotos relativas à Op Mabecos Bravios (5-6 fevereiro de 1969) (retirada de Madina do Boé). (**)

Vamos também editar a sua mensagem (, omitindo apenas os seus contactos pessoais que apenas seguem para o Hilário Peixeiro), na expetativa de o nosso camarada entrar em contacto  consigo e/ou connosco. (***)

Desejamos-lhes uma boa entrada no ano de 2021. Luis Graça

 PS - O Hilário Peixeira foi cap inf, CCAÇ 2403 / BCAÇ 2851, Nova Lamego, Piche, Fá Mandinga, Olossato e Mansabá, 1968/70. É membro da nossa Tabanca Grande desde 10 de maio de 2011 (*). Tem 15 referências no nosso blogue.

Tem facebook activo: https://www.facebook.com/hilario.peixeiro
____________

Notas do editor:

(*) Vd. postes de:


(...) "Sou Coronel reformado e, como complemento à minha vida militar, contida na história da CCaç 2403 que vos enviei (**),  acrescento que, depois da primeira comissão na Guiné,  iniciei a segunda em Maio de 1972 em Moçambique.

Ofereci-me para os Comandos donde saí a meu pedido e ingressei nos GEP (Grupos Especiais Pára-quedistas) depois de fazer o respectivo curso, regressando em Junho de 1974.

Fui colocado no Forte da Graça em Elvas onde estive até Setembro de 1977. Seguiu-se Santa Margarida, 2 anos, Casa de Reclusão de Elvas, Curso de Estado Maior e colocação no Estado Maior do Exército, Regimento de Elvas, Quartel General de Évora e Tribunal Militar de Elvas onde, aproveitando a chamada lei dos Coronéis, passei à situação de Reforma. (...)


(**) Vd. postes de:

14 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8273: História da CCAÇ 2403 (Hilário Peixeiro) (1): Deslocação para a Guiné e chegada a Nova Lamego

16 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8284: História da CCAÇ 2403 (Hilário Peixeiro) (2): Actividade da CCAÇ 2403 e participação na Operação Mabecos Bravios

19 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8299: História da CCAÇ 2403 (Hilário Peixeiro) (3): Actividade da CCAÇ 2403 e participação na Operação Mabecos Bravios

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Guiné 61/74 - P19727: 15 anos a blogar, desde 23/4/2004: repescando velhos postes (3): Em homenagem, póstuma, ao cap inf José Cravidão (1942-1967) (Claudina Cravidão)

Cap inf José Cravidão (1942-1967)
1. Mensagem, de 28 de maio de 2013, de Claudina Cravidão, viúva do cap inf José Jerónimo da Silva Cravidão (Arroiolos, 1942- Farim, Guiné, 1967), cap inf, cmdt CCaç 1585 (Nema, Farim e Quinhamel, 1966/68), morto em combate em 4 de Junho de 1967 (*). 

Mobilizada pelo RI 2, a CCAÇ 1585 embarcou em 30/7/1966 e regressou à metrópole em 9/5/1968; era uma companhia independente; teve dois comandantes, o cap inf José  Cravidão e o cap mil inf Vitor Gama.

O cap inf José Cravidão era natural de Arroiolos, e é um dos muitos camaradas nossos injustamente esquecidos nos Dez de Junho destes anos todos, antes e depois do 25 de Abril. 

Fizemos questão de o lembrar, em 10 de junho de 2013, dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que se comemorou justamente em Elvas, a terra que acolheu os seus restos mortais. Deixou viúva e 2 filhas, uma médica e outra enfermeira (**)

A mensagem da viúva chegou-nos pelo mail do Jaime Silva [, o Jaime Bonifácio Marques da Silva, meu amigo do peito, grande camarada, membro da nossa Tabanca Grande, natural de (e residente em) Seixal, Lourinhã, professor de educação física, docente reformado do ensino superior politécnico, ex-alf mil pqdt, BCP 21, Angola, 1970/72 [, foto à direita, acima]




2. Palavras da Claudina Cravidão [, Maria Claudina Marçal Lopes Silva], licenciada em educação física, colega do Jaime Silva, de curso, e amiga de Luanda, onde conviveram, antes do 25 de Abril] (**)


Jaime, muito obrigada, pela tua intervenção neste assunto. Andei um bocado em baixo, porque já sabes que estas coisas doem e, quando mexemos nelas, doem ainda mais, porque se tornam mais presentes.No entanto aconteceu e o inevitável não tem solução. Já reuni outras homenagens, como o terem dado o nome dele a um largo, ao fundo da rua onde ele morava, em Arraiolos [, Largo Capitão José Cravidão] , assim como uma lápide, bastante grande, na parada do quartel, em Farim [, Guiné], também com o seu nome.


Está tudo digitalizado, aliás mandei digitalizar numa casa de artigos fotográficos, mas as letras são muito pequenas, não sei se estarão bem legíveis. Penso que não pode ser de outra forma. Nestas coisas da Net, não sou nenhuma expert e, o que sei, são os netos que me ensinam.

Pensei 2 vezes, em ir com isto para a frente. O meu marido era um homem que não ligava nada a homenagens e a outras coisas do bem parecer... Ligava, sim, à verdadeira essência das coisas, por isso discordava muitas vezes da opinião dos chefes, que passavam o tempo nos gabinetes e nem sequer conheciam os locais por onde eles andavam. Sei que os homens [, da CCAÇ 1585,] o admiravam e gostavam muito dele, porque ele os tratava como homens, e não como carne para canhão.

Mas, depois de muito pensar, achei que não seria mal nenhum publicitar as homenagens que lhe fizeram. Como eu própria as publiquei no semanário "Linhas de Elvas", penso que as datas devem lá estar.


A última, a que a Sara (filha mais nova) te mandou e a mais completa, saiu no semanário "Linhas de Elvas" a 31 de dezembro de 2012. A do soldado de Pinhel foi publicada no boletim paroquial "O Falcão", em outubro de 1967. A foto da lápide deve ter sido enviada ainda em junho de 1967. A carta do furriel Joaquim Pedrosa, em 6 de junho de 1967, assim como muitas mais, mas são muito extensas, por isso só referi algumas frases mais marcantes.



Cemitério de Elvas: Lápide funerária de José Jerónim da Silva
Cravidão (4-6-1942 / 4-6-1967). Cortesia do portal Linhas de Elvas
Afinal estou com a foto da lápide, de 20 de agosto de 1967. Também há outros depoimentos, como o do capitão miliciano que o foi substituir [, cap mil inf  Vitor Brandão Pereira da Gama], assim como um alferes com quem ele se dava bem e que o tentou convencer a não ir a essa operação (, visto fazer 25 anos nesse dia), mas ele teimou e disse que iria com eles e foi.

A operação chamava-se Cacau, deslocaram-se de lancha toda a noite, até atingirem o objectivo: Bricama, uma base pesada dos turras. Estes, emboscados na outra parte da bolanha, deixaram que destruíssem as moranças e as queimassem e, já na retirada, quando se iam deslocar, para outro local, rebentou um violento tiroteio e foi quando ele foi atingido.

Segundo o alferes, quando se propagou a notícia, entraram em loucura [, os militares da CCAÇ 1585,] e, se ele não tivesse segurado os homens, seria uma carnificina, muitos mais teriam morrido. 


Foi uma única bala, entrou na parte da frente, atravessou o fígado, causando hemorragia interna e saiu nas costas. Era a hora dele. Conforme ele dizia, estava escrito.

Para não te incomodar com todas estas coisas e, visto vires para baixo no fim do mês, estava a pensar enviar directamente as coisas para o teu amigo, pois tenho o mail dele. Diz-me o que queres que eu faça. O livro do teu amigo [, não sabemos de quem se trata... (LG)] deve chegar amanhã, pelo correio, à cobrança. 


Quando fico mais em baixo, digo para mim mesma "não penses nisso, pensa nos momentos bons que viveram" e tu faz o mesmo, umas vezes resulta, outras não, mas cada um carrega a cruz à sua maneira. Não é uma questão de catolicismo, mas acredito mesmo que nada acaba aqui. Só a carne morre, o espírito vive, se algum dia pudermos falar, verás que é assim.

Vou escrever ao Luís Graça, só para lhe agradecer a disponibilidade e a gentileza que tem mostrado. Fotos, vão muito poucas, porque as muitas outras que possuo, são pessoais e essas não se publicam. 


Podes reencaminhar o mail, para o teu amigo, para não escreveres tanta coisa, ou então sintetiza,mas eu queria saber se mando o que está digitalizado, para ele ou para ti. 


Um abraço grande para ti e para a Dina (minha homónima, pois também há muita gente que me chama Dina - é a terminação dos nossos nomes.). 

Beijinhos. (***)


3. Comentário, de 3/6/2017, 00h15,  de Carlos Alberto Alves Soares  ao poste P11691 (****) [, infelizmente, ainda não consegui contactá-lo, mas é amigo do Facebook da Tabanca Grande].


Amigo Luis Graça, eu sou Carlos Alberto Alves Soares, ex-Furriel Miliciano da Companhia  de Caçadores 1585, gostaria de saber o seu contacto telefónico para o contactar e falar da situação que a minha Companhia viveu na Guiné de Agosto de 1966 a Maio de 1968 e levar-lhe o livro verdadeiro que contém toda a vida da 1585, pois fui eu próprio que a escrevi e a cópia da que foi enviada ao Ministério do Exército,sou eu que a tenho.

No passado dia 27 de Maio de 2017 efectuámos mais um almoço convívio em Caldas Rainha, correu tudo bem. Duas semanas antes escrevi á Srª D.Claudina Cravidão a convidá-la para assistir ao convívio, já que no próximo dia 4 de junho [de 2017] faz 50 anos que o esposo faleceu. A Srª escreveu-me,  dizendo da sua impossibilidade. A Companhia tem um "site" no Google com alguma atividade (,muito pouca). O meu contacto telefónico é 918 245 449 e o email é : carlitosarelho@gmail.com. 


(**) Vd. poste de 10 de junho de 2013 > Guiné 63/74 - P11688: In Memoriam (152): Cap inf José Jerónimo Manuel Cravidão, cmdt da CCAÇ 1585 (Nema e Farim, 1966/68), morto em combate há 46 anos, em 4 de junho de 1967; natural de Arraiolos, os seus restos mortais repousam em Elvas; nunca foi condecorado (Claudina Cravidão / Jaime B. Marques da Silva)

terça-feira, 5 de junho de 2018

Guiné 61/74 - P18713: Álbum fotográfico de António Ramalho, ex-fur mil at cav, CCAV 2639 (Binar, Bula e Capunga, 1969/71) - Parte II: T/T Uíge (Lisboa - Bissau, o 1º e único cruzeiro da minha vida), Bula, Capunga...

Foto nº 1


Foto nº 2

 Foto nº 3

Foto nº 4

 Foto nº 5

 Foto nº 6

 Foto nº 7

 Foto nº 8

 Fioto nº 9

Foto nº 10


Fotos (e legendas): © António Ramalho (2018) . Todos os direitos reservados (Edição e legendagem omplementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné)



1. Continuação da publicação do álbum de António Ramalho, ex-fur mil at cav,
CCAV 2639 (Binar, Bula e Capunga, 1969/71), membro da Tabanca Grande, nº 757, natural de Vila Fernando, Elvas (*):



CCav 2639  > Guiné 1969/1971  > Listagem de fotos (10/55)


1.  T/T Uíge > Lisboa - Bissau > O 1º Cruzeiro da minha vida, único até hoje!
2. T/T Uíge > A 1ª Refeição a bordo, o Matias já partiu (canto inferior direito).
3. Bula > Içar da bandeira.
4. Bula > Lavandaria pública. 
5. Capunga Resort > O Nosso acampamento.
6. Capunga Resort > O Chalet Cónico dos Furriéis. 
7. Capunga > O 3º Pelotão todo reunido na parada.
8. Capunga > Com o meu inseparável Periquito!
9. Capunga > À falta de manicura!...
10. Bula  > Leitura do jornal da terra, "Linhas de Elvas" [, semanário, com 67 anos de existência, que ainda hoje se publica]

(Continua)
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